Fanfic: After All - AyA [Finalizada]

Poncho grunhiu em meu pescoço e aumentou o ritmo sôfrego. Beijou-me a extensão do colo indo e vindo da mandíbula até o inicio dos seios. Apertei-o movendo-me com ele, sentindo-o fundir nossos corpos em um só. Cada vez mais rápido, mais exigente, mais prazeroso. O centro quente do meu corpo ficava cada vez mais sensível, arrastava-se em seu baixo ventre provendo seu membro pulsar em meu interior.

            — Chegue comigo querida! – rugiu ele descendo as mãos aos seios.

Apertei-lhe os ombros assentindo com um gemido. No instante seguinte ele investiu com volúpia e explodimos juntos no ápice do prazer. Meu corpo tremeu com força arqueando-se contra ele. As ondas eram subseqüentes e intensas trocadas de um ao outro. Era como se fossemos um só. E queria tornar-me dele, completamente e pro resto dos meus dias. Quando aliviamos a carga, o corpo de Poncho descansou pesadamente sobre o meu. Sua cabeça descansou entre meu pescoço permitindo que acarinhasse seus cabelos.

            — Não durma! – sussurrei-lhe com um sorriso.

Ele girou na cama, trouxe-me ao seu peito e obrigou-me a olhá-lo. Quando o vi sorrindo percebi o quanto estava contente, sentindo-me completa.

            — Não sabe o quanto ansiei por estar assim outra vez!

Inclinei-me a ele assentindo.

            — Todas as noites... – confessei-o – Como se fosse impossível reverter tudo!

            — Não se lamente pelo que passou, vamos construir uma nova historia!

Mirei-o percebendo seu olhar brilhante penetrar-me. Sorri-lhe mantendo-me confiante. Ele estava certo. Começar e não relembrar. Descansei a cabeça em seu torso e fechei os olhos inspirando seu perfume.

            — Não, não durma! – replicou ele fazendo-me gargalhar.

Em um movimento inclinei meu corpo para levantar-me. Puxei os lençóis escondendo-me e levantei disposta.

            — Não fuja de mim! – disse ele sentando-se.

Seus olhos quase fechavam-se, podia imaginar seu cansaço proveniente da viajem as pressas que ele fizera.

            — Levante e banhe-se comigo! – disse-o.

Ele arqueou uma sobrancelha enquanto segui ao banheiro que supus ser na porta a direita do quarto. No caminho deixei que o lençol escorregasse por meu corpo e encontrasse o chão. Um convite árduo, sensual e banhado de desejo. Antes de ultrapassar a porta Poncho já havia colado seu corpo ao meu. Fizemos amor sobre a água. Meu corpo enlaçou-se ao seu sustentado por seus braços. Nada parecia saciar nosso desejo, morria por tê-lo todas as horas, a cada segundo poder beijá-lo e esquecer-me do resto.