Fanfic: Um elo e três destinos... (AyA - DyC - MyC)

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Maite: Bom dia! (indo em direção à sala de Dulce)
Rodrigo: Bom dia priminha!
Maite: Cadê a Dulce? (parando em frente a sala dela)
Rodrigo: Ainda não chegou.
Maite: Oxe! (estranhando)
Rodrigo: O que foi?
Maite: Nada. Depois eu volto aqui.

Maite saiu da redação da Contemporânea e foi para a Estilo falar com Anny.

Maite: Ela ainda não chegou.
Anny: Não? Mas ela saiu cedo de lá de casa.
Maite: Ela deve ter ido a algum lugar, pois eu fui até a sala dela e ela não tinha chegado ainda.
Anny: O que será que ela anda aprontando hein?
Maite: Eu já não sei de nada. (rs) Vcs só andam cheias de segredos. Vc é com sua mãe. Com quem a Dulce se encontra? (rs)
Anny: Vai saber. (rs) Falando em minha mãe... Vc já falou com meu primo?
Maite: ihh! Depois a gente conversa sobre isso.
Anny: Eita dona Maite! Só quero ver.
Maite: Eu tenho que trabalhar. (rs) Thau Anny!

Maite saiu e foi para a redação da sua revista. Anny começou a sua jornada de trabalho. Teria que sair mais cedo à tarde para levar a mãe ao médico. Então, o melhor a fazer era adiantar o que tinha.

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Dulce chegou à editora e foi direto para a sua sala. Nem cumprimentou Rodrigo que lhe deu um sorridente bom dia. Guardou sua bolsa, e se pôs a trabalhar. Rodrigo notou que ela estava de mau-humor. Devido a isso, nem se arriscou a ir falar com ela.
A cabeça de Dulce latejava. Por mais que ela quisessse pensar em outra coisa não conseguia. Interfonou para uma de suas repórteres pedindo a matéria que ela estava escrevendo. Analisou a matéria com a moça, mas nem prestava atenção direito.
Passou o restante da manhã pensando em novas matérias. Fez algumas ligações e quase na hora de sair pra almoçar, foi interrompida por alguém que ela não esperava.

Dulce: O que foi? (mal-humorada)
Anny: Nossa! (entrando e sentando-se) Tá de TPM é?
Dulce: O que vc quer, Anahí?
Anny: Nada. Eu só vim aqui pra saber como vc está. A Lupe estava preocupada hoje pela manhã.
Dulce: Eu estou bem. Se era isso que vc queria saber, já pode ir embora.
Anny: O que está acontecendo, pedacinho de cavalo?

Dulce: Acontecendo o que?
Anny: Vc está muito estranha. Saiu hoje de casa sem falar com ninguém, e o pior, sem comer.
Dulce: Não é da sua conta. (pegando a bolsa) Vai cuidar de sua vida.
Anny: Nossa! A gente vem ajudar e só leva coice.
Dulce: Ninguém pediu a sua ajuda.
Anny: Pelo menos dá uma satisfação à Lupe, tá? Ela fica preocupada.
Dulce: Tá certo, Madre Tereza de Calcutá.

Dulce saiu da sua sala deixando Anny. “Pegou” o elevador e desceu para a garagem. Estava abrindo o seu carro quando viu outro saído dalí. Chris e Bia provavelmente estavam indo almoçar também. Ela entrou em seu carro batendo a porta com força. Ligou, e foi para casa.

Anny: Não me venham mais pedir que eu fale com a Dulce Maria.
Maite: O que foi?
Anny: Ela é um pedaço de cavalo. Pedaço não. Um cavalo inteiro. Ô pessoa grossa!
Maite: Vc falou com ela?
Anny: Tentei, mas ela não quis papo. Me respondeu com dez pedras na mão e depois saiu me deixando sozinha.
Maite: Será que ela foi pra casa?
Anny: Sei lá... Eu é que já estou indo.
Maite: Eu também já vou.

As duas desceram para a garagem e resolveram ir juntas no carro de Anny. Deixando assim, o carro de Mai na editora. Voltariam juntas novamente depois do almoço.
Ao chegarem em casa Dulce já estava lá. Continuava calada como sempre. Lupe a questionou sobre a saída dela tão cedo, ela apenas respondeu que tinha que resolver uns assuntos. Terminou de almoçar e trancou-se no quarto.

