Fanfic: ★☆ Luxúria da Lua ☆★
Capítulo 4
Lua Enche
Christopher estava atuando de forma estranha. Ainda mais do que era habitual nele. Seu cabelo estava desordenado e despenteado, seus olhos agudos e concentrados. Dulce só lhe tinha conhecido durante um mês, mas nesse tempo tinha aprendido o suficiente sobre ele para estar preocupada com seu atual comportamento. Podia ver que tinha algum tipo de desassossego, mas quando lhe perguntou o que estava mal só lhe tinha ladrado e ela terminou por retirar-se ao ar livre.
Deixou-a durante várias horas, e ao voltar parecia selvagem e perigoso. Imediatamente tomou seu corpo como uma besta, enterrando-se sem piedade fora e dentro de seu sexo por muitas horas.
A atração entre eles era muito forte, mas, devido a seu estranho comportamento durante os dias anteriores ela começava a sentir-se, bom… nervosa
O sexo com ele era selvagem e indomável. Tinha tido tantos orgasmos que já tinha perdido a conta, e Christopher nunca parecia cansar-se de provocar-lhe Havia-a metido em cada orifício, seu sexo, sua boca, inclusive seu traseiro, um lugar no qual ela nunca tinha sido tocada mas ele ainda queria mais e mais dela.
Nos passados dois dias raramente tinham falado. Tinham estado muito ocupados amando-se até voltar-se loucos. Dulce o amava e tinha a certeza de que ele começava a amá-la também. Por isso, preocupava-se com a tortura interna que parecia sofrer.
Mas quando tratou de tirar sua carapaça, tinha-a deixado fora completamente. Possivelmente era simplesmente um capricho passageiro, mas parecia tão distante com ela, a menos que estivessem fazendo o amor. Fechado e retraído.
— A lua está cheia esta noite — disse Christopher, irrompendo em seus pensamentos. Ficou de pé no portal aparentemente preparando-se para um de seus passeios.
— De verdade? —Tratou de soar interessada. Ele falava muito a respeito da lua.
— Temos que falar. — Sua voz era séria e firme. O coração de Dulce se afundou, enquanto sentia medo de que já se cansou dela e estivesse tratando de encontrar uma forma para cortar a relação. Tentou não permitir que sua tristeza saísse à luz.
— De acordo — disse ela, assombrada de que sua voz soasse assim de neutro e estável.
— Há coisas a respeito de mim que deve saber. A respeito de mim e de minha família … e a gente do povo. Coisas que não entenderá… mas necessito que faça uma tentativa.
— Está-me assustando — murmurou ela.
— Sinto muito. Desejaria poder te dar mais tempo, mas a lua… —vacilou, e pela primeira vez Dulce viu que estava nervoso e inseguro de si mesmo.
— Ouça, está bem. Pode me dizer isso — ela tentou lhe dar ânimos, tomando as mãos dele nas suas.
Ele suspirou.
— Não sou como outros homens, Dulce. Minha família e os habitantes do povo próximo não são pessoas normais. Somos muito diferentes. — Ele guardou silêncio por um momento. Ela quase podia ouvir as engrenagens girando em sua cabeça. — Falando sem rodeios, não somos humano.
— O... O que? — Ela tratou de rir de sua declaração, mas não lhe saiu nada mais que uma risada afogada e desgastada. Sua garganta estava seca, a palavra lhe saiu rouca e deprimida ainda para seus próprios ouvidos. Sua revelação era pior do que tinha esperado.
Estava louco.
— O que quer dizer exatamente? — Sua voz se endureceu ao pronunciar a última palavra.
— Não te afaste de mim. — Sua voz a apanhou enquanto ele tentava alcançá-la quando ela se apartou. — Não poderia suportá-lo se te separa de mim agora. Esperei que estivéssemos perto, o mais próximos para isto. Amo-te. Amei-te do começo, e me mataria se te separasse de mim agora.
— Eu também te amo, Chris. Muitíssimo. Mas me assusta. Estiveste tão distante os dias passados, e quando me dirige a palavra soa como se estivesse zangado. Sinto como se me separasse de ti à força. E agora isto! Tudo isto simplesmente não tem nenhum sentido!
— Sinto muito, mas não tenho palavras para te dizer que isto terá sentido. Nunca o hei dito a ninguém, nunca tive que fazê-lo. Raramente conheço humanos, os de minha classe tendemos a nos manter aqui no bosque, sempre o temos feito. Não sou como você, sou… distinto.
— Falas como um louco — exalou ela. — E está me assustando.
