Fanfics Brasil - O Prisioneiro AyA (terminada)

Fanfic: O Prisioneiro AyA (terminada)


Capítulo: 13? Capítulo

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Soltou
a longa manta de lã do seu clã e deixou de lado a
extensa peça, junto com o broche onde estava gravado o timbre
do clã, os chifres de um touro e a divisa em latim, Segure
Firme.
Olhou de novo para a cama. Ele não havia se movido, talvez
estivesse dormindo.


Com
dedos desajeitados, desfez os laços na frente do vestido e
tirou-o. A modéstia a impediu de tirar a camisa de linho fino,
que descia até os tornozelos. Tirou também a corrente com o anel do
selo e guardou-a na gaveta.


Dobrou
as roupas cuidadosamente e deixou-as numa pilha nobre a cadeira e, quando
terminou, suas mãos estavam úmidas e trêmulas.


Pegou
novamente o cálice e a cesta e foi até a cama. Debru­çou-se e sussurrou:


- Alfonso, está dormindo?


Os
olhos dele estavam fechados, os cílios longos lançando sombras sobre as
faces. Ou a brutalidade com que fora tratado o fizera desmaiar ou estava
fingindo, porque nem piscava.


Com
a pele em fogo, passou os olhos pelo corpo dele, nu exceto por uma estreita
tira de linho sobre seus quadris. Mesmo marcado por cortes e hematomas e linhas
de um louro forte, era impossivelmente belo. Ombros largos e cintura e quadris
es­treitos, a pele pálida se esticava sobre músculos bem formados, ossos
longos, fazendo-a se lembrar de uma estátua entalhada em mármore ou alabastro.


Recuou
um passo, sentindo uma estranha pulsação entre as coxas. Pelo
menos uma de suas ordens fora obedecida, estava limpo. A pele suada tinha o
perfume do sabão de alecrim e menta, feito por Milread, além de um cheiro peculiar
que era nó dele, como o aroma do ar logo depois de uma chuva
de primavera.


Milread
lavara-lhe também os cabelos. O travesseiro sob sua cabeça estava úmido e os cachos negros
brilhavam como ébano polido, um deles caindo sobre a testa e
cobrindo-lhe o olho in­chado e fechado.


Tomada
por uma onda súbita de ternura, Anahí estendeu a mão para afastá-lo. Alfonso abriu de
repente o olho bom e fixou-o nela.


- Veio tripudiar, milady?


Ela
pulou para trás.


- Você me assustou.


- Verdade? - A sobrancelha sobre o olho
bom arqueou. - Vai me perdoar se acho isso um pouco difícil de aceitar.


Presa
no brilho do olhar da cor do raio de luar, Anahí sen­tiu a respiração presa nos pulmões. Mesmo marcado pelos
feri­mentos, seu rosto fino era uma obra-prima de beleza masculina. Deixou o
olhar se demorar sobre a testa alta, o nariz firme e aquilino, a boca cheia - aquela mesma boca que lhe
dera seu primeiro beijo tantos anos atrás -, e sentiu uma forte
umidade entre as coxas.


Constrangida
pela reação do corpo, pôs a cesta sobre a cama e
segurou o cálice.


- Trouxe-lhe uma bebida. - Hesitou e então se sentou per­to dele, o
quadril roçando-lhe o lado do corpo.


Ele
olhou com desconfiança para o cálice.


- O que é isso?


- Uma bebida curativa. - Vendo a pergunta nos
olhos, ex­plicou: - Vinho quente misturado com pequenos pedaços de pão, açúcar, ovos e especiarias
para dar sabor. É uma receita inglesa. Minha ama me ensinou a
fazer. Com isso você descan­sará e se alimentará.


- Com certeza é para me envenenar. - Cerrou os lábios in­chados, belo mesmo
assim, e balançou a cabeça morena. - Não vou beber nem uma gota.
Se pretende me assassinar, então cometa o crime
abertamente, como deve fazer um laird. Veneno é
arma de
covardes... e de mulheres.


Sua
expressão desdenhosa indicava que, para ele, os dois eram
iguais.


Debruçando-se sobre ele, Anahí
se descobriu lutando con­tra o riso. Passou o braço sob o pescoço dele para erguê-lo e comprimiu a beira do
cálice
nos lábios inchados.


- Se o quisesse morto, Alfonso Herrera, já o teria matado há
muito tempo.
Portanto, beba.


