Fanfics Brasil - I A suвsтιтuтα - VONDY

Fanfic: A suвsтιтuтα - VONDY


Capítulo: I

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Capítulo 1

— Pare de fazer gracejos como se fosse uma simplória! — advertiu lorde Saviñón,
o nariz adunco voltado, com arrogância, em direção à sobrinha, esperando que
ela colocasse o cavalo junto ao seu.
Dulce Maria deixou de olhar para o castelo que se erguia à sua frente. A
estrutura maciça erguia-se por entre a bruma como se fosse uma enorme fera à
espreita da presa.
— Considerando-se todas as coisas inesperadas que me aconteceram nos últimos
três dias, não seria de se esperar que meus miolos estivessem um tanto
desarranjados? — a moça resmungou, provocando mais um olhar de aborrecimento no
tio.
— Havia tamanho desprazer no modo com que a tratava desde que fora buscá-la no
convento, que seria impossível disfarçar seu mau humor.
— Você continua a mesma! — comentou sardônico. — Pensei que as piedosas irmãs
já a tivessem domado…
— Bem, meu tio, tudo que posso dizer é que elas tentaram bastante.


Lorde Saviñón resmungou seu
descontentamento num grunhido sem significado. Olhou-a de cima a baixo, com
atenção.
Dulce sabia que ele não deveria estar gostando do que via. Se estivesse, ela
não teria sido enviada para aquela morte em vida em meio às freiras, treze anos
antes. Teria ficado com lady Ninel Conde para terminar seus estudos, sua
preparação para o casamento e seus deveres como castelã. Teria, também, se
casado e tido filhos.
— Deve esforçar-se por comportar-se decentemente, como uma moça de alta
linhagem — ordenou seu tio.
— Imagino que gostaria de me ver mais parecida com minha prima Viviana…
— Aquela rameira?! Não, certamente que não!
Dulce mantinha um sorriso de satisfação nos lábios. A bela Viviana era quem
deveria estar fazendo aquela jornada ao Castelo Donhallow naquele dia.
No entanto, tinha comprometido sua honra com um nobre galês-normando e se
casara com ele, deixando o tio num terrível dilema, pois ele já se tinha
comprometido numa aliança de casamento com o poderoso lorde Alexander.


Sem se deixar abater, porém,
lorde Saviñón fora até o Convento do Santíssimo Sacramento e dera a Dulce Maria
a opção de ficar lá até o fim de seus dias ou sair e tomar, o lugar da prima.
Nunca houvera, para ela, escolha mais simples a fazer. A oportunidade de ter
liberdade, fosse nas bases que fosse, pareceu-lhe infinitamente melhor do que a
escravidão em que vivia entre as freiras.
— O senhor não medisse quase nada sobre lorde Alexander, meu tio — comentou,
enquanto prosseguiam na viagem até Donhallow. Agora já lhe era possível avistar
uma pequena vila à base das muralhas e parecia-lhe poder perceber algumas
pessoas agitando-se ao redor de uma fogueira.
— Não há nada a saber — seu tio respondeu seco. — Alexander é rico, respeitado,
tem amigos na corte e devemos rogar aos céus que ele aceite você em lugar da
desvairada de sua prima.
— E, se, ao me ver, ele decidir não aceitar?
Os olhos negros do lorde voltaram-se para ela mais uma vez.
— Digamos que será melhor que ele aceite — disse, duro. — Um homem precisa ter
o máximo de amigos na corte que conseguir arranjar.
Dulce pensou por instantes, antes de indagar:
— O senhor não confia nos amigos que já tem lá?
O rosto de lorde Saviñón tornou-se intensamente vermelho.
— Eu não disse isso! — protestou.
— Então, porque procurar ter uma aliança de família com lorde Alexander? As
terras dele ficam tão distantes das suas!
— E desde quando uma mulher que passou os últimos treze anos num convento sabe
alguma coisa sobre política ou alianças?


— Acha, meu tio, que não há
política num convento? Nenhuma aliança a se fazer ou a se partir? Nenhum segredo
a ser guardado? Nenhum poder? Por Nossa Senhora, senhor, acredite que não sou a
simplória que imaginou a princípio!
— Bobagem! O que importa agora é, que lorde Alexander a aceite, para que tudo
esteja bem, tanto para você mesma quanto para mim.
— Já que tenho de me ater a assuntos exclusivamente femininos, tio, diga-me ao
menos como ele é?
— E o que mais quer saber, além do que já contei?
— Ele é bonito?
Lorde Saviñón riu com desdém.
— Você não está em posição de preocupar-se com a aparência do homem — Observou-o.
— É que, como não sou bonita, ocorreu-me que… também não sendo, ele poderia não
se importar muito com minha aparência…
Mais uma vez os olhos negros, voltaram-se para Dulce, percorrendo-a, de cima a
baixo.
— Na verdade, você se parece mais com Viviana do que acho conveniente —
comentou ele, em tom soturno.