Ele disse um palavrão em russo, percorrendo com uma mão seu escuro cabelo.
— Não possuo conhecimentos suficientes do inglês para te dizer o que sou. Mas os de meu tipo, somos muito diferentes dos teus. Experimentamos fases, com a lua como nosso guia. Cada lua cheia nos transformamos em lobos. Não como lobos normais, mas um pouco muito próximo — disse por cima do ofego dela, lhe colocando uma mão em sua boca para silenciá-la até que ele acabasse. Ela tratou de apartar-se, mas ele a apertou a ele, exercendo um pouco de força ao fazê-lo.
— Com a lua minguante, depois da mudança, perdemos nossos rasgos lobunos, nossos escuros e acesos olhos, nossas presas se retraem e nossos corpos perdem massa muscular. Durante a lua nova parecemos quase humanos, embora mantenhamos uma parte de nossa força e velocidade. Durante a lua crescente o ciclo começa novamente, e nos aproximamos da mudança com os sentidos intensificados, a massa muscular aumentada e os dentes mais afiados. Logo, com a lua cheia trocamos. Transformamo-nos em lobos, com quatro patas, pelagem e presas. Caçamos na noite como nos demandam nossos instintos, encurralando à presa mais débil e nos comunicando com a natureza. —Seus olhos esmeraldas estavam brilhantes, intensos, sua mandíbula apertada com força.— Não somos humano.
Dulce fez uma tentativa outra vez de apartar-se dele e esta vez ele a deixou. Ela se estremeceu, não com medo dele como Christopher suspeitava, a não ser com medo por ele. Por sua prudência. O que lhe estava dizendo era impossível.
— Não é um homem lobo. Sua família e esses aldeãos não são homens lobos. Está simplesmente confundido, mas podemos obter alguma ajuda. — As lágrimas a afogavam enquanto sua mente se enchia de imagens. Ele necessitava doutores, quão melhores o dinheiro pudesse comprar. Felizmente ela tinha o dinheiro suficiente para lhe obter o tratamento que precisava — Prometo que te ajudarei até que melhore.
— Não o entende, mas o fará. A noite está sobre nós, e a lua está elevando-se. Então verá a verdade de minhas palavras. Só sei que lamento não poder te ajudar a passar por isso. Daria-te mais tempo para me conhecer antes de que veja o que sou, mas é impossível.
— Se for o que diz que é, então por que me escolheste? Por que não escolheste a uma de seu tipo para … amar? — Ela vacilou. Amava-o tanto que estava começando, em alguma esquina escura de sua mente, a acreditar um pouco do que lhe dizia.
— Não sei, nunca antes tive notícias de um emparelhamento entre espécies. Não estou seguro de se podemos ter descendência, você e eu, embora queira fazer o intento. Nos emparelhamos pela vida — disse ele firmemente.— Formamos um casal de por vida, instintivamente sabendo quando encontramos o casal correto. Você é minha única, minha mulher, e minha companheira. E me cria ou não, amarei te para sempre, até se te separa de mim devido ao horror depois de esta noite. Sempre serei teu.
— Alguma vez… formaste um casal antes de mim? — murmurou ela.
— É a única mulher com quem alguma vez jazi. A única mulher com quem alguma vez quis jazer. Antes de ti só estava minha mão e minhas fantasias de uma companheira sem cara: você. Nunca estarei com outra. Só com você — jurou.
— A primeira vez que te vi foi quando entrou no bosque —continuou. — Cativou-me, atirou de mim e me atraiu. Segui-te, algumas vezes como um lobo devido à lua cheia, e algumas vezes como um homem, mas não pude te deixar sair de minha vista. Causou-me obsessão. Quando te vi cair por essa ravina, quase me caí morto de susto. Não tem idéia de quão agradecido estava quando me precavi que estava viva.
Os olhos de Dulce estavam muito abertos.
— Como pode ser isso? Não é possível. Estou assustada por ti, Christopher. Amo-te, mas isto… — a voz dela se desvaneceu como se caísse na conta da escuridão que lhes rodeava. Os olhos de Christopher resplandeceram, como esmeraldas nas sombras
— Pode-me olhar enquanto mudo. —Sua voz foi arruda e gutural. — Sairei depois, a caçar com minha manada, mas estarei de volta ao amanhecer. Se considerar que não quer lombriga outra vez, deixa a porta principal fechada com chave e pode ir. Enviarei alguém para te buscar e te levar longe daqui. Te deixarei ir, mas sentirei saudades. —Sua voz se interrompeu, a tristeza transpassando cada palavra. — Amo-te — murmurou.
