Fanfic: Um elo e três destinos... (AyA - DyC - MyC)

Dulce: Já disse que puxou a mãe. – rs
Maite: Convencida! – rs – Pegando Ana no colo e colocando uma presilhinha nos cabelos ralos da menina.
Anny: Se a Ana puxar esse convencimento da mãe, estamos ferradas. – rsrsrs.
Dulce: HÁ HÁ HÁ Olha só quem fala? Você é mais convencida, Barbie.
Anny: Eu não Cabeça de Fogo! Foi você que quando chegou na fila da humildade, ela já tinha acabado. – rsrsrs.
Dulce: ¬¬ Eu nem vou te dizer o que tinha acabado, viu sua Pequena Patty?
Maite começou a rir com a sobrinha no colo: Essas duas são malucas Aninha! – rs – Vá se acostumando, viu? Antes elas eram piores. – ahuahauahauhaua – Quando você estava pra chegar, ela foram melhorando – dando um beijinho na sobrinha.
Anny e Dulce olharam para Maite com caras de bravas.
Maite: Nem adianta fazer essas caras. – rsrsrs – Só estou falando a verdade pra minha Pequena. Sabe, Aninha? – rsrsrs – Elas eram MUITO mais implicantes. – sentando-se no sofá cama que tinha próximo ao berço da afilhada. – Um dia eu ainda vou te contar toda essa história.
Dulce: Só não vá contar os detalhes sórdidos. – rsrsrs.
Anny: A única que tem destalhes sórdidos nessa história é você, Maria. – ahauahauahuaha.
Dulce: Vaca!

Maite: Não! – rsrsrs – Eu vou contar pra minha Pequena como isso tudo começou e como ela veio pra unir a gente. Não foi por acaso que a Aninha chegou na sua vida, Dul. Nas nossas vidas... Foi a nossa princesinha que nos uniu. – fala abraçando a menina - Foi por causa dela que nos aproximamos.
Anny: Isso é verdade! A Maria queria me matar. – rs.
Dulce: E você quase me matou. oO
Anny: Não lembra disso, ok? oO Eu não sabia.
Dulce: Estou brincando, Barbie! – ela vai até a irmã e lhe dá um beijo no rosto – Sabe que amo implicar com você. – rs.
Anny: Sei que gosta! – rs.
Maite: Acho que já podemos mostrar a nossa surpresa para as duas, Anny. – rs – Ou você quer esperar pra mais tarde?
Anny: Acho que devemos esperar para mais tarde.
Dulce: O que as duas estão aprontando? Podem me mostar logo.
Anny: Mais tarde você vê. – rsrsrs.
Dulce: Não! Mostra logo agora.
Maite: Vamos mostrar logo, Anny. – rsrsr – Eu também já estou ansiosa.
Dulce: É!! Mostra logo!
Anny: Ok! – rsrsrs – Só porque estou ansiosa pra mostrar também. – rsrs – Vem Maria!
Dulce: Onde?
Anny: Vem com a gente!
Dulce: O que vocês aprontaram?
Anny: Fica quieta e vem com a gente. – rs.

As três desceram as escadas, Maite levando Ana e foram a um pequeno cômodo que ficava perto da biblioteca.

Dulce: O que vocês querem nesse quarto? Aí está uma poeira danada! Cheio de coisa velha.
Maite: Não está mais. – rs – Arrumamos ele todinho. –fala abrindo a porta do quarto.

Dulce ao ver a transformação que elas fizeram com o quarto ficou de boca aberta. Entrou no ambiente e não acreditava no que estava vendo.

Dulce: Vocês duas são malucas.
Anny: Não gostou? É o nosso presente de um mês para a nossa afilhada. *_*
Dulce: Vocês arrumaram tudo isso sozinhas? – olhando todos os detalhes.
Maite: Sim!

Anny e Maite arrumaram todo o antigo cômodo que antes era utilizado para como depósito de Daniel Bracho. Tiraram todas as coisas que não prestavam mais e jogaram foram, mandaram pintar todo de rosa e fazer um lindo painel na parede. No chão um emborrachado, algumas prateleiras cheias de brinquedos e ao fundo uma casinha de bonecas. Era um verdadeiro sonho o quarto. O quarto que toda criança gostaria de ter.