Dulce Maria surpreendeu-se com
tais palavras. Era impossível parecer-se com a prima, que tinha um rosto
perfeito e cabelos maravilhosos. Não a via desde que deixara a companhia de
lady Ninel, mas, mesmo assim, imaginava que Viviana não tivesse mudado tanto.
— Viviana esteve doente? — perguntou, querendo justificar seus pensamentos.
— Não. Você que melhorou.
Ela o olhou, incrédula, mais uma vez, lembrava-se muito bem dos comentários e
críticas que sempre recebera no convento, em especial da reverenda madre! Sabia
que não era bonita. Por que seu tio estava, então, sugerindo que fosse?
— Ele não sabe, não é? — indagou em voz baixa.
— Quem não sabe o quê? — lorde Saviñón perguntou, num muxoxo aborrecido.
— Lorde Alexander não sabe que aconteceu a Viviana, não é?
— Eu nunca disse isso.
Apesar da negativa, Dulce insistiu:
— Quando pretende contar a ele quem sou de verdade? Antes ou depois do
casamento?


Dessa vez, seu tio preferiu
não responder.
— Se ele é um homem esperto não devia tentar ludibriá-lo — ela prosseguiu —
decidida a deixar claro seu, ponto de vista — Se ele tem amigos na corte, vai
saber sobre Viviana em breve e isso não seria nada bom para o senhor, meu tio.
Além do mais, não permitirei tal coisa. Não pretendo me casar sob falsos
conceitos.
— Prefere voltar ao convento?
— Não. — Dulce lembrava-se muito bem do que passou lá: um inferno de fome,
castigos e frio que queria apagar da memória. — Mas não quero começar a vida
com uma mentira — insistiu — Nada fiz de errado e nem o senhor. Com certeza,
ele verá que o senhor está tentando manter sua palavra do acordo. Ou ele teria
preferência por Viviana. Não acredito, pois se ele a tivesse conhecido, o
senhor não estaria agora tentando enganá-lo…
— Tudo o que lorde Alexander quer é que sua noiva seja virgem.
— Bem, quanto a isso estou mais do que apta. Nem mesmo falei com um homem desde
que entrei naquele convento. Portanto, meu tio, não vejo razão para mentiras.
Além do mais, Viviana também não se casou com um homem influente, apesar de
galês?
— É ima família galesa com sangue normando — lorde Saviñón explicou. — Eu não
pretendia fazê-la passar por sua prima. O fato é que… Bem não vejo motivo para
contar a lorde Alexander a verdade. Afinal, uma mulher Saviñón é uma mulher
Saviñón.


— Mas não sou Viviana. Para
começar sou mais velha do que ela.
— Confie em mim, Dulce. — Mais uma vez, as palavras de seu tio eram frias e não
muito, claras.
A dúvida, porém, permanecia na mente de Dulce. E se lorde Alexander não a
quisesse? E se a mandasse embora?
— Eu não falaria com ele como você fala comigo. — disse lorde Saviñón, minutos
depois, após ter pensado muito. — Posso garantir que um homem com a reputação
que ele tem, não iria gostar disso.
— Prometo ser uma noiva humilde e dedicada meu tio. — Estava determinada a
fazer qualquer coisa para não voltar ao convento. — A reverenda madre fez o que
pôde para tornar-me a mais humilde das servas de Deus.
— Mas não acho que ela tenha tido muito sucesso em tal empreitada.
— Ela me ensinou a parecer humilde e dedicada quando necessário — Dulce
esclareceu.
— Entendo. Bem, eu gostaria que você agisse assim comigo, então!
Ela sorriu, sincera.
— Tenho sido autêntica com o senhor meu tio. Isso não é ainda melhor?
— Não.


