Fanfics Brasil - Capitulo 1 Fanfic sem Título

Fanfic: Fanfic sem Título


Capítulo: Capitulo 1

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 Capitulo 1...


 


 


placa
diz: BEM-VINDO A DEVIL’S KETTLE, A “CHALEIRA DO DIABO”. POP. 7.036.


VENHA VER
O QUE ESTÁ FERVENDO! Sério... diz isso mesmo. Uma escola, uma pizzaria,


um semáforo
e um monte de mata ao redor: basicamente os fundos de Lugar Nenhum,


Minnesota.
Foi aqui que tudo aconteceu.


Eu sei
que "Chaleira do Diabo" soa meio como magia negra, mas o lugar ganhou
esse nome


por causa
de uma cachoeira. Tecnicamente, nem é uma cachoeira normal. Em vez de


despencar
em um riacho ou córrego, a água cai em um buraco e de lá não sai mais. Não
existe


uma fonte
a mais de um quilômetro de distância ou coisa assim: a água simplesmente some.


Os
cientistas não conseguem explicar. Já lançaram todo tipo de coisa lá dentro -
aquelas


bolinhas
que quicam, tinta vermelha, lama radioativa, bebês... Ahá, agora peguei você!
Essa


dos bebês
foi brincadeira. Cara, que tipo de cidade você acha que é essa? Enfim, nenhum
dos


trecos
que jogaram lá dentro jamais veio à tona. Talvez tenham ido parar em outra
dimensão.


Ou talvez
o buraco seja, você sabe... fundo de verdade.


Acho que
você está a fim de ouvir a história da Anahí ; é o que todo mundo sempre quer.


Uma
garota tão bonita, dizem, partir antes do tempo assim. Era líder de torcida,
sabe. Porém,


acredite,
a vadia teve o que mereceu.


Perto do
fim, seu corpo tinha uma aparência horrível, todo decomposto e amarelo. Mas,


alguns
meses atrás, Any ainda era a coisa mais linda deste lado daquela coisa do
buraco fundo.


Anahí;
eu; meu namorado, Ucker... Éramos todos normais. Correspondíamos às nossas
fotos


no
anuário da escola: nada mais, nada menos. Anahí, a líder de torcida; Dulce , a
CDF; Ucker,


o
baterista fofo.


Tem gente
que tenta me convencer de que Ucker era um péssimo baterista, que era só um


nerd
fracassado, mas eu nem escuto. Para mim, tudo nele era musical.


Tá bom,
certo, tudo bem. Eu sabia que ele não sabia tocar nada na bateria. Ele só sabia
"Land


of a
Thousand Dances" - uma dessas músicas velhas sentimentaloides com a letra
cheia de


nã-nã-nãs.
Para sorte dele, porém, tocar na banda da Kettle High não era algo que exigia


muito.
Ele descia a mão no tambor.


As
meninas da torcida apareciam em seus uniformes roxo e amarelo-mostarda, batendo
as


botinhas
brancas em um ritmo mais perfeito do que a batida do tambor de Ucker, depois


desdobravam
as bandeiras para dar alguns volteios. E, lá na frente, senhoras e senhores,
estava


Anahí
Check. Ela era linda. Cabelo castanho brilhante esvoaçante, peitões,
cinturinha... O


pacote
completo. Difícil acreditar que estava no ensino médio. Parecia que tinha
acabado de


sair de
uma das páginas duplas da Playboy. Essas apresentações antes dos jogos aconteciam


com muita
frequência (eu às vezes me perguntava se isso não seria só uma desculpa para
ver


Anahí em
sua superminissaia plissada dando voltas na bandeira). Naquela época a gente
era


grudada,
praticamente irmãs. As pessoas custavam a acreditar que uma beldade como Any


pudesse
ser amiga de uma débil como eu. Meu cabelo nunca viu um


secador
na vida. Mas éramos as Supergêmeas desde a época pré-verbal. O amor que se sela
na


caixa de
areia nunca morre. Bom, pelo menos é o que eu costumava pensar.


Era fevereiro,
uma quinta, e a escola inteira estava na apresentação, Any acenou para a
plateia e


eu acenei
de volta. Uma garota da nossa aula de biologia, Chastity, estava ao meu lado
nos


bancos do
ginásio e revirou os olhos para mim.


— Você é
lésbica.


— Quê? -
perguntei na defensiva, - Ela é minha melhor amiga.


Chastity
imitou meu aceno.


— Você a
olha como se quisesse se esfregar com ela. Tipo sexo sem penetração.


