Fanfic: After All - AyA [Finalizada]

After All – 3ª Temporada

Capitulo 11 – Diário de Bordo III

08 de Abril de 2009.

Dois meses.

Dois extensos e trabalhosos meses se passaram desde a ultima vez que o tive em meus braços. O tempo pode ter passado mais suas caricias continuam vivas em mim. Cada toque, cada beijo, cada vez que fizemos amor. Tamanhas eram as lembranças que brotavam lagrimas em meus olhos cada vez que os pensava. Afastei-as com o dorso da mão e olhei o enorme lago a minha frente. Mais uma vez, mais uma quarta-feira que perdia horas meditando naquele lugar. E era exatamente ali que eu queria estar. Que se “jodan” os outros, os compromissos, as pendências, os gritos que certamente eu escutaria no próximo dia... Só queria estar ali: sozinha e perdida em minhas próprias angustias, medos e sonhos. Aquele lugar tornara-se meu refugio freqüente e foi nele que eu decidi estar quando abrisse a caixinha de veludo preta que repousava em meu bolso. O peso do pequeno objeto parecia adquirir o tamanho de um bloco de concreto. Desde que Poncho o dera a mim, revirei a cabeça mil vezes criando a coragem necessária para abri-la. Se o fizesse antes sabia muito bem que seria mais doloroso. Por vezes tentei, mas em todas as ocasiões um acesso de lagrimas inundava meus olhos fazendo-me desistir. Era agonia demais. No entanto, pressentia que não podia mais adiar. Retirei a caixinha e revirei-a entre as mãos. Instantaneamente lagrimas fluíram. Deixei-as empaparem meu rosto embaçando minha visão fazendo com que as lembranças voltassem. Um mês sem vê-lo, dois sem tocá-lo. Minha carreira tomava cada segundo do meu tempo me deixando afastada de todos. Era gratificante, estava conseguindo alcançar meus objetivos, mas nos momentos em que decidia ficar sozinha me torturava lembrando cada instante que me fez sorrir. Momentos em que fechava meus olhos e podia ver o brilho esverdeado mirando-me, perfurando-me e trocando sensações apenas com aquilo. Chegava a ser masoquismo. Fechei os olhos com força e apertei minha mão envolta do veludo. Quando o fluido de lagrimas diminuiu respirei fundo e reuni a coragem que me faltou anteriormente. Abri a caixinha e deixei que meus olhos avaliassem o conteúdo. Por Deus fora pior do que eu estava preparada! Como fora estúpida, como fora infantil e incoerente. Solucei alto enterrando a cabeça entre as mãos segurando a caixinha e o anel de prata que ali estava. Tentei controlar meu coração e a dor subseqüente que cresceu em meu peito... Fora insuportável.

Importante: As alianças são diferentes em 2009 (1 e 2) e em 2010/2011 (3), mas isso é uma coisa que JL não irá discutir, tenham elas como uma só e usem a atual como base =)

A aliança ria das minhas emoções totalmente controvérsias ao que ela significava. Com a espessura grossa, uma linha fina cavada ao meio dividia dois espaços como se representasse eu e ele, pequenas pedrinhas de diamante brilhavam ao redor, tão mínimas que visto ao longe não passaria de uma aliança. A personalidade de Poncho estava exposta ali de uma maneira que fez-me sentir-se tola. Droga! Infinitivamente droga! “Abra sozinha”. E agora eu entendia por que. Voltei há olhar o anel. Tão belo e tão significante com tantos desejos ocultos. Retirei-o da caixinha com os dedos trêmulos tentando miseravelmente parar de chorar. O brilho da aliança ofuscou meus olhos quando os raios do sol zombaram sobre a prata. Girei-a entre os dedos e pude perceber uma gravação na parte interna obrigando meus olhos apertarem-se para ler:

After all, there is still love. (Depois de tudo ainda há amor)

As inicias “A’s” entrelaçavam-se ao final da frase como um abraço afetivo. Oh Poncho! Porque fizera aquilo? O que realmente esse anel significava? Sentia-me tão confusa e tão certa ao mesmo tempo.

Feio: Vc tem webs adaptadas certo ? Pode colocar o link de todas pra mim ?