No
fim, a fome e a sede foram maiores que o orgulho, e ele bebeu, de leve a princípio, depois com ansiedade,
em grandes goles. Anahí sentiu uma pontada de culpa, mas sufocou-a, sa­bendo
que, apesar das lembranças doces daquele dia na feira, Alfonso Herrera era
seu inimigo. O crime do irmão assim o tornara e não só partilhavam o mesmo
sangue, mas, como gêmeos, ti­nham partilhado também o útero da mãe. Além das necessida­des de
abrigo e sustento, não merecia consideração.


Repousou-lhe
a cabeça no travesseiro e então, deixando de lado o cálice vazio, pegou a cesta.
O olhar dele seguia cada movimento que fazia. Tirou o jarro com o bálsamo especial de Milread.


Retirando
a tampa, Anahí advertiu:


- Isso pode arder um pouco, mas vai diminuir a dor.


- O que é isso?


- Não é veneno, se é com isso que está preocupado.


Ela
mergulhou dois dedos no jarro, tirou-os com o bálsamo e mostrou-o.


- Uma mistura de ervas e outros ingredientes para
curar ferimentos.


Ele
cheirou, uma sobrancelha escura se erguendo de novo.


- Não me diga que também é uma curandeira?


Ela
balançou a cabeça. Mantendo o toque leve,
começou a passar o bálsamo nos ombros.


- O que sei sobre ervas e coisas assim aprendi com
minha ama. Os remédios dela incluem tudo, desde amuletos contra mau-olhado
até
poções
de amor... para jovens tolas - acrescentou, sem querer
que ele pensasse que ela procurava coisas tão idiotas.


- Poções de amor? Há alguma nessa cesta? - Olhou-a com ceticismo.


O
rubor cobriu o rosto de Anahí e ela sacudiu a cabeça.


- Não, não desejaria a maldição do amor para meu pior
inimigo.


Ele
deu de ombros, depois se encolheu como se o movimento lhe causasse dor.


- Então, o que quer de mim? Se é resgate, precisa saber
que meu irmão prefere ver minha cabeça no alto de um poste a se
separar de uma só moeda.


Ela
tampou o jarro, colocou-o dentro da cesta e afastou-a; erguendo o olhar para
ele, disse:


- Não é resgate que quero, mas
paz... e um bebê. Uma criança com nosso sangue poderá acabar com o ódio entre os clãs mais certamente do que
qualquer tratado. Para isso, Alfonso Herrera, você foi trazido aqui.


 



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Autor(a): annytha

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  Mesmo com as sombras lhe cobrindo o rosto, o choque que Alfonso sentiu era evidente. - Você mandou me seqüestrar para eu servi-la como um garanhão serve uma égua no cio? Você deve estar louca, milady. Seria a idéia de fazer sexo com ela tão odiosa para ele? Anahí se encheu de vergonha, o rubor cobrindo-lhe ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 69



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  • bela Postado em 12/12/2010 - 14:56:37

    maaiissssssssss posta maiiiisssssss
    to adorando essa web

  • mandinha Postado em 26/11/2010 - 18:19:12

    Posta maisssssss

  • mandinha Postado em 17/11/2010 - 15:37:25

    postaaaa

  • mandinha Postado em 14/11/2010 - 18:20:47

    Sou leitora nova!

    Estou amando sua web!!! Posta maissssss.

  • ciitah Postado em 10/11/2010 - 12:40:03

    POOSSSSTTTTTTTTTTTTAAAAAAAAAAAAAAAAA

    PEDRO MALDITO AFF¬¬'

  • ciitah Postado em 08/11/2010 - 12:13:19

    [AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAA]

    morri loucamente...

    como vc para assim?

    POSTA

  • rss Postado em 20/10/2010 - 14:39:45

    AINDA TOU ME ATT NA WEB
    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • ciitah Postado em 19/10/2010 - 10:38:26

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA depois de um ano hein? demorou pra postar rsrs'
    poosta +++++++++++++++++

  • liarj12 Postado em 19/10/2010 - 01:31:08

    uh adorei , muito quente.bjs

  • ciitah Postado em 06/10/2010 - 09:58:50

    KKKKKKDDDDDDDDDDDDDDDD DDDDD:'
    CARAMBA KD OS POSTS? to chorando ja, quero post Rum'


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