Fanfic: Não resisti ao amor(DyC) 1ª e 2ª temporada

Capítulo 136

Enquanto o limpador do para-brisa trabalhava freneticamente para dar conta de tanta chuva, ela forçou a vista e não acreditou no que viu. E continuou não acreditando. Como ele poderia estar ali? No meio do nada? Ela só saiu de seu estado de choque quando ouviu batidas insistentes no vidro do lado do carona. Dulce destravou a porta e Christopher entrou.

DyC: O que faz aqui?

Ela ainda continua olhando para ele muito surpresa. Ucker sacode o cabelo para livrar-se um pouco da água.

Dul: Eii, se você parasse de me molhar eu agradeceria. Ainda não me disse o que está fazendo aqui.

Ucker: Vim pra ver o que aconteceu com a vovó.

Dul: E como soube?

Ucker: A Cris me ligou e disse que a vovó ligou pra ela e disse que queria me ver antes que fosse tarde demais. E você?

Dul: É, a mesma coisa. (eles ficam em silêncio por alguns instantes)

Ucker: (gritou) O que é?? Vai ficar parada aqui pra sempre?

Dul: Não grita comigo e sai do meu carro. Por que não vai pro seu? Duvido muito que veio pé até aqui.

Ucker: Não, não vim a pé, mas quando a Cris me ligou estava na rua e vim com tanta pressa que nem passei em casa pra trocar de carro. Impossível andar com meu Pagani Zonda nessa estrada. Então se pode dizer que fiquei feliz em vê-la, mas só por isso.

Dul: O que? O que disse? Pagani Zonda? (nem deu tempo de ele responder) Então foi você? Foi você que roubou meu carro? Eu não..

Ucker: Ei, espera aí.. Não roubei nada. Comprei o carro com meu dinheiro, roubo é o preço dele.

Dul: Sai do meu carro Uckermann! (vermelha de raiva)

Ucker: Não saio.

Dul: Sai!

Ucker: Não saio.

Dul: Sai!

Ucker: Não saio, não saio e não saio.

Dul: Drogaa! Eu não faço a mínima ideia do que está acontecendo com a minha avó e a última coisa que eu queria era ter a sua companhia então cale a boca e não fale uma palavra até chegarmos lá. (Ele ia abrir a boca, mas ela interrompe) Nem uma palavra.

A estrada estava muito precária, voava lama para todos os lados e depois de dez minutos de silêncio eles chegaram a casa. Estacionando de qualquer maneira, Dul desligou o motor e correu para a varanda da casa e se deparou com a porta fechada.

Dul: Tá fechada! (falou mais para si do que para Ucker)

Olhou em volta e as janelas da frente também estavam fechadas. Correu até os fundos para tentar a outra entrada: fechada! Estava frente à porta tentando lembrar aonde estava a chave que a avó escondia e quando virou-se bateu com o rosto no peitoral de Christopher!

Dul: Aiie! (ele a segura pela cintura) Fica igual uma sombra atrás dos outros! Parece que meti a cara numa parede. (passa a mão pelo rosto para aliviar a tontura)

Ucker: Eu não sou uma parede você que é mole demais. (ela o olha raivosa e em seguida olha para as mãos dele em volta de sua cintura)

Dul: Quer fazer o favor de tirar essas mãos cheias de dedo de mim?

Ucker: Da próxima vez vou deixar cair no chão. (a solta)

Dul: Teria sido melhor.

Ele não agüenta o insulto, a pega no colo e a faz sentar a força no chão.

Ucker: Pronto, agora já está no chão.

Dul: Seu idi*ota, imb*ecil, estúpido!

Ela se levanta dão chão e encara as plantas que havia ali em volta!

Pens. De Dulce: Pensa Dulce, pensa! Qual deles é onde está a chave?

Dul: (berrou) É claro!! (foi em direção à roseira)

Ucker: (com a mão no peito) Vai matar a avó de susto. PQP!

Dul: Na verdade minha avó já pode estar morta aí dentro e por sua culpa eu demorei muito para chegar. (ela volta a atenção para o vaso de rosa vermelha à sua frente) Como ela sempre se esquece de tudo, só não esquece o nome, guardou a chave debaixo da flor que leva o seu nome. Maria Rosa! (ela acha a chave) Voilà.

Ucker: (irônico) Ah tá bom, muito lindo. Agora abre logo essa porta.

Quando ela virou a chave e abriu a porta ele quis passar na frente, mas ela o segurou e ficou os dois brigando na porta pra ver quem entrava primeiro.

Dul: Sai, deixa eu passar!

Ucker: Sai você.

Dul: Você está me amassando aqui nessa porta. Eu tenho que entrar primeiro. (ambos continuavam se empurrando)

Ucker: Mas eu fui chamado primeiro.

Dul: Eu achei a chave.

Ucker: No telefonema ela ME chamou.

Dul: A avó é minha.

Ucker: Eu sou mais forte. (a suspendeu pelos braços e a colocou pra fora da casa enquanto entrava correndo procurando D. María) Vó!!

Dul: Ela não é a sua avó. (chega correndo ao lado dele)

Ucker: Fala isso pra ela. (sorriu)

Dulce sabia o quanto sua avó gostava dele e apesar de ter ficado fora tanto tempo, pode imaginar a extensão da relação entre ele e a velha mesmo com o término do namoro, anos atrás.

Dul: Chato!