Fanfics Brasil - 2º Capítulo, parte 5 Paixão Oriental

Fanfic: Paixão Oriental


Capítulo: 2º Capítulo, parte 5

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-Acredito que é melhor que tenhamos esta conversa em outro lugar que não seja o escritório... Em um lugar mais... adequado.


-Mas você tem uma entrevista com uma pessoa que está te esperando lá fora!


Sua resposta a isso foi estender a mão e desprender o outro telefone. Disse umas poucas palavras em árabe, e ao que parecia o assunto de sua reunião ficou resolvido.


-O problema está resolvido -murmurou.


-Realmente, eu prefiro tratar deste assunto aqui mesmo -respondeu ela quase em um apelo.


-OH, vamos! -ele ficou de pé. - Agora que tento te mostrar meu lado humano me oferecendo para te escutar, recusa meu gesto?


Se pensava que seria prazenteiro escutá-la durante o almoço, estava equivocado, pensou Anahi.


Ela observou como ele rodeava a mesa de mármore. O comentário de seu lado humano não lhe tinha passado, nem tampouco que no curso da conversa telefônica tivesse mudado totalmente sua atitude para com ela.


Alfonso chegou junto a sua cadeira. Anahi sentiu que lhe arrepiava o pêlo da nuca. Ele estava esperando que ela se desse por vencida e ficasse de pé. Mas seus olhos estavam à altura de certa parte da anatomia dele, e o que viu a envolveu em uma onda de calor.


Aquilo não tinha nada que ver com um almoço juntos nem com a demonstração de seu lado humano! Tinha que ver com o sexo.


-Deixa de fazer isto, Alfonso -disse.


-Deixar de fazer o que?


-Sabe muito bem o que! -Anahi ficou em pé e deu um passo atrás. Topou-se com a cadeira; a mesa de mármore bloqueava sua saída. -Me deixe passar -insistiu.


-É obvio -ele deu um passo atrás para lhe deixar espaço.


Nervosa, Anahi se deslizou entre a mesa e Alfonso.


Este a segurou pela cintura para que não caísse, Era a primeira vez que a tocava em oito anos e seu tato pareceu dar vida a seus sentidos e a fez respirar profundamente.


Ele riu sensualmente.


-Está certa que quer partir?


Ela elevou o olhar para ver seu rosto. Entreabriu seus lábios e emitiu um gemido trêmulo. Anahi abaixou sua cabeça e a beijou.


Alfonso estava confuso. Em um momento ficava a brincar com ela, e no seguinte, sentia-se apanhado na excitação mais escura e quente. Era o beijo mais apaixonado que tinha experimentado! Pôde sentir o estremecimento de seu corpo como se tivessem estado nus. Seu perfume encheu seu olfato, e os pequenos gemidos que estava emitindo enquanto tentava resistir ao que estava acontecendo vibravam em cada uma de suas células nervosas.


Anahi a prostituta, pensou ele enquanto ela se arqueava compulsivamente e se entregava, faminta, no calor do beijo.


Bem, por que não?, perguntou-se ele enquanto a raiva que tinha dentro dele lhe dava a desculpa para fazer o que gostava. O escritório estava bem. Só em elevar o braço, poderia desfrutar dela em um escritório frio de mármore. Sexo em um mausoléu, pensou, ideal para um sacrifício pagão. Ia bem.


Um ruído atrás da porta os distraiu, e Anahi aproveitou para separar-se. Sobressaltada pela experiência, apoiou-se na escrivaninha e tentou esclarecer sua mente.


-O que te fez fazer isto? -perguntou ela quando pôde por fim falar.


Ele riu cinicamente. Mas a verdade era que se sentia confuso.


Horrorizada, ela olhou para baixo e viu que sua jaqueta estava aberta, mostrando uma parte do sutiã. A vaidade lhe tinha feito decidir não usar nada debaixo, para que não danificasse a suave linha do desenho. Mas agora tinha que suportar a idéia de que ele pensasse que tinha ido ali semi-nua.


-Não posso acreditar que tenha acontecido isto... -disse, trêmula, enquanto se grampeava os botões com dedos inseguros.


-Não devia ter vindo aqui, Anahi -respondeu Anahi.


-Não vim para isto! -gritou ela.


