Fanfic: Mi destino eres tu <3

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Eu não sabia onde estava e nem como vim parar ali. A neve incessante caía intensa sobre meu corpo.O céu estava escuro, o que indicava já estar noite. Eu já não tinha noção do tempo, meus lábios tremiam gélidos, há cada passo meus pés afundavam na neve fofa, o vento soprava rangendo e a rua estava assustadoramente vazia.

O álcool não me permitia pensar, eu não sabia pra onde estava indo e minha cabeça pesava sobre meus ombros.

Apesar do frio e da intensa dor que estava sentindo, nada era pior que a dor que as lembranças traziam...Malditas lembranças!

***

O despertador tocava insistentemente, aumentando a intensidade da dor, a fraca iluminação que penetrava a cortina fina se fez suficiente para não me permitir abrir os olhos, o frio ainda tomava conta do meu corpo semidesnudo. Tudo o que havia restado era essa dor de cabeça insuportável, eu sequer sabia o que havia feito noite passada.

Christopher: Não quero beber nunca mais em minha vida!  — Praguejei enquanto retirava o cobertor felpudo sobre mim. Minha voz falhava e minha garganta estava seca. Eu não conseguia me lembrar de absolutamente nada da noite passada, não sabia aonde tinha ido, com quem e nem o que tinha feito.

A porta rangeu, se abrindo vagarosamente.

— Já perdi as conta de quantas vezes ouvi isso!— Ela fez um leve movimento com a cabeça e a expressão de decepção em sua face me fez sentir pior.

Christopher: Sim, eu sei que sou imaturo e irresponsável, não é necessário que fique me lembrando todo momento Annie!

Annie: Bem, não é isso que demonstra Christopher! Veja no que você se tornou, em um bêbado inútil! Só porque terminou a faculdade não quer dizer que seu futuro esteja garantido! Por que ao invés de se encher de álcool e drogas, você não arruma um emprego?

Christopher: E porque simplesmente não cuida da sua vida? — Testei meu equilíbrio, não queria correr o risco de cair ali, na sua frente.

Anahí: Voce é meu irmão Christopher! Não há como cuidar da minha vida vendo meu irmão se acabar em drogas debaixo do meu nariz! — Sua voz embargou e ela deixou o cômodo, pisando forte e batendo a porta violentamente.

Ela não entende que não sou como ela, não posso simplesmente ignorar meus sentimentos e lembranças...