Fanfic: A minha primeira dama.

Ela se arrumou rapidamente com a ajuda de sua tia, pegou algumas roupas e pegou o primeiro vôo, Maite a recebeu no aeroporto com um caloroso abraço e as quatro seguiram para o apartamento de Mai.

Clara- vou colocar o Eros na cama.

Mai- eu te levo ao quarto.

Clara- obrigada.

Chris- como você está? – dando um beijo na testa de Dul.

Dul- não sei dizer. – com a voz falha.

Dafne- não chora mamãe. – secando o rosto da mãe.

Dul- minha pequena. – apertando a filha.

Chris- ela está linda. – bagunçando os cabelos de Dafne. – a Any e o Poncho já estão a caminho.

Dafne- tia Any?

Dul- você lembra dela?

Dafne- bem pouco.

Dul- então você vai conhecer seus outros dois tios e seu primo.

Dafne- ele é do tamanho do Eros?

Dul- não, ele é quase do seu tamanho.

Dafne- ainda bem, não ia agüentar outro insuportável. – ela falou bufando fazendo Christian e Dulce rirem.

Dul- só você bebê.

Any- chegamos. – abrindo a porta com Juan nos braços.

Chris- existe uma expressão chamada “ bater na porta antes de entrar” sabia loira?

Any- sem mais Christian. – falando seria.

Poncho- minha pequena. – abrindo os braços e aninhando Dulce em um abraço.

Mai- Poncho. – correu e o abraço também, chorando junto a Dulce.

Poncho- calma amores. – chorando também.

Any- eu já cuidei de tudo Dulce agora é só irmos para o cemitério.

Dafne- eu não gosto de cemitérios mamãe. – chorando agarrada as pernas de Dulce.

Poncho- mini Dulce. – se abaixando para ver a menina. – nos vamos ao cemitério nos despedir da vovó porque depois ela vai virar uma estrelinha.

Dafne- aquelas brilhantes que ficam perto da lua?

Poncho- sim, daquelas.

Dafne- então vamos mamãe, agora pare de chorar eu não gosto de te ver assim.

Any- que coisa mais fofa minha sobrinha. – com os olhos brilhando.

Dafne- obrigada tia Any.

Poncho- e o Eros?

Dafne- ta no quarto da tia Mai.

Mai- Dulce, é melhor se trocar para irmos.

Dul- sim, já estou indo.

Dulce tomou um banho rápido, vestiu uma calça jeans escura, um blusa preta, prendeu os cabelos em um alto rabo de cavalo e colocou seus óculos escuros, pegou Eros nos braços e encontrou com todos na sala, que seguiram para o cemitério onde seria o enterro de Blanca, Christopher já estava lá, junto a alguns familiares do Texas que abraçam Dulce no momento em que entrou, estava cheio de fotógrafos do lado de fora, mas nenhum conseguiu uma foto ampla da ex primeira dama e seus filhos, depois do enterro todos principalmente Dafne insistiram para que Dulce morasse nos E.U.A novamente, vencida voltou para Paris com Eros e sua tia afim de pegar suas coisas e se demitir do emprego, deixando Dafne com Christopher na casa branca, essa por sinal se divertiu muito durante uma semana, Christopher trabalhava só um turno e ficava toda a tarde brincando com sua filha, deixando Manuelly enciumada pois queria atenção total de Christopher, uma semana depois Dulce havia voltado com todas suas coisas e Any logo tratou de comprar um apartamento para ela, ela no começou hesitou mais depois aceitou o presente, se acomodou com Eros e logo depois foi buscar Dafne, ficou no taxi na porta, não queria em momento alguma conversar com Christopher, pegou sua filha e foi embora.

Três meses já haviam se passado, a candidatura de Christopher já estava no final, faltava somente um mês, Dulce havia voltado a trabalhar na academia de dança da senhora Gomez que havia conseguido reerguer-la, dançar era realmente o que mais amava, e ela também dava aulas de balé para Dafne, que dançava perfeitamente igual a mãe, Christopher já não agüentava mais Manu, havia entrado com os papeis do divorcio sem ela saber, percebeu que ela era muito psicopata quando disse que não teria filhos para não ter que dividi-lo, se assustou com o comportamento dela, na sexta a tarde ele estava esperando por Dafne na porta da academia de dança já que ela passaria o final de semana com ele.

Dafne- pai. – ela correu para abraçar Christopher.

Dul- todas as coisas dela estão nessa mochila.

