Fanfics Brasil - O Prisioneiro AyA (terminada)

Fanfic: O Prisioneiro AyA (terminada)


Capítulo: 21? Capítulo

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Ela
o engolira, quente, molhada, apertada, o movimento de seus quadris de curvas
suaves desafiando-o a negar o prazer. Quando finalmente se rendera, o orgasmo
fora o mais poderoso de sua vida.


Os
pensamentos eróticos que lhe tomaram a mente sem con­vite
serviram apenas torná-lo excitado de novo, e ele rangeu os dentes,
desta vez de raiva de si mesmo. Era um fraco no que di­zia respeito a Anahí, um
traidor da própria honra e do próprio clã, um escravo do desejo...
do dele e do dela. Se voltasse para tomá-lo uma segunda vez, não haveria dúvidas sobre estupro.
Estava mais do que disposto a se entregar.


E,
mesmo admitindo que tivera o mais satisfatório encontro sexual de sua
vida, não podia deixar de sentir que perdera algu­ma
coisa. Até agora, Anahí existira como sua menina dourada,
uma lembrança sem mácula. O beijo que haviam
trocado, inex­periente e desajeitado, fora um dos momentos mais perfeitos de
sua vida.


Éramos crianças, foi apenas uma
brincadeira infantil.


Aquelas
palavras doeram muito mais que o corte da adaga no dedo, do que o aperto dos
grilhões nos pulsos. Não o seqüestrara porque o queria
como marido ou amante. Queria apenas uma coisa dele... um bebê. Bem, ele também queria uma coisa dela e
não
era mais sua mão em casamento ou seu coração. Queria sua liberdade.


Havia
muitas chaves penduradas no cinto que Anahí trazia em volta da cintura, e
certamente uma delas abriria seus grilhões. Viera para a cama
usando apenas a camisa e depois se vestira antes de deixá-lo, levando as chaves.
Era enlouquecedor pensar que o meio para a liberdade estivera tão perto e, ao mesmo tempo,
tão
fora de alcance. O quei­xo duro, prometeu fazer o que fosse preciso para
conseguir aquela chave.


Depois
do sonho perturbador, Anahí mergulhou num sono cur­to, mas profundo. Acordou
com o canto do galo no pátio e por um momento não soube onde estava, até se dar conta de que
dormira no quarto da mãe.


Tonta,
levantou-se e fez a toalete o melhor que pôde, pen­teando os cabelos
com os dedos e vestindo a roupa do dia anterior. Ao ver o pescoço no espelho, percebeu que
na noite anterior se esquecera de pôr a corrente com o anel do
selo. Deixara-a na gaveta, ao lado da carta inacabada para Ucker Herrera. Lem­brou-se
da advertência de Milread: O selo de um laird só está em
seguran
ça junto a seu corpo.


Por
alguns segundos, sentiu pânico, mas o controlou. O selo estava em segurança na gaveta até recuperá-lo. É verdade que deixara a
gaveta destrancada, mas a sentinela estava de guar­da do lado de fora e Alfonso
acorrentado e provavelmente ainda dormindo.


Alfonso.
Seu coração apertou. Antecipara sua raiva pelo se­qüestro e os maus-tratos que
sofrerá, mas não a amargura pelo voto
rompido. Era evidente que a odiava. Cativo ou livre, fazer sexo com ela era a última coisa que desejava.


Saiu
do quarto e dedicou-se a seus deveres, esperando esque­cer os problemas. Embora
fosse a laird, também era a castelã e, por mais faltas que
tivesse, nunca fora preguiçosa. Ao meio-dia, já havia cumprido todas as
suas obrigações.


Sempre
que a imagem de Alfonso lhe surgia na mente, forçava-se a pensar em outros
assuntos. Podia ser um fracasso como mulher, mas como líder estava lentamente, mas
com segurança, assumin­do todas as funções do pai. Até o momento que Alfonso
invadiu o grande hall, o primeiro tribunal que presidira fora extremamente bem.
No caso de Dulce, especialmente, a justiça fora feita.


Anahí
considerava que o roubo do bebê tinha sido uma bênção disfarçada para Dulce. Se não tivesse ido ao tribunal
para reclamar, ainda estaria nas ruas, como prostituta, o que seria uma tragédia. Jovem, bonita e sábia, além de seus tenros anos, a
jovem podia agora ter uma vida muito melhor. Quem sabe, talvez, um guerreiro de
bom coração se apaixonasse por ela e se casassem.


Pensando
num futuro feliz para Dulce, Anahí se distraiu de seus problemas, mas apenas
por pouco tempo. Não podia banir a dolorosa noite anterior de sua
mente. As imagens a assolavam, as lembranças eróticas misturadas com um
misto de emoções em que predominavam a raiva e a tristeza.


O
período
menstrual impedia que ela e Alfonso se deitassem juntos por alguns dias. Quanto
mais cedo concebesse, mais cedo poderia devolvê-lo ao seu clã e acabar com o feudo.
Quando fizessem sexo regularmente, não demoraria a engravidar,
tinha certeza. Já provara que era capaz de conceber e Alfonso, ao
con­trário de Derrick, era um homem cheio de paixão. Esperava es­tar grávida na próxima lua cheia.


O
aparecimento de Alfonso no grande hall significava que em pouco tempo todos
saberiam de sua captura. Talvez até já sou­bessem e, embora não conhecesse o canalha,
tinha certeza de que Ucker Herrera não permitiria que o irmão ficasse prisionei­ro
indefinidamente.


Suas
tarefas a levaram à cozinha, de onde avistou Milread na horta murada.
Passando pelo portão, viu a ama trabalhando num canteiro separado
para suas ervas especiais curativas, cuidando das plantas.


Absorta
no trabalho, Milread não a ouviu entrar. Para não assustá-la, Anahí seguiu até um banco de pedra, os
sapatos macios não fazendo barulho no caminho de pedra. Sentou-se e
esperou que a velha ama percebesse sua presença.


- Por que tão triste, doçura?


- Quem disse que estou triste?


A
velha olhou-a.


- Nunca esquecerei seu rosto naquele dia, ao voltar
da feira e me mostrar o corte no seu polegar. Quando lhe perguntei o que ha­via
acontecido, você me contou que encontrara o menino que era seu
verdadeiro amor e que vocês haviam feito um juramento de sangue de se
casarem. Até hoje me lembro do brilho do seu olhar.


Anahí
engoliu com força, a emoção lhe causando um nó na garganta. Guardara a
lembrança daquele dia como um tesouro, mas, depois da
noite anterior, perdera-a... como perdera tantas coisas preciosas.


- Foi há muito tempo e eu não trouxe Alfonso para cá por isso.


Milread
se levantou.


- Talvez tenha e talvez não tenha, mas um guerreiro
como Alfonso Herrera não deixaria que alguns ferimentos o impedissem de
cumprir seu dever com uma mulher de quem gostava tanto que até queria casar com ela.


- Ele cumpriu seu dever, embora de má vontade. Mas eu era uma
menina bonita quando nos conhecemos e hoje sou uma mulher feia, alta e forte
como uma árvore.


- Ora, você é bonita como uma pintura e
cheirosa como uma flor. Quanto a ser forte, você tem todas as curvas nos
lu­gares certos.


Anahí
se levantou e começou a andar pela horta.


- Ele não me deseja e me culpa por
ter quebrado nosso ju­ramento, me detesta por ter mandado sequestrá-lo. Fez todo o possível para se segurar e não me dar um bebê. Quando... termi­namos, não quis olhar para mim, e
quando o fez vi apenas ódio nos olhos dele.


- Tenho certeza de que não foi ódio que viu, menina, mas
vergonha pela própria fraqueza. O orgulho de um homem é uma coisa muito frágil.


Foi
a vez de Anahí parar para pensar. Se fosse verdade, en­tão Alfonso Herrera não foi o único a acordar com o
orgulho ferido naquela manhã.


- Ele disse que, se eu continuasse o que estava
fazendo com ele, seria estupro.


- Oh, isso não é bom. Uma criança concebida num estupro
nascerá com uma mancha negra em sua alma.


Anahí
estremeceu e pensou que era uma bênção ter ficado menstruada.
Seu filho deveria ser o salvador do clã, não seu destruidor. E, no
entanto, não havia motivo para acreditar que Alfonso gostaria
mais dela quando sua menstruação terminasse. Depois de
passar diversos dias acorrentado - embora com uma corrente
mais longa, o que lhe daria mais conforto -, poderia gostar ainda
menos dela.


- O que posso fazer?


- Corteje-o, minha senhora, conquiste-o com toques
gentis e mordidas e arranhões não tão gentis. Atormente-o com
carícias
ousadas até ele ficar louco e lhe implorar para parar e supli­car
para não parar ao mesmo tempo. Dê-lhe prazer assim e você
também terá prazer.


O
rosto ruborizado, Anahí desviou o olhar para Milread não suspeitar de seu segredo
vergonhoso. Na noite anterior, não tivera um orgasmo.
Concentrada em dar prazer a Alfonso até ele derramar sua semente
dentro dela, esquecera-se do próprio alí­vio e ficara meio louca de
tanto desejo, Mas havia um segredo ainda mais sombrio, mais triste. Nunca
tivera um orgasmo, nem sabia bem como era.


continuo???



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Autor(a): annytha

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Prévia do próximo capítulo

Voltou a se sentar no banco. Temendo que Milread pudesse usar seus poderes e ver o que pensava com seu invisível "tercei­ro olho", desviou dela o olhar. - Que diferença pode fazer, para um bebê ainda não conce­bido, o meu prazer ou o de Alfonso? - Se ele der sua semente voluntariamente, o fruto que cres­cerá em seu &uac ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 69



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  • bela Postado em 12/12/2010 - 14:56:37

    maaiissssssssss posta maiiiisssssss
    to adorando essa web

  • mandinha Postado em 26/11/2010 - 18:19:12

    Posta maisssssss

  • mandinha Postado em 17/11/2010 - 15:37:25

    postaaaa

  • mandinha Postado em 14/11/2010 - 18:20:47

    Sou leitora nova!

    Estou amando sua web!!! Posta maissssss.

  • ciitah Postado em 10/11/2010 - 12:40:03

    POOSSSSTTTTTTTTTTTTAAAAAAAAAAAAAAAAA

    PEDRO MALDITO AFF¬¬'

  • ciitah Postado em 08/11/2010 - 12:13:19

    [AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAA]

    morri loucamente...

    como vc para assim?

    POSTA

  • rss Postado em 20/10/2010 - 14:39:45

    AINDA TOU ME ATT NA WEB
    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • ciitah Postado em 19/10/2010 - 10:38:26

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA depois de um ano hein? demorou pra postar rsrs'
    poosta +++++++++++++++++

  • liarj12 Postado em 19/10/2010 - 01:31:08

    uh adorei , muito quente.bjs

  • ciitah Postado em 06/10/2010 - 09:58:50

    KKKKKKDDDDDDDDDDDDDDDD DDDDD:'
    CARAMBA KD OS POSTS? to chorando ja, quero post Rum'


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