Fanfics Brasil - A DAMA DA NOITE VONDY ** TERMINADA

Fanfic: A DAMA DA NOITE VONDY ** TERMINADA


Capítulo: 11? Capítulo

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Dulce se afastou da parede.



— Christopher, não posso. Eu adoraria, mas não posso.



Ele fingiu franzir o cenho.




Não vejo o porquê, a menos que não tenha sido inteiramente honesta
comigo. Você disse que não havia mais ninguém. Talvez esteja mentindo
para mim, Amber. Está?



A
carranca de Christopher era fingida, mas Dulce estava muito chateada
para perceber. Sabia que algo assim podia acontecer. Só não esperava que
acontecesse logo depois da descoberta de Effie.



Oh, Deus, o que fazer?



Se
contasse a verdade, não havia como adivinhar como ele reagiria ao fato
de ela ter forjado sua identidade. Muitos homens não gostam de pensar
que isso pode acontecer. Pior, como um homem sexy como Christopher
aceitaria o fato de ter sido enganado por uma bibliotecária sem sal?



— Não menti para você — ela argumentou. — Mas ainda existe algo sobre minha vida que preciso resolver. Quando o fizer, você será o primeiro a saber. Até lá, terá que confiar em mim.



Christopher virou de costas para Amber, tentando desesperadamente não sorrir e se entregar. Ela estava fazendo exatamente o que ele esperava. Ele estava certo!



Baixando sua voz para fingir sentir dor, ele deixou os ombros caírem.




Não sei se posso, Amber. Confiança é uma rua de mão dupla. Confiei em
você, mas é evidente que você não confia em mim para me contar a
situação. Não creio que esta relação possa ir adiante.



Ele começou a se afastar. Dulce estava prestes a perder o único homem que amara na vida, e tudo porque mentia sobre quem era. Ele partiria e se apaixonaria por outra pessoa.



— Christopher! Espera!



Mas
ele somente balançou a cabeça e continuou andando. Dulce ficou olhando
para as flores no chão e virou seu rosto para a parede, imaginando em
quanto tempo morreria ali.



Anahí colocou a cabeça no corredor, franzindo a testa com a cena que viu:



— Ei, você está bem?



Dulce
secou as lágrimas e colocou um sorriso amarelo no rosto. Tinha que
superar aquilo naquela noite. Quando voltasse para Tulip poderia chorar.
Agora não era hora.



— Estou bem — disse. E levantou o queixo, pisando nas flores que estavam no chão.



Dulce
estava alterando a data de validade do carimbo que usava para marcar os
livros quando Christopher entrou. Ela fechou a tampa da almofada de
carimbo e engoliu duas vezes. Em todos os anos que trabalhara como
bibliotecária, Christopher Uckermann jamais visitara a biblioteca. O
pensamento dela voava diante das implicações da aparição dele naquela
manhã.



Bom dia Srta. Dulce — ele disse, suavemente.



Sr. Uckermann.



A
saudação dela foi curta e sucinta. Ainda estava com muita raiva dele
por ter dado as costas para ela na noite anterior na boate, apesar de
que não fora Dulce que ele deixara esperando, mas Amber.



Ele sorriu, então se inclinou para frente até ficar quase face a face com sua expressão de choque.



Dulce
estava tão surpresa pelo comportamento inesperado dele que esqueceu de
se mover. Quando notou que podia sentir a respiração dele em seus
lábios, pulou para trás confusa e ajeitou os óculos.



— Posso ajudá-lo? — ela perguntou, odiando quando os olhos azuis dele cintilaram.



O mal-educado! Ele lia algo na oferta dela além do que ela pretendia dizer.



Ele se ajeitou.



— Você pode dizer isso.



Apesar
de tudo, ela sentia um pouco de prazer por ele ter ido ver o que ela
fazia por profissão. Ela manteve a mão em cima do antigo catálogo de
fichas, pronta para procurar os volumes que ele pediria.



— Está certo. Como posso ajudá-lo?



— Bom... não dormi a noite passada.



Ela ficou boquiaberta.



— E assisti a um programa na televisão que normalmente não assisto.



Isso a estava levando a lugar algum.



E?



Eles mencionaram um livro que acredito que seja interessante. Um que acho que valeria a pena perder tempo lendo.



Dulce estava surpresa. Christopher era muitas coisas, mas jamais suspeitara que fosse devorador de livros.



— Está certo, Christopher. Qual era o título?



Ele olhou para o teto, como se tentasse se lembrar:



— Hum, acho que tinha algo relacionado a sexo.



Dulce tentou não gaguejar e achou melhor não olhar para ele.



Como?



Lembrei! Acho que o nome do livro era O prazer do sexo. Pareceu-me interessante. Já leu?



Christopher
estava se divertindo com o choque e a dúvida relutante que apareciam e
desapareciam naqueles lindos olhos azuis-esverdeados. Mesmo por trás dos
óculos ultrapassados ele podia sentir o estresse dela, assim como seu
interesse.



Não sei se tenho — ela murmurou, e começou a procurar entre as
fichas, apesar de ser capaz de apostar cada centavo que ganhava na
boate que este livro não estava disponível nas prateleiras da Biblioteca
Pública de Tulip. Effie Dettenberg era membro da diretoria, e não havia
como um título desses ser aprovado.



Dulce misturou as fichas com os dedos tremendo enquanto evitava brigar com ele pelo que fizera na noite anterior. E então quase desmaiou quando ele levou a mão à frente e passou por seus cabelos. Ela pulou para trás e olhou para cima, chocada.



