Fanfic: A DAMA DA NOITE VONDY ** TERMINADA
O jantar foi meio embaraçoso.
Dulce
não pôde dizer exatamente o que havia comido. E não tinha idéia sobre o
que tinham conversado, apesar de lembrar-se vagamente de tentar manter
uma conversa. Quando eles se encaminharam para a fazenda, ela começou a
se preocupar. Tinha inúmeras coisas para dizer e não conseguia encontrar
uma forma de começar.
Christopher
deu um solavanco na estrada e agarrou a perna dela, segurando-a com
força enquanto conduzia o carro para um buraco ainda maior:
— Droga de estrada. Os buracos ficam piores cada vez que chove e... tem chovido muito ultimamente.
Dulce balançou a cabeça. Não eram as estradas ruins e o mau tempo que a preocupavam. O caminho que levava à fazenda despontou
à distância. Ela prendeu a respiração, esperando que ele estivesse
ensaiando uma desculpa longa para justificar a razão de eles pararem de se ver.
Seus
olhos se encheram de lágrima. Ela abaixou a cabeça e olhou para o colo,
tentando desesperadamente não chorar. Sobreviveria. Já acontecera
antes. Ela superou na primeira vez, superaria agora.
E
ela olhou para o perfil forte do rosto de Christopher e viu que não
havia como perder aquele homem. Seria como perder parte dela mesma.
—
Deus me ajude — ela sussurrou, rezando para que estivesse errada com
relação às intenções de Christopher. Ele jurara que a amava.
Ela apenas esperava que fosse o suficiente para incluir todas as Saviñon. Incluindo Amber.
Christopher estacionou.
O que você disse, querida?
Ela deu de ombros.
Nada, estava apenas falando sozinha.
Ele se inclinou e beijou-a plenamente na boca, demorando mais do que o necessário nos lábios dela.
— Entre e fale comigo, então — ele sussurrou, sorrindo ao ver que ela se animara.
Mas
quando entrou, Dulce mal podia encará-lo. Eles estavam sozinhos em casa
com aquele maldito silêncio entre eles e seu segredo mastigando-a por
dentro.
Por onde começo? Admitindo para Christopher que sou uma fraude ou apenas deixar que ele saia do meu caminho e tentar não morrer?
Ela
respirou fundo e virou para encará-lo, mas ele estava mais perto do que
ela imaginava. Na realidade, estava tão perto que quando ela virou, os
lábios deles roçaram nos seus. Ela soluçou surpresa e amoleceu quando
Christopher a tomou nos braços e começou a explorar, inesperadamente, o
que ela oferecia.
— Tenho algo que lhe pertence — ele disse, dando um último beijo nela. — Espere aqui.
Quando
ele voltou, ela arregalou os olhos ao ver o sutiã perdido. Então ela
resmungou e enfiou o objeto na bolsa, embaraçada por sua presença.
Ele riu e examinou-a da cabeça aos pés:
— Guarde lugar para o que você está vestindo, pois vou tirá-lo também.
Ela
sufocou um soluço, desejando permitir o que ele quisesse. Podia ser a
última vez em sua vida que experimentaria tanta felicidade. Ela queria
lembrar de tudo sobre este homem quando estivesse velha e sozinha. Pelo
menos ela teria algo além de arrependimento como companhia.
E
então tudo foi esquecido quando a história de tirar a roupa e ir para a
cama ficou muito importante para ser ignorada. Ele a virou e levantou
seu cabelo para abrir o zíper do vestido, dando beijinhos no caminho de
pele que o vestido revelava.
— Amo você, Dulce... muito.
Ela
estremeceu quando ele deslizou as mãos sob o tecido do vestido para
apalpar seus seios. Ela se recostou contra ele quando a parte de cima do
vestido caiu até a cintura.
Amo você também, Christopher. Mas não quero que se sinta pressionado pelo que tia Rosie disse.
Desculpe,
querida, mas isso é impossível. Se eu sentir mais pressão, sou capaz de
explodir — e então ele se moveu contra o quadril dela para enfatizar o
que dizia.
Ela suspirou e estremeceu quando ele a despiu. Momentos depois, eles estavam lado a lado na cama, perdidos na necessidade maravilhosa de pertencerem um ao outro.
As mãos dela o procuravam, movendo-se no corpo dele de uma forma enlouquecedora. Ele rolou e se movimentou sobre ela, e quase desmaiou com as sensações que ela emitia com seu corpo roçando no dele enquanto as mãos desciam e o acariciavam.
Os olhos dela se encheram de lágrimas quando ela viu prazer no rosto dele. Era algo que ela jamais esqueceria.
Ela abraçou o pescoço dele.
Me ame — pediu.
Sempre — ele prometeu, perdendo-se no calor dela. Um gemido de satisfação subiu por sua garganta quando ele abaixou a cabeça, capturando os lábios dela com a boca. Quando ela se curvou para encontrá-lo, não houve mais pensamentos, apenas sentimentos.
Alegria virou prazer, prazer virou necessidade. E a necessidade se tornou uma dor tolerável quando Dulce suplicou para ser solta.
Christopher
estava mostrando a ela da única forma que sabia como ela significava
tudo para ele. E a paixão superou a sanidade quando ele se perdeu nos
braços daquela mulher.
