Fanfics Brasil - Estamos juntas - Unidas Um elo e três destinos... (AyA - DyC - MyC)

Fanfic: Um elo e três destinos... (AyA - DyC - MyC)


Capítulo: Estamos juntas - Unidas

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Poncho: Calma, Mai. – acariciando os cabelos dela – Nós vamos descobrir o que aconteceu. A Lupe deve ter tropeçado em algo e acabou caindo.
Anny: O que a gente tem que fazer, Poncho?
Poncho: Eu vou até o IML pra ver o que eles descobriram e ver se o corpo já pode ser liberado. Temos que tomar todas as providências para o velório e o sepultamento.
Maite: Eu não vou fazer isso. Não quero fazer isso. – separando-se do abraço de Poncho.
Poncho: Eu cuido de tudo, Mai. Não se preocupe.
Dulce: Será que liberam o corpo ainda hoje?
Poncho: Creio que sim. Eu vou tentar resolver isso o mais rápido possível. – ele vai até Anny e lhe dá um beijo – Não se preocupe, minha linda! Fica aqui com as suas irmãs que eu vou resolver tudo pra vocês. Qualquer coisa eu te ligo.
Anny: Obrigada, Poncho! Obrigada por estar com a gente.

Ele foi até Dulce e também lhe deu um beijo na testa. Poliana saiu da sala e foi para a cozinha. Não sabia o que fazer. Sentou-se a mesa e ficou pensando em tudo o que acontecera. Poncho foi até ela e pediu que limpasse a casa, pois as meninas estavam muito abaladas ainda com aquilo tudo. Voltou para onde elas estavam, despediu-se de Mai e de Dulce, e foi com Anny até o portão.

Poncho: Amor, você tem que ser forte. A Mai está muito mal, e a Dulce naquele estado, também me preocupa.
Anny: Eu sei, Poncho. Eu estou preocupada com elas duas. Foi horrível! A gente chegou e a Lupe estava lá caída no chão. – fala abraçando ele.


Poncho: Imagino como deve ter sido horrível pra vocês. Eu não consigo entender isso.
Anny: Nem eu, Poncho. Eu acho que ela caiu da escada. Deve ter sido uma pancada muito forte. A cabeça dela estava ferida. Tinha sangue.
Poncho: Ela deve ter batido a cabeça em algum lugar. Anny, vocês notaram algo estranho na casa?
Anny: Não! Na verdade, nós nem olhamos direito. Mas eu acho que não. Por quê?
Poncho: Me passou na cabeça que poderiam ter invadido a casa, um assalto talvez. Mas se tivesse sido isso, vocês teriam notado.
Anny: Não, Poncho. Acho que não! Vamos lá dar uma olhada.

Poncho e Anny entraram na casa novamente e foram ao andar de cima. Não encontraram nada de estranho ou de diferente. Tudo estava em seus devidos lugares.

Poncho: Eu já vou. Se cuida, princesa!

Ela o levou até a porta novamente e ele lhe deu um selinho. Anny fechou a porta e entrou em casa. Foi até a sala onde as irmãs estavam. Mai continuava sentada na poltrona. Em seu rosto agora só tinha as marcas das lágrimas. Ela estava calada olhando pro nada. Dulce continuava deitada no sofá, segurando a barriga.

Anny: Está sentido algo, Dul?
Dulce: Não!
Anny: Fala a verdade! Você tomou um susto. Está sentindo alguma coisa?
Dulce: Só um incômodo. – passando a mão na barriga.
Anny: Vamos lá pra cima! Lá você fica melhor. – ajudando Dulce a se levantar – Mai, vem com a gente.

Maite se levantou e subiu com as irmãs. Elas foram para o quarto de Dulce e Anny a colocou deitada na cama. Maite sentou-se na cama e Anny a abraçou. Ela se aconchegou mais no braço da irmã e deitou a cabeça em seu ombro.

Dulce: Eu não sei o que fazer.
Anny: Nem eu. A gente saiu daqui hoje de manhã como todo dia. Tudo certo, e quando voltamos acontece isso.
Dulce: Por isso que eu ligava e ninguém atendia.
Mai: Eu sabia que tinha algo de errado. Sabia que estava acontecendo alguma coisa.

As garotas ouvem uma batida na porta e Anny pede que a pessoa entre.

Poliana: As senhoritas querem alguma coisa? Eu não sei o que fazer.
Anny: Dul, come alguma coisa.
Dulce: Eu não quero nada não.
Anny: Mai?
Maite: Não quero nada não. – deitando-se junto a Dulce – Só quero ficar aqui quietinha.
Poliana: A senhora não quer alguma coisa, não? – referindo-se a Anny.
Anny: Não, Poliana! Obrigada!

Poliana se retirou e deixou as três no quarto.

Anny: A gente tem que avisar às pessoas.
Mai: Eu não quero fazer isso. – Dulce virou-se para a irmã e começou a afagar seus cabelos.


