Fanfic: Singularidade. (História de Alice Cullen) [TERMINADA]
Eu viajei pela costa parando sempre que eu podia para comprar qualquer bugiganga que as pessoas tivessem pra vender. Eram itens estranhos, mas divertidos de se colecionar: conchas do mar com cenas pintadas nelas, relógios de todas formas e tamanhos imagináveis, cartões postais, pequenas estátuas e muitos itens que desafiavam a descrição. Eu os deixaria em lugares específicos, esperando que outros os encontrassem e ficassem com eles. Era engraçado ver os rostos dos vendedores quando eu comprava seus itens, e ainda mais divertido ver quem iria encontrá-los em minhas visões nubladas.
Meu ponto de volta deveria ser Nova Orleans novamente, mas eu tentei seguir um pouco mais para o Sul, em direção à Corpus Christie, Texas. Eu não tinha idéia de onde Jasper estava, e Texas e México eram tão grandes que seria quase impossível para mim encontrá-lo, mas minha curiosidade era tão forte que eu tinha que tentar. Sabendo que Jasper estava em algum lugar perto era mais do que frustrante, e eu senti como se eu estivesse tentando encontrar a famosa agulha no palheiro.O homem dos meus sonhos, literalmente, estava por aqui em algum lugar nos milhões de acres de terra árida, e eu estava tentando encontrá-lo de uma simples estrada do Texas.
Eu passei apenas algumas centenas de quilômetros de Beaumont antes de ser forçada a voltar. Quando eu fui caçar na vegetação feia do sudeste do Texas, eu pude sentir o cheiro fraco de vários outros vampiros. Eu fiquei surpresa que tantos da minha espécie estiveram aqui tão recentemente, porque essa área era devastada e bastante desprotegida. Eu observei cuidadosamente com a minha visão e vi um grande grupo de recém-criados de olhos vermelhos, vagando pelas árvores. Minha visão também me mostrou que eu não duraria muito em um confronto. Com as memórias das batalhas do Jasper e nossa própria guerra de clãs na minha cabeça, eu relutantemente voltei para Nova York.
Assim que eu me direcionei de volta, as visões do Jasper começaram a inundar minha mente. Eu tive que parar várias vezes para que eu não batesse o meu lindo carro. A maioria era escura e ilegível, mas a visão de Jasper andando pela porta era ligeiramente mais clara. Agora eu podia ver as cortinas xadrez vermelhas e as claras paredes amarelas da sala de jantar quase perfeitamente. Isso era suficiente para que a viagem inteira valesse à pena, porque agora eu sabia o que procurar no café desconhecido na cidade desconhecida. O palheiro ainda era formidável, mas estava um pouco menor do que antes.
Quando eu cheguei em Atlantic City, eu decidi parar e renovar minha fortuna. A viagem me custou um pouco mais que quinhentos dólares, e eu sabia que eu podia levantar isso em apenas algumas horas nos cassinos lá. Eu teria que ser cuidadosa porque os vampiros de Atlantic City não gostavam que os da espécie deles ficassem gananciosos, mas se eu fosse a muitos cassinos, e me certificasse de perder algum dinheiro em cada, não haveria problema. Ainda que isso fosse claramente trapaça, eu quase sempre ia à Roleta e às mesas de Black Jack. Eles são apostas certas para uma psíquica.
Ao amanhecer, eu tinha ganhado mais de novecentos dólares, e cuidadosamente perdi duzentos para manter os donos dos cassinos felizes, fiquei no meu quarto de hotel, deitada na cama, contando o que eu ganhei. Eu me perguntei se as pequenas lojas daqui tinham algumas boas roupas. Fazia um tempo desde que eu comprei novos sapatos e algumas blusas novas, e eu faria tão bem aos donos das lojas, comprando as roupas deles.
Pelo menos foi isso que eu disse à mim mesma.
Foi bom eu estar deitada de bruços, porque a visão que eu tive era clara e intensa, e me faria cair. Era a mesma do dirigível. Jasper estava novamente sozinho, se escondendo atrás do muro com Maria ainda o chamando de longe. Mas dessa vez, estava mais claro. Muito, muito mais claro.
