Fanfic: Um elo e três destinos... (AyA - DyC - MyC)

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O dia já estava clareando quando Anny começou a dar os primeiros sinais. Poncho estava segurando a mão dela e percebe que ela tentava se mexer. Acordou rapidamente e a fitou. Sorriu ao ver a namorada o olhando.

Anny sente os fios a incomodar: Poncho...
Poncho: sihhh... Eu vou chamar o médico e dizer que você acordou.
Anny: não me deixa sozinha.

Ela tenta segurar a mão dele e quando percebe que ele já tinha saído, chora. Os fios a incomodava e ela tentava tirar. Como ainda estava meio sonolenta por causa dos remédios não consegue. Logo Poncho chega ao quarto com o médico. Este tenta acalmá-la. Com dificuldade, Anny pede que tirem os fios de seu nariz e de sua boca, porque ela não conseguia respirar direito. O médico tirou os aparelhos e aos poucos ela conseguiu estabilizar a respiração.
Depois de examiná-la e constatar que estava tudo bem, ele a deixou aos cuidados de Poncho.

Poncho: tá melhor mesmo?

Anny: humrum.

Poncho segurou firme a mão de Anny e ficou a fitando, em silêncio. Anny tinha os olhos fechados. Ainda respirava com um pouco de dificuldade, mas não quis ficar com os aparelhos. Quando abriu os olhos, viu que Poncho a fitava e tinha os olhos marejados.

Anny: o que foi?
Poncho: não é nada. Só estava te observando. Guardando em minha memória novamente cada traço seu. Tive tanto medo de te perder. – fala e acaricia o rosto dela.
Anny: eu senti tanto medo. Eu olhava pro fogo e via minha vida acabar ali. Foi horrível. – fala e começa a chorar.
Poncho: sihh... Acabou. Você já está bem e não acontecerá de novo.
Anny: aquela imagem jamais sairá da minha cabeça, Poncho.
Poncho: que imagem?
Anny: a da Rebeca.
Poncho estranha: Rebeca? O que tem a Rebeca?
Anny: foi ela. Foi ela que colocou fogo na minha sala. Ela queria me matar, Poncho. – fala entre soluços e vê a imagem de Rebeca queimando em sua frente. – Eu juro que não foi minha culpa. Quando eu vi, ela já estava com fogo por todo o corpo. Eu não sabia o que fazer. Fiquei vendo ela pegar fogo e não fiz nada. Nada! – ela falava rapidamente e Poncho mal conseguia entender.
Poncho: calma, princesa. Não precisa ficar assim. Vou pegar um copo de água pra você e depois que se acalmar a gente conversa e você me conta tudo que aconteceu.

Poncho pegou a água pra Anny e depois esperou que a namorada se acalmasse. Quando isso aconteceu, sentou ao seu lado e pediu que ela lhe contasse tudo que realmente tinha acontecido. Anny contou a ele. Algumas vezes ainda se alterava, mas Poncho fazia com que ela se acalmasse novamente. Mal terminou de falar com ele e chegou a policia. Precisavam saber o que tinha acontecido no prédio e saber o motivo do incêndio.

Apesar de nervosa, Anny contou tudo a eles. Só se tranqüilizou quando o delegado explicou que a culpa da morte de Rebeca não era dela. A única culpa que pesava agora era a de sua consciência. Ficava pensando se realmente não podia ter feito nada para salvá-la.

Mais tarde recebeu a visita de sua mãe, do primo, de suas irmãs e de Chris. A todo o momento perguntava ao médico quando poderia ir pra casa. Não gostava de hospitais. Este prometera que no dia seguinte se os exames dela estivessem normais ela poderia ir pra casa.

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No dia seguinte Maite e Dulce ficaram em casa a fim de organizarem tudo para que Anny voltasse ao lar. Pediram à Poliana que caprichasse no almoço porque a irmã estava saindo do hospital e queria que a mesma se sentisse bem em casa.

A reforma no andar da Estilo estava sendo feita e a redação da revista foi transferida para outro andar. Se perdeu muita coisa no incêndio, e teriam que começar quase que do zero.

Poncho foi com Marichello e Cristian buscar Anny no hospital. O médico deu alta a ela e pediu que ficasse mais uns dias em casa descansando, e que voltasse ao trabalho somente na próxima semana.

Poncho pegou a bolsa de Anny e ajudava ela a caminhar. Esta ainda sentia algumas dores no corpo devido às queimaduras. Cristian ia andando ao lado deles empurrando a cadeira de Marichello. Foram até o estacionamento do hospital e entraram no carro de Poncho. Este levou todos até a casa Bracho.

