Fanfic: Não resisti ao amor(DyC) 1ª e 2ª temporada

Capítulo 135

Any: (cantando) Eu não sou cachaceiro, cachaceiro não sou não. Cachaceiro é quem fabrica pinga, sou só consumidor.

Arrumada para sair, Any cantava e quando abre a porta dá de cara com Poncho.

Poncho: Olá. (a cumprimenta)

Any: Oi Poncho! Não nos vimos desde aquela noite em sua casa.

Poncho: Você não me procurou ué! (dá de ombros)

Pens. De Any: Como assim ‘Você não me procurou’? Claro que eu não iria te procurar.

Any: Você também não. Então, vamos sair agora? (dedilha os dedos pelo peito dele até o ombro, fazendo uma leve carícia com a unha sobre a camisa dele)

Poncho: (olha pra mão dela e em seguida para os olhos) Hoje eu vim passar um tempo com a Marrí. Quem sabe uma próxima vez? (sorriu e passou para dentro da casa) Divirta-se. (a colocou pra fora delicadamente e fechou a porta)

Pens. De Poncho: Está pensando que vai ser como antes Any? É melhor esquecer o passado e prestar atenção no seu presente loira.

A semana toda havia sido chuvosa e os dias nublados assim como Dulce definia sua vida. Cada dia ela vivia à espera de sua vida desmoronar a qualquer momento. Já havia contado muito com a sorte, mas pensava ‘Algum dia ela acaba’. Como a chuva não cessava no sábado todos ficaram em casa, exceto Lucas e Ana que estavam presos no engarrafamento enquanto iam ao supermercado por uma emergência.

Marrí: Mãe eu quero sair :cara_triste:! Não agüento mais ficar dentro de casa. Quero brincar com o Rick! Por que vc não deixa eu ir na casa da Luh?

Dul: Nós já conversamos sobre isso filha. A Luh está com hóspede em casa e não quero que você o incomode.

Marrí: Mas a Luh disse que eu podia ir! (começa a chorar)

Dul: (paciente) Mas a Luh não é sua mãe. Assim que a chuva passar, nós passaremos dois dias com a vovó, está bem? (enxuga algumas lágrimas da face dela)

Marrí: Você promete?

Dul: Prometo. (a beija)

O telefone toca e Any o entende.

Any: É pra você Dul.

Dul: Quem é?

Any: Sua prima, a Cris. (Any entrega o telefone a Dul que o pega receosa, já que a prima quase nunca liga)

Dul: Pronto.

Cris: Dulce você tem que ir à casa da vovó agora! (falou desesperada)

Dul: (apurou os ouvidos) O que foi? Aconteceu alguma coisa com ela?

Cris: Eu não sei. Ela acabou de me ligar e falou que era tudo culpa sua, uma história de desgosto, sei lá, e depois caiu a ligação. Deve ser alguma crise que ela teve, ela pode estar desacordada lá. Ai meu Deus!!
 
Any fica alarmada com a cara de susto de Dulce.

Dul: Ai meu Deus! Você já está indo pra lá? (começa a pegar seus objetos pessoais e colocá-los na bolsa)

Cris: Não, eu estou dentro de um avião indo para a Itália. Aniversário de casamento dos pais do meu marido. Dulce corre lá e vê o que aconteceu com a nossa velha! Se ela deu um piripaque e morreu? Correee Dulce. :cara_ohno:

Dul: Pare de me mandar correr se não quem tem um piripaque sou eu. Estou indo pra lá agora. Tchau. (desliga o telefone)

Any: O que foi?

Dul: (sussurrou para Marrí não ouvir) A vovó.

Any: Marrí vamos lá desenhar enquanto a sua mãe vai atrás do seu tio Lucas. Ele está demorando muito com o seu bombom.

Marrí: Não demora mamãe e fala com o tio Lucas que se ele demorar mais eu fico de mal pra sempre.

Dul: Eu falo meu anjo. (a abraça e a beija) Te amo meu bb.

Marrí: Eu também te amo mamãe. (a beija no rosto)

Any: Cuidado amiga. Não se esqueça de dar notícias. (falou enquanto a abraçava)

Dul saiu correndo de casa. Quando já estava a caminho tentava avisar à Lucas, mas o celular dele e o de Ana estavam ocupados. A sorte era que o caminho para a casa da Dona María era sem tráfego de veículos e o azar era que a estrada era de chão. Mas não tanto azar para Dulce, já que seu carro tem tração. Entretanto, para outras pessoas, não se pode dizer o mesmo.

Seguindo o caminho habitual, ela entrou em uma estrada de chão à esquerda do asfalto e seguiu, na segunda curva foi obrigada a dar uma freada brusca no carro ao ver um homem parado no meio da estrada fazendo sinal para que parasse.

Dul: Aaaaaah!