Fanfics Brasil - CAP 01 A DAMA DA NOITE VONDY ** TERMINADA

Fanfic: A DAMA DA NOITE VONDY ** TERMINADA


Capítulo: CAP 01

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CAPÍTULO 1




 




Um
beco entre a Rua 4 e o Boulevard Beauregard não era o melhor local para
um carro enguiçar em Tulip, Geórgia. Christopher Uckermann estava em
apuros.




Ele
se deitou sob sua picape, praguejando contra a iluminação fraca e sua
má-sorte. E como estava tão concentrado em encontrar o fluxo de óleo
pingando de algum lugar acima de sua cabeça, só ouviu a batida dos pés
de alguém correndo pelo beco quando já estava bem perto.




Instintivamente,
para olhar e viu uma bela mulher. De onde estava deitado, não podia
avistar seu rosto, mas pôde analisá-la perfeitamente: pernas longas,
porte aprumado e seios que saltavam enquanto corria.




Como
não podia ser visto, ele assobiou e sorriu quando ela parou de correr.
Mas antes que pudesse sair de debaixo da picape e se apresentar, o óleo
começou a jorrar, caindo sobre o nariz de Christopher, antes de espirrar
em todas as direções e atingir seus olhos.




— Filho da...




Pegou
uma estopa e, resmungando um pouco mais, saiu de debaixo da picape.
Quando pôde enxergar, ela já havia sumido. Chutou o pneu traseiro e
começou a caminhar na direção da casa de Raymond Earl Showalter, dono da
única oficina da cidade e, quando solteiro, grande companheiro de
Christopher.




Enquanto
Christopher caminhava, ficou pensando quem poderia ser aquela mulher.
Até onde sabia, as mulheres de Tulip não eram propensas a exercícios
físicos para prolongar sua aparência jovem. Elas pareciam mais
inclinadas ao estilo de vida antigo do sul de se casarem ainda novas. E,
para crédito das mulheres, nenhum dos maridos que Christopher conhecia
parecia chateado com o trato.




Então,
se ele não tivesse imaginado o que acabara de ver — e ele tinha certeza
de que não perdera os instintos com relação ao sexo oposto — aquela
menina era nova na cidade. Mas quem era ela?




 




Enquanto
Christopher pedia ajuda a Raymond, Dulce Saviñon estava abaixada no
banco do carro antigo de Anahí Puente e rezando com todas as forças para
que a amiga acelerasse para fora da cidade.




O
encontro que quase ocorreu no beco tinha sido um aviso, o primeiro de
Dulce desde que ela começou sua farsa. O fato de quase ter sido pega não
foi nem de perto tão assustador quanto quem a pegaria.




Christopher
Uckermann, entre tantas pessoas! Finalmente se ajeitou no banco e
começou a se maquiar e a arrumar o cabelo. Dulce abaixou o apara-sol e
fez uma careta. Bem feminina, pensou, e então relaxou. O fato de seu
coração estar acelerado e seus olhos brilhando se devia aquele homem.
Christopher Alexander Uckermann era o devasso de Tulip. Além disso, era
solteiro e ambicioso, o que não a ajudava a manter-se equilibrada.




Dulce
tinha uma queda por Christopher Uckermann há anos. Infelizmente,
Christopher não daria bola para Dulce. Ela olhou-se no espelho e
suspirou. Mas para Amber... aí era outra história. Se pelo menos ela
pudesse ser as duas em uma, pensou.




 




Eram
duas horas da manhã quando Dulce entrou silenciosamente em casa e
trancou a porta. Suspirou aliviada. Uma outra noite de segredos havia
acabado. E com apenas seis horas para dormir, ela subiu furtivamente as
escadas.




O
belo rosto refletido no espelho da cômoda chocaria suas tias. Elas não
reconheceriam sua Dulce. Escovou seus fartos cabelos castanhos e os
prendeu de forma ordenada, fazendo uma trança. O batom vermelho e a
sombra cintilante foram retirados com lenços de papel que mais tarde ela
jogou no vaso sanitário. Não poderia haver vestígios de Amber naquela
casa. Ali morava Dulce.




Vestiu uma camisola, saboreando a familiaridade do tecido, oposto ao cetim vermelho brilhante que usava para trabalhar.




