Fanfic: Um elo e três destinos... (AyA - DyC - MyC)

Poncho ri e olha pra Anny, que tenta disfarçar com um sorriso: vai la e se cuida. E não reclame da atenção de suas irmãs
Maite: ela reclama, reclama, mas ta adorando isso (rs) vamos, Dulce
Anny: tranca a porta, viu Maria – fala brava e depois força um sorriso
Maite: eita! Tchau Poncho (rs)
As duas sobem pro quarto rindo. Poncho e Anny acompanham as duas com o olhar. Assim que somem de vista Poncho mira Anny. Esta quando o olha e percebe que ele a encarava se encolhe no sofá, sem graça. Poncho sorri.

Poncho: ela é uma figura – fala rindo, tentando quebrar o silencio
Anny: muito (rs) me divirto com ela

Os dois ficaram em silencio de novo, mas dessa vez quem o quebra é Anny.

Anny: é... Eu queria te agradecer pelas flores – fala um pouco sem graça

Poncho: você gostou?
Anny: elas são lindas. Obrigada xD
Poncho: Escolhi elas pensando em você.

Mais uma vez o silêncio reinou entre eles. Anny não sabia o que falar. Mexia no cabelo e desviou seu olhar de Poncho. Este se aproximou dela e tocou-lhe os cabelos. Anny virou-se para ele e esboçou um lindo sorriso.

Poncho: eu não consigo parar de pensar em você
Anny sorri tímida, depois o encara: e isso é bom ou ruim?
Poncho: pra mim é maravilhoso. Dormir pensando em você faz meu sono ser tranqüilo e acordar com a sua imagem na minha cabeça deixa meu dia mais radiante – sua mão agora acariciava a face macia de Anny
Anny fecha os olhos ao sentir o toque dele: acho que então estamos no mesmo barco
Poncho franze a testa: pensa em mim?
Anny sorri: mais do que você possa imaginar
Poncho: e o que faremos? Gosto de pensar em você, mas gostaria de fazer mais do apenas pensar
Anny: e o que você acha que devemos fazer?
Poncho: você tem alguma sugestão? – Poncho chega o corpo um pouco mais perto do de Anny
Anny: podemos tentar a distância, assim você se esquece do meu rosto e não pensa mais nele
Poncho: mas não quero parar de pensar em você – passando de leve a ponta de seus dedos nos lábios dela
Anny: podemos optar por sessões com psicólogos – fala zombeteira
Poncho: não estou com problemas, estou apaixonado
Anny: então acho que seu caso é mais simples de ser resolvido
Poncho: de que forma?

Anny: procure a mulher que roubou seu coração
Poncho: ela está bem na minha frente – fala olhando bem nos olhos dela
Anny: nesse caso...ficara ainda mais simples de resolver. Porque você também roubou o coração dela

Anny sorri e Poncho ao vê-la sorrindo também deixa brotar um largo sorriso de seus lábios. Ela leva uma de suas mãos ao rosto de Poncho e o acaricia. Os dois ficam se encarando, em silencio.

Poncho: será que nesse momento também poderia lhe roubar um beijo?
Anny: apenas um não. Todos que você quiser

Ditos isso os dois foram aproximando seus rostos. As respirações deles se misturavam. Fecharam os olhos quando seus lábios colaram um no outro. Anny abriu a boca levemente dando passagem a língua de Poncho. O beijo se deu lento, com movimentos intensos. Anny acariciava a nuca de Poncho e ele tinha sua mão nos cabelos dela. Saboreavam aquele beijo, guardavam cada sensação em seus corações. Quando o ar faltou se separaram seguidos com dois selinhos.

Se olharam em silencio e sorriram. Poncho colou sua testa na de Anny...

...e ficaram se encarando. Ela fechou os olhos e passou a mão levemente na face dele. Lhe deu um selinho que logo tomou outras proporções e virou um novo e longo beijo, cheio de paixão e desejo. Quando esse beijo chegou ao fim, Anny se atirou no braços de Poncho sorrindo e eles se abraçaram.

Quando se soltaram, ele a puxou para junto de seu corpo. Anny ficou de costas e deitou sua cabeça no peito de Poncho. Este acariciava os cabelos dela.


