Fanfic: Um elo e três destinos... (AyA - DyC - MyC)

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Anny: isso sim é uma verdadeira festa - fala satisfeita com o que vê
Mai: você conseguiu fazer a festa dos outros, mas a sua me parece não estar la essas coisas
Crist: também to achando você tão quietinha
Anny: isso tem nome: cansaço e estresse. Esse processo acabou com todas as minhas energias
Poncho: mas agora já acabou e felizmente teve um resultado muito positivo. Você já não tem mais com o que se preocupar
Anny: só preciso de uma boa noite de sono. Eu vou embora agora mesmo, vou esperar a Cabeça de Fogo aparecer
Mai: esperar ela pra que?
Anny: uai...aquele ser ta sem carro. Tenho que saber se ela vai querer carona. Como ela vai voltar pra casa?
Crist: hummmm (rsrs) ta preocupadinha com irmã. Isso se chama amor (hauahuah)
Anny: se chama educação. Ela veio comigo, devo pelo menos perguntar se vai voltar comigo
Mai: quando vocês duas vão parar com essa bobeira de não conversar?
Anny: heii...quem começou foi ela. Foi ela que veio com acusações pra cima de mim. Não tenho culpa se ela acredita nos outros e não acredita em mim

Mai balançou a cabeça desaprovando as palavras de Anny, mas preferiu deixar pra la. Já tinha falado com Anny sobre isso e sempre era a mesma coisa. “Dulce começou, ela que venha se desculpar”. O assunto foi encerrado ali. Crist puxou Mai para dançar mais uma musica e Anny ficou a sós com Poncho na mesa.

Poncho: porque vocês duas não estão conversando?
Anny: por causa do meu romance com o Chris - fala zombeteira
Poncho: mas vocês são só amigos
Anny: humm...você mudou sua forma de pensar
Poncho: será que algum dia você vai conversar comigo sem esse tom irônico?
Anny: o futuro a Deus pertence - fala mexendo no cabelo, fingindo não dar muita importância ao que ele falava
Poncho: pela ironia a resposta é nunca - fala e depois volta sua atenção para as pessoas na pista

Anny sente um leve aperto no coração. O que Poncho disse doía nela também. Não sabia o que estava acontecendo com ela. Mas de uns dias pra ca estava pensando demais nele. Ele estava direto em seus sonhos e pensamentos. Os invadia sem nem pedir permissão. Quando tentava o expulsar de la, só conseguia pensar ainda mais nele. Olhou disfarçadamente para ele e percebeu que ele a encarava novamente.


Poncho: o que você vai fazer quando acabar o prazo?
Anny: ainda não pensei nisso
Poncho: pensa em voltar pra NY?
Anny: talvez sim, quem sabe. Por enquanto não tenho nada que me segure aqui
Poncho: e o que te seguraria aqui?
Anny: também não sei. Acho que só quando chegar a hora é que conseguirei decidir. Ainda tenho algum tempo até isso acontecer, daqui até la muitas coisas podem acontecer
Poncho: seria bom se você ficasse e continuasse a tomar conta da editora com suas irmãs
Anny: eu e a Maite até nos damos bem, mas meu relacionamento com a Dulce Maria é meio tumultuado, digamos assim
Poncho: é só vocês aprenderem a conviver da forma que tem que ser. Vocês são irmãs e já estão bem grandinhas, não tem porque ficarem brigando
Anny: posso te fazer uma pergunta?
Poncho: hum
Anny: o senhor Bracho também o encarregou dos sermões, das lições de moral, de tentar nos unir? (rsrs)

Poncho ia respondê-la, mas foi interrompido pela chegada de Mai e Crist. Logo em seguida chegou Rebeca. Anny procurava Dulce pelo salão, mas nem sinal dela.

