Fanfic: Um elo e três destinos... (AyA - DyC - MyC)

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Rodrigo: Oi minha Ruiva linda! (entrando na sala de Dulce)

Dulce: O que foi?
Rodrigo: Nada priminha! Vim ver como vc está?
Dulce: Estou ótima, e muito ocupada!
Rodrigo: Nossa! Cadê o humor?
Dulce: Eu acho melhor vc ir trabalhar, Rodrigo.
Rodrigo: O que foi minha Ruiva? Ultimamente vc anda muito estressada.
Dulce: Já disse que não é nada.
Rodrigo: Já sei! Por que a gente não sai hoje à noite? Vamos esquecer trabalho, revista, vamos nos divertir.
Dulce: Eu estudo Rodrigo. Não posso ficar em farra não.
Rodrigo: Não é farra. É só pra vc relaxar. Vc tem todas as aulas hoje?
Dulce: Acho que sim. Eu não posso matar aula não. Ontem eu já não fui à faculdade.
Rodrigo: Então vamos sair esse fim de semana?
Dulce: Não sei. Não to com saco de agüentar as duas gracinhas.
Rodrigo: Nossa prima! Assim vc me magoa. (fazendo bico)
Dulce: Deixa de ser ridículo Rodrigo! (rsrs) Essa cara de cão abandonado não combina com vc.
Rodrigo: Então vc vai comigo?
Dulce: irei pensar.
Rodrigo: Daqui até o fim de semana eu te convenço. (rsrs) Bom! Deixa eu voltar pro meu trabalho antes que a minha patroa me demita.

Dulce: Acho bom mesmo.

Rodrigo saiu da sala de Dulce a deixando lá. Ela terminou a matéria que estava escrevendo, imprimiu e resolveu ir até a sala de Mai.
“Pegou” o elevador e foi para o andar em que ficava a revista Feminina. Assim que saiu do elevador, deu de cara com Chris. Ele estava conversando com outro repórter.

Chris: Oi!
Dulce: Oi!
Chris: Queria falar com vc.
Dulce: Agora não posso, estou ocupada.
Chris: Só um min...

Ela saiu e deixou ele falando sozinho.

Reporter: Eu hein! Que mal-educada!

Chris não falou nada. Ele e o amigo entraram no elevador.
Dulce estava morrendo de raiva. Como ele ainda teve o displante de falar com ela? Passou pela redação da Feminina sem cumprimentar ninguém e foi para a sala de Mai. Nem bateu na porta e foi logo entrando.

Dulce: Será que eu poderia falar com vc?
Mai: Eh... Claro! Só um momento.

Mai estava com uma de suas reporters, estavam finalizando uma matéria para a revista.Dulce ficou para, encostada na porta.

Marcela: Tudo bem, Mai. Eu vou rever algumas coisas e depois trago pra vc.
Mai: Tá certo.

Marcela deixou a sala de Mai e Dulce sentou-se na cadeira que a moça estava.

Mai: O que foi?
Dulce: Lê pra mim. (entregando a folha a ela)

Mai pegou a matéria e começou a ler. Dulce cruzou os braços e ficou olhando a sala de Mai. Esta lia a matéria que Dulce a entregou e de canto de olho observava a irmã. Ao terminar de ler, entregou o papel a Dulce.

Mai: Está ótima!
Dulce: Tem certeza? Sei lá... Acho que está faltando alguma coisa.
Mai: O que foi Dulce? Vc não veio aqui por causa dessa matéria não é?

Dulce desviou os olhos e pela primeira vez notou o porta-retrato que estava na mesa de Mai. Era a foto delas juntas. Das três. A foto que elas tiraram no parque.

Dulce: Eu tô com muita raiva! Preciso desabafar com alguém!

Mai levantou, fechou a porta e encostou-se na mesa próxima a Dulce.

Mai: Vc tá mal com esa história toda não é?
Dulce: Eu queria bater naquela Barbie!
Mai: Dulce, vc tem certeza que ela está com ele?
Dulce: Tenho. Viram os dois juntos.
Mai: Vc viu?
Dulce: Não! Mas também nem precisa. Todo mundo está comentando. Se falam é porque alguma coisa tem.
Mai: O pior é que eu ouvi esses comentários mesmo. Mas ela jura que não tem nada com ele. Sei lá. Pode ser fofoca.
Dulce: Que fofoca que nada! Eles estão junto sim! Os dois só andam juntos.
Mai: Eles podem ser só amigos, como ela diz.
Dulce: Não acredito nela. Ela é muito falsa!
Mai: Eu não sei Dulce! Tem alguma coisa errada nessa história.
Dulce: Tem sim! A Barbie do Paraguai. Ela é falsificada. Aiii! Eu não agüento nem olhar para a cara dela mais.
Mai: Pois terá que agüentar. Ela é nossa irmã, e vivemos juntas na mesma casa.
Dulce: Quero que esse ano passe o mais rápido possível.
Mai: Eu acho que vcs duas têm que sentar e conversar. Vai ser insuportável essa convivência.
Dulce: Se eu não agüento nem olhar para a cara dela, como é que eu vou conversar com ela? Eu quero que ela se exploda!
Mai: Tava tudo indo tão bem! Foi tão legal esse fim de semana.

Dulce olhou mais uma vez para a foto e não falou nada.

Mai: Nos divertimos muito. Pensei que enfim poderíamos ter uma convivência melhor. Pensei que poderíamos até... ah... sei lá...
Dulce: Eu também pensei isso.
Mai: Conversa com ela. A Anny parece dizer a verdade.
Dulce: Não acredito nela.
Mai: Vc quem sabe, Dulce.

As duas ficaram conversando mais um pouco e depois Dul foi para a sala dela.
Seis horas da tarde, tanto ela como mai arrumaram suas coisas e foram para a faculdade. Nem daria tempo de passar em casa. Anny ficou trabalhando mais um pouco e depois foi para casa jantar.
Cumprimentou Lupe, subiu, tomou seu banho e depois desceu para comer. Parecia triste. Sentia-se sozinha. Lupe estava fazendo suas coisas na cozinha e ela estava comendo sozinha na sala de jantar. Nem comeu tudo e levantou-se da mesa. A noite estava fria. Ela colocou um casaco e foi para a varanda da casa. Gostava de ficar ali no jardim. Ficou ali pensando em tudo que acontecera. Como sua vida foi capaz de mudar tanto em tão pouco tempo? Tudo virara de cabeça pra baixo. Se sentia sozinha naquele lugar.
Ficou ali por mais um tempo e depois entrou.

Lupe: Quer alguma coisa, minha filha?
Anny: Não Lupe! Brigada! Vou pro meu quarto.
Lupe: Vc me parece triste.
Anny: Não é nada não. Tô cansada.

Anny subiu as escadas e foi para o seu quarto. Vestiu um pijama, ligou a TV e deitou-se. Ficou assistindo à uma série que passava e depois acabou adormecendo.


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