Poncho: agora não apenas penso, como posso ter você em meus braços

Anny: você está ficando mal acostumado (rs)
Poncho: euuu? Porque?
Anny: disse que pode me ter em seus braços. Quem te garante?
Poncho: eu me garanto (rs)
Anny: e se eu não quiser? – ela levanta a cabeça e o mira
Poncho: terei que te obrigar (rs)
Anny: e como fará isso?
Poncho deu um selinho nela: simples. Como minha namorada você não pode me negar isso
Anny senta direito no sofá e mira Poncho: como sua o que?
Poncho: minha namorada
Anny: eu não sou sua namorada (rs)
Poncho: ah perdão – fala levando a mão a testa – esqueci de fazer o pedido formal, mas como você disse que seu coração era meu, achei que já estávamos namorando
Anny ri: pois eu não recebi nenhum pedido
Poncho se levanta do sofá: não seja por isso – ele se ajoelha diante dela e pega sua mão
Anny fica sem graça: levanta daí, Poncho (rs)
Poncho: deixa eu fazer o meu pedido. Fica quieta! – fala em tom de ordem
Anny: mas não precisa se ajoelhar (rs)
Poncho: sihhh! – a manda se calar a olhando bravo, depois olha bem fundo nos olhos dela – senhorita Anahí Giovanna Bracho, você aceita ser minha namorada?
Anny sorri, também o encarando com a mesma intensidade: se eu disser não, me considere louca
Poncho: então – ele beija delicadamente o dorso da mão dela – você agora é minha namorada oficial
Anny: bobo (rs) levanta daí
Poncho se levanta e senta novamente ao lado dela: seu namorado não merece nem um beijinho?
Anny: posso pensar no caso dele

Anny entrelaçou seus braços no pescoço de Poncho e grudou seus lábios nos dele. Já Poncho passou suas mãos pela cintura de Anny. Ao longo do beijo, ele passou a acariciar as costas dela com tamanha leveza que fez Anny sentir como se uma corrente elétrica percorresse seu corpo.

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Dulce: o que será que ta acontecendo la em baixo?
Maite: deixa de ser curiosa (rs)
Dulce: ah ta! Vai me dizer que você também não ta doida pra saber?
Maite: eu não – fala tentando ser indiferente ao assunto
Dulce: pois eu não acredito (rs) eu to curiosa pra saber se a Barbie ta aos beijos com o Ken. Irei la em baixo
Maite: oxe! fazer o que?
Dulce: sei la! Eu invento uma desculpa
Maite: a Anny não vai cair na sua desculpa (rs) ela vai saber que tu foi la espia-la
Dulce: vai nada. Eu digo...digo que to com sede. Que estava indo na cozinha. Pra ir pra cozinha tenho que passar na sala, ue – ela vai indo até a porta
Maite: você não presta, Dulce – ela ri e se levanta da cama indo atrás de Dulce
Dulce vê Maite indo atrás dela e para: onde você vai?
Maite: ue...vou na cozinha com você (rs)
Dulce: não era você que não tava curiosa? (rs) Pra que quer ir la embaixo então?
Maite: não enche, Dulce (rs)

Dulce começou a rir da cara de Maite e depois as duas foram em direção à escada. Dulce ia na frente. Elas foram em silencio pra que eles não ouvissem suas presenças e, caso estivessem se beijando, não parassem de faze-lo e elas os pegasse no flagra

Quando terminaram de descer as escadas Dulce olhou pra Maite. Estava um silencio assustador na sala. Isso era sinal que eles estavam com as bocas ocupadas. Começou a rir e foi indo em direção a cozinha, mas devagar, podendo prestar atenção no que acontecia na sala. Maite fechou os olhos e parou de andar ao ouvir aquela voz ecoar pelo local.

Anny: oi maninhas – fala sorrindo, cínica
Dulce olhou pra Anny e lhe lançou o mesmo sorriso cínico: oi maninha

Maite apenas olhou sem graça pra Anny e Poncho. Poncho ficou olhando pra elas sem entender muita coisa. Anny estava deitada no colo dele e então se levantou, mirando as irmãs.

Maite tenta amenizar: a gente veio beber água, neh Dulce? – tenta forçar um sorriso
Anny: sei...água. Pois então podem ir la na cozinha buscar
Maite: a gente ta indo. Vamos Dulce – empurrando a irmã
Dulce: vamos (rs) já vi o que queria ver. Tchau Barbie e Ken
Anny: a porta Dulce Maria….feche a porta – fala em voz alta pra irmã ouvir, ja que ela tinha ido em direção a cozinha
Poncho olha pra Anny e começa a rir: Ken?
Anny faz careta: coisa da idiota da Maria. Liga não
Poncho: porque você ameaçou sua irmã? – pergunta desconfiado
Anny: euuuu? Eu não ameacei ninguém.
Poncho: Foi a segunda vez que você a mandou fechar a porta do quarto (rs)
Anny: ahhh...pode ser perigoso dormir de porta aberta, só isso
Poncho: conta outra, dona Anahí – fala a puxando pra junto de seu corpo
Anny: é que...é que...
Poncho: é que o que? (rs)