Dulce: Vocês são doidas! Isso aqui está lindo!
Maite: Que bom que você gostou! *_* É um quartinho pra Aninha brincar.
Anny: Eu sempre sonhei em ter um quarto assim. *_* Como não pude, agora estamos fazendo pra nossa Fofura!
Dulce: Mas ela ainda é muito pequenininha. – pegando uma boneca.
Maite: Porém quando ela ficar maiorzinha, ela vai poder brincar.
Dulce: Obrigada, meninas! Cara, eu nem sei o que falar pra vocês.
Maite: Não precisa falar nada. – sentando-se numa cadeira – Nós amamos essa pessoinha aqui.
Anny: Sim! – sentando-se no chão junto aos pés de Mai – Como a Mai falou, ela foi a grande responsável pela nossa união.
Dulce: Minha pequenininha! – sentando-se junto a Anny – Eu tinha tanto medo de ser mãe. De cuidar dela sozinha. Quando me decobri grávida, não sabia o que fazer. Se não fosse por vocês, se não fosse o apoio de vocês, eu iria me sentir perdida.
Maite: Nunca iríamos deixar você sozinha nessa. Eu já disse a vocês que sempre quis ter irmãs?
Anny e Dulce: Já!! – rsrsrs.
Maite: Tipo... Eu sempre fui muito sozinha aqui em casa. Essa casa tão grande e eu não tinha ninguém pra brincar, pra conversar e dividir as minhas coisas. A única pessoa que eu sempre tive ao meu lado foi a minha Lupita. então, eu sempre sonhei em ter uma irmã. Até tive um amigo imaginário.
Dulce: Estou dizendo que é doida!! – ahauhauaha.

Maite: É sério! – rsrsrs – Eu tinha uma amiga imaginária, porque sempre quis ter uma irmã. Ficava imaginando como seria ter uma irmã, as coisas que a gente poderia fazer, os segredos a compartilhar. Até as brigas que a gente poderia ter. Sempre imaginei que se eu tivesse uma irmã comigo tudo seria mais fácil, porque nós íamos dividir as coisas, íamos nos ajudar, seríamos uma o ombro da outra. Mas pensei que isso nunca fosse se realizar. Porém, que surpresa a minha. Ao invés de uma irmã, Deus me deu duas. oO Acho que as melhores irmãs que eu poderia imaginar. – fala já com lágrimas nos olhos – E ainda ganhei uma pessoinha, uma continuação da minha irmãzinha mais doidinha. – rs.
Dulce:
Anny: Bom! Eu também tinha vontade de ter irmãs, mas eu tinha o Crist, e ele sempre foi como um irmão pra mim. Mas posso dizer que nada é tão maravilhoso como ter vocês duas. Depois que vocês apareceram na minha vida, tudo pareceu ser mais fácil. Agora eu tenho com quem dividir minhas coisas, tenho com quem desabafar. Tipo... eu e o Crist somos muito ligados, mas ele é homem, não é a mesma coisa. E mesmo que nosso elo seja de tão pouco tempo, sinto que ele é muito forte. Mais forte que tudo. E a cada dia, ele se fortalece mais. É como se nunca ninguém pudesse quebrá-lo. Não é só a coisa do sangue. Isso é o de menos. O nosso elo é mais forte. Ele liga o coração. Liga os nossos corações.

Dulce: Cara, isso é estranho. É a única palavra que eu tenho para definir tudo isso. A forma como nos conhecemos, a forma como convivemos esse ano, foi diferente de tudo o que nós três poderíamos imaginar. Parece até ser surreal! Não tenho explicação para tudo o que passamos esse ano, para tudo o que nós vivemos nesses 365 dias. Creio que no meio disso tudo tem um pouco de magia. Três pessoas totalmente diferentes, que hoje, como a Anny disse, conseguiram criar um elo, que também acredito eu, que seja inquebrável. Nós conseguimos! Conseguimos fazer com que uma idéia maluca desse certo. Nós entramos uma na vida das outras e passamos a viver uma só vida. Essa é a nossa história.
Maite: Eu acho que a magia disso tudo vem do amor que sentimos umas pelas outras. As pessoas dizem o quanto o amor de uma mãe para com os seus filhos é grande, o amor entre homem e mulher, mas a gente descobriu o amor de irmãs. O amor fraterno.
Anny: Me pergunto que amor é esse sabia? Ele é muito grande! Não deixa a desejar nesses outros amores não. – rs – Acho que não tem maior não. Ele é apenas diferente.
Dulce: Humrum... É estranho sentir a falta de vocês, é ruim quando vocês não estão. Parece que tudo fica mais triste. Mesmo a gente implicando uma com a outra – fala dando a mão a Anny – O que sentimos não muda. Amo vocês! Vocês não têm noção. – fala deixando cair uma lágrima.
Anny vai até a irmã e a abraça: Também te amamos Cabecinha de Fogo! Que fofa ela! – rs.
Dulce: Não abusa, Barbie! – limpando a lágrima e sorrindo.
Maite: Tá vendo, Aninha? Você também é muito especial pra gente. – colocando a menina em pé com cuidado – Nós te amamos muito pequenininha! Nosso anjinho que veio pra nos unir mais ainda.
Dulce: Eu sou o anjinho da mamãe, dinda! – pegando a filha dos braços de Maite – Por minha causa a mamãe aprendeu muitas coisas. Acho que até ficou mais sensível. oO
Anny: Isso é verdade! – ahuahuahaua – Só a Aninha pra fazer isso.
Maite: ai ai – suspira.
Dulce: O que foi? – rs

Maite: Estava pensando aqui.
Anny: No que?
Maite: Será assim pra sempre?
Anny: Acho que sim.
Dulce: Assim será sempre, porque é a nossa história. Nós que escrevemos e vivemos cada linha disso aqui.
Anny: Sempre e para sempre.
Maite: Até o fim!