Eu podia ouvir Maria claramente gritando de longe. Eu podia vê-lo com os joelhos puxados no peito. Ele deitou a cabeça nos joelhos, parecendo derrotado. Meu coração doeu pela situação dele tanto quanto pela sua presença.
“Você finalmente se encheu de tudo isso, Jasper?” Disse uma voz gentil que eu reconheci como sendo a do Peter.
Jasper pulou, rosnando baixo e se posicionando para uma luta.
“Eu não quero lutar com você, velho amigo,” Peter riu sem humor. “Dessa vez, eu quero salvar você como você me salvou tantas vezes. Nós voltamos para devolver o favor.”
“Nós?”
“Charlotte está comigo, mas não aqui. Eu não poderia arriscar. Então, você está pronto para deixar essa vida por algo melhor?” Peter pressionou. Peter também estava tenso e pronto para se defender, mas ele tinha um pequeno sorriso no rosto.
“Como? Matar Maria? É a única forma de tornar isso melhor,” disse Jasper em uma voz sem vida.
Ele está disposto a matá-la! Matá-la era uma idéia maravilhosa.
“Não, de jeito nenhum, mesmo que ela mais que mereça isso. Ela não nos disse a verdade. Ela nunca nos deu uma escolha.” A voz do Peter era fria como gelo. “Você precisa saber que há paz nos países do Norte. Sem luta, sem morte, sem exércitos. Vampiros vivem em paz e deixam os outros em paz,” Peter rapidamente explicou.
“Do que você está falando? Somos feitos para lutar, o que nós precisamos fazer é controlar os rebanhos,” Jasper argumentou de volta.
“Isso é tudo uma mentira, Jasper, cada pedaço disso. Venha conosco e nos deixe te mostrar. Nós não lutamos com outro da nossa espécie durante os cinco anos que fomos embora. Nós comemos e vagamos livres e em paz. Nós até podemos sair na luz do dia quando está nublado. Os humanos não fazem idéia que existimos, e nós podemos ir à qualquer lugar que quisermos, enquanto continuamos nos movendo. Eu conheci outros da nossa espécie que vivem em paz e nunca lutaram em uma guerra. Por favor Jasper, acredite em mim. Venha conosco e veja,” Peter estava suplicando agora.
O rosto do Jasper parecia dividido, mas rapidamente relaxou quando ele tomou sua decisão. Ele até sorriu levemente de volta. Ele assentiu para Peter, e os dois saíram sem nem mesmo olhar para trás. A visão mudou para ver os três correndo por um grande plano, embaixo de um campo de estrelas.
Ele foi. Ele a deixou sem nem mesmo dizer adeus! Ele finalmente está livre!
Minha respiração desnecessária estava se tornando rápida, e eu mal podia pensar direito. Jasper iria correr para o Norte, e se livrar da sua terrível vida de soldado. Ondas de pura alegria e entusiasmo passaram por mim, e eu me perdi em emoções que eu não senti por cinco longos anos.
Ele está indo para o Norte!
Me levaram apenas alguns segundos para correr para o meu carro e iniciar uma corrida para o Norte.
Eu queria estar em Nova York quando a noite caísse, mas as estradas tinham idéias diferentes.
“Ah!” Eu gritei para o meu carro, “Você anda mais devagar do que eu posso correr!” Era verdade, e eu odiava isso. Foi um prazer dirigir por essas estradas há dois meses, mas a viagem de volta estava se tornando um tédio. O inverno atingiu Nova York com força, e agora meu carro devagar tinha que arrastar-se pelas estradas para evitar um acidente. Mesmo que eu soubesse que não havia necessidade de pressa, eu tinha que voltar para casa. Eu precisava estacionar o carro e sair a pé pela bagunça de gelo que é a América do Norte em Janeiro, mas primeiro, eu precisava levar essa coisa de volta para a casa. Se não fosse a luz do dia, eu teria tentado carregá-lo. Isso era enfurecedor.
Mesmo na minha pressa feliz eu sabia que era inútil, porque eu ainda não tinha visto outra maneira de encontrar o Jasper, que não fosse no restaurante, mas isso não me impediu de tentar. Quando eu finalmente parei o carro na garagem tudo o que eu poderia fazer era correr com a minha bagagem pelo corredor e começar a descarregar alguns dos itens para dentro de uma mochila. Chaves, mapa, dinheiro, roupas de caça, roupas apresentáveis, escova de cabelo, um shampoo de cheiro adorável e sais de banho. Isso era tudo o que eu precisava, mas eu joguei um vestido e um sapato combinando, só por garantia. Eu não queria ser pega despreparada.
