Fanfics Brasil - CAPITULO TRÊS O Prisioneiro AyA (terminada)

Fanfic: O Prisioneiro AyA (terminada)


Capítulo: CAPITULO TRÊS

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- Pare, canalha!


Em
vez de obedecer ao grito do guarda que o perseguia, Alfonso Herrera caminhou
pela ala entre os bancos, as correntes se arrastando, os olhos fixos no rosto
assustado da Portilla, Anahí Portilla... Annie. Que volta amaldiçoada do destino
transformara a mais doce lembrança de sua juventude na nêmesis do presente?


Três guerreiros dela o haviam
atacado esta manhã enquanto dormia ao lado da fogueira de seu
acampamento. Nas horas se­guintes, perdera a noção do quanto fora agredido,
os diversos epi­sódios de espancamento se transformando num só poço de dor.


Fora
esmurrado no rosto tantas vezes que não sabia se seu nariz tinha
sido quebrado. O olho esquerdo estava tão inchado que não conseguia abri-lo, a visão do direito era embaçada. Mas reconheceu o
guerreiro grisalho ao lado de Anahí como o líder do grupo que o
atacara. Gostara muito de chicoteá-lo depois que os dois
mais jovens o haviam amarrado.


Chegou
até
o cordão de veludo que separava a plataforma exatamente
quando sentiu uma onda de tontura. Um pé pesado o atingiu na parte
traseira do joelho, fazendo-o cair.


O
velho guerreiro olhou para ele, a expressão gelada.


-Alfonso Herrera, milady, irmão mais moço do chefe do clã. O prisioneiro aguarda
suas ordens.


Um
arquejo coletivo ricocheteou pelo teto alto e as paredes de pedra do hall.
Vozes murmurantes repetiam-lhe o nome de novo e de novo, as palavras ecoando
dentro de sua cabeça no mesmo ritmo da dor pulsante.


Alfonso...
Herrera, Herrera, Herrera...


Uma
voz suave se ergueu:


- Minhas ordens, se me lembro bem, eram de
ele não fosse ferido, não tivesse nem mesmo um fio
de cabelo arrancado. No entanto, ele parece ter sido massacrado. Qual é o significado do desafio às minhas ordens,
trazendo-o para mim assim?


Ela
o defendia! Contra toda a probabilidade, Alfonso sentiu o coração bater mais. Forçou-se a recuperar os
sentidos, lembrando-se que esta suposta defensora fora a mesma bruxa sem cora­ção que ordenara seu seqüestro.


- Sábias palavras, milady. - Uma bota em suas costas o
impediu de se levantar, mas ele juntou as mãos, lutando para ignorar
as juntas inchadas dos dedos e os grilhões que lhe ma­chucavam os
pulsos. - Qual é o significado de tudo
isso?


Sabia
que era um idiota por falar, mas o que era mais um golpe?


- Fui trazido como um cativo, seqüestrado nas terras do meu
clã,
embora não tenha insultado ninguém nem feito nada errado.


Seu
nariz não podia estar quebrado porque sentia o perfu­me de
primavera, uma lembrança de tantos anos atrás. Flo­res de cerejeira
misturadas com alguma erva familiar de que não se lembrava o nome, mas
que estava muito ansioso para provar.


- Para um prisioneiro, você tem uma língua muito ousada - disse Anahí.


Alfonso
ergueu a cabeça dolorida... e ficou sem fôlego. A gar­ganta seca
como poeira, ele umedeceu os lábios feridos.


- E você, Lady, tem um rosto
bonito demais para uma laird.


Era
verdade. Olhos verdes brilhantes cercados por cílios lon­gos o observavam.
Vista de perto, sua compleição era cremosa, a testa
alta e lábios cheios, feitos para beijar. Uma echarpe fina
de linho branco, enfeitada com uma fina corda dourada, cobria-lhe os cabelos cor de cobre, os longos
cachos apertados numa única trança que lhe chegava à cintura e era grossa como
seu braço.


Imaginou-se
enrolando aquela trança na mão e puxando-a para ele até seus lábios se encontrarem e seus
corpos se fundi­rem e sentiu seu sexo despertar. Pesado, firme, e dolorido, era
a Única
parte do corpo que ainda funcionava sem dor.


Abaixou
as mãos acorrentadas para esconder a excitação. Ao mesmo tempo, pulou
de novo no fogo do perigo quando dei­xou o olhar escorregar pelo corpo dela. A
bonita e rechonchuda menina de sua lembrança se tomara uma adorável e esguia mu­lher. Era
alta, quase tão alta quanto ele, e seu vestido verde era
simples, sem enfeites. A roupa larga insinuava braços fortes e esguios, seios
maravilhosamente cheios e uma cintura fina, cir­cundada por um cinto onde
estava pendurado um grosso molho de chaves. Perguntou-se se uma delas seria seu
caminho para a liberdade. Suspeitava que sim.