Anny, Maite e Lupe ficaram conversando depois do almoço, e assim que deu a hora, as meninas foram se ajeitar para trabalhar. Como Dulce não descia, Lupe foi chamá-la.
Lupe: Não vai trabalhar não?
Dulce: Já vou. (espreguiçando-se)
Lupe: Tá cansada é?
Dulce: Tô com sono. (passando a mão no rosto) Me deixa levantar, senão eu durmo o dia todo.
Lupe: Eita! Levanta e vai trabalhar.

Dulce foi até o banheiro, se arrumou e depois desceu para trabalhar. Teria ainda uma longa tarde na editora.

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Rodrigo: Mamãe! Que milagre a senhora por aqui.
Lucrécia: Estava andando por aqui perto com uma amiga, e resolvi dar uma passadinha aqui pra te visitar! (dando um beijo no filho)
Rodrigo: Que surpresa!
Lucrecia: Volto com vc pra casa, tá?
Rodrigo: Tá certo.
Lucrecia: Cadê a sua prima? Gostaria de cumprimentá-la.
Rodrigo: Está na sala dela. Mas acho melhor a senhora não se arriscar. Ela não está de muito bom humor hoje.
Lucrecia: Não creio que ela vá receber mal a tia dela. Vou vê-la.

Lucrecia foi até a sala de Dulce e bateu na porta. Dulce pediu que ela entrasse.

Lucrecia: Oi sobrinha!
Dulce: A senhora por aqui?
Lucrécia: Vim fazer uma visitinha ao meu filho. (indo cumprimentar Dulce) Aproveitei e passei aqui prar te cumprimentar.
Dulce: Hum...
Lucrecia: Como anda a revista? (sentando-se)
Dulce: Vai bem! Estamos conseguindo gerenciá-la.
Lucrecia: Que bom! Fico feliz!
Dulce: Sei...
Lucrecia: E suas irmãs? Estão fazendo um bom trabalho como vc?
Dulce: Por que a senhora não aproveita e pergunta pra elas? Pode ir lá se quiser.
Lucrecia: Depois eu dou uma passadinha pra ver elas também. Mas me diga... Como está a mãe da Anahí?

Lucrecia: Depois eu dou uma passadinha pra ver elas também. Mas me diga... Como está a mãe da Anahí?
Dulce: Oxe! Pergunte pra ela. Já lhe disse isso.
Lucrecia: Tadinha dela, né? A mãe doente, ainda bem que vcs estão aqui para apóia-la.

Pela primeira vez Dulce voltou sua atenção realmente para Lucrécia.

Lucrecia: Deve ser muito grave o que a mãe dela tem. Que bom que as duas estão juntas agora. Anahí fez muito bem em trazer a mãe pra cá e colocá-la em um apartamento.
Dulce: Como? (Surpresa)
Lucrecia: Que bom que vcs estão apoiando ela. Vcs têm que se unir mesmo. São irmãs. Era isso o que meu amado irmão queria. Fico realmente contente com isso. Fico feliz também de saber que nem vc nem a Maite se incomodaram da Anahí pegar uma parte do dinheiro da herança para a mãe dela. Estou realmente orgulhosa de vcs. (colocando a mão no peito)
Dulce: êpa! (levantando-se) Que história é essa?
Lucrécia: Hã? Como? (se fazendo de desentendida) Ai meu Deus! Vc não sabia? Ai querida! Esqueça o que eu falei.
Dulce: Nada disso! Pode terminar de contar essa história todinha.
Lucrecia: Não! Eu pensei que vcs sabiam. Nossa senhora! Não está mais aqui quem falou.
Dulce: Pára de enrolar. Já que começou agora termina.
Lucrecia: Nã, minha filha. Eu imaginei que vcs sabiam de tudo. Não! É melhor não.
Dulce: Pode falar logo. Que história é essa?