Anny: Pelo que vejo, eu terei que fazer isso. – senta-se na cama de Dulce e faz carinho na perna da irmã - Mas eu não conheço as pessoas daqui. Não conheço as amigas da Lupe. Você tem que me falar quem são as pessoas.
Maite: Tem as amigas dela da igreja. Eu não sei, Anny. Tem o povo da família. Lá embaixo tem uma agenda.

Anny se levantou e foi pegar a agenda. Poliana estava limpando tudo lá embaixo como Poncho havia pedido. O telefone tocou e Anny atendeu.

Anny: Alô!
Poncho: Princesa?
Anny: Oi Poncho!
Poncho: Eu já resolvi tudo. Eles vão liberar o corpo ainda hoje. Só que mais à noite. Eu já fui à funerária, vão pegar o corpo lá e levarão direto para o velatório. Eles não iam liberar hoje, mas como eu tenho um amigo aqui dentro, ele vai adiantar as coisas pra mim.
Anny: Ela morreu de que, Poncho?
Poncho: Não sei ainda, Anny. Estão com o corpo lá na sala. Como você está, pequena?
Anny: Eu estou cansada, Poncho. Arrasada. Eu tenho que ligar pras pessoas. A Mai não tem a mínima condição, tão pouco a Dulce. As duas estão lá em cima deitadas. Eu não sei o que fazer.
Poncho: Eu vou terminar o que tenho que fazer aqui e vou ficar com você. Creio que seja melhor fazer o velório só amanhã, tá bom? Vai ser muito duro pra vocês passarem a noite toda velando o corpo.
Anny: Eu tenho que falar com a Mai. Ela que deve resolver isso.
Poncho: Deixa que quando eu chegar aí, eu falo com ela. O dia vai ser bastante puxado amanhã.
Anny: Brigada!
Poncho: Não tem porque agradecer, pequena. Daqui a pouco eu chego aí.


Anny: estarei te esperando.
Poncho: Assim que eu terminar aqui, vou aí.
Anny: Ta certo! Beijo!
Poncho: Beijo! Se cuida!

Anny desligou o telefone, pegou a agenda e foi pra onde estavam as irmãs. Pegou o telefone sem fio e perguntou a Mai quais eram as pessoas que ela deveria ligar. Falou também sobre o que Poncho havia dito, e Mai concordou que o velório fosse no dia seguinte. Nem ela tinha forças pra agüentar uma madrugada toda velando um corpo.
Anny ligou para as pessoas. Todas com quem ela falou ficaram chocadas e sentidas com a morte de Lupe. Anny colocou o telefone na base e deitou-se junto às irmãs. Dulce estava quieta, silenciosa demais. Mai também não falava nada. Apenas as lágrimas corriam sobre a sua face. Anny ficou acariciando os cabelos da irmã tentando de alguma forma consolá-la.
Momentos depois foram interrompidas por Poliana que batia na porta.

Anny: Entra!
Poliana: A dona Lucrecia está lá embaixo. Ela quer falar com as senhoritas.
Anny: A gente já ta descendo.
Poliana: Ta certo. – fala fechando a porta.
Maite: Eu não quero ver ninguém.
Anny: Mai, a gente tem que ir lá embaixo, afinal, ela é nossa tia.
Maite: Eu não quero, Anny. Não quero ver ninguém.


Anny: Tudo bem! – levantando-se – Você vai, Dulce?
Dulce: Vou! Deixa só eu lavar o rosto. – levantando-se e indo ao banheiro.
Anny: Eu to descendo.

Anny desce e encontra Poliana servindo uma xícara de café para Lucrecia. Assim que a mesma vê Anny se levanta e vai abraçar a sobrinha.
Lucrecia: Querida! Eu sinto muito! Como vocês estão? E a Maite? A Lupe era como uma mãe para aquela menina. Cadê ela?
Anny: A Mai está lá em cima. Ela não está sentindo muito bem. – separando-se do abraço.
Lucrecia: Coitada daquela menina. Agora que ela está sozinha mesmo.
Anny: Ela não está sozinha. Ela tem a mim e a Dulce. Somos irmãs. Estaremos sempre com a Mai.
Lucrecia: Que bom que vocês estão apoiando a irmã de vocês. – fala pegando sua xícara e sentando-se.
Anny: Estamos juntas. Unidas.


X*x*xx*x*xx*x*x*xx*x*x*x*xx*x

Dulce: Mai, você não vai mesmo lá embaixo?
Maite: Não Dul! Eu não quero.
Dulce: Eu vou descer pra ajudar a Anny. Ela ta fazendo tudo sozinha.
Maite: Eu nem sei o que faria sem vocês. Obrigada por estarem aqui comigo.
Dulce: Não tem o que agradecer. – fala indo até ela e lhe dando um beijo na testa – Estamos com você. Fica bem, viu?


Maite: Vou tentar.
Dulce: Daqui a pouco eu volto.

Dulce desce e deixa Maite sozinha. Encontra Anny e a tia na sala.

Dulce: Boa tarde!
Lucrecia: Boa tarde, querida! – levantando-se e indo abraçar Dulce – Como você está?
Dulce: Pelo que a senhora vê, nada bem. – separando-se do abraço.
Lucrecia: Imagino.

