Fanfic: Enséñame

Maite: RAM! – e virou o rosto pro lado emburrado,
eu olhei para o Crist sorrindo sem entender nada.

Christian: Ela ficou com raiva por que você sumiu
outra vez sem falar nada... – sussurrou no meu ouvido, eu ri.

Dulce: Afe Mai! – revirei os olhos sorrindo – Eu queria
deixar os pombinhos a sós, ué! – percebi as faces da Mai ruborizarem, eu ri.
Crist também ficou envergonhado, eu balancei a cabeça negativamente sorrindo.
Olhei para o lado e o Poncho tava um pouco afastadinho observando, ele parecia
estar meio sem-graça – Vem cá, hermanito! – e o puxei, contra sua vontade. Mai
e Crist o olharam confusos – Esse aqui é meu amigo, Alfonso Herrera.

Maite: Prazer, Alfonso! – falou sorrindo e o
cumprimentando com um aperto de mão – Sou Maite, mas pode me chamar de Mai. Aquele
ali é o Christian, mas pode o chamar de Crist. – falou simpática.

Poncho: Pode me chamar de Poncho... – falou sorrindo
para ela, Crist o cumprimentou também com um aperto de mãos.

Christian: E aí, Poncho! – falou sorrindo.

Poncho: Fala velho! – sorrindo também.

Dulce: Apresentações feitas, agora todo mundo se
conhece. – falei sorrindo – Então Mai, o Poncho também mora no nosso prédio.

Maite: Sério? Que legal! – animada, percebi que o
Christian fez careta com a animação da Mai, eu ri.

Christian: E então cara, fazendo faculdade de quê? –
perguntou sorridente.

Dulce: É mesmo, me esqueci de perguntar!

Poncho: Novidade, né Ardilla! – falou passando a mão
na minha cabeça e bagunçando meu cabelos.

Dulce: Ô Poncho! – bufei e os ajeitei novamente.

Christian/Maite: Ardilla? – confusos.

Poncho: Foi o apelido carinhoso que eu dei a ela,
essa pirralha aqui. – falou bagunçando meus cabeços de novo.

Dulce: ¬¬’ Pirralha é a mãe! – bufei de novo, e
novamente ajeitei meus cabelos.

Christian: Dul respeita a mãe dele! – brincou,
Poncho e Mai riram, eu sorri.

Maite: Sim Poncho, você tá fazendo faculdade do quê
mesmo?

Poncho: Eu tou fazendo faculdade de...

Dulce: Fala logo Poncho, você fica enrolando muito!

Poncho: Como eu ia dizendo – lançou um olhar
reprovador pra mim, e eu não entendi na hora –, eu tou fazendo faculda...

Dulce: A gente tá fazendo faculdade de música né
gente? – Crist e mai me olharam impacientes, eu os olhei confusa – Por que todo
mundo tá me olhando desse jeito?

Todos: ¬¬’

Dulce: Afe! Vai Poncho, continua...

Poncho: Então, eu tou fazendo facul...

Dulce: Nós estamos adorando a nossa facul, né
gente? – falei sorrindo.

Todos: ¬¬’

Christian: Dul, pelo amor de Deus, pelo amor de
nossa senhora, pelo amor de todos os santos e deuses que existem nesse mundo
tão pequeno... DEIXA O PONCHO FALAR! – falou impaciente.

Dulce: Ai! Desculpa, me empolguei um pouco. – olhei
pra ela envergonhada – Prometo que me calo!

Poncho: Mais só pra ter certeza... – e tapou minha
boca com a mão dele, e ele olhou pros outros dois – Como eu ia falando...
AAAAI! – eu mordi a mão dele e sorri – Dulce María! Ah sua baixinha, você vai
ver só... – e ficou bagunçando meus cabelos bem muito, durante um tempo. Eu
fiquei apenas fazendo careta, já que ele era mais forte que eu.

Dulce: Pára Alfonso Herrera Rodríguez, se não eu te
dou um chute em uma parte que você não vai querer saber, tou avisando! – avisei
o ameaçando, ele se deu por vencido e parou de brincar comigo. Eu olhei pra
eles três, e eles começaram a rir.

Christian: Dul, isso tá horrível! – e caiu na
gargalhada junto com os outros.

Dulce: ¬¬’

Maite: Sério Dul, tá horrível mesmo! – e ficou
gargalhando.

Dulce: Sua traíra! Grande amiga você, hein? ¬¬’ –
ela foi até mim e me deu um abraço.

Maite: Ô amiga, não falei por mal, juro!

Dulce: Viu? Dizem que as que têm cara de santas são
as piores!

Maite: ¬¬’

Dulce: Que é?

Maite: ¬¬’ – Poncho e Christian há essa hora já
estavam roxos de tanto rir, e com a mão na barriga.

Dulce: Ai, vem cá amiga! – e a abracei, ela cedeu.

Poncho: Sim, como eu ia dizendo – recuperando o fôlego
– Eu também tou fazendo faculdade de música, mas faltei hoje por que tive que
resolver umas coisas... – explicou.

Todos: Ahh tá!

Dulce: Então seremos colegas, aê! Toca aqui, cabeção!
– levantei a mão e ele bateu, logo depois a apertando, mas sem machucar-me,
claro.