Fanfic: Enséñame

Eles caminharam um
pouco, durante esse tempo ficaram conversando. Christian era legal, engraçado e
divertido. Dulce havia gostado muito dele. Os dois sentaram-se debaixo de uma árvore
e ficaram um tempo lá, conversando até que Dulce lembrou-se de Maite, e deu um
salto levantando-se.

Dulce: Ai! –
exclamou preocupada. Christian levantou-se preocupado com ela.

Christian: O que
foi? O que aconteceu? Você tá bem?

Dulce: É que eu
esqueci completamente da Mai! – com as mãos na boca preocupada.

Christian: Mai? –
arqueou a sobrancelha.

Dulce: É, a Maite.
Aquela menina moreninha, cabelos longos, bonita, calminha... – falava fazendo
gestos com a mão.

Christian: Ah tá! –
lembrou-se – Tá bom, tá bom, eu sei quem é! Ela é muito simpática, e legal... E
muito linda... – falou olhando para o céu, sonhando. Dulce ria descontroladamente.

Dulce: Caray! Você
devia olhar a sua cara de bocó pensando nela... – gargalhando – Foi tudo sua
cara! – rindo mais – Acho que tem alguém aqui apaixonado... Você é rapidinho, não?

Christian: Eu... não...
eu... só achei ela bonita! – Dulce não parava de rir – Do que você tá rindo?

Dulce: Você não sabe
mentir! – rindo mais ainda – Então todas as garotas que você acha bonita você
faz essa cara de retardado mental? – perguntou brincando.

Christian: Obrigado
pela parte que me toca! – fingindo-se de ofendido, Dulce continuava rindo, ele
acabou rindo também.

Dulce: Ai, mais tá
bom. Já chega de rir! – deu mais uma risadinha e parou – Vem comigo, ela deve tá
preocupada, eu saí e não disse nada! – e o puxou pela mão, indo atrás de Mai.

Mai estava sentada
no mesmo banco que ela e a amiga sentaram-se. Ela estava muito preocupada com
Dulce.

Maite: Onde essa
menina se meteu, Jesus? – perguntou olhando pro céu e depois ficou observando a
praça, sem sinal algum de Dulce – Será que ela foi seqüestrada? Ai minha nossa
senhora! – levantou-se do banco com um pulo – Ai... Essa menina quer me matar
mesmo! – andando de um lado pro outro, com a mão na cabeça preocupada, até que
ouve um grito.

XxX: MAAAAAAI! – a pessoa
gritou, Maite levou um susto muito grande, que caiu no chão. Dulce e Christian
chegaram perto dela, e Dulce começou a rir.

Maite: Muito bonito,
senhorita Dulce María! – falou levantando-se – Além de me deixar preocupada,
ainda dá um grito desses! Ai, eu pensei que tinham te seqüestrado! – abraçou
Dulce, que até aí ria. Dulce decidiu brincar com ela, fingindo que foi seqüestrada.

Dulce: Ai Mai, foi
horrível! – abraçou a amiga forte, fingindo estar chorando. Christian a olhava
sem entender nada – Me seqüestraram Mai, eu pensei que eu ia morrer... – deu uma
cotovelada no braço de Christian, que ainda não tinha entendido.

Christian: Ai! – Mai
o olhou confusa, e Dulce o fuzilou com o olhar, como se dizendo “me ajuda” –
Ahh, foi, foi sim! Seqüestraram a Dul sim, foi horrível! – ele fingiu estar
chorando e Dulce beliscou seu braço – Au! Esse vai ficar roxo Dul! – falou no
ouvido dela.

Dulce: Não precisava
ter exagerado tanto! – falou rindo da cara de preocupada de Mai.

Christian: Mas não
precisava ter me dado um beliscão né! A propósito, que força hein, mulher? –
falou esfregando a mão na parte do braço em que Dulce o beliscou.

Dulce pegou Mai
pelos ombros, a olhou calmamente, e ficou assim por um tempo, esta não parava
de falar. Até que, de repente, Dulce sacudiu Mai pelos ombros.

Dulce: Pára, pára, pára
Mai! – falou mais alto, mas sem gritar – Mulher de Deus! Era brincadeira! –
falou rindo da cara de espanto da amiga, a soltou e começou a gargalhar junto
com Christian – Você tinha que ver sua cara de preocupação!

Maite: E você aqui
me fazendo de besta... Você merece umas belas palmadas no traseiro, ouviu dona
Dulce María! – falou emburrada – E você ainda ajudou ela né? – falou dando
tapas no braço de Christian.

Christian: Auuu! A
Dul me beliscou bem aqui... Ai! – passando a mão pelo braço – Agora vai ficar
mais do que roxo! Ai... – gemendo.

Maite: Ai, desculpa!
– com a mão na boca – Eu não sabia, desculpa, desculpa, desculpa! – Dulce riu
baixinho ao ver Mai preocupada com Crist, e foi comprar um sorvete, na intenção
de deixá-los a sós.