Fanfic: A minha primeira dama.

Ucker ficou sozinho, com cara de pastel, olhando o nada, demorou alguns segundos para assimilar tudo que Dul havia te dito, ele teve raiva, ela não podia tratar ele assim, mas por outro lado, ele mereceu aquilo, mereceu aquela resposta, ele fez por onde, ele sentou-se no primeiro degrau, ele não sabia por que estava se sentindo mal, ele estava se apaixonando por Dulce? Não, ele repudiava esse sentimento, seu pai sempre disse que isso nunca ia dar certo, ele foi criado por sua avó, ele e sua irmã, seu pai pegava varias mulheres e nunca falava de sua mãe, sempre dizia que amor era coisa inútil e que era para ele nunca se apaixonar por ninguém, mas Ucker não conseguia sentir raiva de Dulce, ele não ia conseguir tratar ela com desdém.

Any- Uckermann. – ela gritava.

Ucker- não grita. – se assustando.

Any- faz um bom tempo que estou aqui gritando.

Ucker- o que é?

Any- vamos tomar café.

Ucker- sim, claro. – levantando e seguindo Any.

Chris- primeiro eu vi a primeira dama de vestido largo, e agora vejo nosso presidente de bermudas? – com cara de espanto.

Any- a minha cunhada está revolucionando meu irmãozinho. – sentando-se na mesa.

Mai- minha melhor amiga é a primeira dama. – sorrindo.

Poncho- pois é não é amor. – sorrindo.

Any- vocês voltaram? – com um sorriso sem graça.

Poncho- não.

Ucker- vocês tinham terminado? – confuso.

Dul- a historia desses dois é complicada. – fala naturalmente.

Chris- eu fiquei interessado em saber. – apoiando as mãos na mesa.

Any- ah, eu também. – animada.

Mai- quem começa, eu ou você? – olhando para Poncho.

Poncho- fique a vontade. – se deitando na cadeira.

Mai- bom, eu e o Poncho nos conhecemos a muitos anos, desde que nascemos na verdade, porque temos a mesma idade. – sorrindo. – moramos na mesma casa, os pais do poncho morreram quando ele nasceu, e minha mãe criou ele, nos éramos muito próximos, brincávamos juntos, dormíamos juntos e aprontamos juntos também. – gargalhando. – aí crescemos e começamos um namoro inocente, só que tínhamos muito em comum, fora o carinho sem igual, mas sempre soubemos que era um amor “fraterno”. – fez aspas com a mão. – e prometemos que quando não quiséssemos mais, acabaria e continuávamos amigos. – terminou de falar bebendo um gole de café.

Dul- eu conheço eles a esse mesmo tempo, a minha mãe é madrinha da Mai e do Poncho, somos amigos desde sempre, eu até reprovei um ano na escola pra estudar com eles. – gargalhou ao lembrar.

Any- que legal. – sorrindo.

Ucker- você já reprovou Dul?

Dul- sim, matemática. – fez careta, fazendo todos rirem.

 Chris- gente, o papo ta muito bom mas, a gente tem que se arrumar, o Ucker tem um discurso enorme pela frente, fora a mudança pra casa branca.

Ucker- é mesmo, posso ir de bermuda? – olhando Chris.

Chris- cara você ta bem? – topando no amigo.

Mai- é o efeito Dul. – gargalhando.

Dul- para gente. – da cor dos cabelos.

Any- vamos primeira dama, você tem que estar impecável.

Dul- tudo bem. – bebendo o ultimo gole de café e se levantando.