Assim
que deitou a cabeça no travesseiro, seus olhos fecharam. Seu suspiro
foi a última coisa que ouviu até a manhã seguinte, quando a voz da tia
Wilhemina ecoou escada acima.




— Duuuulce! Já passa da hora de você se levantar. Vai se atrasar.




Dulce gemeu e rolou na cama. Era por sua própria culpa que se sentia um trapo, mas se seu plano funcionasse, valeria a pena.




Quando
fora morar com suas tias-avós Wilhemina e Rosemary Saviñon, era uma
menina de nove anos magrela e muito alta. E elas foram os únicos
parentes vivos encontrados depois que seus pais, um casal de
missionários, morreram em um terremoto no México.




Dulce
estava acostumada a mudar de país para país, de costumes para costumes.
O choque cultural que sentiu quando veio morar com as tias idosas foi o
mesmo que elas sentiram com sua chegada. Mas as Saviñon faziam o que
era correto. Parente é parente. E ali estava ela. Tinha que ficar. Então
começaram a moldá-la em uma pequena réplica delas mesmas, engomando
Dulce Maria.




Mesmo
com essa persistência, ela conseguiu manter muito de sua personalidade
durante a escola. Conseguiu até mesmo mostrar um pouco de independência
nos anos da faculdade, na cidade vizinha de Savannah. Mantinha uma vida
social normal naquela época. Chegou até mesmo a ter um pretendente, que
durou somente até ela o apresentar para suas tias. Depois disso, as
coisas não foram as mesmas entre eles.




Dulce
percebeu que ele, ao olhar para frente e enxergar a responsabilidade
que teria, não somente com uma esposa, mas com duas senhoras, escapou.
Ficou arrasada na época, mas isso passou mais rápido do que gostaria.
Infelizmente, seu pretendente fugira com o amor, a confiança que ela
tinha nos homens e com sua virgindade. Tudo isso fez com que sua
independência perdesse a importância.




Sem
perceber, com o passar do tempo ela estava se vestindo como as tias,
agindo como elas e até mesmo com um futuro traçado por elas. E o tempo
lhe fez um outro favor. Seu coração partido estava cicatrizado e sua
confiança nos homens em geral foi refeita. A única coisa que não podia
ser devolvida era sua virgindade. De alguma forma, estava agradecida.
Ela odiaria morrer velha — e virgem.




Ao
notar que o tempo estava passando, começou a sentir uma rebelião
interna. Dulce podia ser ela mesma, vinte, trinta ou quarenta anos de
vida, nessa mesma casa, na mesma cidade, vestindo o mesmo tipo de roupa —
e sozinha.




Por
isso, precisava de um carro novo, mais potente. E com o salário de
bibliotecária, seria impossível comprar um. Não podia ver o mundo em um
carro de 1970.




Ciente
de que tia Witty gritaria seu nome de novo, ela seguiu para o banheiro.
Num piscar de olhos, estava com um vestido bege bem comportado.




Fez
um coque. As únicas coisas que enfeitavam seu rosto era um pouco de
creme hidratante e batom rosa-claro. Colocou seus óculos de armação
preta, pesada, e suspirou, enquanto descia as escadas. Era hora da Srta.
Dulce começar o dia como a bibliotecária de Tulip.



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Autor(a): vondyice

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— Sente-se, menina — mandou Wilhemina, enquanto colocava um prato diante de Dulce e empurrava uma bandeja de biscoitos em sua direção. Com a intenção de tomar somente suco, Dulce colocou o prato e lado. — Não, obrigada, tia Witty. Não tenho fome. Wilhemina Saviñon ergueu uma sobrancelha. Foi o bast ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 64



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  • candyta Postado em 09/09/2010 - 15:55:44

    uiuiui haha a dulce tem q contar logo pro chris toda verdade mesmo ele sabendo haha
    posta maiiiiiiiiiis

  • jujuvondy Postado em 29/08/2010 - 15:45:26

    Leitora nova!!
    Acompanho sua web desde o começo!!
    Amando!!!
    Posta mais!!

  • candyta Postado em 28/08/2010 - 15:55:41

    si fou um prazer rsrsrs amando a web posta maiiiiiiiiiiis

  • nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:11

    To Amandoooooooooo,Posta em Priminha VONDY E Aqui Tambem kkkkkkkkkkkkkkk

  • nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:11

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  • nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:10

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  • nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:10

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