Fanfics Brasil - A DAMA DA NOITE VONDY ** TERMINADA

Fanfic: A DAMA DA NOITE VONDY ** TERMINADA


Capítulo: 2? Capítulo

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— Sente-se, menina — mandou Wilhemina, enquanto colocava um prato diante de Dulce e empurrava uma bandeja de biscoitos em sua direção.



Com a intenção de tomar somente suco, Dulce colocou o prato e lado.



— Não, obrigada, tia Witty. Não tenho fome.



Wilhemina
Saviñon ergueu uma sobrancelha. Foi o bastante para convencer Dulce a
recolocar o prato no lugar e a se sentar, enquanto pegava um biscoito,
sorriu para tia Rosie, que bebia sua segunda xícara de café, sonhando
acordada ao olhar pela janela as borboletas pousarem em botões de flores
no jardim.



— Bom dia, tia Rosie — disse, enquanto mastigava.



Rosemary piscou, depois da intromissão em seus sonhos, e sorriu quando notou que a sobrinha já tinha descido para o café.



Wilhemina examinou o vestido e os cabelos de Dulce e chamou atenção da sobrinha pelas más maneiras.



— Não fale de boca cheia!




Cale-se, Willy! — Rosemary murmurou, dando um tapinha no braço da
sobrinha amada. — Pelo menos uma vez deixe a menina comer em paz.



— Já falei milhares de vezes que meu nome não é Willy.



O lábio inferior de Rosemary caiu.



— Mas Dulce chama você...



Eu sei como ela me chama — disse Wilhemina. — Quando era pequena,
meu nome era tão difícil que eu deixei que ela encurtasse. E a culpa
foi toda sua, você sabe. Ela sempre pensou que você me chamasse de
Witty, e não Willy. Agora é tarde. Hábitos são difíceis de mudar.



Dulce já tivera o bastante, tanto de biscoitos quanto de discussão. Afastou a cadeira e jogou um beijo sem direção.



— Vejo vocês à noite.



A Biblioteca Pública de Tulip a aguardava.



Uma
pequena faísca de empolgação fazia cócegas em seu rosto enquanto ela
dirigia para a biblioteca. Estava dando os primeiros passos na direção
da mudança de seu futuro. Não se dava conta de que trabalhar em uma
boate não era um passo, mas um salto. Para e1a, o mais difícil neste novo trabalho era vestir aquela pequena peça vermelha três noites por semana. Mas o dinheiro que estava economizando era o bastante para superar o constrangimento.



 



Christopher
Uckermann virou na rua principal e se dirigiu à Avenida Magnólia, para o
correio. Suas mãos bronzeadas eram fortes e seguras enquanto pegavam o
volante da picape. Graças à ajuda de Raymond Earl, ele estava voltando
ao trabalho, quando fora forçado a frear bruscamente e parar.



Ignorando
o fato de ter atravessado uma rua preferencial sem olhar para os lados,
a Srta. Effie Dettenberg passou na frente da picape de Christopher
parando para olhar para trás somente depois de chegar ao meio-fio.
Consciente de sua fama de "mau" e do que alguns dos membros mais sérios
da sociedade de Tulip pensavam dele, Christopher sorriu e pestanejou,
acenando enquanto se afastava, sem saber que outra pessoa, além de
Effie, o observava.



Dulce empilhou uns livros e tentou não fitar o homem que estava no volante. Ela sabia que não era adequado, mas Christopher Uckermann pedia mais do que um olhar passageiro.



Ele era o pedaço de mau caminho mais cobiçado de Tulip. Cabelos lisos,
pretos, tão rebeldes quanto sua reputação; olhos azuis que sorriam
constantemente, mesmo quando sua boca sexy não sorria. Desde que ela amadurecera o bastante para notar, Christopher e sua imagem de menino mau jamais estiveram longe de seus sonhos.



Ela
suspirou. Por que todos os homens atraentes são tão libertinos? Mas não
havia ninguém para responder a essa pergunta, e não importava. Homens
como Christopher Uckermann não reparavam em mulheres como Dulce Saviñon.



Ela
pegou os livros, colocando-os em uma posição mais satisfatória, e
sorriu para Effie Dettenberg enquanto ela caminhava em segurança pela
calçada.



Bom dia, Srta. Effie. Está adiantada.



Você o viu?



Viu quem, Srta. Effie?



Aquele menino, o Uckermann! Quase me atropelou! Pessoas como ele não deveriam ter permissão para passear pela rua.



Dulce tentou não rir. Na sua opinião, aquele menino, que tinha quase trinta anos, estava na plenitude da masculinidade.



Olhe, Srta. Effie, eu vi que ele reduziu a velocidade, a senhorita sabe disso.



Bem!
Mesmo assim ele não devia ter permissão para sair, devido à sua
reputação e tudo o mais. Você sabe o que dizem sobre estes Uckermanns!



Dulce tentou ignorar a guinada que seu coração deu, mas em vão. Tudo o que dissessem sobre Christopher era de seu interesse.



Não sei.



A voz de Effie se transformou em um suspiro.



Dizem que o pessoal deles era contrabandista. E dizem também que viviam com os índios. Isso justifica estes cabelos pretos e as maçãs do rosto acentuadas.



— Mas Srta. Effie isso foi há cerca de duzentos anos.



Mas ele continua sendo um vagabundo. Guarde minhas palavras, Dulce
Saviñon, mantenha-se longe de homens como ele. Ele significa problema
com P maiúsculo.