— Você tinha uma folha no cabelo — ele explicou.



Para aflição de Dulce, ele piscou os olhos. Ela resplandeceu. Como ele flertava com outra pessoa nas suas costas, isto é, nas costas de Amber? Olha do que era capaz!



Ele se inclinou para frente, falando quase em tom de sussurro:



— Então... você tem o livro?



Dulce perdera a linha de pensamento e por um momento esqueceu por que ele estava ali.



Tem o quê? — ela perguntou.



Você sabe... O prazer do sexo.



Ela
enrubesceu. Ele estava falando de muito mais do que o material de
leitura e os dois sabiam disso. Inclinando o queixo, ela começou a
procurar o lugar no catálogo de fichas em que seu dedo tinha parado,
olhando para baixo e tentando compreender por que estava na letra X. Ela suspirou, aflita. Onde mais poderia estar? Meus sentimentos por Christopher Uckermann são estritamente censurados.



— Tudo que temos sobre o assunto está aqui atrás — ela disse. — Venha comigo.



Quando Dulce virou, Christopher deu um pequeno golpe na porta. Antes de ela perceber que havia se movido, ele trancou a porta e virou a placa de Aberto para Fechado.



Aqui — ela chamou.



Estou indo. — Ele a seguiu pelos corredores.



Ela
tinha dois livros separados nas mãos quando ele chegou por trás e quase
deixou os dois caírem quando ele a prendeu entre as prateleiras.



A respiração rápida dele soprava os fios de cabelo que caíam pela nuca de Dulce. Ela fechou os olhos, estremecendo quando os dedos dele caminhavam para cima e para baixo no espaço entre seu cabelo e a gola do vestido.



Está quente aqui, não Dulce?



O que você pensa que está fazendo?



Era uma pergunta estúpida. Ela sabia muito bem o que ele estava fazendo. Só não estava certa sobre o que faria a respeito.



— Sua pele é tão macia — ele sussurrou. — O gosto é tão bom quanto parece?



Ela virou em pânico, não desejando que ele testasse sua teoria.



— Christopher Uckermann!



Foi
tudo o que pôde dizer. Ele ignorou sua existência por toda a vida e
agora isso? Era um enigma que ela não podia decifrar. E pior, ela
gostava do que estava acontecendo. Estava deixando aquele canalha se dar
bem com ela.



Como você pode ser tão íntimo? — ela perguntou. — Mal nos falamos.



Com um suspiro, ele alcançou um grampo do coque dela e o arrancou.



Eu sei, mas a culpa não é toda minha. Você nem me olha quando nos cruzamos na rua.



Mesmo assim — ela retrucou, tentando se afastar.



Ele
parou ao lado, bloqueando a retração dela com pouco esforço, quando o
grampo caiu no chão. Então ele pegou o rosto dela com as mãos
e se inclinou para baixo. O nariz dele bateu na ponta dos óculos dela e
uma suave e ininteligível blasfêmia saiu de seus lábios enquan
to ele tirava os óculos e os colocava na prateleira.



Dulce estava apavorada. Ele a estava desarmando e, quando terminasse, ela não teria defesas para se esconder.



— Pare agora — ela sussurrou. — Isso não está...



A
palavra "certo" completaria a frase. Mas quando os lábios dele fecharam
sobre os lábios dela, pressionando gentilmente e com persistência, ela
só conseguia pensar em "certo". Amar aquele homem era certo. Abraçar
aquele homem era certo. Dulce estava tão apaixonada e esteve apaixonada
por tanto tempo que "certo" era tudo que importava. E então.ela lembrou.
E Amber?



— Dulce?



Ela estava atordoada quando ele a soltou:



O quê?



Você me daria a honra de sair para jantar hoje à noite? Gostaria muito de conhecê-la melhor. Talvez se você me der uma chance, pode aprender a gostar de mim. O que acha?



Ah
não! Tenho que trabalhar hoje à noite! Isso deve ser um filme de
terror! Não posso sair com ele como Amber e agora não posso sair como
Dulce também! A vida não é justa!



Tentando ganhar tempo enquanto procurava uma resposta razoável, ela se abaixou para pegar o grampo:



— Não posso. Tenho que... quero dizer, já prometi...



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Autor(a): vondyice

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Ela colocou novamente os óculos e tentou não se lembrar de como se sentia nos braços dele. — Tudo bem, eu entendo. Você não confia em mim e creio que seja minha culpa. Mas juro que minha reputação é baseada em rumores falsos. Juro. — Christopher fingia estar decepcionado. Dulce irritou-se. Foi n ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 64



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  • candyta Postado em 09/09/2010 - 15:55:44

    uiuiui haha a dulce tem q contar logo pro chris toda verdade mesmo ele sabendo haha
    posta maiiiiiiiiiis

  • jujuvondy Postado em 29/08/2010 - 15:45:26

    Leitora nova!!
    Acompanho sua web desde o começo!!
    Amando!!!
    Posta mais!!

  • candyta Postado em 28/08/2010 - 15:55:41

    si fou um prazer rsrsrs amando a web posta maiiiiiiiiiiis

  • nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:11

    To Amandoooooooooo,Posta em Priminha VONDY E Aqui Tambem kkkkkkkkkkkkkkk

  • nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:11

    To Amandoooooooooo,Posta em Priminha VONDY E Aqui Tambem kkkkkkkkkkkkkkk

  • nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:11

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  • nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:10

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  • nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:10

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