A resposta irritada a feria,
mas ela aprendera também a mascarar seus sentimentos naquele convento. Deixou
que alguns minutos se passassem para perguntar:
— Que idade tem lorde Alexander?
— Não interessa.
— Mas, se ele não é jovem talvez, interesse ao senhor saber que poderei ser sua
viúva um dia, Uma viúva muito rica, dona de uma fortuna imensa…
Dulce Maria acertara no argumento.
— Acho que ele deve estar com trinta e poucos anos — o tio respondeu, com
expressão calculista. — Mas acredito que você possa ter um filho que herde sua
fortuna antes que ele morra.
— Espero ter muitos filhos e filhas, meu tio. Ele já tem outros filhos?
— Não.
— Mas já foi casado antes?
Lorde Saviñón pigarreou, aborrecido.
— Chega de perguntas! — determinou voltando os olhos para o céu cinzento. —
Acho que vai chover e é melhor nos apressarmos! — Chamou, então, o líder de
seus homens, que seguia à frente do comboio, e logo estavam trotando em direção
ao Castelo Donhallow.


Christopher von Uckermann,
lorde Alexander, acariciava a cabeça de seu cão favorito, sentado na enorme
cadeira do hall, como um rei em seu trono. Ao seu redor, os criados esperavam,
também, ansiosos e tensos, olhando, de vez em quando para seu senhor, ou um
para o outro, ou, ainda, para a porta que dava para a cozinha. Nenhum ousava
falar, com medo de receber o olhar severo de lorde Alexander.
Ninguém ali queria ser notado por ele. Lá fora, a chuva caía, forte, batendo
contra as muralhas de pedra do castelo, intensa o suficiente para ser ouvida
sobre o crepitar das chamas na enorme lareira.
A festa de casamento estava atrasada. Saviñón e sua sobrinha, noiva de lorde
Alexander, deveriam ter chegado há horas. Christopher impacientava-se.
Imaginava o que poderia tê-los detido. Vinha recebendo mensageiros de Saviñón
há dias, sempre desculpando-se pelo atraso.
Se o homem e sua sobrinha não chegassem naquele dia, seria o fim. Não era um
peixe para ser mantido num anzol assim. Precisava, isso sim, do dinheiro que o
dote da moça garantia, mas poderia encontrar outra noiva agora que decidira
casar-se novamente. Quanto aos dotes pessoais da mulher em questão, esses eram
muito menos importantes do que o dinheiro que a acompanharia.


Nos últimos dias,
Christopher vinha tentando manter seu castelo apenas com a renda de suas
propriedades, mas Donhallow era uma construção muito antiga e precisava de
reparos. Preferia casar-se a ver seu lar ruir a seu redor.
Precisava também de uma aliança através desse matrimônio, com receio de que seu
inimigo obtivesse maior apoio do que ele próprio na corte e também junto ao
visconde de Borghetti, senhor de toda a região. Saviñón e seus amigos podiam
fornecer tal apoio.
Um grito soou, vindo de fora do castelo, e todos os criados voltaram-se para
seu amo, mas ele não se moveu. Já que o tinham mantido à espera, ficaria
aguardando ali. Não sairia na chuva para dar as boas-vindas aos recém-chegados.
As portas da enorme sala se abriram e, Dante, comandante da guarda, marchou
para dentro da sala enorme, parando diante de seu senhor. Inúmeras gotas caíam
de sua armadura e capacete.
— Lorde Saviñón e sua comitiva chegaram, senhor! — Anunciou, em sua postura ao
mesmo tempo severa e humilde.


Christopher, ainda assim, não
se moveu. Queria que entendessem que estava aborrecido. Muito aborrecido.


Dante, que começava a sua
carreira militar ali, conhecia seu amo o suficiente para saber que não haveria
nenhum comentário por parte de lorde Alexander. E, com sua eficiência de
militar, baixou a cabeça brevemente e, girando nos calcanhares, saiu.
Minutos depois, as portas se abriram novamente e a figura familiar de lorde
Saviñón surgiu, apressada. Atrás dele, também muito molhada, vinha uma mulher.
A noiva, com certeza.
Christopher continuava olhando, sem expressão, enquanto o recém-chegado se
aproximava, inclinando-se de leve, os olhos negros presos ao cão, Cadmus.
— Queira perdoar-nos a demora, senhor, mas, o tempo tem estado terrível, além
de termos tido problemas com um dos nossos cavalos — Saviñón desculpou-se. —
Mal posso expressar minha alegria por termos chegado em segurança.
Christopher apenas inclinou a cabeça em resposta.
— Permita-me apresentar minha sobrinha, senhor — Saviñón prosseguiu, aliviado.
Voltou-se, então, e indicou a moça que o acompanhava.
Dulce Maria deu alguns passos à frente, puxando o gorro que lhe cobria a cabeça
e que também estava ensopado. Saviñón dissera que sua sobrinha era de uma
beleza estonteante, o que fizera Christopher ter suas dúvidas. Imaginara ser um
exagero, ou, até, uma mentira, que criara para aumentar o valor da noiva. Mas,
para sua surpresa, o homem dissera a verdade.


