Fanfics Brasil - A DAMA DA NOITE VONDY ** TERMINADA

Fanfic: A DAMA DA NOITE VONDY ** TERMINADA


Capítulo: 16? Capítulo

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Christopher
estacionou o trator dentro do celeiro e de lá saiu um homem sujo e
exausto. Cultivar amendoins era um trabalho ingrato, mas necessário. Mal
tinha desligado o motor, e ouviu um som diferente.



Alguém
estava dirigindo em alta velocidade. Ele ouviu as tábuas da ponte sobre
o riacho estalarem quando o veículo voava sobre ela. Saltou do trator,
andou alguns passos adiante e cambaleou de susto ao ver o velho e
familiar carro azul surgir na fazenda.



O
carro derrapou, jogando poeira no vento ao fazer uma curva acentuada na
entrada da fazenda. Franzindo o cenho, ele começou a andar na direção
da casa quando percebeu que mal era possível avistar o topo da cabeça do
motorista acima do painel do carro. Foi quando reconheceu quem dirigia e
começou a correr.



Olá, Christopher. Está um dia lindo, não?



Srta.
Rosemary. — Foi tudo que conseguiu dizer enquanto puxava a porta e
dizia a si mesmo para não arrastá-la do carro. — O que diabos — desculpe
meu palavreado — está fazendo? Aconteceu algo com Dulce? Por que não
ligou? Eu teria ido à cidade.



Os
olhos de Rosemary brilharam. Ela sabia que ele ajudaria. Ainda não
dissera uma palavra e ele já fazia perguntas sobre o bem-estar de Dulce.



— Que bom que perguntou, Christopher. Só não sabia o que fazer. Depois que Dulce começou a chorar e tudo, eu...



Ele
congelou. Dulce? Chorando? Uma dor aguda atingia seu coração quando
pensou nisso. Ele apertou a velha senhora pelos ombros, virou-a na
direção dele.



Por que Dulce estava chorando, Srta. Rosemary?



Foi
tudo culpa de Effie Dettenberg, só sei disso. Ela vem falando mal de
Dulce. Você sabe, Dulce tinha um trabalho extra para ganhar dinheiro
para comprar o carro e...



Ele
suspirou. Então ela contara às tias. Queria que ela fizesse o mesmo com
ele. No entanto, tinha que admitir que a situação delas era diferente.



— Como sabe que alguém contou?



Rosemary repetiu o que Dulce disse.



Christopher fez silêncio. O rosto dele ficou pálido e depois vermelho de raiva.



Quer dizer que... ela vem passando por isso em todos os lugares?



Ah,
sim! Ela disse que o rapaz do posto de gasolina perguntou se cobrava
mais barato nas noites de sábado. O rapaz do supermercado deu um tapinha
no... — ela enrubesceu e baixou os olhos — você sabe, e as pessoas
sussurram o tempo todo. Ela está arrasada.



Ele apertou os lábios para engolir a raiva. Colocou a mão sob o pequeno braço de Rosemary e conduziu-a na direção de casa.



Venha
comigo, Srta. Rosemary. Tenho que mudar de roupa antes de levá-la para
casa. Acho que não deve dirigir o carro antes de eu dar uma olhada nele.
Ouvi um barulho estranho quando entrou na fazenda.



Estou contente por termos conversado, tenho certeza de que você sabe o que fazer.



Sim. Sei exatamente o que fazer.



Em
menos de trinta minutos ele estava na casa dela. Olhou aliviado quando
ela entrou seguramente em casa. Agora sabia de onde vinha o espírito de
aventura e de independência de Dulce.



 



Rosemary tremeu na cozinha quando uma baforada de vento levantou sua saia.



Em seguida, começou a contar as últimas novidades para Dulce e Wilhemina:




Bem, ontem parece que Christopher foi até o posto de gasolina,
estacionou sua picape e socou o nariz de Henry Butcher. Dizem... — ela
fez uma pausa para causar efeito — que ele sussurrou algo no ouvido de
Henry e o deixou sangrando no chão. Também disseram que Henry ficou ali,
resignado, como se soubesse o que aconteceria.



Wilhemina franziu o cenho. Não aprovava brigas.



O coração de Dulce latejava. Algo dizia que Rosemary escondia a história completa.



— O que mais disseram, tia Rosie?



Rosemary estava radiante:




Então, disseram que ele foi até o supermercado e encurralou aquele
rapaz que carrega compras. — Ela respirou fundo. — Dizem que ele ameaçou
o menino e só o liberou quando ele estava apavorado. Não encostou um
dedo nele. Apenas falou, vocês entendem.



Dulce
quase pôde adivinhar o resto da história. Algo dizia que Christopher
ouviu falar sobre a fofoca em torno dela. Ela também sabia que as tias
haviam discutido muito na noite anterior. Estava em seu quarto, mas
ouvira o bastante para saber que Rosemary pegara o carro e dirigira para
fora da cidade. Ainda triste por causa de seus infortúnios, caiu no
sono antes de saber como Rosemary chegara em casa. Naquela manhã, olhou
pela janela e viu que o carro das tias não estava lá. Depois do que
acabara de contar, Dulce suspeitava de que ela pegara carona com um
rapaz chamado Christopher.



Wilhemina franziu a testa:



— Devo dizer que não concordo com tanta violência. Mas... — Ela olhou para Dulce. — Queria saber o que o motivou a isso.



Dulce corou.