Dafne- a bruxa não vai ta lá não papai?

Ucker- eu mandei a bruxa passear. – sorrindo.

Dafne- agora você vai casar com a mamãe?

Dul- eu já fui casada com seu pai bebê, e as coisas não são bem assim.

Ucker- se a sua mãe quisesse.

Dul- sem esperanças para a menina Christopher.

Dafne- chata.

Dul- vão logo. – indo na direção contraria.

Ucker- não quer carona?

Dul- estou de carro. – indo embora.

Ucker- vai ser mais difícil do que eu imaginava em pequena. – olhando Dafne.

Dafne- eu vou te ajudar papai. – sorrindo moleca.

Eles seguiram para a casa branca e Dul foi na casa de Anahí pegar Eros, quando chegou em casa pronta para dormir mais o telefone tocou, levantou cambaleando e atendeu, era Any.

Any- Dulce, corre aqui para casa, é urgente.

Dul- que foi?

Any- só corre, ah e coloca um vestido bonito.

Dul- Any. – bufando.

Any- não, melhor, coloca um dos seus vestidos mais bonitos.

Dul- eu to sem muitas idéias de vestido aqui.

Any- da um jeito, por mim amiga.

Dul- chego aí em meia hora.

Dul abriu seu closet a contra gosta, procurou um vestido simples, penteou os cabelos pegou Eros e saiu em direção a casa de Any, chegando lá viu o carro de Christian parado, uma reunião de ultima hora?

Bufou pegou o elevador, quando Any abriu a porta viu que todos lá dentro estavam arrumados menos ela, se sentiu mal e tentou ir embora mais Any a impediu.

Any- deixa de besteira, você está linda. – sorrindo.

Mai- me dá o Eros aqui. – pegando o menino.

Dul- qual o propósito de tudo isso? – olhando tudo com velas e flores, um som ambiente.

Any- tenho uma coisa para você. – lhe entregando um papel. – vai na varanda ler.

Dul- Any. – desconfiada.

Any- vai logo garota.

Dul- pegou o papel das mãos de Any e seguiu para a varanda, chegando lá, sentou em um sofá e começou a ler.

“Hoje Mais um dia indo embora
E eu me lembro a toda hora
Que não tenho mais você
E agora Um vazio aqui no peito
Tô sofrendo desse jeito
E querendo resolver Porque
Você me ensinou o que é o amor
Você me ensinou o que é paixão
Me deu de presente o teu carinho
E junto com ele um coração
Eu feito um tolo desprezei
O que devia dar valor
Confesso que arrependido estou

Dá uma chance amor
Não me deixe assim
Eu fui feito para você
Você foi feita para mim
Deixa eu te provar
Já aprendi a lição
Que não devemos brincar
Com a dor do coração”    ( da uma chance – harmonia )

Sim, ela sabia que aquilo era de christopher, as lagrimas começaram a rolar em seu rosto, não conseguia controlar, mas ela não podia dar outra chance a ele, seu coração ainda estava ferido, ele a magoou durantes anos, certo que teve momentos otimos, porém não queria sofrer novamente, guardou o papel e saiu em direção a sala, passou feito um foguete pela porta, sendo segurada por uma mão forte e decidida.

Ucker- não vá, por favor.

Dul- eu preciso. – com a voz tremula.

Ucker- eu também preciso conversar com você.

Dafne- mamãe fica, deu tanto trabalho.

Dul- eu sabia que tinha dedo seu nisso pequena.

Dafne- por favor mamãe.

Dul- eu preciso descer, preciso de ar.

Ucker- vamos até o jardim.

Dafne- isso. – sorrindo.

Eles desceram em silencio, dulce ficou o tempo todo de cabeça baixa, no jardim conversaram, discutiram e Dulce colocou toda sua magua para fora, christopher ouviu calado, entre alguns lagrimas pediu um simples perdão, ela virou as costas e quando tava pronta para ir embora sentiu as mãos geladas em seus braços, ele rapidamente a virou e a beijou, ficaram lá se beijando por alguns minutos até perderem totalmente o folego e a fome falar mais alto, subiram, jantaram com todos, Poncho fez questão de abrir uma garrafa de champanhe para comemorar o acontecimento, sim estava tudo voltando ao normal, ou pelos menos ele imaginava isso.

Manu- fred está tudo pronto?

Fred- sim, mais isso é loucura.

Manu- não importa, faz sua parte.