O rosto suave estava
emoldurado por uma espécie de touca, mas isso parecia servir apenas para
valorizar ainda mais seus traços suaves. Os olhos, grandes e castanhos, eram
emoldurados por cílios espessos e curvos, e brilhavam. O nariz, pequeno, era
perfeito, muito diferente do de seu tio, e seu rosto parecia ser suave coma a
pele deu um pêssego. Quanto aos lábios, rosados e carnudos, pareciam convidar a
um beijo…
Uma sensação já muito esquecida atingiu Christopher enquanto a observava. Algo
forte, um desejo diferente, intenso, estranho… O sangue pareceu circular mais
depressa em suas veias, lembrando-o da solidão absoluta em que estava vivendo.
Procurou afastar tais sensações, impondo-se a necessidade de não senti-las. Uma
vez, no passado, deixara-se levar por sensações bem parecidas e jurara nunca
mais tê-las. A moça parara de andar junto ao tio.
— Sou Dulce Maria Saviñón! — anunciou, em voz suave.
Christopher franziu o cenho de imediato. A mulher que estivera esperando devia
chamar-se Viviana Saviñón …
— Senhor — interferiu o tio da noiva, logo após lançar um olhar severo à moça —
está é minha outra sobrinha. Sinto dizê-lo, mas… Viviana provou não ser digna
de Vossa Senhoria e da honra de ser sua esposa. Dulce, entretanto, é uma
excelente donzela, e, é claro, o dote permanecerá o mesmo.


Fosse o que fosse que estava
acontecendo, Christopher concluiu, não precisavam de uma audiência. Podiam
discutir o assunto com maior privacidade. Fez um gesto para que Cadmus permanecesse
onde estava e olhou para lorde Saviñón com insistência, seguindo, depois, para
a torre que levava a seu solar.
— Espere aqui — Saviñón recomendou a Dulce. — Vou resolver este assunto.
— Não, meu tio — ela rebateu, fazendo-o arregalar os olhos diante tanta
audácia. — Este assunto me diz respeito, então, devo fazer parte da conversa.
Não sou uma peça de mobília, ou um pedaço de terra.
— Dulce… — ele repreendeu, em voz baixa.
Christopher, parado a alguns, passos de distância ergueu as sobrancelhas. Lorde
Saviñón, percebendo-lhe a impaciência, apressou-se em segui-lo, tendo a
sobrinha aos calcanhares.
Uma mulher ousada, pensava Christopher enquanto caminhava. Isso seria bom ou
mau? Belinda não foi ousada, pelo menos, não até a última noite de sua vida…
— Ele é mudo? — Dulce perguntou ao tio.
Os lábios de Christopher esboçaram um sorriso.
Ao chegarem porta do solar, parou, deu passagem a lorde Saviñón e, quando Dulce
ia passar, respondeu no tom áspero e baixo que restara de sua, um dia, bela
voz:
— Não. Não sou mudo.





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Autor(a): perfectgirl

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Capítulo 2 Dulce jamais ouvira algo tão suavemente rouco quanto a voz de lorde Alexander. E a sensação que a tomou, foi estranha, como se estivesse diante de algo íntimo e, ainda assim, assustador. Como se ele fosse parte homem, parte fera… E imaginou que a voz de um homem poderia ser assim em momentos de pura paixão, m ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 122



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  • ciitah Postado em 31/03/2011 - 10:00:56

    Tava gostando, mas parece que foi abandonada D:' que pena..parecia ser boa.

  • christophertaylor Postado em 15/04/2010 - 18:01:41

    amei tbm...

  • dulcekarla Postado em 12/04/2009 - 22:02:31

    vc nau abandono abandono?? nau por favo! poxta + ta mara!!!11

  • dalilagoiabeira Postado em 06/04/2009 - 02:54:27

    a web tá otima, to amando!!!
    posta + logo, please!!!!

  • naths2vondys2 Postado em 25/10/2008 - 18:04:24

    POR FAVOR VOLTE À POSTAR!
    BJIX

  • naths2vondys2 Postado em 25/10/2008 - 18:04:09

    POR FAVOR VOLTE À POSTAR!
    BJIX

  • naths2vondys2 Postado em 04/10/2008 - 22:46:28

    vc abandonou a web?
    Diz que nao por favor!
    volta a postar plix
    (bjix))

  • naths2vondys2 Postado em 04/10/2008 - 22:46:27

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  • naths2vondys2 Postado em 04/10/2008 - 22:46:27

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  • naths2vondys2 Postado em 04/10/2008 - 22:46:26

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