Fanfics Brasil - Capítulo 01 ★☆ Luxúria da Lua ☆★

Fanfic: ★☆ Luxúria da Lua ☆★


Capítulo: Capítulo 01

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Lua Minguante


 


— Bebe isto, Dulce, te manterá quente.


A voz era sombria e longínqua. As palavras eram em inglês, mas o acento era espesso e russo. Dulce lutou por abrir os olhos, e devido à luz que penetrou através da fresta sentiu fragmentos de cristal estilhaçando-se em sua mente. Sentiu uma taça pressionar contra sua boca, e um quente e confortável líquido gotejar por sua garganta. Logo à quente bebida se afastou, e uma mão alisou o cabelo de sua frente. Seu corpo estava dolorido, e lhe era difícil usar os braços e as pernas. Levou-lhe alguns segundos até dar-se conta de que lhe era difícil mover, não porque estivesse ferida, mas sim porque tinha várias mantas pesadas empilhadas sobre ela, sobrecarregando-a.


— Sofreu uma queda. Teve febre e estiveste muito débil. Tive que estar cuidando de ti. — disse a voz docemente.


— Onde estou? — sua voz era rouca e apenas perceptível.


— Está a salvo, Dulce.


— Como sabe meu nome?


Uma suave e masculina risada soou perto de sua orelha.


— Fala em sonhos.


A mão em sua frente se moveu para debaixo para acariciar sua bochecha. Sentiu-a fresca contra seu enfebrecida pele. As mantas que a tinham estado encarcerando foram jogadas a um lado, e sentiu a frieza do ar acariciando sua carne nua.


— É realmente formosa. —disse ele grosseiramente.


Tentou protestar quando umas mãos alcançaram seus peitos e deram um pequeno puxão a seus mamilos, mas foi em vão. Não podia abrir os olhos, seus lábios não podiam formar palavra alguma. Sentiu-se drogada e decaída, muito fraca inclusive para gritar. Uns frios lábios se pressionaram brandamente contra os seus, inclusive enquanto lutava por falar. Afiados dentes mordiscaram seus lábios, gentilmente, mas com uma promessa de perigo e paixão. Todo o tempo, uns dedos jogavam com seus mamilos, deixando-os cair pesadamente e atirando-os de um modo que encontrou incrivelmente excitante, embora só deveria lhe haver feito estar nervosa e incômoda.


Quem era aquele homem?. Como a tinha encontrado?. Recordava a queda, mas logo... nada. Quanto tempo tinha permanecido ali com ele?.


Afastou a cara de seu beijo, mas ele não se alterou. Seus lábios desceram por sua mandíbula até seu pescoço por onde deslizou seus dentes. Ao deixar pequenas dentadas em sua sensível pele a fez ofegar, e lavou as diminutas feridas com sua língua. Ele grunhiu brandamente e moveu sua cabeça descendendo por sua clavícula, mordendo e aspirando enquanto passava. Sua mão levantou um peito, e sentiu seu fôlego quente jogar sobre seu mamilo uma fração de segundo antes que o lambesse. Sua língua riscou um úmido e comprido caminho desde seu mamilo a sua garganta até conectar com seus lábios, os quais separou para aprofundar dentro. Ela não pôde conter um gemido de excitação enquanto ele a beijava imperiosamente. Quem quer que fosse, era o beijador mais sexy que alguma vez tinha selado seus lábios. E ainda quando ela estivesse completamente a sua mercê, já não sentia medo. De algum modo sentia que aquele homem não lhe faria mal. Parecia contentar-se beijando e acariciando-a, os sentimentos que lhe evocavam eram agradáveis apesar de seu estado débil e esgotado. Sua boca baixou uma vez mais e se aferrou a um dos inchados mamilos. Ela se moveu baixo ele, sem esforçar-se em escapar, esperando unicamente experimentar mais daquele delicioso abraço. Ele absorveu seu mamilo, produzindo úmidos ruídos enquanto se alimentava dele. Suas mãos estavam de repente por todos os lugares de seu corpo, acariciando-a por qualquer lugar que pudesse alcançar. Dulce sentiu seus dedos escorregarem entre suas coxas, e abriu mais as pernas para ele. Qualquer que fosse a loucura que o conduzia a ele, agora parecia conduzi-la a ela também, e deu as boas-vindas à sensação das gemas de seus dedos quando apartaram seus lábios inferiores para acariciá-la. Infalivelmente encontrou seu inchado clitóris, e o pressionou de tal forma que um relâmpago pareceu lançar-se através dela.


Ele se separou bruscamente, fazendo-a ofegar de decepção.


— Peço-te desculpas. — sua voz era um baixo grunhido, seus olhos penetrantes. — Tive que me conter estes dias passados enquanto te cuidava, mas ao ver-te agora, acordada e mais recuperada... Não pude me controlar. Descansará agora, verdade? Recuperará as forças com o sonho.