Ouviu
um pigarro.


- As leis das escrituras afirmam que a justiça se faz com olho por
olho, dente por dente. - Dirigia-se a ele e seu olhar era frio como o
gelo. - Por causa de seu irmão, meu marido e meu bebê estão enterrados. Seu irmão, Ucker, me deve uma
vida, Alfonso Herrera, duas vidas para ser exata, e pretendo receber a dívida de você.


- Meu irmão não teve participação na morte do seu marido,
juro pela minha honra.


Enquanto
defendia a inocência de Ucker, Alfonso apreendeu o significado
pleno do que ela dissera. Sangue de Deus, pretendia matá-lo! Presumira que fora
feito prisioneiro para um pedido de resgate, mas não era assim. O pânico o dominou, sua força muito superior a
qualquer golpe físico que recebera.


Cenas
de seus 22 anos de vida lhe passaram pela mente. Descobriu-se lamentando não o que fizera, mas o que
jamais poderia fazer agora. Viajar pelo mundo, ensinar seu futuro filho a
pescar, beijar Anahí Portilla como gostaria.


Depois
do abraço desajeitado que partilharam como crian­ças, passara os anos
seguintes esperando uma oportunidade para abraçá-la e beijá-la como devia ser. Quanto
tempo teria antes que o matasse? Não poderia viajar nem
procriar, mas ocorreu-lhe que pelo menos um último desejo podia ser
atendido.


- Sua honra - disse ela com desdém. - A honra de um Herrera não tem valor nesse hall,
senhor.


- Nesse caso, Lady, entrego-me à sua terna misericórdia. Peço apenas que me conceda a
morte de um guerreiro e mande aquele grandalhão ali... - fez um gesto com o queixo
em di­reção ao homem grisalho ao lado dela - cortar minha cabeça com uma espada, como é adequado à minha posição. - Depois de tudo o que
sofrera, ser sujeito ao estripamento ou à morte na fogueira parecia
muito injusto.


- Cortar-lhe a cabeça? - Os olhos verdes se
abriram e os lábios luxuriosos, que esperava beijar, se abriram,
como se des­sem passagem para sua língua.


Ignorando
o pulsar dentro da cabeça, acenou.


- Sim, mas, antes disso, faço um apelo. Um beijo nos lábios de mel de milady e
irei até são Pedro com um alegre
cumpri­mento.


Os
cantos da boca atraente se moveram de leve, o mais pró­ximo que ela chegara de um
sorriso.


- Você é um canalha, Alfonso Herrera,
e provavelmente merece ser esquartejado por todos os corações que destruiu.


Esquartejado...
bom Deus, que mulher sanguinária! O beijo teria que ser
o melhor de sua vida, longo e profundo, enquanto ainda tinha todas as suas
partes masculinas.


- Primeiro vamos àquele beijo, milady.






hei comentem ok!


continuo ou não?


 



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Autor(a): annytha

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gracias pelos comentários, fiquei super contente em saber que querem que continuo com essa web, juro que é umas das melhores. Começou a se erguer para reclamá-lo. A cabeça zonza, lutou para se equilibrar no chão de pedra, mas a sala rodou, o chão desapareceu e estrelas brilharam na escuridão que o envolveu. Obs ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 69



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  • bela Postado em 12/12/2010 - 14:56:37

    maaiissssssssss posta maiiiisssssss
    to adorando essa web

  • mandinha Postado em 26/11/2010 - 18:19:12

    Posta maisssssss

  • mandinha Postado em 17/11/2010 - 15:37:25

    postaaaa

  • mandinha Postado em 14/11/2010 - 18:20:47

    Sou leitora nova!

    Estou amando sua web!!! Posta maissssss.

  • ciitah Postado em 10/11/2010 - 12:40:03

    POOSSSSTTTTTTTTTTTTAAAAAAAAAAAAAAAAA

    PEDRO MALDITO AFF¬¬'

  • ciitah Postado em 08/11/2010 - 12:13:19

    [AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAA]

    morri loucamente...

    como vc para assim?

    POSTA

  • rss Postado em 20/10/2010 - 14:39:45

    AINDA TOU ME ATT NA WEB
    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • ciitah Postado em 19/10/2010 - 10:38:26

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA depois de um ano hein? demorou pra postar rsrs'
    poosta +++++++++++++++++

  • liarj12 Postado em 19/10/2010 - 01:31:08

    uh adorei , muito quente.bjs

  • ciitah Postado em 06/10/2010 - 09:58:50

    KKKKKKDDDDDDDDDDDDDDDD DDDDD:'
    CARAMBA KD OS POSTS? to chorando ja, quero post Rum'


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