Fanfic: Enséñame

Cheguei ao prédio, fui para o elevador e apertei o botão do
sétimo andar. Eu estava feliz. Havia conhecido a verdadeira Any. Tornamo-nos amigas,
e eu havia adorado sua companhia. Eu sabia que o Poncho havia gostado dela, mesmo
ele disfarçando. E a Any também havia me ajudado a me divertir mais, e eu iria
seguir o seu conselho: esqueceria-me do passado, e viveria o presente!

Entrei no apartamento feliz por finalmente tomar uma atitude
em relação a isso. Fechei a porta e avistei Poncho e Mai assistirem um filme. Estavam
tão concentrados no mesmo, que nem perceberam que eu havia acabado de chegar.

Dulce: Oi! – falei tranqüila, indo na sala e logo depois
indo em direção ao meu quarto.

Poncho/Maite: Oi! – falaram tranquilos, concentrados no
filme. Depois de uns segundos, acho que a ficha caiu que eu havia chegado. Eles
largaram a vasilha de pipoca e foram correndo na minha direção.

Maite: Dulce María! Onde a senhorita estava hein, posso
saber? – falou parecendo uma mãe pedindo satisfações à filha.

Poncho: É! – falou concordando.

Dulce: Ué, eu saí! – falei dando de ombros.

Maite: E posso saber pra onde?

Poncho: É! – falou concordando novamente.

Dulce: Claro, pode sim. Eu fui até a faculdade.

Maite: Posso saber pra quê? – falou com as mãos na cintura.
Eu me controlava muito para não rir, principalmente do Poncho.

Poncho: É!

Dulce: Me deu vontade de cantar. Eu gosto de fazer isso
quando tou meio pra baixo. – falei calma.

Maite: Claro, claro! E você acha que eu acredito? – falou desconfiada.

Poncho: É! – nós duas olhamos pra ele ao mesmo tempo.

Dulce/Maite: Dá pra parar de falar “é”? – falamos com raiva,
logo depois nos olhamos e depois olhamos para o Poncho. Nós três caímos na
gargalhada e sentamo-nos no sofá.

Dulce: Sério, a pose da Mai, parecendo minha mãe e querendo
saber pra onde eu fui foi hilária! – falei morrendo de rir.

Maite: Não, e o pior, o Poncho ficou só repetindo “é”. Cara,
não tinha como não rir! – e riu mais.

Poncho: Nãão, mas e a Ardilla? – falou rindo. – Toda
tranquilona, como se sair a tarde e chegar às quatro horas da manhã fosse
normal. – falou sério, olhando-me.

Dulce: Ain! – fiz bico.