Fanfic: After All - AyA [Finalizada]

After All – 2ª Temporada

Capitulo 15 – Noite Estrelada P.2

O olhar de Alfonso era penetrante, como se conseguisse desvendar seus pensamentos. O momento de silencio e o titilar das emoções foi puro e total êxtase. Seus olhos baixaram devagar até a linha dos seios, Anahí percebera e sentira-se exposta, mas não envergonhada.

            — Poncho não! – disse ela firme.

—      Você me pede uma coisa quase impossível! – respondeu ele voltando a olhá-la.

Anahí cruzou os braços escondendo os bustos. Mal fizera isso e Poncho começou a caminhar até ela. Seu corpo estremeceu, suas pernas ficaram moles de repente. Precisava manter-se firme.

—      Poncho fique onde está! – disse ela começando a afastar-se.

Poncho parou. Anahí também. Afinal o que Poncho estava fazendo? Sua mente bloqueara todo controle sobre seu corpo. “Isso não poderia acontecer, talvez um ano atrás me comportasse assim, mas não hoje. Não agora, não com Anahí.”. Poncho fechou os olhos e abriu-os novamente, limpando as sensações tão prazerosas que deveria evitar. Olhou fundo nos olhos de Anahí ignorando seu corpo pedindo por um contato. Precisava dizer algo que estava preso em sua garganta, do contrário não se sentiria a vontade.

—      Annie eu preciso falar uma coisa pra você – disse ele dando mais um passo involuntariamente.

Passo que Anahí deu para trás também.

— Estou ouvindo – disse apenas ainda de braços cruzados.

Poncho suspirou fundo. Abaixou a cabeça e a mirou novamente.

—      Annie eu sinto que preciso te pedir desculpas – fez uma pausa – por tudo que aconteceu.

Os olhos de Anahí pareceram aumentar de tamanho tão arregalados ficaram. Olhou a expressão de Poncho procurando algum resíduo de gozação, mas se surpreendera ao encontrar sinceridade. Apesar da distancia e da pouca luz sua feição era mais visível que nunca a seus olhos.

—      Poncho, esse assunto já está resolvido – disse ela.

—      Pra mim não está – disse dando mais alguns passos até ela.

—      Você não precisa fazer isso – disse dando a mesma quantidade de passos para trás que ele.

—      Annie eu sei o que pensou de mim essa semana toda. Acha que sou um monstro, um arrogante e que não me importo com a banda....

—      Não Poncho não pensei isso. – Anahí cortou-o.

—      Pensou sim eu sei! E realmente fui tudo isso, mas apenas com você.

Poncho avaliou a expressão de Anahí. Ela fez o mesmo. É claro que pensara tudo isso e mais um pouco dele. Mas vendo-o ali se rebaixar a pedir desculpas a ela coisa que sempre relutou em fazer já era algo para mudar sua opinião.

—      Poncho sinceramente estamos bem assim eu não posso pedir mais que isso.

—      Me sinto um idiota por te tratar tão mal – começou a andar em direção a ela novamente.

Anahí viu-o chegar mais perto de si, caminhou pra trás a fim de afastar-se dele, mas a borda da piscina estava próxima, não teria mais escapatória.

            — Pensamos diferente Poncho, você achou que se afastando diminuiria a pressão. Não te culpo por isso. – argumentou tentando afastar o repentino calor que a invadia.

—      Não Anahí, me afastei porque tive medo de expor o que realmente eu sinto.

O coração de Anahí deu um pulo frenético, seu olhar se bateu com Poncho quando ele finalmente a alcançou.

            — O que... O que você sente? – perguntou insegura.

Anahí sentiu a borda da piscina bater em suas costas. Fim da linha para sua força de vontade e da distancia segura que a separavam de Poncho. Fim a qualquer resistência, estava perdida.

—      Não sei ainda o que realmente eu sinto... – disse Poncho apoiando suas mãos à borda da piscina trancando Anahí em seus braços.

—      Faça um esforço – disse ela deixando os braços se soltarem.

—      Tenho medo – disse perfurando os olhos dela dando mais um passo.

—      Não tenha! – disse fechando os olhos.

“Detive Poncho de colar nossos corpos parando-o com as mãos em seu peito. Arrependi-me no momento que senti o calor que seu corpo radiava. Telo tão perto não era mais o suficiente pra mim, percebi.

— Annie eu...sei que vai ser difícil ficar longe dos shows, longe dessa realidade...longe de tudo, mesmo sabendo que quero trilhar outro caminho, mas não consigo imaginar ficar longe de você.

Meus olhos continuaram fechados e minha cabeça decaiu um pouco. Abri meus olhos e o encarei confusa. Fechei-os novamente. Minhas mãos se firmaram mais em seu peito e mantive um silencio tentando digerir o que ele dissera. Sua confissão me deixou desconcertada. Tive vontade de sorrir e chorar ao mesmo tempo. Sei que o que ele dissera não significava nada de mais, mas aquilo pra mim era um grande consolo. Daria um tiro em minha perna se alegasse que ele dissera o mesmo a Dulce ou Maite. Senti que era exclusividade minha e nada, absolutamente nada que descobrira a um ano atrás mudara em relação aos meus sentimentos com ele e...

            — Também não sei como será ficar longe de você!

