Fanfics Brasil - A DAMA DA NOITE VONDY ** TERMINADA

Fanfic: A DAMA DA NOITE VONDY ** TERMINADA


Capítulo: 17? Capítulo

474 visualizações Denunciar


CAPÍTULO 8



 



A última migalha do bolo de Wilhemina desapareceu na boca de Christopher. Ele se recostou e gemeu com um sorriso satisfeito.



Srta. Wilhemina, a senhora é uma cozinheira perfeita. Nunca comi tão bem desde que meus pais foram para a Flórida.



Obrigada, Christopher. — Ela quase enrubesceu.



A idéia de ter um homem para uma refeição na casa era horripilante, mas agora que acontecia, notou que não era tão horrível quanto pensava. Afinal, ele pediu tão gentilmente para cortejar Dulce, era de bom tom responder à altura.



Dulce sorriu e pegou um olhar de Christopher que congelou seu sorriso. Se ela conhecesse aquele homem — e ela passara os últimos 15 anos absorvendo o máximo de conhecimento sobre ele —, comida era a última coisa em que iria pensar.



Os olhos dele acariciaram seu corpo de uma forma que enviou-lhe uma onda de calor. Ela devolveu o olhar, permitindo-se uma rara exploração do homem que roubara seu coração.



Enquanto observava, os cílios dele tremularam e vagarosamente baixaram. Ela viu fulgor nas narinas dele quando ele fechou os olhos. Foi
sutil, mas os dedos dele se fecharam, amarrotando o guardanapo na palma
da mão. Os botões da camisa dele se apertaram e empurraram o tecido;
essa foi a única dica que ele deu de que sua respiração estava profunda e
longa. Mas quando abriu os olhos, o desejo dentro dela a fez recuar.



Com
as mãos tremendo, ela tentou colocar o copo d`água no lugar e o bateu
no prato. As tias olharam de soslaio, meio esperando que o conteúdo
derramasse na toalha. Dulce enrubesceu, pegou o copo quando ele ainda
balançava e o ajeitou com um suspiro de desculpa.



Rosemary evitou rir. Ela vira os olhares entre os dois e sabia o que se passava. Nossa, será legal ter um homem na casa.



Meu
Deus, Dulce, está uma tarde maravilhosa, você devia levar Christopher
para passear em seu novo carro. Vá pegar um pouco de ar fresco.



Dulce, eu ficaria contente se me deixasse dirigir. Gostaria de mostrá-la minha fazenda. As plantações estão vigorosas e o tempo está firme. Esta colheita promete ser boa. — Christopher apressou em dizer.



— Parece ótimo — respondeu Dulce, tentando não pular da cadeira.



Rosemary
arregalou os olhos. Ela começou a gaguejar quando suspirou e se
inclinou para frente, derrubando de propósito um vidro de conserva. A
colher que voou na toalha branca estava toda melada.



— Oh, Willy, olhe o que fiz! Ajude-me a limpar antes que manche.



Wilhemina
se levantou e começou a remover os pratos enquanto Rosemary se virou e
piscou para Christopher. Foi tão charmoso e inesperado que ele quase gargalhou. Ele percebeu o que Dulce reconheceu instantaneamente. Eles tinham uma cúmplice.



Corram vocês dois — pediu Rosemary, enquanto a irmã ia para a cozinha com uma pilha de porcelana. — Quando ela voltar, eu transmito a despedida de vocês.



Dulce lançou os braços em volta de tia Rosie e fuçou a maciez da pétala de rosa daquele pequena bochecha.



— Amo você.



Os olhos azuis de Rosemary piscaram, e ela sussurrou de volta:



— Você está dizendo isso para a pessoa errada.



Dulce ficou boquiaberta. Amar Christopher? Será?



Christopher
abriu a porta, ajudou-a a sentar-se na picape e então tirou sua saia do
caminho para não prender na porta. Inadvertidamente, as mãos dele percorreram a extensão da coxa dela. Mesmo sob as dobras do
tecido amarelo, ele podia sentir as pernas firmes e esguias escondidas.
Ele engoliu em seco, lembrando de como elas ficavam sob aquela rede
preta que Amber usava e olhou para cima. Ela estava olhando para ele
também, com os lábios entreabertos, respirando devagar e com urgência.
Incapaz de resistir ao que ela oferecia, ele se inclinou, e no quintal,
em frente a Deus e a Effie Dettenberg, a beijou.