Poncho: Chegamos! – ele saiu do carro e ajudou a namorada a sair. Cristian também fez o mesmo com a tia.
Maite: Chegaram, Dul! – abrindo a porta da sala.

Dulce veio da cozinha apressada e viu quando a irmã entrava pela porta da sala.

Maite: Como é bom ter você de volta! – abraçando Anny.
Anny: Pensou que iam ficar livres de mim é? – rsrsrs.
Maite: Nem pensar! Vem entra! – ajudando a irmã – Senta! Você tem que descansar.
Anny: Estou cansada de ficar deitada.
Dulce: Ela só sabe reclamar! Agora a Barbie vai ficar na folga sem fazer nada. Mas acho bom a senhorita não se acostumar porque já mandamos reformar tudo lá e você tem que voltar pra sua revista. Nem pense que vai ficar em casa sem fazer nada.
Anny: Deixa de resmungar você, Maria! – rsrsrs – Vem cá! Não vai me dar um abraço não? – abrindo os braços.

Dulce caminhou até a irmã e lhe deu um abraço.

Dulce: Faça o favor de não nos dar outro susto desse, Barbie!

Anny: Prometo que não darei outro. – abraçando fortemente a irmã – Como está minha afilhada? – alisando a barriga de Dulce.
Dulce: Sente! – segurando a mão de Anny na sua barriga – Ela não pára quieta – rsrsrs – Ficou agitada ao sentir que a madrinha dela tava dodói.
Anny: Que fofa! *_* - curvando-se e falando com a barriga de Dulce – Eu já estou aqui, dinda! Pode ficar quietinha aí na barriga de sua mamãe.
Maite: Não sei como ela está se segurando aí dentro. Cada susto que a Dulce está tomando.
Dulce: Ela só sai daqui de dentro quando completar nove meses. Nem que eu tenha que trancar as pernas.

Todos riram do comentário de Dulce. Sentaram-se no sofá e ficaram paparicando Anny. Almoçaram todos juntos e depois Anny subiu para descansar. Poncho aproveitou para ir resolver algumas coisas no escritório. Dulce e Maite resolveram ficar em casa, queria ficar com a irmã.

Marichello e Cristiam também passaram o dia todo ali. Estavam todos sempre a disposição de Anny não a deixando ficar sozinha por muito tempo.

À noite Poncho voltou para ver sua namorada e Chris também foi visitar a amiga. Conversavam animadamente na sala tentando afastar o clima pesado da morte de Rebeca e do incêndio que às vezes rondava o ambiente.

Quase não tocaram no assunto dos mesmos, pois perceberam que aquilo incomodava Anny. Ela não se sentia bem ainda para estar relembrando todos os acontecimentos. Na verdade, ela não queria ficar pensando naquilo. Não queria ficar com aquilo martelando em sua mente. Fazia o máximo para afastar aqueles pensamentos e prestar atenção na conversa dos outros.

As horas foram passando e Chris resolveu ir embora. Despediu-se de todos e foi para a sua casa, Poncho também fez o mesmo. Marichello resolvera ficar a pedido de Anny. Ela queria a mãe por perto. Como a tia iria ficar com Anny, Cristian ia com o carro da prima para casa. Voltaria no dia seguinte trazendo algumas roupas pra Mari e algumas coisas pessoais. Despediu-se de todos e foi acompanhado por Maite até a garagem para pegar o carro de Anny.

Maite: Amanhã a gente se vê. – dando um selinho nele.
Cristan: Vou sentir saudades! – enlaçando ela pela cintura e encostando-se com ela junto ao carro.
Maite: Essa semana foi uma correria. – acariciando o rosto dele – A Anny nos deu um baita susto.
Cristian: Ela está bem agora! – puxando Mai para mais perto e lhe dando outro selinho.

Maite abriu a boca lentamente dando passagem à língua de Cristian fazendo com que a sua se encontrasse com a dele numa “dança” sensual e harmônica. Suas bocas se encaixavam perfeitamente e o beijo que começara com um simples selinho estava se transformando mais profundo e intenso. As mãos de Cristian começaram a acariciar a barriga de Maite suspendendo assim a blusa dela ao poucos. Maite estava entregue à paixão do momento e correspondia com todos os seus sentidos àquele beijo explosivo. Cristian subia a blusa dela lentamente até tocar em seu seio. Ao sentir as mãos dele naquele exato ponto, ela o empurrou e ajeitou sua blusa.

Cristian: Desculpa! Desculpa Mai! Eu agi por impulso.