Dulce senta-se junto a Anny e Lucrecia volta ao seu lugar.

Lucrecia: Imagino agora como ficará essa casa sem a Guadalupe. Ela que mantinha tudo aqui sob controle. Se vocês precisarem de alguma ajuda, podem falar comigo.
Anny: Obrigada. Mas creio que a gente sabe se virar.
Lucrecia: Eu sei. Mas essa casa e muito grande. Vocês precisam de alguém de mão firme para comandar tudo isso.
Dulce: A senhora quer o lugar da Lupe? Creio que ninguém aqui possa substitúí-lá. Muito menos ser como ela.
Lucrecia: Não! O que é isso? Não quero o lugar da governanta. Só estou oferecendo a minha ajuda a vocês.
Dulce: Ah sim! – fala com ironia – Pensei que a senhora já estava querendo o emprego da Lupe.


Lucrecia: Não querida! Você me interpretou mal.

A campainha da casa tocou e Poliana foi atender. Era Poncho que chegava. Entrou na sala cumprimentou Lucrecia e Dulce e deu um selinho em Anny.

Anny: Conseguiu resolver tudo?
Poncho: Consegui sim! O corpo vai ser levado para o velatório. Amanhã nós iremos pra lá. Você falou com a Maite?
Anny: Falei! Ela aceitou. A Mai não está em condições de passar a noite toda velando um corpo. – sentando-se no sofá.
Poncho: Você conseguiu avisar às pessoas? – sentando-se junto à Anny.
Anny: Sim!
Dulce: Poncho, de que a Lupe morreu realmente?
Poncho: Pelo que tudo indica, ela caiu da escada e sofreu algum traumatismo. Mas o resultado oficial mesmo, só amanhã. Eles estavam fazendo todo o exame no corpo.
Dulce: É muito estranho a Lupe ter caído assim da escada. Alguma coisa deve ter acontecido.
Lucrecia: A Guadalupe já era uma senhora idosa. Ela deve ter perdido o equilíbrio. Deve ter batido a cabeça em algum lugar e isso pode ter sido fatal..
Dulce: Não sei.
Anny: Ela pode ter tropeçado em algo. Não sei. Isso é tão difícil de aceitar. Não consigo ver essa casa sem a Lupe.
Poncho: A Lupe sempre esteve nessa casa. Ela cuidava de tudo aqui. – abraçando Anny – Vai ser difícil pra vocês, principalmente para a Mai. Agora vocês devem ficar mais unidas do que nunca.



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Autor(a): Mandy Cruz

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Lucrecia: Espero que vocês consigam superar tudo isso. Poncho: Elas vão superar, sim! – beijando a testa de Anny.Lucrecia: O velório vai ser que horas?Poncho: Amanhã cedo. Tudo vai estar pronto cedo.A campainha tocou e Poliana foi atender. Dessa vez era Rodrigo. Ele entrou na casa e cumprimentou a todos. Foi logo em direção &agr ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1140



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  • anne_mx Postado em 06/10/2020 - 00:18:43

    10 anos depois e cá estou eu lendo essa história incrível, o que pra mim é um privilégio, amei o enredo, confesso que estive meio chateada em algumas partes por a Dul ter sido colocada de lado, mas a fanfic é muito envolvente e o que veio depois compensou muitoooo, eu fiquei simplesmente apaixonada, li em menos de 2 dias, parabéns, obrigada por esse enredo lindoooo <3

  • thammychaverroni Postado em 21/04/2015 - 23:05:05

    A melhor que eu li ate agora

  • jujuvondy Postado em 24/09/2010 - 15:43:00

    Acabou???
    Que pena!!!
    uhasuhusashauhuauhsau
    Amei o final!!!

  • jujuvondy Postado em 24/09/2010 - 15:42:59

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  • jujuvondy Postado em 24/09/2010 - 15:42:59

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  • jujuvondy Postado em 24/09/2010 - 15:42:59

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  • jujuvondy Postado em 24/09/2010 - 15:42:59

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  • jl Postado em 22/09/2010 - 11:13:28

    AHAHAH
    Safadenha....eu fico escrevendo a minha web no trabalho também XD e leio tbm
    kkkkkkk
    Naum tem quase na pra fazer então sempre tava de olho na web *-*
    Se tiver continuação quero ler *-*

    Ahhh vou te seguir...@AyABelieve vc segue neh ?
    Na real não é meu twitter...é um fake XD

    beijooooooo
    Obrigado por acompanhar a minha *-*

  • jl Postado em 22/09/2010 - 11:13:23

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  • amandabcruz Postado em 22/09/2010 - 11:11:06

    Será que tem continuação? Vou perguntar às meninas...
    E estou adorando a sua web...
    E eu soó postava de manhã, pq era o horário que meus patrões ainda não tinham chegado... rsrsrsr
    Agora estou te acompanhando... Beijos!!!
    Ah e estou te seguindo no twitter @mandybcruz


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