Dulce
gemeu quando a boca sexy invadiu seu espaço. Lábios firmes sedutores...
promissores. Ela agarrou o assento e estremeceu quando ele parou.



— Está pronta, querida?



Ela piscou. Pronta? Sempre esteve!



 Oh, sim. — Uma onda rosa pintou suas bochechas. — E melhor irmos antes que tia Witty note que ainda... que...



 Querida, se sua tia soubesse o que tenho em mente, jamais deixaria você sair deste jardim. — Christopher riu.



Dulce ficou tão atônita com a honestidade dele que nem notou quando eles chegaram na fazenda.



Por
um longo momento ficaram sentados em silêncio dentro da picape enquanto
Christopher observava a expressão de confusão ir e voltar do rosto
dela. Aquela postura retesada disse a ele o que queria saber.



Ela estava nervosa.



Mas ele não ficava atrás. Cada músculo de seu corpo pulava como pernas
de rã em uma frigideira. Ele queria arrastá-la da picape, convencê-la a
cair em seus braços e depois em sua cama e não deixá-la ir embora. Tudo
o que podia fazer era oferecer ajuda para ela descer da picape.



Dulce
mexeu em sua saia e em seus cabelos, desejando que tivesse um espelho,
então um pânico silencioso desceu pela gola de seu vestido e começou a
apertar sua barriga quando a mão de Christopher revelou suas intenções.



— Dulce...



Com um suspiro ela olhou para cima.



— Querida, por favor, não tenha medo de mim. Nunca faria nada para machucá-la. Enfrentaria cobras para mantê-la feliz.



Dulce relaxou e sorriu, lembrando que ele já lutara por ela. Ele apenas não sabia que ela sabia.



 Sei
disso. Mas é tão estranho. Sempre vivemos nesta cidade, mas até agora
nunca me notou. — Ela enrubesceu. — Eu notava você. Apenas não pensava
que você sabia que eu existia.



 Tente não julgar minha estupidez. Infelizmente, mulheres amadurecem
mais rápido do que homens. Felizmente para nós, homens, vocês sempre
têm a paciência e a sabedoria de esperar. — Ele virou a ponta do queixo
dela com seu dedo. — Não sei como agradecer por ter esperado.



Dulce se arrepiou.



— De nada.



O cheiro do perfume dele era estonteante, assim como a visão da sua boca a apenas alguns centímetros. Ela podia lembrar como se sentiu mais cedo quando ele a beijou no jardim. Meu Deus, ela queria mais dele do que beijos. O homem a estava enlouquecendo.



Christopher a pegou pela mão.



— Vamos, Dulce.



Dulce seguiu seu comando.



E
então a tarde passou enquanto eles caminhavam e olhavam e se ouviam. O
monólogo ininterrupto de Christopher sobre sua fazenda, sua família e
seu amor pela terra abriram os olhos de Dulce. O homem era mais do que
um rosto bonito e um corpo sexy. Ah, ela sabia que ele era diligente. E
bem-sucedido. Mas hoje mostrara uma nova faceta. Quando se tratava de
coisas que fossem suas, era absolutamente possessivo. Era um pensamento
intrigante.



Dulce
pensou na importância de uma mulher para um homem com tantas
responsabilidades. Também imaginou como um homem como Christopher se
sentiria sobrecarregado com mais três responsabilidades. Era um ponto a
considerar. No seu caso, duas senhoras seriam sempre uma consideração a
ser feita. Ela jamais as abandonaria pelo amor de um homem, mesmo que
fosse Christopher. Ele teria que amá-las e aceitá-las também, ou a
relação deles não daria certo.



Dulce
suspirou, deixando sua cabeça se apoiar no balanço da varanda enquanto
esperava Christopher voltar da casa. Ele tinha ido pegar algo para
beber, deixando-a na varanda de trás.



A brisa fria da tarde fez cócegas nos dedos de Dulce e ela cruzou as
pernas. O cachorro latiu e virou. Dulce riu da maneira como ele
refestelou a cabeça para um lado e o corpo para o outro. Ela esticou os
braços sobre a cabeça, tirou os óculos e deitou no balanço.



