Fanfic: Um elo e três destinos... (AyA - DyC - MyC)

x*x*x*x*x*x*x*x*x*x


A semana transcorreu calmamente. Anny estava se recuperando dos ferimentos e já estava ansiosa para voltar a trabalhar. Passara esses dias todos em casa, e já não agüentava mais. Sua mãe fez companhia a ela durante todo aquele período. Mari se preocupara demais com a filha. Tinha medo de perdê-la. Anny era sua única filha, sua menina. Mesmo nas condições que ela estava, era mãe, tinha que cuidar da sua “bebê”.

Para Anny era maravilhoso ter a mãe por perto e aproveitava cada momento com ela ali. Marichello aproveitou seus dias naquela casa para poder organizá-la. Com a morte de Lupe, nada era mais como antes. As meninas não tinham tempo para delegar as tarefas nem organizar as coisas, então Poliana e os outros empregados faziam as coisas tentando organizar a casa, mas sem dúvida, elas precisavam de alguém que “comandasse” tudo. E nesses dias, Marichelo fizera esse papel. Mandava preparar o que as garotas gostavam, ficava de olho na arrumação da casa, e se estavam fazendo as coisas como deveria ser feita e como as meninas gostavam.

Na casa da filha Marichello se sentia útil. Não ficava o tempo todo esperando que as pessoas fizessem algo pra ela. Anny gostava de ver sua mãe ativa daquele jeito. Gostava de vê-la bem, e não prostada naquela cadeira de rodas sem fazer nada.

Anny estava com a mãe na sala conversando enquanto esperava as irmãs chegarem da faculdade. Assistiam ao jornal e comentavam sobre as notícias.

Dulce: Boa noite!
Anny: Boa noite, Maria! Chegou cedo hoje!
Dulce: Um professor faltou e não tivemos todas as aulas.
Anny: Você veio sozinha? Cadê a Mai?
Dulce: Está na faculdade. Ela ia ter aula até o último horário. Eu peguei um táxi e vim.
Anny: Por que você não me ligou que eu ia te buscar?
Dulce: Não precisava, Barbie! Não sou nenhuma criança, né? – sentando-se perto da irmã.
Mari: Quer comer algo, Dulce? Se você quiser, eu mando a Poliana lhe servir alguma coisa.
Dulce: Não precisa não! Eu comi na lanchonete da faculdade.
Anny: Eu peguei uns filmes pra gente assistir. Vamos esperar a Mai chegar pra fazermos pipoca. *_*
Dulce: A Mai disse que ia sair com o Cristian. Acho que ela vai demorar pra chegar.
Anny: Eita! – rsrsrs – Nossa irmãzinha que era tão caseira, quase não saia, agora ela sai todo fim de semana.
Dulce: Deixa ela aproveitar. – rsrsrs – Está apaixonada!
Mari: Eu faço muito gosto dela com o Cristiam. A Maite é uma menina boa! E o Cristiam também está muito apaixonado por ela. Nunca o vi tão interessado assim em uma garota. Ele realmente gosta dela.
Anny: Antes o Crist era muito mulherengo, nunca ficou com uma garota pra valer, porém com a Mai não. Ela conseguiu conquistar ele.
Dulce: Só espero que ele não a machuque.
Anny: Ele não é doido! Eu “mato” ele.
Dulce: Pois... Mesmo ele sendo seu primo, se ele machucar a Suzy, eu arranco “os trem” dele fora.
Anny: Avisarei isso a ele. – rsrsrs.
Mari: Vocês são únicas! – rsrsrs – Nunca pensei que essa loucura toda fosse dar certo. 

Dulce: Nem eu... Nem eu... – levantando-se – Mas como a senhora pode ver, já até estou suportando a Barbie. – rsrsrsrs.
Anny: Vaca! – jogando uma almofada nela.
Dulce: Só não digo quem é vaca por respeito. – colocando a língua pra Anny.
Anny: Fala se você tem coragem. – ahuahauahauahau.
Dulce: Boba! ¬¬ Vou tomar um banho! Vai fazer a pipoca que daqui a pouco eu volto.
Anny: Tudo bem! Anda logo.
Dulce: Não sou igual a você, Barbie! eu tomo banho direitinho! – rsrsrs.

Ela fala e sai rápido da sala de televisão antes de ser atingida por outra almofada. Subiu as escadas e foi para o seu quarto tomar banho. Vestiu uma camisola e voltou para sala. Anny já tinha feito a pipoca e estava esperando Dulce para assistir ao filme. Deitaram cada uma em um sofá e colocaram a vasilha de pipoca na mesinha de centro. Comiam enquanto assistiam ao filme que Anny havia escolhido.

x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x*x

Cristiam estava no pátio da faculdade, mas precisamente na lanchonete, esperando pela namorada. Maite vinha caminhando com uma colega quando viu o namorado esperando-a. Despediu da garota e foi ao encontro dele.

Maite: Oi! – dando-lhe um selinho.
Cristian: Oi! Acabaram todas as aulas?
Maite: Sim! Hoje o dia foi puxado! Estou cansada.
Cristian: Tadinha da minha gatinha! – dando outro selinho nela – Cadê a Dulce?
Maite: Já foi! Ela não teve os últimos horários. Daí pegou um táxi e foi embora.
Cristian: Então podemos ir?

Maite: Sim!


ele pegou a bolsa que ela carregava com os livros livrando-a do peso, segurou sua mão e os dois sairam juntos do campus. Foram até o estacionamento, entraram no carro de Cristian e este ligou o mesmo.

Cristian: Pela sua cara, nada de barzinho hoje.
Maite: Eu estou cansada! Queria ficar em casa, sem muita badalação. Que tal a gente ver um filme? Podemos pedir uma pizza.
Cristian: Lá na sua casa?
Maite: Pode ser.
Cristian: Eu queria ficar só com você.
Maite: Então lá em casa não vai dar certo, pois está todo mundo lá.
Cristian: Vamos lá pra casa então.
Maite: Nós dois sozinhos?
Cristian: O que é que tem?
Maite: Nada! Vamos!

Cristian deu a partida no carro e foi rumo ao seu apartamento. Assim que chegou lá, estacionou o veículo e os dois subiram. Cristian abriu a porta e eles entraram no apartamento.

Cristian: Vai querer pizza mesmo? – colocando as chaves no aparador.
Maite: Pode ser. Colocando a bolsa em cima do sofá.
Cristian: Vem! Quer tomar alguma coisa?
Maite: Uma água! Minha garganta está seca.

Os dois foram até a cozinha e Cristian serviu Mai.

Maite: Cadê a Rosa?
Cristian: Está de folga!

Maite bebeu a água e colocou o copo em cima da pia.

Cristian: Vamos lá pro quarto. A gente escolhe o filme e pede a pizza.
Maite: No seu quarto? – visivelmente sem graça.
Cristian: Sim! Lá a gente fica melhor!
Maite: Melhor a gente ficar na sala mesmo.
Cristian: Besteira, Mai. Lá a gente vai ficar muito mais a vontade.
Maite: Crist...
Cristian: Você não confia em mim?

Maite: Confio... Mas é que... Ok! Tudo bem!

Ele sorriu para ela e os dois foram para o quarto de Cristian. Este pegou o telefone e sentou-se na cama.

Cristian: Vai querer pizza de que?
Maite: Frango com catupiry.

Cristian ligou para a pizzaria e fez o pedido. Desligou o telefone e pegou os DVDs que possuía para que Mai escolhesse o filme que iriam ver.

Crisitan: Senta! – batendo a mão no colchão.

Maite estava um pouco tímida, porém acabou sentando-se na cama dele.

Cristian: Eu tenho esses filmes aqui.
Maite: Não gostei desses filmes não. – fazendo uma careta - Não tem nenhum romance ou uma comédia?
Cristian: A tia Mari deve ter. Vou dar uma olhada no quarto dela.

Ele se levantou e foi até o quarto da tia. Maite aproveitou para dar uma olhada no quarto dele. Tudo bem arrumado, tudo em seu lugar. Era um quarto tipicamente masculino, mas muito bem organizado. Cristian voltou com os filmes e os dois acabaram escolhendo uma comédia romântica.

