Fanfic: After All - AyA [Finalizada]

FLASHBACK

            “— Eu Te Amo Poncho! – foi o que ela me disse com seu olhar amplificado.

Cheio de ternura e fragilidade ao mesmo tempo, dando-me a vontade eterna de protegê-la.

            — Te Amo como jamais imaginei amar alguém, te amo tanto que chega a doer todo meu ser pensar em te perder!

            — Não diga isso meu amor... – respondi-lhe terno acariciando seu rosto.

Afastei a lagrima que caiu perdida em seus olhos e que me apertou o coração apenas em perceber que algo lhe afligia.

            — Não percebe que não vivo sem você? – perguntei-lhe fazendo-a baixar o olhar – Te amo da mesma forma, mais do que você possa imaginar. Já passamos por tanto Annie, está na hora de fazermos nosso final feliz... Te quero sempre ao meu lado compartilhando todos os momentos...

Depois de me lançar um olhar agoniado ela escondeu o rosto em meu pescoço, seu corpo repousava sobre o meu e suas mãos afundavam em meu cabelo, acariciando-os de leve. Sua respiração estava controlada, mas seu coração pulsando em meu peito entregava a tormenta.

            — Hey... – sussurrei, mas ela continuou paralisada – Por mais que estejamos afastados meu coração sempre estará com você! – acariciei-lhe as costas nuas – Temos uma ligação Annie, você sabe que sim... – fiz uma pausa – É algo inseparável meu amor!

Senti mais lagrimas escorrerem por seus olhos molhando-me o pescoço, abracei-a com intensidade tentando-lhe passar a segurança que ela precisava. Tinha consciência das suas duvidas, seus medos, das questões que ela pensava que podia nos separar, mas pra mim.... Céus, pra mim nada daquilo importava. Queria apenas estar com ela e nada mais compartilhando tudo que a vida podia dispor. Esperei-a recompor-se sentindo seus lábios roçarem minha garganta. Seu rosto alinhou-se com o meu novamente enquanto suas mãos passaram a segurar meu rosto.

            — Te Amo... – sussurrou sobre meus lábios – Te Amo. – repetiu.

            — Eu também te amo! – respondi no mesmo sussurro ouvindo meu coração gritar aquilo.

Ela encontrou os lábios aos meus, abri a boca para receber sua língua lentamente. Fora um beijo com significado enorme. Terno, apenas aproveitando a sensação de estarmos juntos. Lentamente ela buscou o ar roçando a boca na minha.

            — Faça amor comigo... – pediu.

            — Sempre amor... – fechei os olhos novamente – Sempre.

Beijei-lhe mais uma vez com intensidade obrigando seu corpo corresponder ao que sentia. Deslizei as mãos pela pele macia lentamente até segurar-lhe os quadris em minha palma. Com um movimento programado ela moveu-se sobre meu membro iniciando os movimentos. Lerdos e intensos como o momento pedia. Quando já não era possível manter a sincronia do beijo nossas línguas se soltaram, mas nossos lábios ficaram unidos usufruindo o sopro de respiração descompassado. A cada investida meu corpo pedia por mais e percebia que ela necessitava o mesmo, mas nenhum dos dois queria quebrar a situação que impomos. Nos sentimos completamente trocando o calor, o prazer...o amor. Seus seios roçavam meu peito e seus cabelos caiam em cascata alisando minha pele suavemente, nossas pernas mantinham-se entrelaçadas... Seu corpo totalmente junto ao meu, inteiramente minha. Os gemidos dela abafados em minha boca eram compartilhados com os meus. Palavras não serviriam ali, a troca de olhar era suficiente. Aquilo era amor, puro e intenso e jamais, em nenhum momento em minha vida, trocaria isso. Anahí movia-se sobre mim num vai e vem extremamente vicioso, prazeroso e lerdo enquanto suas mãos envolviam-me os cabelos mantendo nossa ligação completa. Queria estar dentro dela e essa era à melhor sensação do mundo, vê-la sobre mim tão sensual e tão enigmaticamente vulnerável entregue ao prazer. Quando chegamos ao clímax e ela tremeu em meus braços me dei conta o quanto aquela mulher era importante em minha vida. Beijei-a com ardor enquanto explodia em sensações únicas que somente ela podia me proporcionar. Em seguida, ajeitei-nos na cama e ela adormeceu em meus braços. Permaneci com os olhos abertos afagando-lhe os cabelos e sentindo sua respiração bater em meu pescoço onde seu rosto repousava. Naquele momento não precisava de mais nada, era um homem completo...

FIM DO FLASHBACK

            — Alfonso? ALFONSO!

Dei-me conta da vida real. Estava sentado em meu carro no estacionamento da Televisa. Estava tão desligado da realidade que chegara sem mesmo perceber.