Fanfic: A minha primeira dama.

Ucker- tudo bem, mas vou mandar um motorista.

Manu- não Christopher, eu vim de carro, não se preocupe comigo.

Ucker- ta, só se você aceitar jantar comigo terça feira?

Manu- está aceito.

Ucker- agora eu tenho que voltar ao trabalho sorrindo.

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Poncho- então aqui é esconderijo?

Any- é sim. – sorrindo.

Dul- mais é provisório.

Poncho- provisório?

Dul- sim.

Poncho- por quê?

Any- espera o Christian chegar que ela conta tudo.

Poncho- tudo bem.

Dul- Dafne onde está? – procurando a filha.

Mai- você perdeu sua filha? – gargalhando.

Dul- depois que ela começou a engatinhar só Deus sabe onde essa menina para.

Poncho- tem alguma coisa agarrada em minhas pernas. – sorrindo ao ver Dafne abraçada em suas pernas.

Dul- achei. – gargalhando.

Any- é bebê mais esse é da tia Any. – sentando no colo de Poncho fazendo Dafne chorar.

Mai- já vi que tem uma concorrente. – sorrindo.

Poncho- calma, tem Poncho para todas.

Any- Poncho. – lhe dando um tapa fazendo Dafne chorar mais ainda.

Poncho- minha defensora. – pegando Dafne no colo e lhe dando um beijo na testa a fazendo parar de chorar e soltar aquela gargalhada gostosa de bebê.

Dul- é sua sobrinha mesmo Anahí. – gargalhando junto com Maite.

Mais ou menos vinte minutos depois Christian chegou e Dulce contou toda a sua idéia de morar em outro país, no começo ele hesitou em “enganar” Christopher, mas depois Any conseguiu convencê-lo, ele preparou todos os papeis tanto da separação quanto da viagem, todos sentiram um pouco pois Dulce e a pequena Dafne fariam muita falta, saíram de lá já a noite, jantaram fora e foram para casa dormir, ninguém estava afim de olhar para Christopher e principalmente depois de saberem que Manu havia almoçado lá, poucos dias se passaram e todos os papeis da separação estavam prontos, Dulce havia assinado todos, estava com suas malas prontas e sua tia a sua espera, recebeu o ultimo, da liberação de Dafne, ele o entregou na terça a tarde, Dulce nem queria saber como ele conseguiu, pegou suas malas e foi embora na terça a tarde mesmo, enquanto Christopher se arrumava para jantar com Manu, os outros quatro estavam de despedindo dela, foi embora com um aperto no coração, deixava sua vida ali, seus momentos, seu amor, secou algumas lagrimas teimosas que ousavam rolar por seu rosto, respirou fundo e fez planos para seu futuro em Paris, planejava ficar lá por pelo menos uns três anos, até a candidatura de Christopher passar e tudo aquilo realmente acabar, enquanto ela estava ali sobrevoando o oceano indo embora dos Estados Unidos Christopher estava na casa branca jantando com Manu e sorrindo, sorrindo por fora tinha que admitir, mesmo que Manu fizesse bem a ele, Dulce era quem realmente o completava, mais era orgulhoso suficiente para não ir atrás dela, mal sabia ele que ela estava longe naquele momento.

Quase 12 horas depois Dulce chegou ao seu destino, estava cansada, só queria dormir um pouco pois Dafne logo acordaria, sua tia a esperava no aeroporto, Dulce estava com seus cabelos presos um vestido solto e óculos escuros, queria ser o menos visível possível não podia aparecer assim a toa, até semana passada era a primeira dama, e hoje mais uma turista em Paris, ao chegar mal se acomodou e logo dormiu junto de sua filha, queria relaxar pois no outro dia arrumaria um emprego pois não queria morar as custas da sua tia, principalmente porque estava grávida, iam ser duas crianças para alimentar, já Christopher acordou cedo e foi logo trabalhar, queria ocupar a cabeça como todo dia, sorria ao receber as mensagens de Manu, pareciam dois adolescentes, ele estava gostando daquilo, mal sabia que sai amada e sua filha estavam longe dele naquele momento, sentiu uma angustia no peito, não sabia muito bem o que era, sentiu vontade de ligar para Dulce, mais hesitou em pegar o telefone, deu a volta na mesa e saiu para a casa, entrou no quarto da filha e começou a chorar, que falta ela fazia, aquela gargalhada doce, aqueles olhos negros e profundos da mãe, os cabelos meio loiros dele, era perfeita, ele se perguntava o porque daquilo tudo, de todo aquele sofrimento, mais sabia que ele era o real culpado, não era culpa de Manu que apareceu do nada e sim dele, que não foi capaz de lutar pelo que realmente queria, mais nem ele sabia ao certo o que realmente queria, estava ali com quase quarenta anos tendo duvidas adolescentes, assim se passou dois meses e ele sem noticias de Dulce, quando finalmente esqueceu seu orgulho e resolveu procurá-la Any disse que ela tinha ido embora, sua vida tinha acabado ali, não sabia ao certo o que estava sentindo, uma dor horrível misturada com raiva, sentiu vontade de ir até Paris para pegar sua filha, mais ao invés disso ligou para Manu, de uma forma desesperada a pediu em casamento e ela na hora aceitou, era tudo que mais queria.