Lucrecia: Eu não quero que vc ache que eu sou fofoqueira. Se sua irmã não lhe falou, é porque não deveria contar.
Dulce: Eu quero saber de tudo.
Lucrecia: Não! Não quero brigas entre vcs. É melhor deixar essa história quieta. Não quero que vcs discutam por uma indiscrição minha. Imagine se sua irmã descobrir que fui eu que lhe falei. Eu não tinha a intenção. Pensei que vc sabia de tudo.
Dulce: Eu não estou sabendo de nada. Mas estou muito a fim de saber. E quanto a Anahí, não se preocupe. Não contarei nada a ela sobre quem me contou.
Lucrécia: Então me promete que vcs não vão brigar. Não quero ver a desarmonia entre vcs.
Dulce: Não vamos brigar, “querida titia”. Pode ir falando.
Lucrecia: Bom... a Anahí trouxe a mãe dela de NY pra cá. Parece que alugou um apartamento aqui pra mãe morar. A mãe dela está doente, está fazendo um tratamento aqui no México. E esse tratamento é muito caro. Então, ela está pegando o dinheiro da herança para custear o tratamento da mãe. (colocando as mãos sobre a mesa) Mas vcs não vão se importar com isso, né? É um caso de saúde. É a irmã de vcs. Eu pensei que vcs sabiam de tudo, além do mais porque quem está liberando o dinheiro, é o advogado.
Dulce: O Alfonso está liberando a grana.
Lucrecia: Humrum... É muito dinheiro, então só ele pode liberar.
Dulce: Eu não acredito! (dando um tapa na mesa) como ela pôde esconder tudo isso da gente?
Lucrecia: Isso que eu achei estranho. Ela deveria ter contado tudo a vcs. Mas se não contou, ela deve ter algum motivo pra isso.

Dulce se sentou e ficou olhando para Lucrecia. Estava com muita raiva. Anahí estava “roubando” ela e Maite, e ainda por cima com a ajuda do advogado. Levantou-se e saiu da sala. Passou por Rodrigo e nem falou nada. “pegou” o elevador e foi para a redação da Estilo.

Rodrigo: O que aconteceu aqui? A Dulce está com uma cara pior do que antes. (entrando na sala)
Lucrecia: Não tenho a mínima idéia! (rs) É melhor eu ir embora.
Rodrigo: Mas a senhora não ia comigo?
Lucrecia: Não quero incomoda-lo. Eu vou de taxi mesmo.

Deu um beijo no filho e saiu. Estava contente. Seu plano tinha dado certo. Dulce estava irada.

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Dulce entrou na redação da Estilo como um raio e foi direto para a sala da irmã. Ao chegar lá não encontrou ninguém.

Bia: A Anny saiu.
Dulce: pra onde ela foi?
Bia: Não sei! Ela disse que não voltaria mais hoje.
Dulce: Eu mato aquela Loira oxigenada!

Saiu dali e foi em direção a redação da Feminina.

Chris: O que ela queria?
Bia: Estava procurando a Anny. Parecia muito irritada.
Chris: Vixe!

Bia: Eu a achei muito mal-educada. Muito diferente da Anny.

Chris não falou mais nada e voltou para a sua mesa. Dulce assim que chegou na redação da Feminina foi até a sala de Maite.


Dulce: Preciso falar com vc.
Maite: O que foi? (assustando-se)
Dulce: Vc sabia que aquela Barbie do Paraguai trouxe a mãe dela pra cá e ainda alugou um apartamento aqui no México?

Maite ficou calada. Foi até a porta da sua sala e a fechou.

Dulce: Eu não acredito!! Vc sabia de tudo?
Maite: calma Dulce!
Dulce: Vc sabia de tudo! Vcs sempre me deixam de fora das coisas, vcs sempre me excluem. Mas dessa vez vcs não tinham esse direito. A herança também é minha. Vcs não podiam pegar nesse dinheiro sem me falar nada.
Maite: Hã? Do que vc está falando?
Dulce: Vc sabe muito bem. A Anahí está pegando o dinheiro da herança pra dar pra mãe dela. Vcs não tinham o direito de fazer isso sem me consultar também.
Maite: Tá maluca, Dulce? Ela não está pegando dinheiro nenhum. A mãe dela está aqui, sim. Ela trouxe a mãe pra cá por causa dos problemas de saúde, mas ela não está pegando dinheiro da gente não.
Dulce: Está sim! Ela está pegando nosso dinheiro para a mãe dela. E o seu amiguinho Alfonso, é que está por trás disso tudo.
Maite: Não! Ela não me falou nada disso.

