Fanfic: O Prisioneiro AyA (terminada)
Ela
o engolira, quente, molhada, apertada, o movimento de seus quadris de curvas
suaves desafiando-o a negar o prazer. Quando finalmente se rendera, o orgasmo
fora o mais poderoso de sua vida.
Os
pensamentos eróticos que lhe tomaram a mente sem convite
serviram apenas torná-lo excitado de novo, e ele rangeu os dentes,
desta vez de raiva de si mesmo. Era um fraco no que dizia respeito a Anahí, um
traidor da própria honra e do próprio clã, um escravo do desejo...
do dele e do dela. Se voltasse para tomá-lo uma segunda vez, não haveria dúvidas sobre estupro.
Estava mais do que disposto a se entregar.
E,
mesmo admitindo que tivera o mais satisfatório encontro sexual de sua
vida, não podia deixar de sentir que perdera alguma
coisa. Até agora, Anahí existira como sua menina dourada,
uma lembrança sem mácula. O beijo que haviam
trocado, inexperiente e desajeitado, fora um dos momentos mais perfeitos de
sua vida.
Éramos crianças, foi apenas uma
brincadeira infantil.
Aquelas
palavras doeram muito mais que o corte da adaga no dedo, do que o aperto dos
grilhões nos pulsos. Não o seqüestrara porque o queria
como marido ou amante. Queria apenas uma coisa dele... um bebê. Bem, ele também queria uma coisa dela e
não
era mais sua mão em casamento ou seu coração. Queria sua liberdade.
Havia
muitas chaves penduradas no cinto que Anahí trazia em volta da cintura, e
certamente uma delas abriria seus grilhões. Viera para a cama
usando apenas a camisa e depois se vestira antes de deixá-lo, levando as chaves.
Era enlouquecedor pensar que o meio para a liberdade estivera tão perto e, ao mesmo tempo,
tão
fora de alcance. O queixo duro, prometeu fazer o que fosse preciso para
conseguir aquela chave.
Depois
do sonho perturbador, Anahí mergulhou num sono curto, mas profundo. Acordou
com o canto do galo no pátio e por um momento não soube onde estava, até se dar conta de que
dormira no quarto da mãe.
Tonta,
levantou-se e fez a toalete o melhor que pôde, penteando os cabelos
com os dedos e vestindo a roupa do dia anterior. Ao ver o pescoço no espelho, percebeu que
na noite anterior se esquecera de pôr a corrente com o anel do
selo. Deixara-a na gaveta, ao lado da carta inacabada para Ucker Herrera. Lembrou-se
da advertência de Milread: O selo de um laird só está em
segurança junto a seu corpo.
Por
alguns segundos, sentiu pânico, mas o controlou. O selo estava em segurança na gaveta até recuperá-lo. É verdade que deixara a
gaveta destrancada, mas a sentinela estava de guarda do lado de fora e Alfonso
acorrentado e provavelmente ainda dormindo.
Alfonso.
Seu coração apertou. Antecipara sua raiva pelo seqüestro e os maus-tratos que
sofrerá, mas não a amargura pelo voto
rompido. Era evidente que a odiava. Cativo ou livre, fazer sexo com ela era a última coisa que desejava.
Saiu
do quarto e dedicou-se a seus deveres, esperando esquecer os problemas. Embora
fosse a laird, também era a castelã e, por mais faltas que
tivesse, nunca fora preguiçosa. Ao meio-dia, já havia cumprido todas as
suas obrigações.
Sempre
que a imagem de Alfonso lhe surgia na mente, forçava-se a pensar em outros
assuntos. Podia ser um fracasso como mulher, mas como líder estava lentamente, mas
com segurança, assumindo todas as funções do pai. Até o momento que Alfonso
invadiu o grande hall, o primeiro tribunal que presidira fora extremamente bem.
No caso de Dulce, especialmente, a justiça fora feita.
Anahí
considerava que o roubo do bebê tinha sido uma bênção disfarçada para Dulce. Se não tivesse ido ao tribunal
para reclamar, ainda estaria nas ruas, como prostituta, o que seria uma tragédia. Jovem, bonita e sábia, além de seus tenros anos, a
jovem podia agora ter uma vida muito melhor. Quem sabe, talvez, um guerreiro de
bom coração se apaixonasse por ela e se casassem.
Pensando
num futuro feliz para Dulce, Anahí se distraiu de seus problemas, mas apenas
por pouco tempo. Não podia banir a dolorosa noite anterior de sua
mente. As imagens a assolavam, as lembranças eróticas misturadas com um
misto de emoções em que predominavam a raiva e a tristeza.
O
período
menstrual impedia que ela e Alfonso se deitassem juntos por alguns dias. Quanto
mais cedo concebesse, mais cedo poderia devolvê-lo ao seu clã e acabar com o feudo.
Quando fizessem sexo regularmente, não demoraria a engravidar,
tinha certeza. Já provara que era capaz de conceber e Alfonso, ao
contrário de Derrick, era um homem cheio de paixão. Esperava estar grávida na próxima lua cheia.
O
aparecimento de Alfonso no grande hall significava que em pouco tempo todos
saberiam de sua captura. Talvez até já soubessem e, embora não conhecesse o canalha,
tinha certeza de que Ucker Herrera não permitiria que o irmão ficasse prisioneiro
indefinidamente.
Suas
tarefas a levaram à cozinha, de onde avistou Milread na horta murada.
Passando pelo portão, viu a ama trabalhando num canteiro separado
para suas ervas especiais curativas, cuidando das plantas.
