Fanfic: Um elo e três destinos... (AyA - DyC - MyC)

Para surpresa de Anny, sua mãe disse que cooperaria totalmente com o
tratamento. Ficou mal com a noticia da operação, mas estava confiante de que
tudo daria certo. Ela precisava pensar assim. Ela queria muito voltar a
andar.

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Já passava das oito horas da noite quando Dulce resolveu sair do quarto. Desceu as escadas e foi até a sala de TV. Encontrou Maite deitada no tapete assistindo a um filme.

Dulce: Não saiu com o namorado não? (sentando-se junto a ela)
Maite: Não tem mais namorado.
Dulce: Brigou foi?
Maite: Terminamos.
Dulce: Eu hein! Cadê a Barbie?
Maite: Não sei. Ela sumiu o dia todo.
Dulce: A Pequena Patty é cheia de segredos. Eu queria saber onde é que ela tanto se enfia.
Maite: Parece que não é só ela que é cheia de segredos não. Onde vc se enfiou ontem? (rsrs)
Dulce: Eu? Lugar nenhum.
Anny: Se enfiou num buraco Cabeça de Fogo?(entrando na sala)
Dulce: Não te interessa.
Anny: mas vc estava tão interessada em saber onde eu estava.
Dulce: Eu não.
Anny: Acho que eu ouvi foi a sua voz perguntando pela minha pessoa. Por que tanto interesse?
Dulce: Eu interessada na sua vida? Se enxerga Barbie!
Anny: Sei... (sentando-se no sofá)
Maite: Vcs falam, falam e não respondem. Onde estavam as duas ontem? Vcs duas sumiram sem falar nada pra ninguém. O Poncho disse que vc não tava se sentindo bem e veio pra casa, mas pra cá vc não veio.

Anny: Eu fui pra casa do Cristian.
Maite: Hum...
Anny: Como lá era mais perto, eu resolvi ficar lá.
Dulce: Que história mal contada.
Anny: Vai te catar! E vc? Onde vc estava?
Dulce: Eu fui pra casa de uma amiga. Peguei um táxi e fui pra lá.
Anny: Depois a história mal contada foi a minha. Engraçado...
Dulce: O que é engraçado? ¬¬
Anny: Quando vc sumiu o Chris também sumiu. (dando um sorrisinho irônico) Coincidência isso não?
Dulce: Vai pentear macaco vai, Barbie!

Dulce se levantou e saiu. Foi pra cozinha ver se tinha alguma coisa pra ela comer.

Anny: Ela está cheia de segredos. (levantando-se) Deixa eu ir tomar banho. Meu corpo precisa.

Anny saiu e subiu para o seu quarto. Maite ficou mais uma vez sozinha.

Maite: Todos estão cheios de segredos. (desconfiada)

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Lucrécia: Como foi de viagem filho?
Rodrigo: A viagem foi boa. Consegui fazer uma reportagem ótima. Só estava morrendo de saudades da minha Ruiva.
Lucrecia: Agora que vc está de caso com aquela lá, vc só fala nela.
Rodrigo: Está com ciúmes mãezinha? (abraçando a mãe) Vc sabe que é, e sempre será a primeira mulher da minha vida. (dando um beijo na mãe)
Lucrecia: Assim espero. Por que essas mulheres, vc vai encontrar muitas por aí. Mas mãe só tem uma.
Rodrigo: Eu sei, mãezinha. Mas não fala assim da minha Ruiva. Ela não é qualquer uma. E foi vc mesmo que me incentivou a ficar com ela.
Lucrecia: Vc com ela pode nos ajudar em muitas coisas. Só não deixe se envolver demais com ela. A Dulce Maria não é mulher pra vc.
Rodrigo: Pra senhora nenhuma mulher é para mim. (rsrs)

Lucrecia: Eu vou arrumar uma mulher decente pra vc, meu filho. Aquela garota de cabelo vermelho não serve pra vc. Ela é só mais uma pra vc se divertir. E para nos assegurar a herança do imbecil do meu irmão.
Rodrigo: às vezes vc me assusta, mamãe. (sentando-se)
Lucrécia: Aquelas meninas não têm direito a nada. Os únicos que têm direito ali somos nós. (sentando-se a mesa e se servindo de café)
Rodrigo: são filhas dele.
Lucrécia: Elas nem sabiam que ele tinha essa fortuna toda, nem se importavam com ele. Nós que ficávamos babando o ovo dele, e o que aquele degraçado fez? Não nos deixou nenhum centavo. Deixou tudo para aquelas Maria mijonas.
Rodrigo: Isso foi injusto. (comendo um pedaço de bolo) Até pra Lupe ele deixou.
Lucrecia: Isso é outra coisa que eu não engulo. Deixou aquilo tudo pra empregada. Mas nós vamos conseguir reaver o que é nosso por direito.
Rodrigo: Vai ser difícil, mãe.
Lucrecia: Nós vamos conseguir.
Rodrigo: Só não pega muito pesado com a minha Ruiva, tá?
Lucrecia: Eu tô dizendo que aquela mulherzinha vai acabar virando a sua cabeça. ¬¬

Rodrigo não falou mais nada e continuou a comer. Lucrécia fechou a cara. O filho era uma peça importante em seus planos. Não poderia deixar que ele estragasse tudo por causa de uma paixãozinha ridícula que sentia pela Maria.

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Bia: Por que vc não me ligou?
Chris: Desculpa! Eu estava resolvendo umas coisas da editora. Tenho que deixar tudo organizado na Feminina, pra poder voltar à Estilo.
Bia: Eu estava com saudades!
Chris: Eu também. Vc está melhor?
Bia: Tô mais ou menos! Me entupindo de remédio. Minha cabeça tá pesando mais de dez quilos.
Chris: Se cuida direitinho. Amanhã vc vai pra editora?
Bia: Se eu amanhecer melhor, sim. Se não, vou ficar em casa mesmo. Acho que a Anny entende, né?
Chris: Entende sim. Ela sabe que vc não está bem.
Bia: Como foi a festa?