— Tá com
inveja? - atirei, enquanto coçava o nariz.


— Do quê?
Daquela vadiazinha cheia da grana?


— Ela não
é cheia da grana - respondi. A coitada da Anahí 
estava longe de ser rica, a


menos que
se medisse a riqueza pelas marcas na cabeceira da cama. Bom, marcas
figurativas:


ela não
marcaria de verdade sua cama de dossel.


Mais
tarde, eu estava escavando um livro em meu armário azul de metal quando Anahí


chegou
saltitante para checar o cabelo no meu espelho magnético.


— E aí,
Vodol? - sorriu ela.


— E aí,
Vagisil?


Era minha
resposta padrão.


Anahí
desviou o olhar para ver o rei do esporte, Afonso, beliscar a bunda de alguma


garota.
Seu nariz perfeito se retorceu de nojo. Ela já havia passado da Fase dos
garotões do


esporte e
entrado na dos homens mais velhos havia muito tempo.


— Nós
duas vamos sair hoje à noite - disse ela, arregaçando as mangas do suéter rosa
cortado.


A
camiseta colada listrada de rosa e branco se ergueu, mostrando sua barriga
reta.


— Hoje?
Pra onde?


— O Low
Shoulder vai tocar no Melody Lane. Pela primeira vez na vida o show está
liberado


pra todas
as idades, ou seja, a gente não vai ter de entrar escondido pela janelinha.


Apesar de
Ucker ser músico, eu não acompanhava bandas.


— O que é
o Low Shoulder? - perguntei.


— Uma
banda de indie rock de fora da cidade. Dei uma olhada no MySpace e o vocalista
é


ultrassalgado.
E vai ter um monte de outros petiscos salgadinhos lá pra você. Vamos, Dulce! É


fim de
semana!


— É
quinta-feira - corrigi, batendo a porta do armário.


— Quinta
conta como fim de semana na faculdade. E daqui a um ano e meio a gente vai
estar


na
faculdade.


Ela
sorriu. Nós duas mal podíamos esperar pra dar o fora dessa cidade - juntas. A
gente tinha


planejado
ser BFF por toda a eternidade.


Dei um
soco no ar.


— University
of Northern Minnesota, Duluth!
U-hu!


— Bom...
e aí? - Ela fingiu perguntar. Em geral não tinha discussão. Ela liderava; eu
seguia.


— Humm,
não vai dar.


Olhei pro
lado, tentando ser forte. Ela me rodeou até me encarar com aqueles olhos
redondos


de
filhotinho.


 — Ai, para de ser chata.


— Prometi
sair com o Ucker hoje. Só nós dois - expliquei.


Anahí fez
beicinho e desenhou um X no ar na frente do meu rosto.


— Buuu!
Dulce  tá fora.


Olhei em
volta, para ver se alguém tinha notado. Odiava quando ela fazia aquilo em
público.


Mas
também odiava lhe dizer não. Eu realmente só queria ficar em casa com o Ucker e
me


sentia
mal toda vez que cancelava algo com ele, mas sabia que, no fim, Anahí conseguiria
me


dobrar.


Decidi
cortar aquela perseguição. Dei de ombros e me rendi.


— A que
horas é o show? - perguntei.


— Passo
pra te pegar às 20h30. Minha mãe vai sair com o dono da loja de presunto, por
isso


não vai
precisar do carro.


— Ele
parece ser um cara legal.


Ela deu
um sorrisinho.


— É,
minha mãe diz que ele tem um enoooooorme... coração. Tão enorme que agora ela
anda


com uma
infecção urinária recorrente.


Eca.


Ela se
virou para ir embora, mas gritou por cima do ombro:


— Vista
algo bacana, ok?


— Ok -
suspirei para mim mesma enquanto ela se afastava.


No
vocabulário de Anahí, “vista algo bacana” significava algo bastante específico.
Significava


que eu
não podia parecer um zero à esquerda, mas também não podia superá-la. Podia


mostrar a
barriga, mas nada de decote. Lembra toda aquela besteirada que contei antes,
sobre


os peitos
dela? Eu estava sendo boazinha. Na verdade, eu é que tenho os peitões, mas
sempre


tive de
escondê-los para que Anahí não sentisse sua posição de gatinha gostosa número
um


ameaçada.
Ela era sempre o alvo maior dos elogios quando a gente saía - ninguém colocava


Any pra
escanteio.