Poncho sorriu meigo a mim. Não entendi por que. Estava perdida a muito tempo em transe emocional. Olhei pra ele e deslizei minhas mãos até seus ombros. Apertei-os com força e olhando-o nos olhos percebi a burrada que cometi.

—      Não me diga que falei isso alto demais?! – disse a ele sorrindo.

Poncho assentiu me deixando corada.

—      Sabia que a proximidade não iria me favorecer.

—      É bom saber disso – disse sorrindo.

—      Não diga que pensei alto de novo? – disse corando novamente.

—      Falou, e não me importo se continuar a fazê-lo.

Rimos baixinho nos encarando. Deixamos o silencio fazer uma pausa para poder processar as idéias. Controlei-me mentalmente pra não soltar mais nenhum pensamento. Era tão mágico o que acontecia entre nós que até mesmo o silencio se tornava prazeroso. Isso para meu ego, porque para meu corpo nada daquilo era suficiente.

—      Preciso te sentir perto Poncho.

Ele me encarou maroto com aquele jeitinho que só ele tem e que me deixa desconcertada.

—      Isso foi um pensamento? – perguntou ele como se desconfiasse. 

—      Não – respondi sincera – isso foi um pedido.

Ele abriu um sorriso sem controle pelo que percebi, minhas pernas balançaram e se não fosse minhas mãos estarem segurando os ombros dele teria afundado na água.

—      Se meus pensamentos falassem como os seus teria entregado que o que eu mais quero e te abraçar – disse ele com um sorriso no canto dos lábios..

Sorri a ele com intensidade e sem mais delongas fiz o que ansiava. Grudei meu corpo no dele e enlacei meus braços em seu pescoço. Abracei-o sentindo suas mãos deslizarem em minha cintura e tornar o contato mais intimo. Meus seios colaram em seu peito e nosso calor se misturou. Não me importei com mais nada. Senti Poncho entregue naquele abraço como jamais o senti antes. Era estranho da parte dele, mas totalmente desejável da minha. Senti seu fungar no meu pescoço escondendo o rosto nos meus cabelos molhados apertando minhas costas em seus braços. Minhas pernas se batiam com a dele e meu corpo estremeceu quando choquei o contato mais intimo entre nós. A água em nossos corpos parecia aumentar o tato, pois senti seu coração se acelerar, até que ele se soltou do abraço devagar e me encarou. Deu-se o trabalho de deixar seu rosto próximo do meu mesclando nossas respirações.

—      Preciso sentir o sabor dos seus lábios – disse ele mirando-me.

Poncho estava me pedindo, mas eu nem tinha escutado já desejava isso antes dele. Observava sua boca pronta pra abocanhá-la. Segurei seu rosto entre minhas mãos e contornei seus lábios com o polegar. Aproximei-me e chupei seu lábio inferior fechando os olhos e deixando o sentimento aflorar preenchendo o que me fazia falta. Fiz isso algumas vezes e dei uma pausa para mirá-lo. Ele mantinha os olhos fechados e a boca suspensa. Atraiu-me. Juntei minha boca na sua em um encaixe perfeito dando passagem para que Poncho entrasse. Ele invadiu o espaço calorosamente e começou a explorar cada canto da minha boca, brincando com minha língua e me apertando contra seu peito. Não demorou muito para que aquele gesto se tornasse muito mais intimo, enlacei minhas pernas nas dele por debaixo da água e senti meus seios se enrijecerem de excitação. Poncho sentiu também e em um movimento magnânimo mordeu minha língua e passou para meu pescoço. Agarrei-me ao seu cabelo e deixei que ele fizesse o que quisesse comigo. Nada mais importava nem mesmo onde estávamos ou como havíamos chegado lá, se seríamos pegos ou não. Senti meu corpo ser prensado contra a borda da piscina e as mãos dele começarem a percorrer minhas pernas devagar. Não posso mentir que não estava gostando e quão bom era aquilo. Porém percebi que algo mudou, eu e Poncho amadurecemos, não éramos os mesmos de um ano atrás. A inconseqüência de nos tocarmos tão intimo como agora não acontecia á muito tempo. Sentia saudades disso, mas exatamente por isso que me fez perceber o quão errada eu estava. Suportei o afastamento brusco de Poncho uma vez. Não queria suportar outra. Não como fora depois do meu aniversário.

         —   Para Poncho! – disse empurrando ele cortando qualquer toque de nossos corpos.”

Desculpas pela demora, nada justifica =/

Jeh: Não se preocupa, comenta quando puder, obrigado por passar aqui, prometo que tentarei comentar nas suas também =)....precisamos conversar sobre "aquilo" rsrsrsrs

georgina: Sim estou postando lá *-* Concordo com vc sobre o tributo =)

amandabcruz: Você virou perva tbm? AAA nenhuma leitora se salva KKK`

Maaju: Neste capitulo não falarei que não gostei, rsrsrs, por incrivel acho que esse capitulo eu gostei =D, espero que todos gostem também #medo

Rê e KikaHerrera, cadê vocês D: ?

dannystar: Bem vinda =)...Pensei que ninguém nunca perguntaria isso, rsrsrs, não se preocupe...claro que vou falar o que houve depois do aniversário da Anahi, aliás esse capitulo já da uma dica, mas no decorrer da web vcs saberão o que aconteceu...inclusive como a Anahí acordou naquele dia 8-)