Fanfic: Um elo e três destinos... (AyA - DyC - MyC)
Anny: o que você faz aqui?
Rebeca: vim te fazer uma visitinha.
Anny: pois eu dispenso suas visitinhas. – disse com desdém, voltando a atenção para a tela do pc.
Rebeca terminou de entrar na sala e sentou na cadeira em frente a Anny.
Anny levantou o olhar e a mirou: entre Rebeca, senta e sinta-se à vontade. – voltando em seguida a mexer no computador.
Rebeca: obrigada. Eu devo realmente me sentir à vontade nessa editora. Trabalhei aqui por tanto tempo.
Anny: tempo de trabalho não a torna dona daquele local.
Rebeca: ohhh! Você acha que me sinto como se fosse dona daqui?
Anny: nesse exato momento você se sentiu. Entra na editora, vem até a minha sala e se auto convida a entrar e sentar.
Rebeca: eu me sentei porque sei que você é uma pessoa muito educada e não me deixaria plantada na porta.
Anny desliga o monitor e escora em sua cadeira, mirando Rebeca: pois tenha certeza que se dependesse de mim, você realmente teria ficado plantada na porta. – cruzou os braços e soltou um rápido suspiro. – Fale logo o que você veio fazer aqui e depois vá embora.
Rebeca: vim conversar com minha ex chefinha. Nunca tivemos oportunidade de conversar.
Anny começa a rir: e o que te faz pensar que eu tenha algo pra conversar com você?
Rebeca: você pode não ter, mas eu tenho algumas coisinhas pra te falar.
Anny olha para o relógio em seu pulso: pois bem. Te dou 5 minutos pra você falar tudo o que tem pra me falar.
Rebeca levanta da cadeira e fica de costas pra Anny: sabe o quanto eu ralei pra fazer jornalismo?
Anny: não. – fala calmamente.
Rebeca: tenho certeza que não. Eu comi o pão que o diabo amassou pra conseguir fazer a minha faculdade.
Anny: pena que você não conseguiu dar valor a essa oportunidade.
Rebeca: engano seu. Exatamente por dar valor a isso, fiz todas as coisas que já fiz. Eu não ia deixar que ninguém menor que eu fizesse mais sucesso.
Anny: sabe qual seu problema? Você acha que ninguém é melhor que você e que pode fazer qualquer coisa pra subir na vida. Não digo que tenha pessoas melhores que você. Mas nunca se deve pisar nos outros.
Rebeca: eu não pisei em ninguém! Eu só estava correndo atrás do que era pra ser meu. – disse com raiva.
Anny: ah não?? Você não quis derrubar o Chris pra tomar o lugar dele?
Rebeca: eu só queria te mostrar que eu também era capaz como ele.
Anny: e pra fazer isso você tinha que derrubá-lo?
Rebeca: é lógico!! Você nunca me daria uma oportunidade aqui dentro enquanto Christopher estivesse fazendo sucesso com as capas.
Anny: eu acho que sou a editora chefe dessa revista. Então quem escolhia de quem seria as capas era eu.
Rebeca: claro! Christopher te satisfazia na cama e você o pagava dando as capas.
Anny levanta num salto da cadeira e fuzila Rebeca com os olhos: você já está passando dos limites!!
Rebeca: uiii... Ela ficou ofendida com a verdade. – fala dando uma risada debochada.
Anny: Christopher não precisava me levar pra cama pra que eu desse as capas a ele. Ele as tinha porque merecia. Porque eu gostava do trabalho dele.
Rebeca: posso imaginar. – fala cínica.
Anny: é melhor você pegar o mesmo caminho pelo qual chegou aqui e ir embora, Rebeca.
Rebeca: eu ainda não falei tudo que queria.
Anny: pois eu já falei e já ouvi mais do que queria. Então, queira se retirar.
Rebeca: você não vai me expulsar daqui. Não dessa editora. Não dessa sala que era pra ser MINHA!
Anny: sua? Você endoidou? Essa sala jamais seria sua.
Rebeca: era pra ser minha, sim. Mas maldito o dia que você apareceu. Maldito senhor Bracho que morreu antes de me nomear a editora chefe.
Anny: então era esse o cargo que você tanto almejava aqui dentro? Por isso tentava me derrubar em algumas reuniões?
Rebeca: eu era e sou muito mais qualificada pra ocupar esse cargo. Você não sabe nada de jornalismo, de publicidade.
Anny: posso realmente não ser qualificada, mas é incrível como as vendagens da revista subiram desde que cheguei. – disse para alfinetá-la.