Ele colocou o filme no aparelho de DVD, tirou o sapato e deitou-se na cama. Mai ficou sentada no mesmo lugar.

Cristian: Deita aqui! – ajeitando o travesseiro – Assim você ficará mais confortável.
Maite: aqui está bom!
Cristian: Eu não vou te atacar, Mai. – chateado – A gente só vai assistir a um filme.
Maite: Não é isso, Crist! É que eu fico sem graça. É seu quarto, sua cama.
Cristian: E o que é que tem? Não tem nada de mais, Mai. Somos namorados. A gente só vai ver um filme.

Maite pensou nas palavras de Dulce e ficou um pouco confusa. Olhou para o namorado e como viu que ele estava chateado, acabou cedendo. Tirou as sandálias e deitou-se junto ao namorado. Com pouco tempo que estavam vendo o filme, a pizza chegou. Cristian levantou-se e pegá-la. Voltou para o quarto com uma garrafa de vinho tinto, duas taças e a caixa de pizza. Colocou a mesma em cima da cama e serviu Mai.

Maite: Melhor a gente ir pra cozinha. Pode sujar aqui.
Cristian: É só a gente tomar cuidado. E se sujar, limpamos!

Maite bebeu um gole do seu vinho e se serviu da pizza. Enquanto comiam viam o filme. Quando terminaram a pizza, colocaram a caixa no criado-mudo e voltaram a atenção somente para o filme. Crist abraçou Mai e os dois terminaram de assistir ao filme juntinhos.

Maite: Já está tarde! – olhando para o relógio – Acho melhor eu ir.
Cristian: Fica mais um pouquinho. – dando-lhe um selinho.
Maite: As meninas vão ficar preocupadas.
Cristian: Elas sabem que você está comigo. – enlaçando-a pela cintura e voltando a beijá-la.

Maite foi se entregando ao poucos àquele beijo. Suas bocam iam se encaixando perfeitamente. O beijo foi ficando cada vez mais intenso, mais intenso do que qualquer um que haviam trocado antes.

Cristian: Eu te amo, Mai! Te amo muito!
Maite: Eu também te amo! – fala quase sem fôlego.

Cristian voltou a beijá-la novamente com muita ternura, mas ao mesmo tempo com paixão. Acariciava a nuca dela fazendo com que a mesma sentisse o toque de suas mãos e se entregasse mais ao beijo.

Maite: Crist... – ela enlaçou-o pelo pescoço aprofundando mais aquele beijo.

As carícias foram se tornando cada vez mais intensas. Maite estava se deixando levar por aquilo da forma mais natural possível. Na verdade, ela nem estava se dando conta do que poderia vir a acontecer. Estava apenas sentindo todas aquelas sensações. Estava se permitindo sentir tudo aquilo. Os beijo não cessavam, os dois já estavam quase sem ar. Com toque suaves ele começou a percorrer as mãos pelo corpo dela. Quando Maite deu por si, ele já estava passeando a mão pela sua barriga indo ao encontro dos seus seios.


Maite: Crist... – colocando a sua mão sobre a mão dele.
Cristian: Desculpa, Mai! - tirando a mão dali – Eu... – fala sem fôlego – eu me empolguei.
Maite: Eu acho que eu também! – olhando envergonhada para ele – Mas não precisa pedir desculpas.
Cristian: Eu tento me segurar. Mas é você, Mai. A mulher que eu amo! A gente já namora há um tempo...
Maite: Eu sei... É que eu precisava de um tempo pra mim...
Cristian: Tudo bem! – fala um pouco decepcionado.
Maite: Eu tinha que ter certeza do seu amor, entende? Eu preciso estar certa se é isso o que eu quero realmente.
Cristian: Eu te entendo, Mai. É difícil, mas eu te entendo. Eu só queria que você confiasse em mim.
Maite: Eu confio em você. – segurando o rosto dele e voltando a beijá-lo – Confio em você e sei o que eu quero.