Fanfic: After All - AyA [Finalizada]

After All – 3ª Temporada

Capitulo 9 – As Sete P.7

Olhei o estrago em minha roupa como um idiota sem saber o que fazer.

            — Tire a camisa! – disse Anahí já abrindo os primeiros botões.

Foi instantâneo perder-me ao sentir seus dedos roçarem meu peito. Fiquei em paralisia momentânea deixando-a fazer e tentando controlar meus instintos para que não deixasse aparecer o que eu tanto custara dominar.

            — Pare Anahí... – segurei suas mãos que chegavam ao ultimo botão – Eu faço!

            — Não seja teimoso! – bufou retirando minhas mãos das suas – Eu fiz a burrada nada mais justo!

O tom dela parecia-me serio, mas eu sabia a boa atriz que ela poderia ser. Tivemos uma conversa sensata, sem brigas, mas isso não dizia que estávamos bem. Ela abriu o ultimo botão, em seqüência deslizou as mãos levemente por meu peito até retirar a camisa. Provocando.

            — Pare! – fechei os olhos mantendo a pouca sanidade que me restava.

            — Não é nada Poncho... – desceu as mãos ao fecho da minha calça – Você precisa tirar isso também... – abriu o botão e deslizou o zíper.

Maneei a cabeça negando incapaz de parar suas mãos. Minha ereção voltou a incomodar dez vezes pior que antes. Por deus necessitava-a mais que tudo! Rodeei a cintura esguia e delineada impossibilitado de pensar em outra coisa.

            — Me diga que não vai me deixar assim! – pressionei-a contra minha ereção.

Ela suspirou ao contato apertando a barra da calça com os dedos comprimindo sua intimidade ainda mais na minha.

            — Não quando meu estado é igual ao seu! – sussurrou em meus lábios.

Sugou-os e contornou-os com a língua deixando-me louco a beira de um abismo. Senti o corpo pulsar quando ela insinuou a língua adentrando minha boca e afastando-a em seguida deixando-me sem seu sabor. Segurei-lhe as mãos de imediato.

            — Chega! – rangi os dentes afastando-a a todo custo – Não vou cair nessa insinuação!

Dei-lhe as costas, ajuntei a camisa esquecida no chão e segui para meu quarto.

            — Você se engana Poncho! – falou em tom alto.

Virei-me a ela parando a porta da cozinha.

            — Voltamos ao ponto zero então! – bufei e virei.

Não esperei nenhuma resposta, nenhum olhar muito menos provocação. Apenas andei segurando as calças molhadas sentindo-me agoniado por aquilo. Entrei em meu quarto e logo a tirei jogando-a com fúria no chão. Merda! Os músculos do meu corpo tencionaram diante da indignação, da raiva por tudo acontecer do modo como fora. Apoiei as mãos na cintura e ali fiquei tentando acalmar-me, deixando os pensamentos serem esquecidos de algum modo.

            — É tão difícil perceber que eu quero concertar as coisas?

Anahí, em meu quarto. Problema. Não virei para mirá-la, não me importei por estar só de cueca e muito menos por seu perfume se insinuar em mim.

            — Saia! – disse apenas.

            — Quando eu resolvo ser prudente quer que eu suma? – riu baixo.

Continuei a olhar a parede.

            — Sua prudência dura uma noite! – virei um pouco o rosto tentando mirá-la – Não quero uma noite droga! Quero todas! – esbravejei passando as mãos pelo cabelo.

Não a vi, mas sentia-a a alguns passos atrás de mim. Virar-me significava entregar-me aquela uma noite proposta. O minuto extenso de silencio era o pensar dela se desistia ou se concentrava-se a seguir em frente. Tudo era confuso, já não sabia mais o que vinha na mente dela, era um mistério que precisava decifrar.

            — Não pense mais nisso... – senti-a aproximar-se devagar – Já estamos cansados de discutir sempre a mesma coisa!

            — Ótimo! – ri irônico – Isso que você quer? – cerrei os dentes para falar-lhe.

A respiração quente dela bateu em minhas costas quase alcançando a nuca anunciando o quão perto ela estava.

            — Eu quero... E você também. – falou em meu ouvido.

O que eu me dei conta em seguida fora suas mãos envolvendo-me o abdômen e seu corpo colando-se ao meu de um modo muito acalorado...

            — Merda você está nua! – xinguei sentindo seus seios pressionaram-se em minhas costas.

            — Um detalhe... – confirmou de modo provocante beijando-me a nuca.

Segurei as mãos dela em minha volta arranjando forças para arrancá-las dali. Os lábios malditamente sensuais começaram a deslizar por meus ombros com beijos molhados. A língua deixando um rastro úmido fazia meu corpo inteiro arrepiar-se. E merda, sua pele tão macia atritando em minhas costas passando calor com calor.

            — Isso não é certo! – reclamei fechando os olhos diante da sua caricia.

            — Mas é o que queremos! – mordeu-me o ombro lentamente.

A noite talvez eu poste mais =)