Fanfic: O Prisioneiro AyA (terminada)

- Onde está lorde Alfonso?

- Com o irmão dele.

Pedro
amarrou a montaria e se aproximou.

- Não é seguro mulheres viajarem
sem uma escolta mas­culina.

Por
mais que quisesse, não acreditava nele. Sua expressão e seu olhar a incomodavam.
Embora fosse velho, era um homem grande. Ocorreu-lhe que estava sozinha com
esse homem em quem não confiava mais.

- Isso não é da sua conta, milorde.
Mandarei chamá-lo se precisar de você, mas estou muito bem. Por
favor, não atrase sua volta para casa.

- Você sempre foi uma menina
teimosa, teimosa demais para seu próprio bem. Seu pai a criou
como um menino e, por causa disso, pensa que é igual a um homem. Se
tivesse se man­tido no lugar certo para uma mulher, teria me poupado muito
trabalho.

Levou
a mão
à
bainha da adaga presa no cinto na cintura.

Anahí
prendeu a respiração e recuou. O luar iluminou o metal liso da adaga
que já estava na mão dele. Lembrou-se da própria adaga, que estava
presa na bota e fora de alcance. Olhou cm volta, em busca de alguma coisa que
pudesse usar como arma.

Pedro
se virou e cortou as rédeas dos cavalos, espantou-os e avançou para Anahí, a adaga
pronta.

- Lamentei mandar seu pai para o outro mundo antes
da hora. Fomos amigos a vida inteira e era um guerreiro valente, um bom homem.
Mas, quando se apaixonou por sua mãe, ficou fraco, e então você nasceu.

Meu
pai morreu de causas naturais, ficou doente por meses.

- Sim, ele ficou doente, mas a causa não foi natural.

Ofegante,
Anahí só compreendeu o significado das pala­vras dele
segundos depois.

- Você o envenenou, não foi?

- Sim, e teria feito a mesma coisa com aquele
idiota com quem se casou, apenas não tinha tempo para deixar
as ervas fazerem sua magia.

- Você matou Derrick também! - Santo Deus, teria envia­do
Alfonso para a morte?

Como
se lesse seus pensamentos, Pedro informou:

- O cão Herrera fugiu. Sem dúvida está agora com o canalha do
irmão,
seus beijos uma lembrança distante.

Alfonso
fugira! O que quer que acontecesse, pelo menos Alfonso estava a salvo. Mas ela
não.

Suor
brotou na testa de Anahí. A noite estava caindo, e em poucos minutos tudo
estaria escuro. Pedro a mataria, mataria Dulce e encontraria um meio de culpar
Ucker Herrera.

Alfonso
insistira que o irmão não era um assassino, mas se
re­cusara a ouvir. Sangue de Deus, que idiota orgulhosa fora!

- Antes de me matar, pelo menos me conte por que
matou Derrick.

Realmente
não
tinha importância, mas quanto mais o fizesse falar, por mais
tempo viveria.

- Com seu pai morto, não podia deixar que tivesse
filhos, podia? Não podia matar você, haveria muitas
suspeitas, mas seu marido era... dispensável. Mas agora é diferente. Com você fora do caminho, não terei dificuldade de
convencer o conselho a nomear Hugh como o laird.

- Não teria tanta certeza se
fosse você.

- Depois que você for encontrada morta,
haverá aqueles que consultarão as estrelas e as runas e
concluirão que há uma maldição sobre a casa. O povo
ficará contente com meu filho como laird.

- Você é um monstro.

- E hora de dizer adeus à vida, Anahí. -Aproximou-se mais e ela
recuou. Pedro riu.

- Você me desaponta, milady, esperava
me divertir mais. Parece que matá-la vai ser tão fácil como esconder aquelas
car­tas do seu amante dez anos atrás...

não percam

Concubina

dessa mesma série...

garanto, se gostaram dessa web vão adora conhecer os metodos de Alfonso Herrera ensina Anahí Portilla o que espera de um casamento, lhe ensinando como um orgamos fonte e intenso pode ser compartilhado sem tirar sua virginade.

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Concubina