Anny: ela fica tirando com a minha cara – fala cruzando os braços, emburrada
Poncho: tirando com a sua cara porque? – ele ri e tira uma mecha de cabelo dela do olho
Anny: por umas coisas ai
Poncho: por um acaso...essas coisas ai tem a ver comigo? (rs)
Anny: também - fala sem graça
Poncho: então elas já sabem da gente? (rs)
Anny: sim. A Maria roubou seu cartão hoje da minha mão e depois me obrigou a contar o que tinha entre a gente
Poncho: e o que tem de mais nisso?
Anny: ahh...é que é estranho
Poncho não entende o que ela quer dizer e acha que tem algo a ver com ele: a gente estar junto é estranho?
Anny se vira rápido pra ele ao ouvi-lo falar isso. NÃO! A gente não. Nós dois estarmos juntos é maravilhoso – ela sorri – o que é estranho é minha relação com elas. Até algum tempo atrás eu não queria aproximação nenhuma com elas e hoje...hoje passamos grande parte do dia trocando confidencias
Poncho: e você não está gostando disso?
Anny: to! E acho que ai que ta o problema. To gostando demais, entende?
Poncho: oxe! Não entendo não. Você deveria estar feliz por estar se dando bem com suas irmãs e não se sentindo estranha por isso
Anny: eu to feliz
Poncho: então qual o problema, linda? – pergunta passando a mão no rosto dela
Anny: Poncho...vamos viver um ano sobre o mesmo teto. Esse ano vai acabar e então a gente está livre das condições do Daniel. E quando acabar...
Poncho a interrompe: quando acabar não quer dizer que vocês tenham que se distanciar de novo
Anny: mas parece que é isso que vai acontecer, sabe? A Dulce sempre disse que quando tudo acabasse ela ia vender a parte dela da editora pra Maite e ia embora da vida dela
Poncho: você não acha que ela possa ter mudado de idéia? Você não acha que ela possa ter criado vínculos aqui que a faça ficar?

Anny: não sei
Poncho: Anny...você nunca se perguntou qual o real motivo de seu pai ter colocado essa condição no testamento?
Anny: sim, mas nunca cheguei a nada mais de que esse homem era doido
Poncho ri do jeito que ela fala: nunca te passou pela cabeça que a intenção era realmente essa? Juntar vocês?
Anny: mas ele nunca se preocupou em fazer isso enquanto estava vivo
Poncho: mas quis fazê-lo depois de morto. Mesmo não estando aqui ele achou que vocês tinham o direito de se conhecer. Ele tirou esse direito de vocês quando as abandonou. E com essa condição está fazendo vocês viverem como irmãs de verdade. Vocês estão se conhecendo
Anny: eu não sei
Poncho: viva essa relação. Apesar de nunca terem se conhecido, vocês são irmãs e assim como está acontecendo agora, vocês já estão se sentindo ligadas. Até mesmo as brigas de vocês são mais amenas. Vocês estão vivendo a relação de irmãs de você
Anny olha Poncho e faz uma carinha de triste: eu só não quero me apegar demais e acabar, entende? Não quero me apegar as minhas irmãs e no fim voltar a não tê-las
Poncho puxa Anny novamente para seus braços e a abraça: isso não vai acontecer. Vocês não vão se afastar de novo. É evidente o elo que vocês criaram. E esse elo não pode mais ser desfeito
Anny: assim eu espero
Poncho: ah não ser que você pense em ir embora daqui quando o prazo acabar =/
Anny se solta do abraço e o mira: esse lugar tem pessoas importantes demais pra mim para poder deixá-lo
Poncho sorri: isso quer dizer que você fica?

Anny: enquanto essas pessoas ainda fizerem parte da minha vida, sim
Poncho: se depender de mim, você nunca mais vai embora. Quero fazer parte da sua vida pra sempre



Anny deixa um sorriso brotar de seus lábios. Os dois vão se aproximando e deixa que seus lábios se toquem. O beijo se inicia lento, suave e apaixonado. Se entregavam um ao outro. Selavam aquela união, que eles queriam que fosse duradoura e sempre apaixonante.

Segundo depois do beijo ter sido iniciado, Dulce e Maite voltavam da cozinha indo em direção ao quarto. Dulce não se segurou e parou para ver a cena, tendo Maite também parada ao seu lado. As duas se olharam e sorriram. Os dois estavam realmente juntos. Mentalmente cada uma desejou sorte aquele casal. Desejaram que os dois fossem felizes juntos.