Fanfic: After All - AyA [Finalizada]

Suas mãos deslizaram pra longe da minha e não me dei conta de nada além disso. Por mais que tê-la aquela noite fosse errado eu precisava.

            — O que você está fazendo? – minha voz não saiu mais que um sussurro.

            — Saciando sua vontade! – deslizou as mãos até minha intimidade.

Seus dedos hábeis afastaram-me a peça intima fazendo-a cair em meus pés. De pronto suas mãos fecharam-se em meu membro acariciando-o lentamente. Suspirei fazendo com que isso se tornasse um gemido abafado. Ela provocou meu ponto sensível, acariciou-me por completo sabendo como me acender, ao mesmo tempo utilizava os lábios em meu pescoço entre mordidas e beijos molhados atentando ainda mais.

            — Céus não pare... – apertei-lhe o braço num pedido desesperado movendo o quadril com sua mão.

Não me importava se não o queria daquele jeito ou se ela estava jogando sujo, queria-a fazendo aquilo mais que tudo.

            — Tem certeza Ponchito? – seduziu sua voz em meu ouvido seguido da sua provocação com os lábios.

Mordeu-me o glóbulo sugando-o descontroladamente aumentando o ritmo de suas mãos. Seu corpo começara a arrasar-se por minhas costas fazendo-me sentir as pontas túrgidas dos seus seios em meu dorso. Ela sabia provocar, ela sabia exatamente como me dar prazer. Ela sabia sussurrar as coisas certas em meu ouvido enquanto deslizava suas mãos com vontade. Era loucura combater contra aquilo, eu definitivamente não podia.

            — Mais Annie, mais! – praticamente implorei.

Chegava a ser vergonhoso, mas não tinha controle com aquilo. Mordendo-me o ombro, Anahí levou-nos a cama, com um movimento empurrou-me sentado sobre ela e colocou-se sobre minhas pernas mantendo uma distancia entre os corpos. Continuou um ritmo lento sobre meu membro fazendo-me fechar os olhos sem sanidade. Com esforço encarei seu rosto sensual vendo-a morder os lábios empunhando um ritmo tortuoso. Seu corpo nu sobre o meu, os seios perfeitos insinuando-se pra mim. Era demência! Levei as mãos fechando-as em concha na curvatura empinada. Apertei-os escutando ela gemer em resposta.

            — Não Poncho, eu controlo! – parou suas mãos e retirou as minhas.

Bufei em protesto quando ela saiu do meu colo. Achei que a brincadeira acabava por ali, mas seus lábios juntaram-se aos meus enquanto suas mãos passearam por meu peito cravando as unhas sem dó. O ar faltou, mas a tortura, o prazer não. Seus lábios foram descendo por meu pescoço, por meu tórax, por minha barriga até ela ajoelhar-se a minha frente. Merda!

            — Não faça isso! – choraminguei afundando as mãos em seus cabelos – Preciso de você!

            — Shhhh... – lambeu-me o umbigo voltando suas mãos ao meu membro – Vinho branco! – sorriu contra minha pele maliciosamente.

Aquilo era o sinal da minha loucura. Se fora parar já teria feito. Apenas ali me dei conta que ela iria até o final, porque como eu ela precisava saciar o que nossos corpos pediam. Devagar ela deslizou os lábios saboreando minha pele com aroma do vinho, parecia extremamente proposital ela ter derrubado o liquido. Vi cada vez mais ela aproximar os lábios do destino final e quando ela o fez arqueei a cabeça gemendo longamente. Tomou minha intimidade entre os lábios, moveu-se sobre ele, deixou-me deplorável. Apertei-lhe os cabelos instigando-a a continuar, ouvindo-a gemer do mesmo modo.

            — Annie eu vou... – parei em meio um gemido – Oh...

Diminuindo o ritmo da boca ela voltou seu rosto ao meu, levou a mão a minha intimidade ritmando o frenesi que me levou ao clímax. Agarrei-lhe o rosto e trouxe-a para um beijo selvagem. Senti sua língua quente debater-se com a minha enquanto eu segurei-lhe os quadris e obriguei-a a sentar em meu colo. Automaticamente ela cruzou as pernas em minha cintura, exatamente como esperava que ela fizesse provocando um roçar torturante e intimo.