Fanfic: After All - AyA [Finalizada]
After All – 3ª Temporada
Capitulo 28 — Conforto Próprio
Quando vi seus cabelos golpearem o ar afastando-se de mim, estiquei o braço e agarrei seu pulso. Um impulso nervoso correu por meu corpo quando toquei a pele quente. Puxei-a firmemente pra voltar a mirar-me. Em um instante colei-a ao meu corpo e beijei-a. E daí que estava errado, que brigamos e que não deveria ser assim? Ela entregara os pontos, sim estava bêbada, mas nada melhor que álcool pra dizer verdades. E tudo que ela dissera era. Movi meus lábios e fiz-a entender que a beijara por opção própria, que nada mais me importava se não aquilo.
— O que quer com isso? – perguntou afastando-se de mim.
Soltei-lhe os braços mirando-a.
— Estou deixando meu orgulho e minha sensatez.
Vi-a manear a cabeça confusa empurrando seus cabelos pra trás. Aproximou-se de mim e afastou-se novamente. Droga! Que diabos estava ela pensando? Estava sóbria o suficiente pra saber o que queria? Acerquei-me, segurei seus braços. Beijei-a novamente. Nossos lábios apenas tocaram-se e esperava que ela abrisse-os para mim. Rodeei seu corpo com os braços, queria passar-lhe segurança, queria dar-lhe a certeza que era ela quem eu queria. Mas ela não deu-me brecha, ficou imóvel em meus braços como uma pedra de gelo. Mirei-a. Vi seus olhos abrasantes encarando-me, abertos como bolas de golfe intensos como o fundo do oceano. Não sabia o que dizer-lhe e, droga, não conseguia decifrá-la e não podia obrigá-la a nada. Soltei-a do meu corpo.
— Qual seu quarto? – perguntei.
— 1428! – respondeu ela.
Puxei-a pelo corredor olhando as portas grifadas em madeira. 1425, 1426, 1427 e 1428. Vi-a imobilizar-se frente à porta. Peguei-lhe a bolsa minúscula e procurei pelo cartão do quarto. Abri a porta e levei-a pra dentro. E foi a única coisa que fiz. Sai dali sem olhá-la antes que fosse tarde demais. Machucaríamos-nos mais, acabaríamos brigando e piorando as coisas. Fechei a porta e encostei-me na mesma sentindo um peso na consciência, um aperto no peito e um furo no estomago. Droga! Amaldiçoei-me por ser tão estúpido. Segui quatro quartos adiante e entrei no meu próprio. Ironia como sempre estarmos tão perto sem nem nos darmos conta. Bati a porta com força e larguei os dois cartões... Dois cartões, acabara ficando com o de Anahí. Droga, droga! Não queria voltar lá, não agora enquanto podia ver-lhe os olhos. Certo, esperaria um tempo, daria-a tempo e voltaria. Droga! Tirei a camisa jogando-a longe. O cheiro doce estava impregnado ali, meus lábios formigavam por beijá-la novamente. Eu queria possuí-la. O que fora? Provocação, verdades, brigas e desavenças. “... Deixei meu orgulho de lado no momento que eu disse que te amava acima de tudo...”. Desarmou-me, deixou-me resumido a pó. Ela o fizera não eu. Não a perdoara. De maneira alguma, mas ela também não me perdoou. Era igualdade de erros. Mas ela tinha razão, eu era orgulhoso demais pra admitir que também estava errado. Deveria pegar meu celular e acabar com qualquer relação que não fora com ela. Não! Merda, não! Não agora. Precisava de um banho. Esfriar os nervos, os pensamentos e os... Hormônios. Céus! Tirei o restante das roupas e joguei-as pelo quarto. Entrei no chuveiro sem me importar com a temperatura. Meu corpo tencionou-se ao sentir o gélido da água. Troquei a temperatura deixando-a quente até meus poros abrirem-se e transpirarem. A torrente escorreu por meu corpo como um véu de seda. E aquilo me fez recordar a textura macia da pele dela. Anahí podia deslizar por meu corpo, tocar-me com os lábios... Céus como a desejava! Apoiei-me no azulejo frio sentindo cada respiração áspera em seu peito. As provocações voltavam como chamas do fogo mais ardente. A ereção entre minhas pernas pareceu intensificar, mas do que em qualquer outro momento. Meu corpo precisava de alivio, precisava do corpo dela colado ao meu. Queria enterrar-me entre suas pernas e mantê-la envolta do meu corpo, ali eu sabia que éramos apenas nós sem problema algum. Gemi diante do pensamento e arqueei a cabeça tentando controlar-me. Mas não adiantaria em nada continuar a pensá-la. Se quisesse prazer aquela noite teria que ser por minhas próprias mãos. De uma forma ou outra, necessitava de conforto. Merda! Quantas noites passara em claro pensando-a? Quantas vezes ignorei uma mulher por não conseguir tirá-la da