-Dou-te um conselho: vá embora daqui -ele deu a volta e rodeou a escrivaninha. - E se tiver um pouco de sensatez, não tentará voltar.


Anahi assentiu e tragou saliva. Suas pernas estavam fracas. Era a pior humilhação a que se podia submeter...


- Quero... meus documentos -murmurou em um último intento de partir dali com certa dignidade.


Ele assentiu friamente, e começou a recolher os papéis. Anahi ficou de pé a seu lado e esperou em silêncio que ele os devolvesse.


-Seu tio segue ocupando-se da granja? -perguntou ele de repente.


Ela franziu o cenho.


-Morreu faz cinco anos em um acidente na granja.


—Sinto muito. Não sabia nada.


Anahi não disse nada. Nunca tinha havido afeto entre seu tio e ela. Não necessitava de seu consolo. Lamentava que tivesse morrido tão tragicamente, mas pelo resto, não lhe perdoava que tivesse tentado destroçar sua vida.


-E Jamie?


" Ah!", não posso suportar isso, pensou ela.


-Meus documentos - pediu-lhe com altivez.


Para Alfonso sua negativa ao falar daquilo era um desafio. Anahi se negava a fazer qualquer comentário a respeito da pessoa com quem o tinha enganado. Alfonso olhou a mão estendida para ele.


-Você mudou -comentou ele. - Melhor dizendo, cresceu.


-A vida te muda.


-E o dinheiro.


-E o dinheiro -assentiu ela.


-O dinheiro que quer que te invista?


-É um inferno cuidar do dinheiro se não estar acostumada a dirigi-lo -respondeu ela.


-Por que eu?


-Porque Randal me assegurou que você era o melhor. "E isso é o único que tirará de mim", adicionou silenciosamente.


-Mentirosa. Você sugeriu ao Randal de que fosse eu.


Aquilo a sobressaltou. Não sabia que Randal lhe daria aquela suculenta informação.


-Quer dizer que não é o melhor?


Alfonso sorriu. E aquele sorriso foi perturbador. Porque Robbie tinha o mesmo sorriso e ela jamais o tinha relacionado com o Alfonso.


-Já vê. Esperava que a ética em seu negócio te fizesse superar outras coisas. Parece que me equivoquei. Foi um engano. Encontrarei outra pessoa...


-Para... —olhou o papel— ... que invista a metade de sua herança a prazo fixo... Enquanto a outra metade fica imobilizada em um fideicomisso... -leu Alfonso em voz alta.


Ela se sentiu levemente alarmada. Alfonso começava a mostrar interesse nos documentos quando já não lhe interessava que o fizesse.


-Randal se ocupará disso -disse ela olhando os papéis que continham os detalhes de sua vida. E da do Robbie, pensou.


-Para quem é esse dinheiro?


-O que isso importa?


-Se quiser que eu trabalhe com você, isso importa sim –murmurou ele.


 



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Autor(a): karoles

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-Mas eu já não quero que trabalhe comigo -adicionou ela. Ele não lhe fez caso e se sentou em sua poltrona, ficando com os papéis. -Sente-se e me explique -convidou-a. -Não. Mudei de idéia, Alfonso. Cometi um engano ao vir te ver... agora eu sei. Tinha razão. Devo partir. Sinto ter feito você perder seu tempo... Alfon ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • melhordeaya Postado em 21/05/2008 - 23:16:51

    Posta mais!!!
    Tá muito legal!
    Bj

  • karoles Postado em 16/05/2008 - 16:53:04

    Postei em PAIXÃO ORIENTAL!
    Web AyA!!!
    x)

  • karoles Postado em 12/05/2008 - 21:32:53

    Raissar: Já postei!!! =)

    Leiam gente! Paixão oriental, AyA =D

  • raissar Postado em 11/05/2008 - 19:57:54

    é bom tbm, posta mais!
    bjos!

  • karoles Postado em 11/05/2008 - 16:14:28

    Postei a parte 2 do capítulo de Paixão Oriental!

    Comentem =D

  • karoles Postado em 11/05/2008 - 06:59:03

    Postei as duas introduções de Paixão Oriental AyA

    Comentem!!!

  • karoles Postado em 10/05/2008 - 19:47:14

    Amanhã
    Estréia de Paixão Oriental, web adaptada p/ AyA =)
    Leiam tbm Paixão Fatal, web adaptada p/ DyU =)


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