Dulce gemeu e virou o rosto dentro da curva do pescoço dele enquanto ele a abraçava forte. Ela adiara muito, mas esperava que o velho ditado "antes tarde do que nunca" fosse verdadeiro. Não podia perder este homem e seu amor por causa de uma mentira. Ela respirou fundo e rezou em silêncio.
— Christopher?
Ele
pressionou-a contra o peito e passou a mão pelas suas costas,
enfiando-a pela confusão de cabelos que fizera, se esforçando para não
rir. Finalmente ela contaria, ele podia sentir!
Percorrendo os dedos até a cintura dela e mais para baixo, demorando na curva de seus quadris com determinação, ele murmurou:
Sim, querida.
Dulce rangeu os dentes:
Não conseguirei pensar se você fizer isso.
Ele sorriu.
— Que bom! Você não quer que eu pense que estou perdendo o jeito, quer?
Ela sentou e beliscou o braço dele.
— Você é muito arrogante.
Dulce
não tinha o hábito de ficar nua na frente de ninguém, muito menos de um
homem, e naquela posição seria ainda mais embaraçoso. Ela agarrou um
pedaço de lençol, cobrindo-se na frente e tentando não corar pelo fato
de Christopher ter se recusado a se cobrir. Quando ele ignorou o
estresse dela, ela olhou de forma penetrante para o sorriso perverso
dele.
Como eu dizia — ela recomeçou, e franziu o cenho quando ele começou a puxar o lençol com os dedos dos pés para desnudá-la.
Estou ouvindo.
Há algo que venho querendo te contar há um tempo.
Eu
também, querida — Christopher interrompeu. — Venho me perguntando todo
esse tempo quando poderia pedir você em casamento. Acho que este é o
melhor momento possível.
Oh... Deus! Eu adoraria... eu...
Então
ela engoliu em seco e congelou. Num piscar de olhos, ela passou de
pálida a rosa e de rosa a pálida novamente. O lençol escapou de seus
dedos e caiu sobre seu colo. Enquanto ele olhava aflito, ela gaguejou e
começou a chorar.
Dulce
estava deprimida. Agora? Era o que queria ouvir de Christopher desde
que o vira pela primeira vez nas ruas de Tulip, e agora ele o fizera
antes de ela confessar. O que aconteceria? Ela ainda tinha que contar,
mas morreria se ele ficasse tão irritado que voltasse atrás.
Ele sentou e a abraçou, colocou-a no colo e a embalou:
— Não, Dulce, por favor, não chore. Meu Deus, querida, não era para você ficar triste. Só quero passar o resto da vida com você, é tão ruim assim?
As lágrimas caíam mais rapidamente.
— Você não entende...
Ele
suspirou. Era hora de falar antes que ele se metesse em confusão
também, apesar de ele achar que ela devia revelar o segredo, e não ele.
Obviamente, seria mais do que ela poderia lidar com dignidade. E quando
um homem ama uma mulher, ele nunca quer vê-la sem dignidade. Sem roupa
talvez... mas nunca sem dignidade.
Ele pegou o rosto dela e secou as lágrimas com os dedos, enquanto se inclinava e as provava com os lábios:
— Entendo muito mais do que você pensa e ainda quero me casar com você... mas com uma condição.
Ah, Deus! Lá vem. Eu devia saber que era uma armadilha. Se ele fosse me fazer contar a tia Rosie e tia Witty que não posso...
Ele sorriu perversamente:
—
E a condição é que você seja Dulce durante o dia, todos os dias para o
resto de nossas vidas... mas você tem que ser Amber à noite!
O queixo dela caiu quando ela tomou ar lentamente. Ele sabia! O aproveitador arrependido sabia!
Uma
onda de indignação estava se formando por trás daqueles olhos
azuis-esverdeados, quando Christopher a deitou e a agarrou na cama com
mais do que gentileza de persuasão.
Bem — ele perguntou, enquanto deslizava para entre as pernas dela —, você aceita?
Deus tenha misericórdia! — Dulce engasgou, fechando os olhos enquanto um lento sorriso de prazer se espalhava em seu rosto. — Como uma mulher pode dizer não a você?
Autor(a): vondyice
Este autor(a) escreve mais 11 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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EPÍLOGO Wilhemina embolava o lenço que agarrava e piscava, se esforçando para não chorar em frente à congregação. Consolou-se com o fato de que, se chorasse, era perdoável. Afinal, chorar em casamentos era normal. Rosemary soluçava entre sorrisos de satisfação enquanto observava o ol ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 64
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candyta Postado em 09/09/2010 - 15:55:44
uiuiui haha a dulce tem q contar logo pro chris toda verdade mesmo ele sabendo haha
posta maiiiiiiiiiis -
jujuvondy Postado em 29/08/2010 - 15:45:26
Leitora nova!!
Acompanho sua web desde o começo!!
Amando!!!
Posta mais!! -
candyta Postado em 28/08/2010 - 15:55:41
si fou um prazer rsrsrs amando a web posta maiiiiiiiiiiis
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nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:11
To Amandoooooooooo,Posta em Priminha VONDY E Aqui Tambem kkkkkkkkkkkkkkk
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nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:11
To Amandoooooooooo,Posta em Priminha VONDY E Aqui Tambem kkkkkkkkkkkkkkk
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nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:11
To Amandoooooooooo,Posta em Priminha VONDY E Aqui Tambem kkkkkkkkkkkkkkk
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nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:11
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nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:10
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nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:10
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nandacandy Postado em 28/08/2010 - 13:52:10
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