Posando
na frente do espelho encardido do meu banheiro, experimentei algumas blusinhas
e


descartei
todas. Decotada demais, laranja demais, surrada demais. Por fim, escolhi uma
baby


look
preta básica com capuz cinza e dobrei meu jeans um pouquinho na altura dos
quadris.


Ucker estava
esperando, deitado espalhado na minha cama. Era bom tê-lo por perto enquanto


eu me
arrumava. Era bom ter alguém prestando atenção em mim e não em Anahí, para


variar. Ucker
e eu começamos a namorar há mais ou menos um ano. Ele me convidou para sair


depois de
um jogo em que houve apresentação da banda da escola. Fiquei tão espantada que



consegui ficar parada olhando para ele. Anahí disse sim por mim e depois parou
de fingir


que ele
não existia. Então, de um jeito estranho, eu meio que lhe devo uma. Não que ela
me


deixe
ficar muito tempo com ele.


Quando
saí do banheiro, ele ergueu a sobrancelha.


— Esse
jeans aí tá ultrabaixo. Tô quase vendo sua virilha.


—Ucker! É
um show de rock. Esse é meu visual roqueiro.


— Tá, mas
sabe o que é, tô vendo seu útero. Suspirei e subi as calças, enquanto ele não
parava de falar.


— Nunca
ouvi falar desse Low Shoulder. De qual dos caras a Anahí tá atrás?


— Do
vocalista e líder da banda, óbvio - respondi, enquanto apanhava uma escova e
começava


a
passá-la pelos nós de meu cabelo loiro cinzento. Em geral eu só afastava um
pouco de cabelo


do rosto
com um elástico de cabelo. Ele é pesado demais para eu conseguir prendê-lo
inteiro


com um
elástico.


— Garotas
como Anahí não saem com bateristas.


— Valeu -
disse ele, fingindo estar magoado.


— Sem
querer ofender - falei. - Quer dizer, ela provavelmente abriria uma exceção no
caso de


um
baterista que também fosse vocalista e líder da banda. Esse cara aí tem uns 22
anos, por


isso pode
acabar preso se transar com ela. Mas Anahí 
disse que ele é ultrassalgado, então...



Salgado? Vocês duas nunca vão parar com essa linguagem secreta?


— Salgado
quer dizer “lindo” - expliquei, enquanto Ucker me agarrava pela cintura e me


puxava
para a cama. Ele acariciou minha orelha com o nariz.


— Então
você deve ser molho shoyu, baby - disse ele. Depois me beijou. Seus lábios eram


macios e
eu retribuí o beijo. O cabelo dele fez cócegas em meu nariz. Ele o usava


meio
comprido, mas não demais. Só o bastante para eu ter de afastá-lo dos olhos dele
às vezes.


Sinto
falta de transar com Ucker. Era o paraíso. Pelo menos a melhor coisa que senti
na vida, já


que nunca
beijei ninguém nem antes nem depois. Ele mordiscou meu lábio e começou a


desafivelar
o cinto..


— Tem
certeza de que não quer ir ao Melody Lane com a gente? Agora eles dão pipoca de


graça.
Tem um carrinho de pipoca lá.


O cinto
já estava desafivelado e agora ele estava às voltas com o zíper.


— Você
prometeu que a gente ia ficar junto hoje - balbuciou. - Aluguei Orca, a baleia


assassina.
É tipo Tubarão, só que com uma baleia inofensiva.


— A gente
fica junto em casa o tempo todo. No quesito ficar juntos, estamos extremamente


bem...
Peraí,


Parei e o
empurrei para longe, para que eu pudesse me sentar. Eu era como um perdigueiro


farejando
uma raposa.


— Any tá
aqui - falei.


— Como
você sabe? - perguntou ele, tentando me agarrar de novo. Então nós dois a


escutamos
lá embaixo.


— Dulce,
pare de brincar com o absorvente interno e desça agora mesmo!


Ucker pareceu
assustado.


— Isso é
muito estranho - murmurou para si mesmo. Eu me levantei e terminei de escovar o


cabelo. Ucker
nunca entendeu a ligação que existia entre mim e Anahí. Éramos uma


irmandade
sagrada, - Você sempre faz o que a Anahí te diz pra fazer - reclamou, enquanto


ajeitava
as calças. Bom, talvez ele entendesse nossa relação mais do que eu achava que


entendia.
É um caso a se pensar.


— Não
faço, não - retruquei, negando o óbvio. - Só gosto de fazer as mesmas coisas
que ela, só


isso. A
gente tem coisas em comum. É por isso que a gente é BFF.