Rebeca: POIS EU POSSO FAZER MUITO MAIS DO QUE VOCÊ!
Ela levanta a voz e Anny a olha assustada. Pode ver nos olhos de Rebeca o quanto ela estava nervosa e também com raiva.
Anny: você queria o cargo, mas não o tem. Assunto encerrado. Se você não sair agora da minha sala e também da editora, eu vou ligar pra segurança.
Rebeca: você não vai ligar pra lugar nenhum. E eu só saio daqui depois que terminar de fazer o que vim fazer.
Anny: pois não me interessa o que você veio fazer aqui. Só me interessa que você vá embora.
Rebeca: não quer nem mesmo saber o que vim fazer aqui?
Anny: não! – ela chegou mais próxima a mesa e pegou o telefone.
Rebeca: eu se fosse você, não faria isso.
Anny levantou o olhar e mirou Rebeca. Sentiu o coração bater acelerado e um tremor lhe percorrer toda a espinha. Tragou a saliva com dificuldade e não conseguiu tirar os olhos do revólver que Rebeca trazia em suas mãos.
Anny: o que você vai fazer? – pergunta gaguejando.
Rebeca: vou te contar o que vim fazer aqui. – fala calma e depois fecha a porta da sala. – Fiquei sabendo ontem que você estava ficando aqui até mais tarde. Achei a minha oportunidade perfeita. Eu queria ficar novamente cara a cara com você e também me vingar. Ninguém me humilha e me manda embora da forma como você o fez.
Anny: e você queria o que? Que eu abaixasse a cabeça e aceitasse o que você fez com o Chris?
Rebeca: Chris, Chris, Chris! – repete o nome dele enquanto balançava a arma na direção de Anny. – Bem feito pro Poncho! Foi me trocar por você, mas mal sabe ele o par de chifres que leva.
Anny: Poncho não te trocou. Que eu saiba, vocês já estavam terminados quando começamos a namorar.
Rebeca: me trocou sim! Aquele idiota me trocou por você. Você NUNCA deveria ter aparecido nas nossas vidas. Eu e ele éramos tão felizes.
Anny: olha só, Rebeca, eu não sei o que você pretende...
Rebeca: pretendo te matar. – fala interrompendo Anny. – Não apenas te matar, mas acabar com toda essa editora. Já que não vou mais trabalhar aqui, ninguém mais vai.
Anny estava sentindo o medo lhe invadir completamente: Rebeca... Abaixa essa arma. Podemos conversar sem precisar disso.
Rebeca: ahh... Agora você quer conversar? Que interessante. Pois saiba que quem não quer mais conversa sou eu. Só vou terminar de fazer o que vim fazer. Simples assim.
Anny: pra que você vai fazer mais coisas pra se afundar? O que quer que você faça comigo, vão descobrir.
Rebeca: ninguém vai saber que fui eu. Ninguém me viu entrando aqui. Eu tomei cuidado, patroinha. E eu vou poder fazer meu serviço sem ninguém me incomodar.
Anny: você não precisa fazer isso, Rebeca. – fala com a voz entrecortada pelo choro e medo.
Rebeca: você também não precisava me mandar embora. Você acabou com a minha carreira e ainda me fez passar por uma humilhação pública. Depois que escrevi aquela maldita declaração, todo mundo me olhava torto. Era como se eu tivesse cometido o crime mais hediondo.
Anny: mas o que você fez não estava certo. Você prejudicou alguém, Rebeca. Eu só fiz o que achei ser certo.
Rebeca: pois pra mim não foi. E agora você vai pagar. Eu vou me livrar de você e também me vingar do Poncho. Ele não preferiu você? Se quiser, terá que ir atrás de você lá no inferno. Porque é pra lá que você vai.
Anny: por favor, Rebeca. Não faça isso. Você não se prejudicou completamente. Você ainda pode refazer sua vida.
Rebeca: eu vou refazer. Já refiz uma vez. Só que dessa vez eu vou fazer o serviço completo. Quero você morta e essa editora destruída.
Anny ouvia as palavras de Rebeca e sentia o medo lhe corroer completamente. As pernas estavam bambas. Os olhos sempre atentos aos movimentos que ela fazia com as mãos. Rebeca poderia apertar o gatilho a qualquer momento. Rebeca caminhou até a mesa e puxou o fio do telefone, o mandando em seguida na parede.
Rebeca: você vai ficar sentadinha aí.
Anny sentou na cadeira e mirou Rebeca: o que você vai fazer?
Rebeca: você pergunta demais. Fica quietinha que logo você vai saber.