Eu chequei a casa e a correspondência, apenas porque eu prometi, e eu saí em menos de vinte minutos depois que cheguei à Long Island. Eu não tinha idéia de para onde ir, mas não importava, de agora em diante, não interessa o que eu fizesse, eu iria ter uma meta na minha mente, estar onde o Jasper estivesse.
Eu simplesmente segui diretamente para o Oeste da cidade de Nova York, correndo em um ritmo confortável. Meu plano era visitar e memorizar todas as grandes cidades aqui da Costa Oeste, e conhecer melhor o traçado dos estados do Norte.
Eu peguei uma rota ligeiramente mais ao Sul porque era um inverno duro, e porque Jasper estaria vindo do Sul. Eu não podia deixar de esperar que nossos caminhos pudessem se cruzar, e que ele pudesse sem saber, pisar em um lugar que eu tivesse tocado. Isso era infantil e estúpido, eu sabia, mas eu amava a idéia. Agora eu estava até venerando todo o chão por onde ele andava. Muito absurdo, mas também muito incrível.
Em Março, eu estava de volta na casa em Long Island. Foi uma maratona aventureira, e uma que me deu um conhecimento útil sobre minha terra natal. Depois de algumas semanas em Long Island, eu decidi checar as outras duas casas de Paul e Annette. Então, aqui eu estava no fim da primavera, em uma luxuosa cabana nas montanhas. Mesmo que a cabana estivesse desgastada, estava cheia de mobílias finas, e a lareira que dominava o primeiro andar nunca foi usada. Era definitivamente uma casa de vampiros.
Eu usei o grande espelho no quarto da Marianne para colocar de volta meu vestido. Duas semanas caçando nas montanhas em torno de Nova Hampshire me deixaram precisando de um banho e roupas novas, mas eu estava agora limpa e me sentindo bem cheia. Enquanto eu penteava a massa curta e preta que era o meu cabelo eu pensei em todos os estados do Norte que eu visitei. Nenhum era particularmente memorável, e o único lugar onde eu fiquei muito tempo foi Las Vegas. Eu não tive nenhuma visão útil enquanto corria, exceto a visão que me disse para ficar alguns dias em Vegas.
Os três quartos no andar de cima também ostentavam enormes camas de ferro. Eu tive que olhar de perto para ver que elas estavam realmente parafusadas ao piso. Eu estava me perguntando quanto dos avisos de Gregório foram dados e quantos deles eram verdade quando uma visão muito estranha aconteceu. Era um homem grande lutando com um urso, e perdendo. O que na Terra essa visão nebulosa tinha a ver com a necessidade de camas de metal?
Algumas vezes, eu odiava minhas visões.
Depois de uma estadia calma na cabana, e depois de uma visita à casa de Quebec e algumas adoráveis compras lá, eu voltei para Nova York para checar minhas finanças negligenciadas e me certificar de que as coisas estavam em ordem. Nos arredores da cidade, eu fui novamente envolta na visão do restaurante amarelo. Não estava mais claro do que há alguns meses atrás, mas havia algo novo: Eu podia ouvir o homem velho atrás do balcão me perguntar se eu ia querer o de costume hoje. Isso era esquisito, porque eu não como comida humana. De jeito nenhum. Nunca. Marianne experimentou e me disse como era para o seu corpo se livrar daquilo, e eu nunca quis comer isso.
Eu sabia agora que quanto mais eu ia na direção certa, mais informação era me dada. Então, o extravagante restaurante amarelo estava em algum lugar na Costa Leste, e para o Sul de Nova York. Isso não diminuiu muito o meu palheiro, mas valeu a pena a viagem em si.
Eu fiquei em Nova York por menos de um mês. Enquanto eu estava lá, eu comecei a reinvestir meu dinheiro em ações que eu sabia que se manteriam bem em uma guerra. Edwina estava certa, elas eram baratas como terra agora, e eu comprei quase um milhão de dólares de ações em companhias aeroespaciais, fábricas de ferro, e companhias de defesa. Isso iria me deixar muito bem uma vez que a inevitável guerra começasse.
