Fanfic: Grito de férias

Capítulo 2-A surpresa

Depois de eu quase morrer de dor de cabeça do tombo antes de dormir, minha irmã idiota pulou em cima de mim oito e meia da madrugada, claro que eu fiquei mega brava e quase matei ela. Eu fui tomar café, e a casa estava toda em movimento. Tinham malas na porta da sala. AS MINHAS MALAS COR DE ROSA!

-Mãe, o que é isso? - perguntei aflita, muito tensa .

-Você e a Patrícia vão ao aeroporto

-Pra que???

-Vocês vão pra casa do seu irmão. Mas é bom você se arrumar logo!

-Então taaa.Meu pai sabe disso?

-Sabe - minha mãe saio da cozinha.

-Você vai? - perguntei pra minha irmã.

-Ahãn, só que eu vou ficar só o fim de semana. Você vai ficar o mês inteiro – EBAAAAA.

-Ta bom - ainda to muito confusa .

Depois que eu terminei o café, minha mãe teve um ataque, são nove horas, ainda não to pronta, às 11h35min eu tenho que ta no aeroporto em São Paulo – e detalhe, eu moro em Campinas. Ainda bem que as malas já estão prontas!

Me arrumei, ainda com sono, coloquei um boné verde de aba aberta que ganhei no correio junto com uma carta do meu irmão. Pra complementar, coloquei uma calça jeans, uma camiseta com estampa zebrosa um coletinho também jeans e a sapatilha de camurça cor de bosta saltinho 5cm que ganhei da Marsha. A Patrícia colocou um vestido mega curto preto com um saltão de travesti e bijuterias variadas...
 -Tá na hora de ir-ela saiu do quarto se despediu da minha mãe e foi pro carro. Eu olhei uma foto do natal presa no mural, aposto que não vai se fácil pra minha mãe ficar sozinha. Eu fui ate o quarto dar tchau ,como sempre, ela fez um drama ,cheia de melancolia.

Quando eu já tinha chegado no carro me lembrei de pequenos detalhes, como meu óculos minhas lentes coloridas com grau, meu RG e minha carteirinha escolar; entrei correndo em casa, peguei as tudo e enfiei tudo em uma bolsinha jogada no chão, exceto meu óculos de armadura wayfarer branca 2.5 grau, que coloquei no rosto e me lembrei como é bom enxergar sem as coisas estarem completamente embaçadas! 

Tentei voltar correndo pro carro. Tentei, não consegui. Eu torci o pé e caí de cara no raque do computador, localizado estrategicamente atrás do sofá, mas eu consegui chegar viva no carro. Devagarzinho.

-Vamos Patrícia - disse ofegante enquanto massageava meus pés mesmo que calçados.

No caminho, a melhor trilha sonora possível, nós pegamos a estrada no Fox prata da minha irmã. Aí sim!

Depois de um tempão no carro, eu fiquei entediada, então a gente -eu – decidi parar no posto de gasolina pra comprar bolacha. Comi,comi,cansei. Nada de emocionante aconteceu até o aeroporto (ou aconteceu, não sei, eu tava dormindo mesmo.)

Chegando Lá, eu precisava muito mesmo ir ao banheiro, só que o do primeiro piso tava muito cheio, ai a gente decidiu ir no do segundo andar, mas no caminho, houve um pequeno problema: a fivela da minha sapatilha prendeu no degrau da escada rolante e eu meio que caí. Foi lindo, levei um tombo de lado, no meio de um monte de gente. A minha sorte, é que havia um segurança másculo,localizado ao lado da escada que a parou. Eu consegui sair viva e meus óculos também. Depois dessa cena, aí que eu corri mesmo pro banheiro enfiar minha cabeça embaixo da terra!

Incrível,o avião saio na hora certa; eu me sentei na poltrona do corredor na classe econômica, assim, quando eu precisar vomitar eu chego mais rápido. Minha irmã se sentou na janela, logo pois os fones no ouvido e assim foi  o resto da viajem.

Eu tenho só o celular, claramente desligado, e o sono em mãos. É, mas antes de dormir eu vou ao banheiro.
Fui andando devagar, com muito medo de cair (de novo).Ah, em fim o banheiro! Por que é tudo tão pequenininho?  Por que é tudo tão embutido? Dane-se, vou fazer logo minha sujeira. WOW, pequena turbulência apertei muito forte a descarga – opa – a água subiu de mais. Melhor eu sair logo daqui! Lavei minhas mãos e corri pro meu acento. Procurei não dar muita bandeira.

Dois ou três minutos depois, eu olho pra trás e um estranho líquido saindo pela portinha do banheiro. Espero que não tenha sido eu.

Dormi. Cheguei. Acordei com uma mulher estranha de terninho azul e um sorriso gigantesco no rosto. Eu desci do avião junto com a minha irmã. Ela disse que o Guilherme vai estar nos esperando fora do aeroporto.

Pegamos a mala e fomos em direção do carro.Lá estavam, meu irmão e sua esposa (que fica extremamente nanica perto dele).Eu adoro meu irmão, e eu não consegui me conter. A minha reação ao o ver foi de berrar desesperadamente e pular em cima dele, enquanto a fria da Patrícia só deu um beijinho no rosto e ainda teve o desaforo de falar que pessoas normais fazem isso.

Ao entrar no carro avistei uma pessoa desconhecida. Ou não. Será que eu já o conheço? Essa cara não me é estranha....