— Teremos panqueca? — Rosemary já tinha dado as informações, agora estava pronta para comer.



 



Christopher
olhou-se no espelho retrovisor da picape antes de sair. Estava pronto
para encontrar seu futuro, e isso incluía as três Saviñon. Já admitira a
si mesmo que não queria passar a vida sem Dulce, e ela vinha com duas
acompanhantes. Tudo bem para ele. Teria Dulce como pudesse. Ele parou em
frente à casa das Saviñon, pegando o buquê de flores que acabara de
comprar. Bateu duas vezes na porta e aguardou.



Wilhemina atendeu. Por um longo momento eles se entreolharam. Julgando. Medindo. Christopher falou primeiro:




Srta. Wilhemina, sei que deveria ter ligado, mas sou do tipo que
prefere enfrentar as situações pessoalmente. Vim pedir permissão para
cortejar sua sobrinha, e estas flores são para você.



Ela
pegou o buquê por reflexo. Mas foi por puro prazer que sentiu o perfume
das orquídeas amarelas. Como ele sabia que ela gostava daquelas flores?



— Bem, agora. Acho melhor você entrar.



O estômago de Christopher se acalmou o bastante para que dissesse:



— Sim, é melhor.



Muito
cansada para se preocupar, Dulce procurou uma calça branca e uma blusa
de manga comprida que combinasse. Eram velhas, mas macias e
confortáveis. Estava procurando suas sandálias quando ouviu a voz da
tia:



Amélliaa!



Estou indo.



A
última coisa que esperava ver era Christopher, observando-a descer como
um gato espera um rato sair de um buraco. Então ela viu o olhar dele e
quase tropeçou. Estava fora do buraco. Só não sabia qual era a intenção
dele. Quando chegou ao último degrau, era puro nervosismo.



— Dulce.



A
voz dele era macia e lisonjeira, e a atraía em sua direção. Ela queria
voar para os seus braços, como fizera várias vezes na boate, mas estavam
em Tulip e era Dulce, então olhou para ele e sorriu.



 



— Christopher ficará para o jantar — disse Wilhemina.



Do outro lado da rua, Effie também estava recebendo uma convidada inesperada.



— Oi, Rosemary, entre! Não me lembro quando foi sua última visita.



— Obrigada, Effie, mas ficarei aqui. Essa não é uma visita social.



Effie
ficou pálida. Não seria derrotada por uma senhora de cabeça avoada que a
importunava. Effie ignorou o fato de elas terem apenas três anos de
diferença na idade. Não fizera nada de errado.



— Então, a que veio? Tenho que fazer a comida de Maurice.



Rosemary
se encheu em sua altura de um metro e sessenta centímetros, deu um
tapinha em seu cabelo e abaixou a saia de seu vestido azul-claro:



Sei que você vem interferindo. — Era tão raro Rosemary ser abrupta com relação a algo, que Effie ficou momentaneamente abobada.



Não sei do que você está falando — disse Effie.



Faz
sentido. Você raramente sabe do que está falando, então deixe-me ser
clara. — Ela deu um passo para frente e apontou um dedo duro e seco para
o rosto de Effie. — Se fosse comigo, se eu tivesse fugido da casa do
meu pai para escapar com um jogador anos atrás, jamais teria coragem de
falar da vida de ninguém. Mas não fui eu, não é Effie?



Effie
se inclinou para o portal e considerou a possibilidade de bater a
porta, mas não adiantaria. Ela engoliu e tentou falar. Só conseguiu
sibilar, enquanto Rosemary continuou.




Ouvi dizer que seu pai procurou e encontrou vocês dois em um prostíbulo
em Natchez. Sempre achei que fosse apenas fofoca. Odeio fofocas, e
você?



Effie gemeu.



Rosemary esticou os ombros, olhou para o relógio e sorriu.




Bem, agora é quase hora do jantar. Creio que teremos assado esta noite,
e adoro este prato. Não quero me atrasar. — Ela começou a descer os
degraus, parando de repente. — Estou tão contente por termos conversado,
e você?



Effie balançou a cabeça e observou a pequena mulher atravessar a rua, respirando em seguida.



— Maldita galinha velha. Esqueci-me de que havia alguém velho o bastante em Tulip para se lembrar.



A
oferta de liberdade de Effie acabou em derrota e constrangimento. Ela
passara sua vida de adulto tentando ocultar o evento, levando a
reputação dos outros para baixo. Teria que encontrar outra forma de
gastar sua energia.


 


caDE meus comentarioss?? ta tão ruim assim??? comentem plix



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Autor(a): vondyice

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 64



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  • candyta Postado em 09/09/2010 - 15:55:44

    uiuiui haha a dulce tem q contar logo pro chris toda verdade mesmo ele sabendo haha
    posta maiiiiiiiiiis

  • jujuvondy Postado em 29/08/2010 - 15:45:26

    Leitora nova!!
    Acompanho sua web desde o começo!!
    Amando!!!
    Posta mais!!

  • candyta Postado em 28/08/2010 - 15:55:41

    si fou um prazer rsrsrs amando a web posta maiiiiiiiiiiis

  • nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:11

    To Amandoooooooooo,Posta em Priminha VONDY E Aqui Tambem kkkkkkkkkkkkkkk

  • nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:11

    To Amandoooooooooo,Posta em Priminha VONDY E Aqui Tambem kkkkkkkkkkkkkkk

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