Então, eu passei uma semana comprando um novo guarda-roupas de verão. A semana estava chuvosa e eu tirei vantagem dos dias sem Sol para comprar livremente, para o contentamento do meu coração.
Era uma experiência emocionalmente exaustiva.
Para iniciantes, os estilos eram horríveis, e as fábricas baratas. Então, pela primeira vez, eu tive que considerar que Jasper poderia gostar de me ver nisso. Era muito estranho comprar com ele em mente, principalmente porque eu não o conhecia bem o suficiente para saber do que ele gostava. De fato, eu não conhecia nada dele. Eu odiava isso.
A frustração começou na primeira loja que eu tentei, uma pequena butique de estilo europeu. A pequena, porém bem decorada loja estava vazia, exceto por uma mulher sozinha. Ela quase pulou pra fora da pele quando o pequeno sino anunciou minha entrada.
Os olhos dela ficaram maiores enquanto eu andava para dentro, e ela começou a recuar até que ela balbuciou uma saudação.
“Olha senhorita. P-p-posso te ajudar?”
Eu sorri ligeiramente e fiquei parada enquanto suspirava internamente. Eu queria roupas, não sangue.
“Sim, eu preciso de um novo guarda-roupas para o verão, e eu gostaria de olhar os seus itens mais finos.”
“Itens finos?” Ela repetiu, e então seus olhos cresceram em animação. “Oh! Você quer olhar as coisas mais caras que vendemos? Elas estão aqui atrás,” ela disse enquanto rapidamente me guiou para uma parte isolada dos fundos. O seu medo desapareceu com a idéia de uma boa venda.
“Nós não temos mais muitos pedidos para esses itens, mas nós temos vários para te mostrar.” O sorriso dela era verdadeiro e enorme.
Os itens estavam ligeiramente empoeirados, escassos e bastante bregas.
“É claro, nós podemos fazê-los servir em você do jeito que você quiser,” ele recomeçou, obviamente perturbada pelo meu limite de apreciação. De repente eu percebi que eu provavelmente era a única cliente pagante que ela deveria ter hoje. Não me surpreende que ela estivesse perturbada. “E, hmm, podemos ter os mesmos modelos feitos dentro das suas especificações. Qualquer coisa.”
Eu tive que segurar uma resposta sarcástica. Eu também poderia fazê-los dentro das minhas especificações.
“Eu normalmente faço meus próprios ajustes, obrigada. Talvez algumas dessas blusas em seda ao invés de algodão seriam preferíveis.” Eu meditei tentando encontrar algo que eu poderia comprar dessa pobre garota. Eu poderia dizer que ela, assim como todos os outros, precisavam de uma venda.
Enquanto eu pegava o tecido frágil, eu me imaginei como uma super heroína toda colorida de quadrinhos: Alice, a Super Compradora.
Era melhor do que o desenho de vampira de capa que eu normalmente imaginava para mim.
“Seda é muito cara, e nós teríamos que pedir um pagamento adiantado antes de poder fazer,” ela falou timidamente. Deve ser tenso para ela ficar perto de mim, outra razão pela qual eu sabia que ela precisava da venda.
Eu peguei uma adorável blusa ajustada, com um grande colarinho. Não exatamente o que eu queria, mas perto o suficiente.
“Eu gostaria de dois desses em seda, e talvez aquela saia rodada feita em casimira pesada. Eu gostaria das blusas taupe e a saia em um verde claro.” A jovem engasgou e deu um suspiro de alegria.
Eu comecei a vasculhar os outros itens. Tudo era monótono, bastante sem forma, e feito de tecido que eu poderia destruir rapidamente. Vampiros devem ser um pouco seletivos com seus tecidos. Antes de eu aprender a costurar, me levou quase uma semana e centenas de pares de meias de seda para eu poder colocá-las sem rasgar.
A jovem atendente praticamente pulou para o balcão para anotar meu pedido. Eu entreguei a ela minhas medidas, paguei tudo, e ainda levei uma bolsa de mão estranha. A garota estava quase delirando de alegria quando eu saí.
A Super Compradora atacou novamente, salvando a metrópole de Nova York da ruína financeira.
