Fanfics Brasil - 2º Capítulo Paixão Fatal

Fanfic: Paixão Fatal


Capítulo: 2º Capítulo

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     Um raio de sol penetrou pela fresta da cor­tina, fazendo com que o homem deitado na cama erguesse um braço para proteger os olhos. Embora novembro já houvesse chegado, os dias continuavam enso­larados, apesar de frios.

 Droga! — ele praguejou, rolando para o lado, a fim de fugir da claridade.

     Então, sentiu o braço esbarrar em um corpo quente e suspirou, irritado, pois deu-se conta de que estava na cama de Lacey Sheridan. Que horas seriam? Não se lembrava de muita coisa, desde a noite anterior.

— Você é insaciável, sabia?

     A voz sonolenta de Lacey indicou que seus movimentos descuidados haviam sido mal interpretados, e ele retirou rapidamente a mão dos quadris generosos.

     Apesar da terrível dor de cabeça, levantou-se e, poucos segundos depois, o quarto parou de girar. Exceto por uma necessidade desesperada de usar o banheiro, encontrava-se em forma relativamente boa.

— Não vá.O pedido de Lacey foi ignorado, quando ele saiu do ba­nheiro, procurando pelas roupas.

— Volte a dormir — ele aconselhou, enquanto vestia a calça.

  Não quero voltar a dormir — Lacey protestou com voz sedutora. — Christopher, por que a pressa? Volte para a cama. Ainda nem são dez horas.

    Christopher apanhou a camisa e vestiu-a, se dizer nada.

  Estou falando com você, Christopher. — O tom de Lacey tornou-se ressentido. — Pensei que fôssemos conversar so­bre Sheridan Fancy. Você não é o único garanhão de King's Montford. Íamos discutir a possibilidade de ele também co­brir algumas éguas.

     Christopher quase se encolheu ao ouvir tamanha vulgaridade. Apesar de todo o dinheiro que herdara, depois da morte do marido, Lacey continuava grosseira. Tomara aulas de elo­cução e o próprio Edward tentara instilar na esposa algum refinamento. Lacey, porém, jamais seria uma dama, pois gostava demais de chocar as pessoas.

  Preciso ir — declarou, calçando as botas.

— Você não está me ouvindo, Christopher — ela insistiu, defi­nitivamente irritada. — Sabe que detesto quando age assim. Por que não toma um banho e, depois...

— Não. Preciso conversar com Guthrie. Uma mulher mar­cou uma entrevista para esta manhã.

— Que mulher? — ela inquiriu, segurando-o pelo braço. — Christopher, por que está me tratando tão mal? Parecia tão apaixonado, ontem à noite.

     Christopher reprimiu um gemido de frustração. Na noite anterior, fora até lá na melhor das intenções. Sheridan's Fancy, o ga­ranhão de Lacey, era exatamente o que ele precisava para melhorar a qualidade de seus próprios cavalos. Por isso, ele fora preparado para fazer qualquer coisa para conseguir um acordo. Agora, porém, via a situação de um ponto de vista diferente, uma vez que sua amizade com Edward Sheridan fora manchada pelo envolvimento com a viúva. Lacey tinha quase a idade para ser sua mãe, além disso, ele não queria se envolver com ninguém. Enquanto não recuperasse Rachel, não teria a menor chance de retomar uma vida normal.

     Desvencilhando-se de Lacey, vestiu o paletó.

— Você não a conhece — respondeu. — Trata-se de uma candidata a secretária. Preciso ir, Lace. Telefonarei mais tarde.

— Estarei esperando.

— Prometo — Christopher disse, disposto a evitar uma cena. Roçou os lábios nos dela, somente para mostrar que não guardava qualquer ressentimento. Então, com gestos impa­cientes, saiu.

     Ao entrar no haras, avistou um carro desconhecido, estacionado perto dos estábulos, e calculou ser da mulher que Guthrie desejava entrevistar. Desde que a administração do haras havia sido computadorizada, o gerente contratara várias jovens para fazer o trabalho que ele fazia antes, ale­gando estar velho demais para aprender os segredos da informática. Infelizmente, suas maneiras bruscas haviam levado todas elas a desistirem do emprego em pouco tempo. Christopher não sentia a menor disposição de participar de mais uma entrevista, mas prometera a Guthrie que compareceria e já estava quinze minutos atrasado.