Está certo — disse Dulce, ignorando a sensação de apreensão em seu
estômago. — Entre na biblioteca, Srta. Effie. Acabei de receber um
livro de artesanato de que a senhora gosta. Tem um xale de crochê lindo
na capa.



Isso mudou o assunto e tirou Effie da rua. Mas não era tão simples assim tirar Christopher da cabeça.



 



O
relógio bateu seis vezes enquanto Dulce mexia nervosamente o garfo.
Tinha menos de três horas para colocar as tias na cama e partir para a
boate com Anahí Puente. As tias teriam um ataque se soubessem que ela não somente trabalhava em um estabelecimento com as “mulheres soltas” de Tulip, mas que andava para lá e para cá para trabalhar com elas também.



Wilhemina enrugou a testa.



Dulce, não raspe o prato! Eu certamente lhe ensinei bons modos.



Sim, senhora.



Uma ruga apareceu na pele fina da testa de Rosemary.



— Ah, Willy, você a importuna muito com bobagens. Não é bom para a digestão. Eu li que as pessoas têm úlceras devido a refeições desagradáveis.



Wilhemina engasgou:



Minhas refeições jamais são desagradáveis!



Eu não disse que sua comida era... simplesmente quis dizer que às vezes você pode ser...



Dulce interrompeu, ansiosa para que aquela discussão entre irmãs acabasse, pois seu horário estava muito apertado.



— Não se importem com isso, vocês duas.



As irmãs se entreolharam enquanto Dulce se levantou e começou a juntar a louça suja da mesa.



Eu lavo a louça. Por que vocês não vão ver televisão? Está quase na hora de seu programa favorito.



Que bom! Eu adoro assistir ao Wheel — exclamou Rosemary.



Olhando novamente para o relógio, Dulce começou a empilhar os pratos de forma vingativa.



Algumas horas mais tarde, para o alívio de Dulce, tia Witty apareceu no topo da escada envolta em um robe.



Dulce, você não vai subir? São quase oito e meia.



Não, tia Witty, ainda não. Quero terminar este livro. Estou numa parte muito boa e não quero parar.



Wilhemina franziu a testa. Não precisava olhar para saber que Dulce estava lendo outro romance. Eram seus livros favoritos.



— Você precisa parar de ler estas besteiras. Só irão confundi-la.



— Está certo. Lembrarei disso — disse Dulce, virando os olhos.



A porta do quarto de tia Witty bateu e Dulce olhou para o relógio. Tinha menos de meia hora para encontrar Anahí Puente.



Ela
marcou a página e colocou o livro sob as almofadas, correndo para o
armário do andar de baixo. Pegou uma pequena bolsa e um par de tênis de
corrida. Olhando para a escada uma última vez, apagou as luzes e fechou a
porta.



As ruas estavam quase vazias. Dulce rezava para que não tivesse que explicar seu estranho modo de vestir, e seguiu para a esquina dois quarteirões adiante.



Era quinta-feira à noite e estava quase na hora de Amber Champion marcar a entrada na The Old South, a boate que ficava em Savannah. Para seu total alívio, Anahí estava esperando na esquina das ruas Cinco e Delaney.



Ela riu de Dulce entrando no carro e se jogando no banco do carona:



— Até que enfim, querida, pensei que não viesse — riu Anahí, de forma afetada.



Então, ela deu a partida no carro.



Quando
Dulce conseguiu o emprego na boate, sua empolgação foi apagada pela
percepção de que ir para o trabalho seria um problema. Ônibus entre
Tulip e Savannah eram esporádicos.



Anahí
olhou para a mulher alta e de pernas longas saindo do escritório do
chefe e quase engoliu seu chiclete. A bibliotecária da cidade era a última pessoa que esperava encontrar em um local como aquele.



A
boate era um local para dançar. Muitos homens presumiam que só porque
uma mulher trabalhava em um local daquele significava que estava
disponível para mais do que servir bebidas. É claro, Anahí jamais se
importara com essas suposições. Ela conheceu muitos de seus homens
favoritos assim. Mas reconhecia Dulce. E jamais deixara isso
transparecer quando foi apresentada a ela como Amber Champion.
Simplesmente levantou a sobrancelha e ofereceu uma carona para Amber. A maneira que essa amizade começou surpreendeu a ambas.



Dulce
estremeceu quando o carro cuspiu fumaça antes de suavizar na marcha
regular. Era só o que faltava. Se o carro de Anahí quebrasse na rua
principal de Tulip, tudo estaria arruinado.



Para seu alívio, o carro se acomodou. Era hora de Amber aparecer. Ela abaixou o tapa-sol, ajeitando o pequeno espelho sob ele, e começou a procurar em sua bolsa a maquiagem e sua lente de contato.



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Autor(a): vondyice

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 64



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  • candyta Postado em 09/09/2010 - 15:55:44

    uiuiui haha a dulce tem q contar logo pro chris toda verdade mesmo ele sabendo haha
    posta maiiiiiiiiiis

  • jujuvondy Postado em 29/08/2010 - 15:45:26

    Leitora nova!!
    Acompanho sua web desde o começo!!
    Amando!!!
    Posta mais!!

  • candyta Postado em 28/08/2010 - 15:55:41

    si fou um prazer rsrsrs amando a web posta maiiiiiiiiiiis

  • nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:11

    To Amandoooooooooo,Posta em Priminha VONDY E Aqui Tambem kkkkkkkkkkkkkkk

  • nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:11

    To Amandoooooooooo,Posta em Priminha VONDY E Aqui Tambem kkkkkkkkkkkkkkk

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  • nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:10

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