As próximas lojas não estavam muito melhores, mas eu me conduzi a comprar pelo menos uma coisa de cada butique. A maioria das peças prontas, que eu comprei, jamais serviria para mim, então eu as entreguei a mulheres e garotas que eu encontrei na rua. Isso foi incrível, mas frustrante. Eu sentia muita falta das extravagâncias da moda dos anos vinte.
Ao final da semana, eu tinha meu novo guarda-roupas, feito dentro das minhas especificações, e eu estava saindo de Nova York.
Meu guarda-roupas constantemente era motivo de minhas preocupações. Ele era muito menor do que eu queria, devido ao limite de criatividade e boa qualidade de design que estava agarrado ao mundo da moda agora. Não teria sido tão ruim se não estivesse tão perto de encontrar Jasper. Eu sei que o mundo todo estava em depressão, mas, sério, mataria se alguns designers importassem bons tecidos?
Viajar de carro novamente durante o verão foi surpreendentemente agradável. Eu dirigi mais à noite pelos estados do Norte que eu já tinha visitado com a capota abaixada e o vento batendo no meu cabelo. Era maravilhoso.
Exceto pelos estados de planícies (que se pareciam como quando estavam no inverno, apenas mais marrons), a viagem foi empolgante e um tanto deliciosa. Eu me certifiquei de estar no Yellowstone Basin em meados do verão e me presenteei com ursos e leões da montanha.
Assim como antes, eu comprei bugigangas e lembrancinhas, e vi todos os pontos turísticos, desde o mundano até o inacreditável. Eu conheci dúzias de humanos e fiquei nos hotéis deles, motéis, tendas e alojamentos. Eu deixei os souvenirs em paradas na estrada, e satisfeita em saber que alguém poderia encontrá-los e aproveitar. Foi uma viagem muito divertida e informativa.
No Outono, eu voltei da minha viagem rápida e novamente parei na cabana em Mt. Washington. Eu andei pelo espaçoso andar principal e fui diretamente para os quartos de novo, apenas para checar, ou pelo menos foi o que disse para mim mesma, e testei a firmeza das camas. Elas eram sólidas como pedra.
De repente, eu estava de volta às árvores observando o homem perder sua luta com o urso novamente, só que dessa vez a visão estava completamente clara. Ele perderia a disputa muito em breve, talvez até mesmo hoje. A visão não parou como antes, e eu vi o urso brincar com o corpo do homem até que ele fosse uma polpa sangrenta, e então indo embora.
Então vi Rosalie andar pelas árvores.
O rosto dela estava ilegível enquanto observava a cena. Eu esperava que ela fosse entrar para matar, assim como qualquer vampiro faria quando encontrasse tanto sangue. Em vez disso, ela caminhou até ele com uma expressão incrivelmente carinhosa em seu rosto amável, o pegou e correu. Voltei para o quarto ainda olhando para a cama. Como a visão daqueles dois se encaixava com camas de ferro eu nem podia imaginar, mas eu ficaria muito atenta para ver qual era a conexão.
O padrão de continuação da constante viagem durou ao longo do ano. Viagens, compras, retorno, compras, trabalhar com as ações, compras e viajar novamente. Desta vez, porém, eu também criei álbuns de fotos de minhas viagens. Eles eram totalmente desnecessários, claro, porque a minha memória era absolutamente perfeita, mas me senti bem em fazê-los. Eu tinha perdido toda a primeira parte da minha vida, e eu queria provas sólidas da segunda parte.
A terceira vez que eu verifiquei a cabana foi em janeiro de 1937, e eu fui deliberadamente para os quartos para ver se eu poderia ter outra visão do estranho homem urso. Eu tinha tentado por quase dezoito meses ver o rapaz novamente, mas eu só pude vislumbrar a família de Carlisle caçando animais e o homem urso pegando mais do que alguns humanos. Tudo o que eu sabia era que Rosalie o havia mudado de alguma forma, e ele agora era um “bom” vampiro trapaceiro. Eu queria ver o que mais a família estava fazendo, e por alguma razão, a cabana parecia o melhor lugar para essas visões.