mente? Já não sabia, nos últimos meses não conseguia atiçar nenhum desejo sexual que não fosse por ela. Se pretendia resisti-la ou não tê-la aquela noite teria que usar a própria mão, de outra maneira, não dormiria nunca e ficaria muito tentado a acessar o quarto dela. Merda! Envolvi meu membro entre as mãos tentando imaginar como seria ter Anahí ali. A visão correu por minha mente e agitou cada terminação nervosa do meu corpo, senti a ereção pulsar obrigando-me a acariciá-lo com avidez. Por que ela tinha esse efeito sobre mim? Porque a cada maldito segundo ela ficava mais sexy, seria estúpido se não me desse conta de sua beleza, o fácil rebolado de seus quadris, os olhos azuis que podiam me tentar ao pecado. Hoje ela mostrou todos os seus lados da Anahí que não conhecia. A que vivera afastada de mim durante aqueles meses. A que bebia, a que imponha-se sem medo e com liberalidade. A que provocava, que me deixava louco e com raiva e que acelerava meu corpo a um nível completamente novo e excitante. Maldita seja! Acariciei-me mais rápido sentindo o formigamento saltando pelos poros do meu membro. Deslizei os dedos pelo ponto mais sensível soltando o ar em baforadas prazerosas. Minhas coxas apertaram-se e minha mandíbula travou em uma linha dura. Imaginei a forma com que Anahí tinha dançado pra mim, movendo-se sensualmente atraindo meu corpo. Em minha cabeça podia escutá-la rogando para que a tomasse. O prazer cresceu. Minha mão se moveu mais rápido pelo comprimento, o ritmo e a pressão tornavam-se quase cruéis. A necessidade arranhava meu corpo por toda a extensão encaminhando-me para uma sôfrega tormenta de prazer. Mantive os lábios presos gemi quando o golpe aforava-se em meu corpo dando-me espasmos em cada músculo. Inclinei-me sobre os azulejos, mais relaxado, mas vagamente insatisfeito. Descarregara-me a tensão, mas a necessidade de tê-la ainda me tinha com os nervos a flor da pele. Deixei a água correr. Merda, agora me sentia pior. Mais confuso. Deprimido e sentindo necessidade dela. Que diabos acontecia? Desliguei o chuveiro e vesti-me em roupas confortáveis. Olhei o cartão do quarto 1428. Precisava vê-la, nem que fosse pra acabar com tudo!
Desculpa o sumiço, perdão K `-`
Autor(a): JL
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3164
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franmarmentini♥♥ Postado em 19/06/2015 - 22:51:00
Amei essa historia foi maravilhosa....
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franmarmentini♥♥ Postado em 18/06/2015 - 17:41:56
ola estou começando a ler...
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_thainaoliveiraaya Postado em 06/03/2015 - 11:49:53
Simplesmente apaixonada nessa fic ... Ela só me faz acreditar que tudo foi real , verdadeiro e não ilusão, vai um pouco mais nem tudo !
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iza17 Postado em 26/09/2013 - 20:42:34
Voltaaaaaaaaaaaaaaaaa *-*
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lorraynegiovanna Postado em 26/10/2012 - 14:01:03
Leitora fantasma desde Just Want rs' amei as duas web's *-* , parabéns (:
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rss Postado em 22/10/2011 - 22:22:16
lindo final *-* obg por ter compartilhado essa história maravilhosa conosco. bj e até a próxima
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layzinha Postado em 15/10/2011 - 01:05:11
Amei o final... Está de parabéns... Obrigada por compartilhar conosco essa história linda desses dois que tanto amo... Já me preparo para ler sua próxima web. Beijinhos *-*
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layzinha Postado em 15/10/2011 - 01:05:00
Amei o final... Está de parabéns... Obrigada por compartilhar conosco essa história linda desses dois que tanto amo... Já me preparo para ler sua próxima web. Beijinhos *-*
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layzinha Postado em 15/10/2011 - 01:04:46
Amei o final... Está de parabéns... Obrigada por compartilhar conosco essa história linda desses dois que tanto amo... Já me preparo para ler sua próxima web. Beijinhos *-*
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layzinha Postado em 15/10/2011 - 01:04:35
Amei o final... Está de parabéns... Obrigada por compartilhar conosco essa história linda desses dois que tanto amo... Já me preparo para ler sua próxima web. Beijinhos *-*