     Abriu a porta do Range Rover, mas, quando ia sair do carro, Guthrie saiu de seu escritório, acompanhado por uma mulher. Teria a entrevista terminado? Hesitou, dividido entre o desejo de não se envolver e uma certa curiosidade sobre a candidata. Definitivamente, a entrevista fora curta.

     De onde estava, verificou que a moça era mais jovem que a última funcionária, embora não fosse uma adolescente.Vestindo calça preta justa e casaco de lã, tinha cabelos ruivos e cacheados, e parecia estar mais perto dos trinta anos do que dos vinte.

     Mas era bonita, ele admitiu com relutância. Não era pos­sível saber a cor de seus olhos, mas eles eram grandes, circundados por cílios mais escuros que os cabelos. Os lábios eram carnudos e, quando ela falou, Christopher surpreendeu-se ao ver o rosto de Guthrie iluminar-se em um sorriso. Ora, quem era ela, afinal?

Decidindo que não poderia continuar ali parado, Christopher saiu do carro. Tinha de cumprir a promessa feita ao gerente, afinal. O som da porta do carro se fechando chamou a atenção dos dois e, mais uma vez, Guthrie surpreendeu Christopher por não demonstrar alívio ao vê-lo. A mulher olhou para Christopher e, por um momento, ele imaginou ter visto uma sombra de apreensão em seu semblante. Porém, ela logo se recompôs e, quando o gerente os apresentou, ela sorriu com deferência. 

- Esta é Dulce Hughes — o mais velho informou-o, apa­rentemente desejando que ele não interferisse. — Este é o patrão, Dulce. Sr. Kellerman. — Voltou a encarar Christopher. — Eu estava a caminho dos estábulos, para mostrar o escritório a ela.

  Ao que parece, a entrevista foi um sucesso — Christopher declarou, pensando que jamais vira Guthrie tão entusias­mado. — Conhece cavalos, srta. Hughes?

— Não muito. Nunca trabalhei em um lugar como este, antes, mas estou interessada no emprego. Tenho bastante prática com computadores e gostaria de aprender tudo o que há de interessante, aqui.



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Autor(a): karoles

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Christopher foi invadido por uma sensação estranha, impossível de definir. Perguntou-se se o fato de ela ser ainda mais atraente de perto, os olhos cinzentos produzindo um incrível contraste com os cabelos ruivos, o que o perturbara.— Onde está trabalhando, no momento? — perguntou.—  Não estou... — e ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 16



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • marques Postado em 30/07/2008 - 15:38:37

    Posta ++++++++
    EStá muito lagal,
    Estou muuuito curiosa
    Posta
    Bjs

  • tikalili Postado em 18/07/2008 - 00:26:42

    nossa posta mais
    amei
    posta +++++++++++++
    bejokas

  • raissar Postado em 17/07/2008 - 20:14:53

    posta mais
    bjos

  • raissar Postado em 05/07/2008 - 08:43:39

    posta mais tá otima
    bjos

  • karoles Postado em 20/05/2008 - 09:00:24

    Novo Capítulo em PAIXÃO FATAL!!!

  • karoles Postado em 16/05/2008 - 16:41:24

    Postei em PAIXÃO FATAL!
    Comentem x)

  • karoles Postado em 13/05/2008 - 15:08:35

    Postei em Paixão Fatal =)))

  • raissar Postado em 11/05/2008 - 19:43:47

    passa na minha web karoles? se chama garotas rebeldes tem uma enquete lá, tenho tbm uma web de supense e uma polical.
    bjos!

  • raissar Postado em 11/05/2008 - 19:42:20

    posta mais, quero q chegue logo amanhãp ra ler sua web karoles!
    bjos!

  • karoles Postado em 11/05/2008 - 19:37:50

    No próximo post de Paixão Fatal:

    Um raio de luar iluminou a bolsa que Dulce levara para o quarto, com medo de que a filha, ou a mãe, pudesse encontrar o dinheiro. De onde viera aquele dinheiro? Era legal? Por quê, exatamente, Henry Sawyer queria que Dulce en-contrasse sua esposa?


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