Fanfics Brasil - O Prisioneiro AyA (terminada)

Fanfic: O Prisioneiro AyA (terminada)


Capítulo: 12? Capítulo

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Então ele se lembrava de seu
pacto de noivado. Um nó invi­sível fechou a garganta de Anahí.
Ternas emoções, que acha­va trancadas junto à flauta que ele lhe dera,
a dominaram. Seu encontro de conto de fadas também significara alguma coisa
para ele.


Começou a se aproximar, mas a mão de Pedro lhe segurou o
cotovelo.


- Ele fala por enigmas, milady. Com sua
permissão, manda­rei removê-lo para o calabouço até que esteja em condições de ser trazido à sua presença.


Anahí
se livrou da mão dele.


- Você não fará nada disso. Lorde Alfonso
não
é
um crimi­noso comum, mas um refém nobre. Não irá para o calabouço, mas para um quarto
adequado à sua posição. Mande carregá-lo porá o quarto do laird, meu quarto, e garanta que desta vez seus homens façam como eu mandei e sejam
gentis.


Uma
hora depois, Anahí dirigiu-se ao quarto do laird, um cá­lice numa das mãos, uma vela na outra.
Pendurada no braço levava a cesta com os bálsamos especiais de
Milread. Mandara a velha ama cuidar de Alfonso e dar-lhe banho. Foram estritamen­te
proibidas menções a galhos de aveleiras, pétalas de rosa ou amor
verdadeiro.


Seus
passos se tornaram mais lentos quando se aproximou do quarto. Nos últimos dez anos,
lembrara-se de Alfonso Herrera como um menino esguio, com olhos claros como
cristal e um sorriso bem-humorado. Os olhos não tinham mudado, mas tudo
o mais era completamente diferente.


O
Alfonso Herrera esperando por ela era um homem extrema­mente atraente e belo,
com quem logo teria relações sexuais, se seus ferimentos não o tivessem tornado
incapaz.


Um
guarda estava do lado de fora da porta. Reconheceu-o como Seamus. O jovem
guerreiro não tinha parentes, mas Pedro jurava que era um de
seus guardas mais confiáveis e um hábil lutador. Mesmo assim,
seu queixo longo e pontudo, os olhos vivos e estreitos e o rosto marcado por
cicatrizes a fazia se lembrar de um rato.


Ele
lhe fez uma mesura.


- Boa noite, milady. Lorde Pedro me mandou
guardar o prisioneiro e a... senhora.


A
entrada inesperada de Alfonso no grande hall, enquanto o tri­bunal estava em
sessão, atrapalhara sua intenção original de man­tê-lo confinado em segredo
até
seu plano dar... frutos. Agora, todo o castelo sabia que fora levado
para seus aposentos particulares.


As
sombras do começo da noite escondiam o rubor que lhe cobria o rosto.
Grata, acenou.


- Compreendo.


- Durma bem, milady. - Segurou a porta para ela
entrar, o olhar passando-lhe pelo corpo e a boca se entortando num sorriso
malicioso.


Dizendo
a si mesma que a culpa a fazia imaginar coisas, Anahí entrou e fechou a porta.
O quarto estava na escuridão, aliviada apenas pelo
brilho do fogo na lareira e das velas ace­sas em suportes nas paredes. Seu
olhar dirigiu-se para a cama... e para a forma escura que estava deitada ali,
acorrentada. Ah, Alfonso...


Grilhões de ferro lhe prendiam
os punhos, a cabeceira enta­lhada servindo como âncora para as pesadas
correntes que lhe mantinham os braços poderosos erguidos bem
alto acima da ca­beça. Vendo-o assim, seu coração apertou, o remorso
atingindo-a como uma dor física. Se apenas fossem livres
para cumprir seu voto do dia da feira, dez anos atrás, poderiam estar juntos
como marido e mulher, de braços e vontades livres e os
corações cheios de alegria, em vez desse arremedo de união forjada por vingança e dor.


Foi
até
a arca nos pés da cama e parou, olhando-o. Apesar das sombras
no quarto, imaginou que Alfonso lhe seguia os movi­mentos com os olhos.


Ordenara
que o despissem para o objetivo prático de cui­dar de seus
ferimentos. Até agora, não pensara em como se
sentiria ao exibir o corpo, que considerava feio. Alta, seios e quadris amplos,
não
era a menina bonita e rechonchuda que havia se aninhado tão bem no corpo magro e
juvenil de Alfonso.


Mas
não
eram mais crianças, nem amantes, nem mesmo ami­gos. Uma onda de
tristeza a invadiu. Ignorando-a, pôs a vela, a cesta e o cálice sobre a escrivaninha.
Removeu a touca com o véu. Sob ela, seu cabelo estava preso numa única e longa tran­ça. Pensou brevemente em
desfazê-la, como fizera na noite de núpcias, mas desistiu.
Lembrar aquela noite horrível poderia ser um mau sinal.


 



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Autor(a): annytha

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Prévia do próximo capítulo

Soltou a longa manta de lã do seu clã e deixou de lado a extensa peça, junto com o broche onde estava gravado o timbre do clã, os chifres de um touro e a divisa em latim, Segure Firme. Olhou de novo para a cama. Ele não havia se movido, talvez estivesse dormindo. Com dedos desajeitados, desfez os laços na frente do vestido ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 69



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  • bela Postado em 12/12/2010 - 14:56:37

    maaiissssssssss posta maiiiisssssss
    to adorando essa web

  • mandinha Postado em 26/11/2010 - 18:19:12

    Posta maisssssss

  • mandinha Postado em 17/11/2010 - 15:37:25

    postaaaa

  • mandinha Postado em 14/11/2010 - 18:20:47

    Sou leitora nova!

    Estou amando sua web!!! Posta maissssss.

  • ciitah Postado em 10/11/2010 - 12:40:03

    POOSSSSTTTTTTTTTTTTAAAAAAAAAAAAAAAAA

    PEDRO MALDITO AFF¬¬'

  • ciitah Postado em 08/11/2010 - 12:13:19

    [AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAA]

    morri loucamente...

    como vc para assim?

    POSTA

  • rss Postado em 20/10/2010 - 14:39:45

    AINDA TOU ME ATT NA WEB
    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • ciitah Postado em 19/10/2010 - 10:38:26

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA depois de um ano hein? demorou pra postar rsrs'
    poosta +++++++++++++++++

  • liarj12 Postado em 19/10/2010 - 01:31:08

    uh adorei , muito quente.bjs

  • ciitah Postado em 06/10/2010 - 09:58:50

    KKKKKKDDDDDDDDDDDDDDDD DDDDD:'
    CARAMBA KD OS POSTS? to chorando ja, quero post Rum'




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