Anny: eu mato aquela Cabeça de Fogo
Mai: nem sinal dela?
Anny: não
Crist: não vi o namorado dela na festa
Mai: Rodrigo ta viajando
Anny: deve estar por ai traindo ele (rsrs) o que acho faz ela muito bem
Mai: só você (rsrs)
Anny cochicha pra Mai: você percebeu que outra pessoa também sumiu?
Mai: quem? - pergunta curiosa
Anny: o Chris
Mai: menina - ela leva a mão a boca - só agora me dei conta disso. Sera que os dois estão juntos?
Anny: não sei (rsrs) mas irei esperar pela Foguinho aqui pra saber se eles aparecem na mesma hora

Anny e Mai ficaram ali rindo. Rebeca mais uma vez se levantou para falar com algum conhecido. Poncho já nem se importava, pelo contrario. Preferia quando ela não estava, pois ficar ouvindo depois ela contando sobre o que falava com as pessoas importantes da festa era tedioso.

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Chris abriu a porta, deu passagem para ela entrar, fechou a porta e colocou as chaves em cima da mesinha de centro da sala.

Dulce: Legal seu apartamento! (dando uma geral no lugar)
Chris: Obrigado! Quer beber alguma coisa?
Dulce: Um vinho?
Chris: Vou pegar pra gente.

Ele foi até a cozinha e pegou duas taças de vinho. Voltou à sala e notou que Dulce se encarregara de colocar som no ambiente.

Dulce: Vc tem uns CDs maravilhosos aqui.
Chris: Sou fã de música brasileira. (entregando a taça a ela)
Dulce: Não conheço muito de música brasileira. Só alguns cantores.
Chris: Eu sou apaixonado! Da vez que fui ao Brasil, trouxe um monte de CD.
Dulce: Nossa! Tenho muita vontade de conhecer o Brasil. Parece ser um país explêndido!
Chris: E é! O povo é maravilhoso!

Dulce sentou-se no sofá e Chris sentou-se junto a ela. Ana Carolina tocava ao fundo. Dulce bebeu um gole do seu vinho e mirou os olhos de Chris. Colocou a taça na mesinha, mas não conseguia parar de mirar aqueles olhos.

Como ele podia ter a capacidade de mexer tanto assim com ela? Como ele conseguiu fazer a raiva se dissipar transformando aquilo em paz.

Como ele podia ter a capacidade de mexer tanto assim com ela? Como ele conseguiu fazer a raiva se dissipar transformando aquilo em paixão e desejo? Chris aproximou-se mais dela e lhe deu um selinho. Como ela não recuou, ele aprofundou o beijo. Dulce o enlaçou pelo pescoço, abriu mais a sua boca, dando passagem à língua dele. A taça que estava nas mãos de Chris caiu no tapete, espalhando o líquido pelo local.

As mãos dele, agora livres, passeavam pelo corpo dela. Tocava a sua pele macia, causando-lhe arrepios.


Dulce: Isso é loucura! (ofegante)
Chris: Uma loucura irresistível!
Dulce: Totalmente.


Ela o puxou para mais um beijo. Ele foi deitando-a no sofá, ficando assim por cima dela. Não agüentando foi abrindo a blusa dela, desvendando-a aos poucos. Beijavam-se com paixão, as mãos tateavam o corpo um do outro procurando se conhecerem. Porém o espaço ali era pequeno, os dois acabaram perdendo o equilíbrio, caindo assim no chão.


Dulce: Ai!
Chris: Machucou? (saindo de cima dela)
Dulce: Não! (rsrs) (voltando a beijá-lo)
Chris: Acho melhor a gente ir para um lugar mais confortável. (rsrs)
Dulce: Sim! (rsrsrs) Isso aqui já tá virando um desastre.


Chris a pegou no colo e a levou para o seu quarto. Colocou Dulce em sua cama, tirou sua camisa e foi até ela. Esta mais uma vez o abraçou, colando o seu corpo ao dele.


Chris: Vc é perfeita! (beijando o pescoço dela)


Dulce arranhava as costas dele de leve, fazendo-o arrepiar. Ele tirou a blusa dela que já estava aberta e começou a adimirá-la. Não conseguindo se controlar tocou em seu colo. Queria sentir a mulher que estava ali em sua frente. Queria que ela o sentisse, e que os dois pudessem unir-se em um só. E assim o fez... Nenhum dos dois conseguiu controlar aquela explosão de desejo e paixão. Amaram-se intensamente, e depois adormeceram um nos braços do outro.