Puxei a
corrente com pingente em forma de coração de baixo da camiseta e a ergui para
que


 ele a visse. Tinha gravado BFF e tinha um
brilhantezinho falso. Para ser sincera, eu achava


mesmo que
tinha vontade de fazer as mesmas coisas que ela.


Ele
simplesmente bufou:


— Vocês
duas não têm nada em comum.


Agora
fiquei puta da vida.


— Tá,
tudo bem,Ucker. Deixa pra lá.


Saí do
quarto pisando forte. Desci as escadas e vi Anahí esperando na


porta da
frente.


Estava
usando uma tonelada de maquiagem e quase nada além disso. Uma roupa padrão para


uma saída
ao Melody Lane. Bem, tá certo: além da baby look roxa rasgada e da minissaia
jeans,


estava
também com a jaqueta branca acolchoada que tinha gola de pelo falso. Era uma
graça!


Sempre
quis aquela jaqueta... Pelo menos até ela ficar coberta de sangue. Anahí havia


arrematado
o visual com um cinto que trazia escrita com tachas a palavra LOVE.


Ela
balançou as chaves do carro na minha frente:



Adivinhe só quem vai ser dona de um carrão até as 23h30? Um Chrysler Sebring
2003, e ele


é todinho
meu! Você tem sorte de poder sair comigo em grande estilo!


Ela deu
um meio giro com o quadril. Aí parou quando Ucker desceu as escadas atrás de
mim.


— Ah, oi,
Ucker - cumprimentou ela. - Gosta de filhotinhos?


Anahí agarrou
seus próprios peitos e os atirou na direção de Ucker com uma risadinha.


— Acho
que você esqueceu, tipo, uns dois botões – disse Ucker , corajosamente tentando
não


olhar,
mas sem conseguir se conter.


— Acho
que ela se lembrou de dois botões - retruquei, enquanto me metia na frente de


 Anahí para barrar a visão dele.


Ela
cheirou o ar ao meu redor.


— Vocês
dois estavam transando?


— Você é
nojenta! - gritei. Empurrei-a para longe e ela me empurrou de volta. Lutamos um


pouco, e
os peitos de Anahí quase saíram da blusa. Quando vi Ucker olhando, parei na
hora.


— Tá bom,
vamos logo pra boate - disse ela, depois de restabelecer sua superioridade como


ímã de
garotos.


Enquanto
eu trancava a porta da frente, Ucker tentou arrumar briga.


— Melody
Lane não é uma boate, é um bar - disse ele. - Na verdade, nem chega a ser bar.
É


tipo um
bingo com serpentina de chope.


— Dá um
tempo,Ucker. Você só tá com ciuminho porque não foi convidado - disse Anahí.


— Não tô
com ciuminho! - gritou ele, enquanto nos seguia até o carro. - Aquele lugar é


nojento.
Todo mundo lá tem bigode!


— Você tá
total com ciuminho! Tá verde-limão de ciuminho e nem consegue admitir pra si


mesmo.


Pulamos
para dentro do carro e Anahí deu a partida. Desci o vidro da janela e acenei um


tchau
para Ucker. Só que ele continuava gritando com Any.


— Pare de
raptar minha namorada! - gritou, enquanto manobrávamos para fora do meio-fio.


Pobre,
doce Ucker. Eu devia ter ficado em casa e transado com ele. Devia ter assistido
a Orca, a


baleia
assassina. Devia ter impedido Anahí de ir ao Melody Lane.


Se
tivesse feito isso, todas aquelas pessoas não teriam morrido. Bem, todas
aquelas quatro.


 


 


 


 paulavondysiempre brigado por le fofuxxa


cara vou postar sempre que possivel, tipo isso é ridiculo mais as veses minha mãe me deixa de catigo (Inocente) por causa de umas paradinhas ai, ai eu fico 100 net né ?!!?


 


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Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Capitulo 2...       Ucker tinha razão. Melody Lane Tavern definitivamente não é uma boate. Boates são para gente bonita das metrópoles. Boates tem DJs e champanhe. Tudo o que tem em Melody Lane é uma jukebox quebrada e a Privada do Sticker. A placa de néon piscava falhando quando atravessamos o ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • rafaelavala Postado em 18/08/2010 - 20:47:56

    oi eu sou a autora de mortos em minha casa... me coloca no seu web
    eu sou a nicole winchester
    a mesma que ta na minha web viu a mesma foto

  • paulavondysiempre Postado em 02/08/2010 - 23:35:52

    Ameiiiiiiiii o filme*-*
    Quero ver a sua vesão!!!!!!!
    D++++
    Poxta mais


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