Dulce: Pra vc ver como é a nossa irmãzinha! Ela está nos roubando. Está pegando nosso dinheiro escondido.
Maite: Não! Ela não faria isso.
Dulce: eu não duvido nada. Aquela Loira aguada tá cheia de segredos.
Maite: Eu vou falar com ela.
Dulce: Não! Quem vai falar com ela sou eu! Ela vai ter que explicar essa história direitinho. Sabia que não se devia confiar naquela Barbie! Onde ela está?
Maite: Ela foi ver a mãe dela. Iria levá-la ao médico.
Dulce: Vai ver essa história da mãe dela estar doente nem é verdade. Vai ver ela inventou tudo isso pra tirar mais grana da gente ainda.
Maite: Ela não faria isso.
Dulce: É hoje que eu arranco os olhos daquela Barbie.
Maite: Quando a gente chegar em casa, conversamos com calma.
Dulce: Eu vou pegar as minhas coisas e vou pra casa. Quero estar lá quando ela chegar.


Dito isso, Dulce abriu a porta da sala de Maite e saiu. Foi pra sua sala, pegou sua bolsa e desceu para a garagem. Entrou no carro e dirigiu em direção a sua casa. Sua cabeça estava a mil. Não sabia direito no que pensar. Aqueles dias estavam sendo muito difíceis. Tinha horas que ela tinha vontade de sumir do mundo.

Chegou em casa batendo porta. Lupe foi logo ver o que estava acontecendo.


Lupe: o que foi, menina?
Dulce: A Barbie já chegou?

Ela saiu e subiu as escadas correndo, foi para o seu quarto e sentou-se na cama.


Dulce: Eu sabia que não deveria se confiar naquela Barbie do Paraguai! Eu sabia! Ela vai ter que explicar essa história direitinho.


Levantou-se e ficou andando de um lado para o outro. Estava muito nervosa. Não conseguia se acalmar. A raiva a consumia por dentro.


Maite saiu logo atrás de Dulce. Tinha medo que ela e Anny acabassem brigando feio, e uma das duas desistisse de tudo. Essa história estava muito estranha. Anny não havia lhe contado nada que estava pegando dinheiro da herança. Será que ela seria capaz disso. E Poncho? O que ele estava fazendo no meio dessa confusão toda?

Chegou em casa e foi para a cozinha. Perguntou pelas irmãs e Lupe disse que Dulce estava no quarto, mas que Anny ainda não chegara. Maite subiu e bateu no quarto de Dulce.

Lupe: Eu hein! O que será que deu nessas meninas?
Poliana: Quem sabe...

Maite entrou no quarto de Dulce e encontrou a irmã andando de um lado para outro.

Maite: Não adianta a gente ficar assim. Vamos esperar ela chegar pra que possamos conversar.
Dulce: Como vc consegue ficar calma assim? Eu tô quase pra matar ela.

Maite: Ela vai ter nos explicar essa história.
Dulce: Ahhh! Mas vai ter mesmo.


As duas ficaram no quarto de Dulce conversando. Maite tentava acalmar um pouco a irmã. Mas estava muito chateada.

Anny saiu da casa da mãe e foi direto pra sua casa. Assim que chegou, Lupe foi ao seu encontro.


Lupe: O que foi que aconteceu?
Anny: Hã? Aconteceu o quê?
Lupe: Primeiro entra a Dulce aqui muito nervosa, pergunta por vc e sobe correndo. Depois chega a Mai. Pergunta pelas duas e sobe correndo. O que está acontecendo afinal?
Anny: Eu não sei. Eu nem na editora estava.
Lupe: Então sobe porque elas estão lá em cima. Vê se não vão brigar.
Anny: Eu não fiz nada.


Anny subiu as escadas e bateu na porta do quarto de Dulce. Abriu a porta e entrou.


Anny: O que foi que aconteceu?