Quando eu empurrei as imóveis camas para verificar a resistência dos parafusos que as prendem no chão, todas as minhas perguntas, e várias outras que eu não queria perguntar, foram respondidas. De repente eu estava em um quarto ricamente decorado assistindo o contorcer da cama para frente e para trás. Só que não era a própria cama se contorcendo em êxtase, mas sim os dois vampiros sobre ela.
Rosalie e o homem urso eram companheiros. Era embaraçoso, saltava à vista que eles eram companheiros, e eu de imediato, queria desesperadamente escapar dessa visão. O jovem casal estava totalmente absorto em sua vida amorosa enérgica e viril, e eu estava sendo forçada a assistir como uma forma observadora doentia. Eu quis que a visão acabasse, mas tudo o que aconteceu foi mudar para diferentes pontos de vista, o que realmente não ajudou muito. Eu podia sentir meu corpo encolher de vergonha enquanto eu assistia seus corpos se entrelaçando. De repente, o chão cedeu debaixo da cama deles, e tudo caiu com os dois sobre ela. A cama aterrisou em um porão sujo. Não foi até que pedaços do piso do andar de cima caíram sobre eles para eles parassem e percebecem o que tinha acontecido.
“Oh, Emmett, olha o que fizemos outra vez. Esme vai nos matar “, chorou Rosalie em horror. Emmett apenas encolheu os ombros e a puxou para cima dele, e eles continuaram de onde tinham parado.
Felizmente, eu estava de volta na cabana e olhando para a cama de ferro.
Eu rigidamenteme me virei e caminhei rapidamente para fora. Gregorio não tinha mentido sobre a necessidade de aço reforçado para os vampiros recém-casados. Eu decidi que a próxima vez que eu verificasse a cabana eu não iria em nenhum lugar perto daquelas camas, a menos, é claro, se Jasper estivesse comigo.
Autor(a): luanareis
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Eu tinha decidido tentar minha sorte um pouco mais porque as visões de Jasper não estavam ficando mais claras enquanto eu ficava no Norte então eu pensei que uma viagem na direção errada poderia forçar as coisas. Além disso eu realmente queria ver Hollywood e visitar Las Vegas novamente. Nada é mais divertido do q ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 24
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letiportilla Postado em 07/09/2010 - 22:36:16
ADOREI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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mayn Postado em 16/08/2010 - 14:06:44
muito bommmmmmmm...posta mais!!!
Hein...ql nome desse livro???
Ai da uma passadinha na minha web...
Essa wen é uma mistura de toda a saga Crepúsculo (Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse, Amanhecer, O Sol da Meia-Noite) e mais umas idéias criativas da Autora
http://www.e-novelas.com.br/?q=ler_descricao&id=7289
bjssssssss
e posta maissssssss -
letiportilla Postado em 13/08/2010 - 18:17:06
postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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mayn Postado em 12/08/2010 - 13:17:45
Adoreiiiiiiiii sua Wn!!!
Posta maissssssssssssss -
letiportilla Postado em 09/08/2010 - 13:18:11
postaaaaaaaaaaaaaaaaaa
-
letiportilla Postado em 08/08/2010 - 20:21:56
postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa maissssssssssssssssssssssssss
eu A-D-O-R-O essa web!!!!! -
letiportilla Postado em 02/08/2010 - 21:38:40
uahuahauhauhauhuahuahauhauahuahauhauahauahuahauhaua
valeu por me explicar, é que eu NUNCA assisti o senhor dos anéis.
postaaaaaaaaaaaa
To ADORANDO a web!!!!!!
foi mal a demora ;) -
luanareis Postado em 25/07/2010 - 22:23:28
letiportilla: HAHA' olha, eu lii lah, e pelo qe eu entendi, naum sei se to certa, éé qe no Senhor dos anéis, tem um bichinho pequeno e irritante, por isso a comparação com a Alice! POAKPOSKA
creio qe éé isso! XD
BeijoBeijo! Luuh! -
letiportilla Postado em 22/07/2010 - 12:39:54
postaaaaaaaaaaaaaaaaa
então, mas com aquela fanfic eu dei muita risada, apesar de ter algumas coisas que eu não entendi. Vc sabe qual é a relação da alice com o senhor dos anéis???
pq lá tinha uma piadinha mas eu não entendi...
postaaaaaaaaaaaaa -
solsunshine Postado em 22/07/2010 - 09:50:36
me att