Chris: Foi legal!
Bia: Vc falou tão sem graça.
Chris: Aquelas mesmas festa de sempre. Pessoas falando, homenagens ao senhor Bracho.
Bia: Mas não foi divertido?
Chris: Foi sim!
Bia: Vc chegou que horas em casa?
Chris: Saí da festa cedo. Estava cansado.
Bia: Tadinho! Vc sofreu uma pressão danada esses dias. Pena que eu não pude estar com vc. Queria ter podido ficar contigo. Vc estava tão estressado. Mas ainda bem que tudo já acabou. Sabia que no final tudo ia se resolver.
Chris: Sim! Tudo se resolveu.
Bia: Ai desculpa! (colocando a mão no nariz) Vou ao banheiro e já volto.

Ela deixou o telefone em cima da cama e foi ao banheiro assuar o nariz. Deu muitos espirros, lavou o rosto e voltou.
Bia: Desculpa!
Chris: Vc ainda está mal, né? Toma um chá. Deita e descansa.
Bia: Vou fazer isso.
Chris: Boa noite!
Bia: Boa noite! Durma bem!
Chris: Vc também. Beijo!
Bia: Beijo!

Os dois desligaram o telefone. Chris colocou o seu na base e foi para o seu quarto. Deitou-se na cama e ficou olhando para o teto. Virou-se e pegou o travesseiro, o abraçando. O cheiro dela ainda estava ali. O cheiro doce do seu perfume entrava pelas suas narinas lhe enebriando.
Chris: Dulce, Dulce... Por que vc brinca assim com os meus sentimentos? Será que vc sabe o poder que vc tem sobre mim?

Ficou ali em meio aos seus pensamentos. Nunca havia deixado uma mulher mexer tanto com ele como Dulce mexia agora. O que que ela tinha? Ele não sabia. O que ela tinha que era capaz de provocar neles sentimentos tão fortes?

Chris: Ela é simplesmente diferente de todas as outras. 

Ficou abraçado ao travesseiro e acabou adormecendo envolvido pelo cheiro dela.

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Lupe: Vcs três tratem de comer. Desde ontem que vcs não comem direito. Eu não sei o que está acontecendo nessa casa.
Anny: Eu não tô com fome.
Lupe: Por isso que tá magra desse jeito. Vcs precisam se alimentar. Até a Dulce tá recusando a minha comida.
Dulce: Euuu? (colocando mais macarrão no prato) Quem disse isso?
Lupe: Vc nem comeu direito meio-dia.
Dulce: Ah... (mastigando) É que eu tava sem fome. Mas agora eu tô faminta.
Anny: E alguma coisa tira tua fome, esfomeada?
Dulce: A conversa não tem curvas, Barbie.
Anny: Ela também estava falando comigo. E não fala de boca cheia mal educada.
Dulce abriu a boca e mostrou pra Anny o que ela estava comendo e começou a mastigar de boca aberta só pra pirraçar.

Anny: ECA!!!! Nojenta!

Dulce começou a rir da cara de Anny e voltou a comer.

Lupe: Crianças... Comportem-se! (rs) O que vc tem, Mai?
Mai: Eu: Eu nada.
Lupe: Tá quietinha.
Mai: Eu tô cansada. Vou deitar.
Lupe: Nada disso. Termina de comer. Vcs não vão deixar essa comida toda aí não. Vamos dona Anahí! Pode comer a senhorita também. Daqui uns dias quebras.
Dulce: E esse dia não tá longe. Parece uma vara.
Anny: Bem que vc queria ter um corpo igual ao meu.
Dulce: Eu? Pra que? Não tem nem onde pegar. (rsrs)
Anny: Inveja é f***!
Maite: Vcs duas não mudam né? Cara, às vezes isso enche. (levantando-se e saindo)
Anny: O que deu nela?
Dulce: Só pode ser TPM. (rsrsrs)


Mai foi para o seu quarto e deitou-se. Anny e Dulce continuaram a trocar farpas e Lupe no meio tentando apaziguar as coisas. Depois de jantarem, as duas subiram cada uma pros seus respectivos quartos. Anny aproveitou e ligou para o primo a fim de saber como estava a sua mãe.


Anny: Ela dormiu?
Cristian: Está dormindo sim.
Anny: Como ela está?
Cristian: Ela me parece bem, Anny. Pelo menos tá reagindo melhor do que da outra vez. Não sei... Acho que está mais tranqüila.
Anny: Também achei. Tive medo da reação dela. Mas ela se mostrou compreensiva e disse que iria cooperar.
Cristian: Tomara.
Anny: Brigada mais uma vez por estar com ela. Não sei o que faria sem vc.
Cristian: Vcs são a minha família. A tia Mari é como uma mãe pra mim.
Anny: Te amo!
Cristian: Também te amo, priminha.
Anny: Eu vou dormir. Preciso da minha cama. Estou exausta.
Cristian: Faça isso mesmo. Vc tá precisando.
Anny: Beijo! Qualquer coisa me liga.
Cristian: Tá. Beijo.

Anny desligou o telefone, foi até seu banheiro, escovou os dentes, vestiu a camisola, ajeitou a cama e deitou-se.

Logo ela dormiu de tão cansada que estava. Tivera alguns sonhos à noite. Mas de um em especial ela se lembrou no outro dia. Só não conseguia identificar quem era o homem dos seus sonhos.