Fanfic: After All - AyA [Finalizada]

Vi-a fechar os olhos e uma lagrima solitária escorrer por sua face. Encostei minha testa a sua e deixei que os sentimentos envolvessem-nos. Quando a beijei transpassei-lhe nos movimentos lerdos minha ânsia por tê-la, mas sem jogos. Tracejei as mãos em sua cintura, despi-lhe o vestido e tive-a sobre meu toque nua e sedutora. Sua pele era como um ateie de seda, suas curvas eram delineadas para meus dedos deslizarem como o mel. Deitei-a na cama inclinando-me sobre ela. Livrei-me da camisa e qualquer peça de roupa que impedia-nos. Nossos corpos colaram-se, esmaguei-a entre mim e o lençol num abraço tenro que nos proporcionou o toque completo de nossos corpos. As pernas entrelaçadas atritando as coxas umas contra as outras provocando o toque sutil de nossas intimidades. Meu tórax colava-se aos seios túrgidos e firmes arrepiando cada terminação nervosa do meu corpo enquanto nossos lábios dançavam um contra o outro. Queria-a tanto que chegava a doer e tê-la em meus braços novamente era como realizar o desejo que tinha sonhado todas as noites antes de dormir. Fluí as mãos por seu corpo, contornei-lhe os seios e ouvi-a sussurrar meu nome entre nossos lábios. Inclinando-me sobre mim, Anahí dobrou-se e girou-nos na cama. Seu corpo encaixou-se ao meu e com os braços em meu ombro obrigou meu tronco dobrar-se a ela. Suas pernas rodearam minha cintura com exatidão, seu corpo a meia altura a mais que o meu insinuando os seios redondos em minha boca. O ponto exato para penetrá-la. Com as mãos quentes e leves ela afundou meus cabelos com os dedos médios. Meus braços envolveram-na, meus lábios lentamente tocaram os seios. O sabor da pele sensível, o enigmático estremecimento do meu corpo ao sugar os mamilos túrgidos e o soar de sua voz em meu ouvido gerando prazer. Tudo me enlouquecia. Céus! Como sentira falta do seu corpo, de ouvi-la gemer e o som alcançar meus ouvidos tendo o poder de me completar. Guiei seu quadril em meu colo, não podia mais esperar tê-la. Afundei-me nela. Mergulhei em seu corpo absorvendo o turbilhão de sensações que tanto sentira falta. Nossos olhos se encontraram. Nos contemplava-nos. Nada, nada tinha mudado.

— Nunca tive outra depois de você... – sussurrei.

Ela negou com a cabeça silenciando meus lábios com os seus.

            — Eu também não, mas isso não nos interessa agora! 

Fechei meus olhos sentindo-me venturoso. Dentro dela eu era quem eu queria ser e estava onde queria estar. O que o resto importava?

            — Sinto-a tão fundo que não quero mais deixá-la...

Levemente ela traçou meu rosto, beijou-me invadindo sua língua graciosamente em minha boca. Não tinha mais poder de autocontrole de minha mente, dos meus gestos ou de qualquer sanidade. Segurei seus quadris com força e impulsionei-a para penetrar-me novamente.

            — Me ame... Só me ame e sempre serei sua!

Amá-la seria algo para o sempre. Calei-me com aquele pensamento. Impulsionei-a de novo, de novo e uma vez mais. O ritmo foi crescendo, foi substanciando o prazer e alimentando a ânsia de sempre querer mais. Em nenhum momento tirei meu olhar do dela. Via o deleite em seu semblante, via o prazer nos gestos fortes de suas mãos. Enlouquecíamos juntos. Chegamos ao prazer intenso juntos agarrando-se um ao outro como se dependêssemos daquilo pra viver. As ondas do clímax golpearam cada corpo, trocaram a intensidade dos espasmos, dos tremores. Abracei-a, abracei-a com todo meu ser deixando minha cabeça descansar em seu colo. Seria muito difícil continuar depois disso. Seria quase insuportável. Não sei como, ou quanto tempo ficamos ali. Adormecemos um nos braços do outro. Sem palavras, sem promessas, só uma esperança que um dia aquilo seria para sempre.