Com aquelas últimas palavras, Dulce o sentiu colocar as mantas sobre seu corpo. Apesar do desejo insatisfeito que seu perito toque tinha despertado nela, ao momento estava outra vez dormida.


* * * * *


Christopher Uckermann baixou o olhar para observar a sua mulher dormindo. As contusões se desvaneceram até converter-se em pequenas manchas apagadas debaixo de sua translúcida pele, e a incisão em seu couro cabeludo já não estava torcida. Os febris desvarios tinham cessado a noite anterior, abandonando-a por fim a um sonho reparador. Realmente estava melhorando.


Nunca esqueceria o sentimento de terror que o tinha alagado quando a tinha visto cair. Como seu coração lhe tinha cansado pesadamente no peito quando ela se despenhou sem forças pelo rochoso fundo, terminando sua queda em uma quietude absoluta. Precipitou-se imediatamente a seu lado temendo o pior. Depois de assegurar-se a si mesmo que estava de verdade ainda viva, tinha-a levado a sua cabana no profundo do páramo. Ali, na quietude de sua casa, ocupou-se de seus raspões e contusões com mais cuidado do que nunca lhe tinha mostrado a outra pessoa viva. Era lógico, pensou, que lhe tivesse inspirado tais instintos protetores em seu interior. Ele a desejava. Queria despertá-la, sem lhe dar tempo para protestar porque eram estranhos, e tomá-la como uma besta. Aquele desejo dela era como uma febre que lhe devorava o corpo e a alma e contra ao que não podia lutar nem controlar. Deu-se conta de que era incapaz de abandonar seu lado por mais de uns poucos minutos como máximo, desejando unicamente sentar-se em silêncio e observar sua cara e sua forma. Não havia forma para racionalizar ou explicar sua feroz atração por ela. Não era uma grande beleza, com seu simples cabelo castanho e seus olhos escuros. Sua pele era translúcida e delicada, lhe dando uma qualidade fabulosa, mas não era feita da matéria dos úmidos sonhos de um homem. Era larga no busto e nos quadris, rasgos que gostava de uma mulher, mas aquilo tampouco era uma razão suficientemente boa para a força de seu desejo por ela. Não, seus atributos físicos não era o que lhe provocava aquela luxúria. Aquele desejo, aquela fome que sentia dela ia mais longe daquilo. O que sentia era muito mais perigoso que a mera atração física. Seu membro estava duro. Tinha estado duro desde o primeiro momento em que a tinha tido perto, o suficiente para cheirar a fragrância florescer de seu sabão. O suficientemente perto para cheirar sua feminilidade. Era um aroma embriagador, desenhado para voltá-lo louco, e funcionava muito bem. Moveu-se da cama até uma cadeira perto da chaminé. Sem lhe tirar os olhos de cima, sentou-se. Desabotoando a calça, rodeou seu membro e começou a acariciá-lo. Desejava que a mão que o bombeava fosse à dela, desejava-o tanto que era uma dor física, mas se resignou a esperar por agora. Reclinando-se para detrás na cadeira, apertou o eixo de sua ereção. Massageando os testículos com uma mão, enquanto acariciava seu pênis com a outra. Christopher sentiu como lhe acelerava a respiração. Totalmente ereto, seu grosso membro luzia uma grande cabeça púrpura, que logo derramou uma gota de gozo sob sua mão. Formou redemoinhos o líquido ao redor, usando-o como lubrificante enquanto se masturbava. Em sua mente imaginava Dulce movendo-se sobre ele, seu cabelo ruivo como um halo ao redor de sua cabeça. Imaginava gemendo e embainhando-o em seu úmido sexo, uma e outra vez enquanto o montava. Grunhiu brandamente e aumentou o ritmo de suas carícias. Logo seus quadris se sacudiam ao ritmo de suas mãos, e seu testículo estiveram apertados com sua carga de esperma. Ouviu um suave suspiro da cama quando Dulce se revolveu em seu sonho. Aquele pequeno som de seus lábios foi tudo o que necessitou. Com um comprido vaio interior para acautelar seu rugido de liberação, derramou-se sobre suas mãos. Passaram vários momentos antes de que voltasse a acalmar-se. Jurou que a próxima vez que voltasse a fazê-lo, seria no mais profundo de Dulce.



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Autor(a): thyssss

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Comentários do Capítulo:

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  • thyssss Postado em 30/05/2008 - 21:36:25

    é vondy sim
    ;)

  • gabyzitah Postado em 19/05/2008 - 19:02:29

    Oi..
    1º leitora.. =]
    perae..dexa ve se eu entendi??
    eh Vondy?????
    bom..mesmo assim..gostei da webb.. =]
    criativa
    posta mais ok?!
    bjtozz


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