Ele saiu da casa, à neve. Dulce o seguiu impotente, chorando abertamente. Era tão fervente, queria acreditar nele, algo para saber que sua mente não tinha perdido a prudência.
A lua que se elevava o iluminou enquanto se tirava a roupa. Dulce protestou, tratando de lhe deter, mas foi interrompida quando um uivo saiu de seus lábios. Dulce ficou sem fôlego quando viu Christopher cair ao chão contorcendo-se. Apressou-se em ir ao seu lado.
— Te afaste — grunhiu e girou sua cabeça para a lua. O que ela viu quase deteve seu coração. Sua cara estava trocando. Seus dentes se afiaram e expandiram, e os ossos de sua cara pareceram trocar de lugar sob a pele. — Volta para a casa, Dul. Poderia te machucar na outra forma — uivou outra vez, seu corpo inteiro começando a transformar-se.
Dulce correu de retorno à casa como lhe havia dito, sabendo que sua presença não era necessária. Observou da janela como seu amante trocava de forma e se transformava em um lobo. Enquanto a mudança progredia, viu que era muito maior que qualquer lobo ordinário, e muito mais grosseiramente belo. Sua pelagem era negra e grossa, brilhante à luz da lua. Era corpulento e pesadamente musculoso, com mandíbulas enérgicas e presas grandes.
Nunca em seus sonhos mais descabelados tivesse pensado que isto era possível: um homem que realmente trocava de forma. Ao princípio estava assustada, assustada dele e por ele. Mas depois de ver seu corpo transformar-se e trocar, por uns poucos momentos recordou às mariposas e a larva, uma transformação mágica e totalmente apegada à terra e à natureza. A Mãe Natureza tinha muitas maravilhas secretas. Dulce acreditava que seu homem lobo era uma delas.
Quando a mudança esteve completa, um poderoso lobo negro ficou de pé ante a janela. O lobo a olhou diretamente com o castanho brilhante de Christopher nos olhos, parecendo quase triste por um momento, antes de trocar de direção e entrar correndo no bosque. Dulce elevou a voz, maravilhando-se na crua beleza do milagre que tinha presenciado, desejando poder ir com ele.
Passou a noite escutando o uivo distante dos lobos. Seu mundo tinha trocado para sempre. Estava apaixonada por um homem lobo, emparelhada com ele. Por sempre unida a ele. Imaginava que a vida com Christopher nunca seria aborrecida, e riu através das lágrimas que corriam por suas bochechas. Embora houvesse muito mais que discutir entre eles, Dulce estava ansiosa por dar as boas-vindas a seu amante quando voltasse.
Ela era dela, e ele era dela. Em todos os aspectos… para sempre.
Quando um Christopher nu voltou para o amanhecer, a porta estava totalmente aberta, e ela lhe esperava de camisola nos degraus do alpendre. Ele sorriu, positivamente lobuno em seu alívio e seu triunfo. Apressou-se a ir recolhê-la em seus braços, levando-a diretamente à cama onde pôs-se a descansar sobre ela.
— Aceita-me então? Não me tem medo? — perguntou, e quando seus lábios se moveram, Dulce pôde ver claramente seus afiados e alargados dentes
— Não te tenho medo. Tem medo você de mim? — brincou Dulce.
Ele ignorou sua mofa.
— Entenderia se o tivesse. Não pode ter conhecido a muitos como eu.
— Quer dizer russos? Não sei… se alguma vez estivesse em um país para poder conhecê-los, pois seria justamente este.
— Trato de ser sério — mas riu de todas as maneiras.
— Não, não tenho medo de ti, Chris — sua voz saiu em um sussurro, e ela tocou a cara dele com suas mãos. — Quero saber tudo o que há saber a respeito de estar emparelhada com um homem lobo… vou necessitar toda a ajuda que possa obter. — Ela beijou seu nariz.
Ele sorriu abertamente, obviamente aliviado.
— Minha mãe e minha irmã estarão felizes de te guiar. Estão ansiosas por te conhecer, junto com o resto da manada. Estão curiosos a respeito da primeira mulher humana em unir-se a nossa família.
— Espero que não creiam que não sou o suficientemente boa para ti.
— Nunca pensariam isso. Meus instintos lhe reconheceram como minha companheira desde o começo. Não pode haver objeções a quão correta é nossa união. Meu coração te pertence, e é assim como deve ser.
Christopher se moveu contra ela, e Dulce repentinamente se deu conta de sua nudez. Enredou suas pernas ao redor de suas costas, fazendo-o gemer.