Rebeca caminhou até a porta e a todo o momento olhava pra Anny com a arma apontada pra ela. Fechou a porta e deixou Anny trancada lá dentro. Assim que Rebeca saiu, Anny abriu a sua gaveta e tirou de lá o celular. Discou o primeiro número que e enquanto ouvia o barulho de chamada olhava pra porta. Ninguém atendia e o desespero ia tomando conta dela.
Se deu conta que ligava pro escritório do Poncho. Ele já devia ter saído. Ligou no celular. Virou de costas pra porta e rezava baixinho pra ele atender. Já estava no terceiro toque quando ela ouviu a voz dele do outro lado da linha.
Rebeca abre a porta e logo aponta a arma na cabeça de Anny: eu se fosse você, não faria isso.
Anny olha assustada pra ela e deixa o celular ir caindo lentamente por entre seus dedos. Depois mirou o galão que Rebeca tinha nas mãos e logo sentiu o cheiro forte de gasolina invadir a sala.
Rebeca abriu o galão e começou a jogar pela sala: você sabia que se um incêndio se iniciar num local como esse é praticamente impossível conter? O fogo vai começar na sua sala. Onde você vai estar trancada. Depois que você já estiver toda queimada aqui dentro, o fogo irá se alastrar pelo resto desse andar. Quando eu descer pela escada, eu desço jogando mais gasolina, assim o fogo vai parar também nos outros andares. Aqui tem muito papel, não? Papel pega fogo tão fácil.
Anny: você está ficando maluca, Rebeca. – fala com medo pela forma como Rebeca falava.
Rebeca dá uma risada alta e debochada: você não me conhece e nem sabe do que eu sou capaz.
Anny: você não está em seu juízo perfeito.
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Autor(a): Mandy Cruz
Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
XxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxPoncho estava saindo do seu escritório quando o celular tocou. Demorou um pouco pra atender porque estava com um monte de papéis na mão. Mas assim que atendeu, a ligação caiu.Poncho: ué... Era a Anny. Mas ela não falou nada e desligou. Acabou ligando de volta, mas ninguém atendeu. Poncho estranho ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1140
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anne_mx Postado em 06/10/2020 - 00:18:43
10 anos depois e cá estou eu lendo essa história incrível, o que pra mim é um privilégio, amei o enredo, confesso que estive meio chateada em algumas partes por a Dul ter sido colocada de lado, mas a fanfic é muito envolvente e o que veio depois compensou muitoooo, eu fiquei simplesmente apaixonada, li em menos de 2 dias, parabéns, obrigada por esse enredo lindoooo <3
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thammychaverroni Postado em 21/04/2015 - 23:05:05
A melhor que eu li ate agora
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jujuvondy Postado em 24/09/2010 - 15:43:00
Acabou???
Que pena!!!
uhasuhusashauhuauhsau
Amei o final!!! -
jujuvondy Postado em 24/09/2010 - 15:42:59
Acabou???
Que pena!!!
uhasuhusashauhuauhsau
Amei o final!!! -
jujuvondy Postado em 24/09/2010 - 15:42:59
Acabou???
Que pena!!!
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Amei o final!!! -
jujuvondy Postado em 24/09/2010 - 15:42:59
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Que pena!!!
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Amei o final!!! -
jujuvondy Postado em 24/09/2010 - 15:42:59
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Que pena!!!
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jl Postado em 22/09/2010 - 11:13:28
AHAHAH
Safadenha....eu fico escrevendo a minha web no trabalho também XD e leio tbm
kkkkkkk
Naum tem quase na pra fazer então sempre tava de olho na web *-*
Se tiver continuação quero ler *-*
Ahhh vou te seguir...@AyABelieve vc segue neh ?
Na real não é meu twitter...é um fake XD
beijooooooo
Obrigado por acompanhar a minha *-* -
jl Postado em 22/09/2010 - 11:13:23
AHAHAH
Safadenha....eu fico escrevendo a minha web no trabalho também XD e leio tbm
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Naum tem quase na pra fazer então sempre tava de olho na web *-*
Se tiver continuação quero ler *-*
Ahhh vou te seguir...@AyABelieve vc segue neh ?
Na real não é meu twitter...é um fake XD
beijooooooo
Obrigado por acompanhar a minha *-* -
amandabcruz Postado em 22/09/2010 - 11:11:06
Será que tem continuação? Vou perguntar às meninas...
E estou adorando a sua web...
E eu soó postava de manhã, pq era o horário que meus patrões ainda não tinham chegado... rsrsrsr
Agora estou te acompanhando... Beijos!!!
Ah e estou te seguindo no twitter @mandybcruz