Fanfic: Enséñame

(a cor preta é quando a autora narra
;D)

Anahí: Falando
em diabo, ele aparece. – falou sorrindo cinicamente, Dulce devolveu-lhe o
sorriso e se levantou.

Dulce: Falava de
mim, queridinha? – irônica – Bem ou mal?

Anahí: É – se
levantando –, estava sim. Bem ou mal? – riu sarcasticamente – Adivinha querida!
Sabe, mudando de assunto... Eu tava doida pra te dar uma coisa. – continuando
com o sorriso cínico.

Dulce: É, o quê?
– Dulce estava séria, já podia imaginar o que viria.

Anahí: Isso! –
Anahí iria dar um tapa em Dulce, mas esta segurou seu braço, Any arregalou os
olhos, assim como os outros três que estavam ali.

Dulce: Nem pense
em fazer isso! – apertou o braço dela, que tentava se soltar, mas não
conseguia.

Anahí: Você tá
me machucando! – contorcendo o braço de dor.

Christopher:
Solta ela! – gritou e foi em direção a elas duas.

Anahí/Dulce:
FICA AÍ! – gritaram juntas e com raiva, Christopher logo deu alguns passos para
trás, assustado.

Pollito: Elas se
parecem muito, eu hein! – falou no ouvido de Maite.

Maite: Também
acho! – falou também em seu ouvido. Eles nem percebiam que estavam conversando,
e ainda sussurrando no ouvido um do outro.

Dulce: Olha, eu
só quero te dizer uma coisa – soltou seu braço, Any pegou e passou sua mão
sobre ele, tentando aliviar sua dor – Se toca, garota! Pensa em outras coisas
além de shopping e sapatos. Você não pensa nos sentimentos dos outros não? Os
outros não são piores e nem melhores que você. Todos são iguais, e ninguém é
perfeito. Nem mesmo Deus, então, bota nessa sua cabecinha vazia – falou
colocando o dedo na cabeça de Any, esta o tirou de lá na mesma hora – que não
se deve humilhar as pessoas, como você fez hoje com uma – olhou para Mai e
tornou a olhar para Any – apenas por causa de uma mancha na sua blusinha!

Anahí: Cala a
boca, você não sabe de nada, garota! – falou irritada.

Dulce: Tem razão
– concordou –, não sei mesmo. E nem quero saber! Sabe, eu tenho repugnância de
pessoas como você! Que acham que a vida não passa de coisas materiais,
dinheiro, roupas.

Anahí: Cala a
boca! VOCÊ NÃO SABE NADA SOBRE MIM! – gritou.

Dulce: Primeiro:
abaixe seu tom de voz comigo, eu não estou gritando com você. – falou apontando
o dedo em sua cara, e logo depois o abaixou – Segundo: não preciso saber de
muita coisa, percebe-se que você é como eu disse. Fútil, mimada, egoísta.

Anahí: Eu tenho
nojo de pessoas que julgam as outras sem saber de NADA! – enfatizou a última palavra.

Dulce: Quer
saber? Nem sei por que eu ainda falo com você, o que eu falar não vai mudar sua
maneira de pensar ou de ver a vida. Mas olha só, eu quero que você saiba que
não se aproxime mais da minha amiga... Ela não merece ouvir palavras que venham
de você.

Anahí: Escuta
aqui sua... – Any parou de falar, Dulce que estava calma se irritou.

Dulce: Continua.
Fala o que você ia dizer! Sua o quê, hein? – irritada.

Anahí: Sua
estúpida! – falou rápido – Eu falo com quem eu quiser do jeito que eu quiser. –
Dulce suspirou irritada.

Dulce: Aí é que
tá o problema! Não, você não pode tratar ninguém do jeito que quiser. Você
nunca ouviu o ditado, “trate as pessoas como gostaria de ser tratado”? Eu acho
que estou te tratando como você trata os outros, não? – Any ia falar uma coisa,
mas Dulce foi mais rápida – Não perca seu tempo falando comigo. – sorriu cínica
– Afinal, pra você eu venho de baixo não é?

Anahí:
Exatamente! – sorriu cínica também. Dulce riu, uma risada sarcástica.

Dulce: Eu
sabia... – balançando a cabeça negativamente, o sorriso debochado ainda no
rosto.

Anahí: Sabia o
quê? – perguntou sem entender.

Dulce: Que
garotas como você só ligam para o dinheiro, a classe social, a aparência, o
modo de se vestir, a maneira como age, sem ser “fino”. – fez aspas com a mão –
Vamos Mai. – a chamou e saiu sem nem ao menos dar tempo de Any falar nada.

Christopher e
Pollito ainda estavam tentando assimilar tudo o que havia acontecido ali.

Pollito: Como
duas pessoas podem se odiar tanto e serem tão parecidas? Não entendo! – falando
com cara de pensativo e olhando para cima.

Christopher: As
mulheres são um mistério Christ, não tente entendê-las... – falou fazendo a
mesma coisa que Pollito, e com seu braço apoiado no ombro do amigo.

Pollito: É... –
ainda olhando para o céu. Depois eles se olharam e foram até Any que estava
espumando de raiva.

Anahí: QUE ÓDIO!
– deu um berro extremamente irritado.

Pollito:
Esquenta não Any, agora vamos matar aula... – e saiu.

Christopher: O
Christ tem razão Any, vamos.

Anahí: Ok. Eu
quero mesmo esquecer aquelazinha. – e saíram.