— Senti saudades ontem à noite — murmurou ela.
Dulce deixou escapar um pequeno uivo e levantou sua camisola com mãos ásperas.
— Tentarei não ser rude, mas é assim de duro ao pouco tempo depois de uma mudança.
— Seja rude. Não me importa. — Suas palavras foram velozes com sua nascente excitação.
Ouvir essas palavras pareceu dissolver o pouco controle que ele tinha mantido. Grunhiu e tirou puxões a roupa do corpo da Dulce, fazendo-a ficar sem fôlego. Sua boca baixou com estrépito para a dela, faminta e exigente. Ela sentiu a raspadura de seus dentes e aceitou gostosa o beijo.
As mãos de Christopher estavam por toda parte sobre ela, e sua boca as seguiu rapidamente. Seu cabelo, mais comprido depois da mudança, fazia cócegas sobre sua pele enquanto o fazia o amor. Ele fez rodar seus corpos e ficou de costas, de modo que ela montasse escarranchado sobre ele. Seu verga se apertou contra seu úmido coração. Ele a balançou daqui para lá, causando uma fricção deliciosa que os fez ofegar a ambos.
Christopher enterrou sua cara em seus peitos, apertando-os ao redor de sua cara a fim de poder lamber e amamentar-se de ambos. Seus dentes raspavam e se afundavam em sua branda carne, detendo-se justo antes de lhe romper a pele, fazendo-a gemer com um acalorado desejo. Apertou firmemente sua cabeça contra ela, movendo-se sobre ele, lhe banhando com seu úmido calor.
Tirando um pouco a cabeça de seu membro fora de seu agarre, jogou para trás sua cabeça e uivou. Dulce ouviu o lobo em seu grito, um som longe do que qualquer humano pudesse realizar, e a emocionou. Viu seus olhos resplandecer com seu estranho fogo interior, e sentiu como a elevava, situando-a sobre seu duro membro. Enquanto aumentava seus esforços sobre ele, lhe envolvendo com seu corpo, as unhas de Christopher se aprofundaram na carne de seus quadris e repentinamente a obrigaram a ficar quieta.
Os olhos dele encontraram os dela, sua respiração quente lançando bufos sobre sua cara. Ficaram sentados ali, respirando afogadamente durante vários pulsados, antes que Christopher a empurrasse para cima e atirando-a para baixo ao mesmo tempo se embainhasse até atingir profundamente o seu interior. Alguns momentos passaram, enquanto ele permanecia quieto, encravado em seu interior.
— Necessito-te tanto — murmurou ele com palavras entrecortadas.
Dulce ficou sem palavras, seu amor por ele encheu seu coração tão completamente como seu membro enchia e estirava sua vagina. Ela gemeu e pressionou um beijo sobre sua boca, montando-o. Lentamente ao princípio, e logo mais rápido. Christopher gemeu e assumiu o controle de seu baile, estrelando-se contra ela com uma força que a deveria ter machucado, mas que em realidade só a fazia ficar mais faminta.
A cama tremeu com a força de seus investe, e logo Christopher estava grunhindo repetidas vezes, aproximando-se de seu clímax. Dulce deliberadamente apertou seus músculos interiores ao redor de seu eixo, extraindo um grito dele. Suas mãos lhe apertaram a carne, e afundou seus dentes no ombro dela enquanto se moviam. Essa pequena e prazenteira dor foi suficiente para aproximá-la de repente para o bordo de seu clímax, e enquanto os pequenos tremores internos de seu clímax começavam, Christopher empurrou dentro e fora dela o bastante fora como para que ela sentisse que poderia morrer com a penetração.
Correram-se juntos, banhando o um ao outro com os líquidos de seu prazer. Balançaram-se com delicadeza um contra o outro até que seus corpos se esgotaram. Dulce se sentiu enche com seu verga e com sua semente, e nunca se havia sentido melhor em seus braços. De algum jeito soube que estava grávida.
Depois do que lhes pareceram horas, embora só tinham acontecido alguns minutos, Christopher levantou a cabeça de seu ombro e sorriu.
— Façamo-lo outra vez.
Ambos riram e procederam a fazer justamente isso.
FIM
Autor(a): thyssss
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Comentários da Fanfic 2
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thyssss Postado em 30/05/2008 - 21:36:25
é vondy sim
;) -
gabyzitah Postado em 19/05/2008 - 19:02:29
Oi..
1º leitora.. =]
perae..dexa ve se eu entendi??
eh Vondy?????
bom..mesmo assim..gostei da webb.. =]
criativa
posta mais ok?!
bjtozz