Fanfic: After All - AyA [Finalizada]

____________________________

CAPITULO FINAL

____________________________

After All – 3ª Temporada

Capitulo 40 — Diário de Bordo X – Ultimo Capitulo

Os raios de sol cegaram-me quando tentei abrir os olhos. Despertei lentamente, sentindo uma brisa fria rodear meu corpo arrepiado-o. Sentia-me cansada, desnorteada, mas visivelmente satisfeita. Puxei os lençóis de seda sentindo-o deliciar minha pele despida ao escorregar dos quadris até os seios nus. Queria fechar os olhos e acreditar naquele sonho que começara no dia 24 de novembro. O meu dia. O dia que meu sonho particular tornara-se realidade, o dia em que voltei aos braços do meu amor. Lembrava-me da noite anterior com perfeccionismo, dos braços dele rodeando-me, das suas mãos deslizando por meu corpo fazendo-me sussurrar seu nome com lascívia. Virei-me na cama deparando-me com as costas nuas e fortes. Sim, ele estava ali. Engatinhei até ele escorregando a mão do quadril até o tórax, moldando assim meu corpo a suas costas. A sensação da minha pele fria a sensualidade calorosa da sua era reconfortante. Seu cabelo moreno despenteado, o rosto sereno. Tinha-o ali, ao meu lado depois de fazer amor. Acoplei meu rosto em seu pescoço respirando o aroma familiar de chocolate que despregava de seus cabelos. Lentamente resvalei meu nariz por sua pele e depositei beijos leves e longos em sua face. Queria despertá-lo, ver seu rosto de sono enquanto me delicio em seus olhos trocando de cor como toda manhã me recordava que faziam.

            — Meu amor...! – sussurrei em seu ouvido.

Fiquei imóvel, colada em seu rosto sentindo-o mexer-se. À medida que ele acordava um sorriso bobo abria-se em meus lábios.

            — Hmmm! – grunhiu ele.

Tracei minhas mãos em seu peito enrolando os dedos no tufo de pelos charmosos. Ao sentir-me enlaçada a si, provi a sensação de ver seu sorriso calmo e pequeno apoderar-se de seus lábios.

            — Sei que é clichê, mas... – disse com a voz rouca – É maravilhoso acordar assim!

Abracei-o com mais alento deixando um riso bobo sair de minha garganta. Poncho segurou meus braços e fez-nos girar. Punha-se sobre meu corpo preenchendo o frio com o calor de sua pele, rodeara-me com seus braços fortes impondo sua proteção, fazendo-me sentir completamente dele, exatamente como eu gostava que fosse.

            — Estamos nus! – disse-o deslizando os dedos por seu abdômen.

            — É a única forma que conheço para se fazer amor! – sorriu maliciosamente arrastando seu nariz por meu pescoço.

Lentamente ele foi perdendo os lábios por minha garganta, naquele momento meu corpo sabia que seria dele mais uma vez. Arrepiou-se em aceitação deixando que a pele sensível atraísse-o a mim.

            — Poncho! – sussurrei seu nome enquanto seus lábios desciam ao meu colo.

Subi as mãos arrastando as unhas por sua pele até afundar os dedos em seus cabelos desgrenhados. Puxei-os, guiei sua cabeça até o vale quente e esperançoso pelo toque de sua boca.

            — É tão maravilhoso viajar por sua pele... – arrastou o nariz de um seio ao outro – Sentir seu perfume... – beijou a ponta enrijecida – Provar do seu sabor...

A voz grave e sedutora tinha um efeito devastador sobre mim. Não conseguia raciocinar, sentia-o e me punha louca. Quando sua boca fechou-se no mamilo rijo, arqueei o corpo deixando um gemido escapar de meus lábios. Desci as mãos por suas costas em uma linha até seu baixo ventre. Toquei sua excitação fazendo-o rosnar contra minha pele.

            — Dentro de mim... – sussurrei entrecortada.

Por um segundo achei que o mundo a minha volta tinha parado. Que o vento cessou o movimento das cortinas, que os raios de sol não refletiam mais nas copas das arvores. A minha frente apenas sentia a respiração quente e rítmica de Alfonso, batia meu olhar aos olhos que voltaram aos meus. Tão visíveis a luz, a mistura do verde e do mel penetravam-me com máximo desejo. Seu torso colou-se aos meus seios enquanto ele rodeava-me por completo em seus braços. Tocou meus lábios com os seus lentamente ao mesmo tempo que penetrou-me com seiva até o fundo. Agarrei-me aos seus braços sentindo os músculos contorcerem-se. Mantive-o imóvel enquanto rodeava minhas pernas em sua cintura, dando-o livre acesso ao meu interior.

            — Hmm... – suspirou ele ao sentir-se mais dentro de mim – Oh meu bem...

Fechei os olhos lentamente provendo aquela sensação. Minhas mãos arrastaram-se por sua pele sentindo o leve ofegar de seu corpo.

            — Mova-se... Preciso de você!

Seu rosto deslizou-se pelo meu lentamente. Abracei-o ainda mais sentindo a intimidade crescer, meu corpo pulsar contra o dele tentando saciar aquele desejo desenfreado.

            — Não quero sair daqui nunca!

Sorri-lhe contra sua pele beijando-lhe o ombro, movi o quadril contra o seu impaciente com o desejo que aquecia todo meu corpo. Apertei-lhe os cabelos, grudei nossos lábios e entrei no ritmo forte e lento que ele impunha. Cada parte do meu corpo ansiava por mais, necessitava do mínimo suspiro que ele me proporcionava. Nunca antes fizemos amor daquela maneira.

            — Eu amo você! – sussurrei em seu ouvido agarrando-me em suas costas.