Fanfics Brasil - continuação.... Don’t Cry

Fanfic:  Don’t Cry


Capítulo: continuação....

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- Maninha, como a gente vai ficar?_ Essa pergunta me pegou de surpresa. Não tínhamos família nem parente, e eu não queria que fossemos para um orfanato ou para um casal qualquer, e nem que fossemos separadas.
- Eu não sei. Mais vou dar um jeito._ Fomos para nosso quarto e ficamos deitadas juntas. Esperei ela adormecer e fui até minha estante. Num canto havia uma pilha com sete livros. Coleção Harry Potter, eu estava no ultimo. Outra vez. Peguei- o e me sentei na cama para poder ler, Passei o dedo levemente sobre a capa e abri.
Fiquei lendo durante um tempo. Depois decidi dormir, dei um beijo na testa de Lana e me deitei.
Acordei com um estrondo. Pulei da cama e fui até a janela. Estava lá uma mulher com os cabelos negros, corpo escultural. A mulher da ponte. Ela estava acompanhada de dois homens grandalhões. Ela falava algo com eles, mais eu só ouvia partes como: "Pegue ela." "Não a deixe escapar desta vez seus incompetentes." Um calafrio percorreu por minha espinha. Fui até Lana e abaixei para poder falar com ela.
- Lana acorde tem alguém aqui._ Ela abriu um de seus olhos._ Vá para de baixo da cama e não saia de lá até eu mandar._ Ela não perguntou, somente me obedeceu e foi. Fui até a porta e a tranquei. Fui correndo até a cama, más antes que eu chegasse lá à porta foi aberta e os três entraram, para que não vissem Lana parei e me virei para eles.
- Vejamos quem está aqui. A grande salvadora. - Disse a morena com deboche._ Pensei que fosse mais alta._ Está bem eu era baixinha, más não era precisava zoar.
- Sua mãe não lhe ensinou a bater na porta não querida?_Ela simplesmente ignorou meu comentário._ O que querem aqui?_ Tentei manter a voz firme, sem grandes sucessos.
- Queremos você.
- Mas porque eu? Sou somente uma trouxa!_ Então existem gente que corre atrás de trouxas insignificantes à toa? Só por diversão?
- Ah, então você não sabe da profecia?_ Perguntou um dos homens. Provavelmente um jegue da vida.
- Cale-se Dimitre!_ A mulher virou a cabeça para ele e lhe lançou um olhar mortal.
- Me perdoe Mileide._ Ele somente abaixou a cabeça. Aquele cara não é homem não? Com medo de uma mulherzinha de quinta!
Ela virou- se e caminhou até mim. Quando chegou perto eu pude ver que seus olhos eram exatamente como seus cabelos, negros, cheio de maldade e dor. Com a ponta dos dedos finos tocou minha bochecha quente. O seu toque me fez estremecer, sua mão era incrivelmente gélida.
- Vou brincar um pouquinho com você bonequinha._ Ela deu a volta em mim e pegou uma mecha de meus cabelos castanhos._ Cabelos lindos._ Então ela estava novamente na minha frente. Segurou meu rosto com força, "delicada"._ Olhos azuis, muito bonitos.
- Realmente._ Respondi._ Más não são seus._ Pretendia irritá-la ao máximo! Se eu morrese? Pelo menos morreria infernizando ela.
Então ela me soltou e puxou alguma coisa da manga. Uma varinha. Muito bonita, deveria ter mais ou menos 31 cm, era marrom escuro e tinha leves desenhos contornando ela toda. Apontou para meu peito. Senti minhas pernas bambearem e o suor frio começar a descer.
- Crucio._ Então eu senti uma dor terrível._ Vamos ver quem é a melhor agora querida._ Me lembrem de uma coisa quando eu for enfrentar vilões malvados? Nunca, nunca mesmo, devo irritá-los. A dor era simplesmente insuportável, não conseguia pensar, soltando um grito de dor eu cai no chão. Segundos depois a dor cessou mais meu corpo parecia ter sido colocado no espremedor de batata, eu simplesmente não conseguia mexer um músculo. Olhei para seu rosto que continha um sorriso vitorioso. Más, não iria ser tão fácil quanto ela imaginava.



- Você é realmente muito educada._ Respondi num fio de voz._ Entra na minha casa e ainda me tortura. Para que? Por diversão?
- Cale sua boca, trouxa imunda._ Disse com o rosto totalmente vermelho de raiva._ Quando eu digo totalmente, quero dizer totalmente mesmo. A mulher parecia mais um pimentão!
- A boca é minha, falo o que bem entendo vadia!_ Epa! Acho que a estressei de mais. Ela olhou para mim seu rosto mais vermelho do que antes e grunhiu. É minha gente, a mulher grunhiu.
- Crucio._ Disse novamente. E a dor começou de novo, eu queria gritar para que alguém me matasse más nem para isso eu tinha força. Então outro estrondo aconteceu. Dois homens entraram no quarto. Um deles era muito alto, seus cabelos eram cor de fogo, espera eu conheço esses cabelos ruivo, o outro era ligeiramente mais baixo, quer dizer, bem mais baixo que o ruivo, seus cabelos eram mega atrapalhados, usava óculo redondos, e o que mais chamava atenção nele era uma cicatriz em forma de raio na testa, ah não, também conheço essa cicatriz.
- Dois! Que sorte, o menino que sobreviveu e a escolhida. _Ela estava de costas para mim. Os homens grandalhões agora estavam indo segurar o tio ruivo e o tio da cicatriz, más, a morena levantou uma das mãos, no mesmo instante eles pararam. Os homens que acabaram de chegar estavam com a varinha em punho. Só me pergunto porque eles não atacaram logo. Quando a mulher viu que o ruivo iria atacar ela logo lanço um feitiço no homem que fez sua varinha voar e ele cair desmaiado. Onde a varinha voou? Sim, para o meu lado. Agora os dois morenos duelavam enquanto Dimitre e o grandalhão somente assistiam a luta. Estiquei o braço com a pouca força que tinha e segurei a varia na minha mão tremula. Respirei fundo e disse com firmeza:
- Estupefaça! _ Uma luz vermelha saiu da varinha e ricocheteou na mulher que voou para a parede. Eu não queria ver o que aconteceria depois. Somente virei a cabeça para de baixo da cama e vi Lana com os olhos vermelhos cheios de medo e terror. Dei um sorriso de que ficaria tudo bem e ela acalmou um pouco. Depois disso? Só escuridão.




 



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Autor(a): luizamori

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