Christopher
estava à porta da cozinha com um copo de limonada gelada em cada mão,
quando observou a cena de Dulce dormindo. Ele estremeceu e engoliu uma
vez enquanto observava os seios dela subirem e descerem embalados por
sua respiração.



Deixando a limonada na mesa da cozinha, ele andou silenciosamente para a varanda, tirou os óculos dos dedos dela e os colocou no parapeito
da varanda, sentando no balanço ao seu lado. E então a cabeça dela
estava sobre seu colo e seus dedos estavam nos cabelos dela.



Ela
suspirou uma vez, suas pálpebras tremulando sobre as bochechas,
enquanto o coração de Christopher vibrava com uma emoção que quase o
atordoava. Ele percorreu os cabelos dela com os dedos, retirando cada grampo. Um por um, os cachos de Dulce começaram a se soltar.



Quando
terminou, olhou para ela com a mão cheia de grampos. Ela se moveu
inesperadamente e ele deixou os grampos caírem a tempo de pegá-la antes
que ela caísse do balanço.



Dulce olhou para ele confusa e o fez desejá-la sob ele, tão excitada e desesperada que não sabia se gritava ou respirava. Em vez disso, ele a puxou para seu colo. Os cabelos dela roçavam no braço dele enquanto a abraçava. Quando ele colocou o nariz em seus cachos aquecidos pelo sol, inalou o cheiro do xampu.







— Não brigue comigo — ele sussurrou, suspirando aliviado ao sentir que o corpo dela não estava tenso.



Os dedos dele traçaram o macio percurso do braço dela, do cotovelo à curva do ombro. Ela se moveu uma vez, envolvendo o pescoço dele de forma tentadora, e quando o fez, a mão dele deslizou pelos seus seios.



A
respiração rápida dela apenas aumentou a protuberância sob os dedos
dele, empurrando-a contra ele até ele pensar que morreria de desejo. Ela
se mexeu nervosamente no colo dele, sem saber se se aproximava ou se
afastava.



Como ele estava muito próximo, era impossível ignorar que os quadris dela cutucavam seu ponto fraco.



— Por favor, Dulce, não se mova!



Ela
congelou. O aviso dele veio no mesmo instante em que ela notou onde
estava sentada. Podia ser inexperiente, mas não estava morta. E não
havia como negar o fato de que o lugar em que se sentava não era macio.
Na realidade, era desconfortável e ereto.



Christopher relaxou quando ela parou de se movimentar.


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): vondyice

Este autor(a) escreve mais 11 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Então, Dulce notou que sua aparência mudara drasticamente desde que se sentara no balanço. Os cabelos pesavam sobre o pescoço, e o ligeiro embaçamento do rosto de Christopher dizia que ela estava sem óculos. - Meu cabelo! O que aconteceu com meu cabelo? Christopher tentou não rir: ­­- Alguns grampos ca&ia ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 64



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • candyta Postado em 09/09/2010 - 15:55:44

    uiuiui haha a dulce tem q contar logo pro chris toda verdade mesmo ele sabendo haha
    posta maiiiiiiiiiis

  • jujuvondy Postado em 29/08/2010 - 15:45:26

    Leitora nova!!
    Acompanho sua web desde o começo!!
    Amando!!!
    Posta mais!!

  • candyta Postado em 28/08/2010 - 15:55:41

    si fou um prazer rsrsrs amando a web posta maiiiiiiiiiiis

  • nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:11

    To Amandoooooooooo,Posta em Priminha VONDY E Aqui Tambem kkkkkkkkkkkkkkk

  • nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:11

    To Amandoooooooooo,Posta em Priminha VONDY E Aqui Tambem kkkkkkkkkkkkkkk

  • nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:11

    To Amandoooooooooo,Posta em Priminha VONDY E Aqui Tambem kkkkkkkkkkkkkkk

  • nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:11

    To Amandoooooooooo,Posta em Priminha VONDY E Aqui Tambem kkkkkkkkkkkkkkk

  • nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:10

    To Amandoooooooooo,Posta em Priminha VONDY E Aqui Tambem kkkkkkkkkkkkkkk

  • nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:10

    To Amandoooooooooo,Posta em Priminha VONDY E Aqui Tambem kkkkkkkkkkkkkkk

  • nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:10

    To Amandoooooooooo,Posta em Priminha VONDY E Aqui Tambem kkkkkkkkkkkkkkk


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais