Fanfics Brasil - O Prisioneiro AyA (terminada)

Fanfic: O Prisioneiro AyA (terminada)


Capítulo: 28? Capítulo

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- Você joga bem?


- Sim, jogo, ganhei do meu pai algumas vezes, mas
apenas no fim da vida dele.


- Dizem que sou um bom jogador. Acha que pode me
ven­cer? - Seu sorriso meio torto era acompanhado por um
olhar malicioso.


Ela
sentiu a boca ficar seca e forçou a atenção de volta ao tabuleiro.


- Não posso dizer, milorde, já que nunca o vi jogar,
embora não compreenda por que deixou seu bispo tão vulnerável.


- Não? - Alfonso deu um passo e
ficou tão próximo das costas dela que
uma das correntes roçou-a. Anahí se assustou, mas ele apenas puxou uma
das cadeiras e lhe fez um gesto para sentar.


- Nesse caso, milady, considere-se
desafiada... encontrou seu igual.


Alfonso
moveu a torre e olhou para cima. Estavam jogando havia quase uma hora e o
vencedor ainda não fora definido.


Anahí
estudava o tabuleiro para definir a jogada quando Alfonso disse, assustando-a:


- Você se tornou tão séria e prática, milady. Não consigo deixar de me
perguntar o que aconteceu com aquela menina lin­da, de olhos brilhantes, que
conheci numa feira dez anos atrás.


- Dez anos é muito tempo. As circunstâncias mudam, as pessoas
mudam e, quando for mais velho, compreenderá.


- Não me trate com condescendência, Anahí. Sou mais novo
que você apenas dois anos e homem bastante para enfren­tá-la de igual para igual, e
não

no xadrez.


- Não quero brigar com você, Alfonso, e, na verdade,
não
vim aqui para jogar xadrez.


- Diga-me, senhora, por que ficou afastada de mim
toda a semana passada? Descobriu que não gosta de fazer sexo com
um homem acorrentado?


O
calor tomou o rosto de Anahí. Esses rubores eram tão desagradáveis. Ao lado de Alfonso,
sentia-se jovem e vulnerável, não mais uma viúva madura, mas uma menina
trêmula,
de cora­ção terno. Mesmo assim, resolveu enfrentá-lo.


- Tem tão pouco conhecimento do
corpo de uma mulher, Alfonso Herrera, que não pode imaginar a resposta
para isso?


Sua
esperança secreta era constrangê-lo, mas, a julgar por sua
expressão maliciosa, fracassara. Ele passou o olhar ousa­damente
pelo corpo dela, num exame lento e lânguido que a deixou com o
coração na boca e a fez se sentir grata por estar tão limpa e bem-arrumada.


- Liberte minhas mãos, senhora, e lhe
mostrarei com prazer como conheço bem esse terreno.


Por
mais que tentasse, Anahí não conseguia ignorar o
feitiço sensual que brilhava naqueles belos olhos cor de
luar. Presa no encantamento, sentiu o calor se instalando em seu corpo,
tornando-a consciente do pequeno espaço que os separava.


Segure
firme!


Obrigando-se
a voltar à sanidade, lembrou a si mesma que não viera ali por prazer,
mas por dever. Se permitisse que seus desejos a escravizassem, teria pouca
oportunidade de pôr em prática os conselhos de
Milread e Dulce.


- Se puder usar livremente suas mãos, elas depressa encon­trarão o caminho para o meu
pescoço.


- Você confiou em mim dez anos
atrás
para lhe devolver sua bela adaga. Eu a devolvi e deixei você sair do estábulo quando seu pai a
chamou. Podia facilmente ter lhe coberto a boca com a mão e deitá-la no feno. Embora eu
fosse virgem, passei semanas me amaldiçoando por ter deixado você partir apenas com um
beijo para se lembrar de mim.


Ela
engoliu com força, não apenas se lembrando do
episó­dio, mas sentindo-o de novo... a excitação, a vulnerabilidade, o
anseio. Jovens como eram, não duvidava que
descobrissem o que fazer.


Sua
garganta estava seca como poeira, ao contrário do seu sexo.


- Meu pai estava bem do lado de fora. Se nos
encontrasse, teria matado você e me trancado num
convento pelo resto da minha vida.


- Não posso falar da parte do
convento, mas poderia ter va­lido a pena morrer com o gosto de Anahí Portilla
em meus lábios.


- Você é um demônio, Alfonso Herrera, com
a língua
da ser­pente para provar.


- Tenho uma língua inteligente, e sei
como usá-la. Sou um bom amante, Anahí, e, embora não tenha tido muitas mulhe­res,
as que tive não reclamaram.


Anahí
não
respondeu e ele, afastando a cadeira, levantou-se.


- Ah, Annie, então terá de ser assim, não é?


Antes que pudesse perguntar
o que ele queria dizer, Alfonso rodeou a mesa, ficou atrás da cadeira dela e pousou
as mãos agrilhoadas com força em seus ombros. Então debruçou-se.


 



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 69



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  • bela Postado em 12/12/2010 - 14:56:37

    maaiissssssssss posta maiiiisssssss
    to adorando essa web

  • mandinha Postado em 26/11/2010 - 18:19:12

    Posta maisssssss

  • mandinha Postado em 17/11/2010 - 15:37:25

    postaaaa

  • mandinha Postado em 14/11/2010 - 18:20:47

    Sou leitora nova!

    Estou amando sua web!!! Posta maissssss.

  • ciitah Postado em 10/11/2010 - 12:40:03

    POOSSSSTTTTTTTTTTTTAAAAAAAAAAAAAAAAA

    PEDRO MALDITO AFF¬¬'

  • ciitah Postado em 08/11/2010 - 12:13:19

    [AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAA]

    morri loucamente...

    como vc para assim?

    POSTA

  • rss Postado em 20/10/2010 - 14:39:45

    AINDA TOU ME ATT NA WEB
    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • ciitah Postado em 19/10/2010 - 10:38:26

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA depois de um ano hein? demorou pra postar rsrs'
    poosta +++++++++++++++++

  • liarj12 Postado em 19/10/2010 - 01:31:08

    uh adorei , muito quente.bjs

  • ciitah Postado em 06/10/2010 - 09:58:50

    KKKKKKDDDDDDDDDDDDDDDD DDDDD:'
    CARAMBA KD OS POSTS? to chorando ja, quero post Rum'


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