Absorta
no trabalho, Milread não a ouviu entrar. Para não assustá-la, Anahí seguiu até um banco de pedra, os
sapatos macios não fazendo barulho no caminho de pedra. Sentou-se e
esperou que a velha ama percebesse sua presença.
- Por que tão triste, doçura?
- Quem disse que estou triste?
A
velha olhou-a.
- Nunca esquecerei seu rosto naquele dia, ao voltar
da feira e me mostrar o corte no seu polegar. Quando lhe perguntei o que havia
acontecido, você me contou que encontrara o menino que era seu
verdadeiro amor e que vocês haviam feito um juramento de sangue de se
casarem. Até hoje me lembro do brilho do seu olhar.
Anahí
engoliu com força, a emoção lhe causando um nó na garganta. Guardara a
lembrança daquele dia como um tesouro, mas, depois da
noite anterior, perdera-a... como perdera tantas coisas preciosas.
- Foi há muito tempo e eu não trouxe Alfonso para cá por isso.
Milread
se levantou.
- Talvez tenha e talvez não tenha, mas um guerreiro
como Alfonso Herrera não deixaria que alguns ferimentos o impedissem de
cumprir seu dever com uma mulher de quem gostava tanto que até queria casar com ela.
- Ele cumpriu seu dever, embora de má vontade. Mas eu era uma
menina bonita quando nos conhecemos e hoje sou uma mulher feia, alta e forte
como uma árvore.
- Ora, você é bonita como uma pintura e
cheirosa como uma flor. Quanto a ser forte, você tem todas as curvas nos
lugares certos.
Anahí
se levantou e começou a andar pela horta.
- Ele não me deseja e me culpa por
ter quebrado nosso juramento, me detesta por ter mandado sequestrá-lo. Fez todo o possível para se segurar e não me dar um bebê. Quando... terminamos, não quis olhar para mim, e
quando o fez vi apenas ódio nos olhos dele.
- Tenho certeza de que não foi ódio que viu, menina, mas
vergonha pela própria fraqueza. O orgulho de um homem é uma coisa muito frágil.
Foi
a vez de Anahí parar para pensar. Se fosse verdade, então Alfonso Herrera não foi o único a acordar com o
orgulho ferido naquela manhã.
- Ele disse que, se eu continuasse o que estava
fazendo com ele, seria estupro.
- Oh, isso não é bom. Uma criança concebida num estupro
nascerá com uma mancha negra em sua alma.
Anahí
estremeceu e pensou que era uma bênção ter ficado menstruada.
Seu filho deveria ser o salvador do clã, não seu destruidor. E, no
entanto, não havia motivo para acreditar que Alfonso gostaria
mais dela quando sua menstruação terminasse. Depois de
passar diversos dias acorrentado - embora com uma corrente
mais longa, o que lhe daria mais conforto -, poderia gostar ainda
menos dela.
- O que posso fazer?
- Corteje-o, minha senhora, conquiste-o com toques
gentis e mordidas e arranhões não tão gentis. Atormente-o com
carícias
ousadas até ele ficar louco e lhe implorar para parar e suplicar
para não parar ao mesmo tempo. Dê-lhe prazer assim e você
também terá prazer.
O
rosto ruborizado, Anahí desviou o olhar para Milread não suspeitar de seu segredo
vergonhoso. Na noite anterior, não tivera um orgasmo.
Concentrada em dar prazer a Alfonso até ele derramar sua semente
dentro dela, esquecera-se do próprio alívio e ficara meio louca de
tanto desejo, Mas havia um segredo ainda mais sombrio, mais triste. Nunca
tivera um orgasmo, nem sabia bem como era.
continuo???
Autor(a): annytha
Este autor(a) escreve mais 30 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Voltou a se sentar no banco. Temendo que Milread pudesse usar seus poderes e ver o que pensava com seu invisível "terceiro olho", desviou dela o olhar. - Que diferença pode fazer, para um bebê ainda não concebido, o meu prazer ou o de Alfonso? - Se ele der sua semente voluntariamente, o fruto que crescerá em seu &uac ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 69
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bela Postado em 12/12/2010 - 14:56:37
maaiissssssssss posta maiiiisssssss
to adorando essa web -
mandinha Postado em 26/11/2010 - 18:19:12
Posta maisssssss
-
mandinha Postado em 17/11/2010 - 15:37:25
postaaaa
-
mandinha Postado em 14/11/2010 - 18:20:47
Sou leitora nova!
Estou amando sua web!!! Posta maissssss. -
ciitah Postado em 10/11/2010 - 12:40:03
POOSSSSTTTTTTTTTTTTAAAAAAAAAAAAAAAAA
PEDRO MALDITO AFF¬¬' -
ciitah Postado em 08/11/2010 - 12:13:19
[AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAA]
morri loucamente...
como vc para assim?
POSTA -
rss Postado em 20/10/2010 - 14:39:45
AINDA TOU ME ATT NA WEB
POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAA -
ciitah Postado em 19/10/2010 - 10:38:26
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA depois de um ano hein? demorou pra postar rsrs'
poosta +++++++++++++++++ -
liarj12 Postado em 19/10/2010 - 01:31:08
uh adorei , muito quente.bjs
-
ciitah Postado em 06/10/2010 - 09:58:50
KKKKKKDDDDDDDDDDDDDDDD DDDDD:'
CARAMBA KD OS POSTS? to chorando ja, quero post Rum'